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PN0401 - Painel Aspirante
Área: 7 - Imaginologia

Apresentação: 08/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Análise comparativa da influência de filtros de realce em imagem de Tomografia Computadorizada de Feixe Cônico na quantificação de artefato
Fardim KAC, Bressane A, Costa ALF, Lopes SLPC
Cirurgia e Diagnostico INSTITUTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA / ICT-UNESP-SJC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O estudo teve como objetivo comparar o efeito de 04 filtros de realce de imagem, Multi CDT NR1 e BAR1 do software e-Vol DX (e-Vol DX, CDT, Brasil) e os filtros 1x e 2x do software Ondemand3D (CyberMed, Seoul, Republic of Korea), na quantificação de artefatos gerados por implantes dentários em imagens de tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC). Foram adquiridas imagens de um phantom de mandíbula, variando material do implante (titânio (Ti) e zircônia (ZrO2)), região do implante (incisivo, canino, pré-molar e molar), voxel (0,25 mm e 0,30mm) e posição do phantom no FOV (central, anterior, posterior, direita e esquerda). No software ImageJ em corte axial previamente definido, e usado como referência em cada um dos volumes estudados, nas imagens com e sem a aplicação dos filtros, foi realizado a quantificação dos artefatos por um radiologista devidamente calibrado (ICC 0,97). Os resultados evidenciaram menor quantificação para o implante de Ti em comparação ZrO2, nos 02 softwares. A menor quantificação foi obtida no software e-Vol DX, filtro BAR 1, Ti e ZrO2. Não houve diferença significativa para tamanho do voxel (p=0,975 e p=0,901), posição do implante (p>0.05) e variações de posição no FOV (p>0.05). O Filtro Multi não apresentou diferenças significativas em relação às imagens sem filtro. Para os filtros do OnDemad3D, não houve diferença entre uso e não uso, independentemente do tamanho do voxel (p>0,05).

Em conclusão o filtro BAR 1 apresentou-se como uma promissora ferramenta na redução dos artefatos oriundos de implantes dentários.

(Apoio: CAPES  |   Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo  N° FAPESP 2019/26170-6 e 2019/00495-6)
PN0402 - Painel Aspirante
Área: 7 - Imaginologia

Apresentação: 08/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Preparo de peças para a impressão 3D a partir de tomografias computadorizadas: importância dos parâmetros de segmentação
Santana DB, Serrão BQ, Curi JP, Chilvarquer I, Simamoto-Júnior PC, Machado CR, Beaini TL
Patologia e diagnóstico oral UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A impressão 3D demanda objetos livres de orifícios e com a superfície regular, sendo as tomografias computadorizadas de feixe cônico (TCFC) fontes valiosas para sua obtenção. A seleção anatômica é denominada segmentação, mas o preparo desses modelos para imprimir é complexo. O objetivo desse trabalho é verificar parâmetros para a segmentação a partir de TCFC, verificando a qualidade e requisitos para a impressão 3D. Foram selecionadas 10 TCFC de face toda em um banco de dados anônimo, previamente realizados. No programa InVesalius®, utilizou-se a ferramenta automática com configuração estabelecida para "Osso Compacto" (662 a 1988 unidades de Hounsfield-HU). Em cada exame, uma segunda superfície foi gerada com escala personalizada, observando cada exame. Essa foi ajustada com intervalo médio entre 328 e 6028 HU. No programa CloudCompare®, os modelos foram analisados buscando a presença de orifícios, uniformidade de superfície e definição das estruturas da face. Paralelamente, um mapa de cores foi gerado, comparando o modelo personalizado ao pré-definido. Os personalizados apresentaram menos orifícios (ou espaços menores quando presentes) e melhor contorno das estruturas nas regiões de Côndilo, Palato, Espinhas nasais, forame infra-orbital, ossos do nariz e internos da órbita. No entanto, apresentaram mais artefatos e pior uniformidade de superfície.

A definição personalizada de segmentação é imprescindível para obter modelos para impressão, mas não dispensam tratamentos adicionais como o fechamento de orifícios e suavização de superfícies.

PN0403 - Painel Aspirante
Área: 7 - Imaginologia

Apresentação: 08/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação radiográfica de pacientes oncológicos em uso de antirreabsortivos antes de extrações e desenvolvimento de osteonecrose
Felizardo HMA, Pinheiro MCR, Leite AF, Oliveira Santos C, Jacobs R, Gaêta-Araujo H
Dep. de Materiais Dentários e Prótese UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo foi avaliar achados radiográficos de pacientes em doses oncológicas de drogas antirreabsortivas (DAR) e associar com o desenvolvimento de necrose (MRONJ) após extração dentária. Foram incluídos 57 pacientes oncológicos e 57 controles, ambos com indicação de extrações dentárias e que possuíam radiografia panorâmica antes do procedimento. Avaliou-se o padrão ósseo, a visibilidade de estruturas anatômicas, calcificações de tecidos moles, estimativa de espessura cortical e índice cortical mandibular (MCI). O padrão ósseo foi comparado entre as regiões que os dentes foram extraídos, sem extração e pacientes controle. Os outros parâmetros foram comparados entre os grupos controle e grupo DAR. Utilizou-se o teste qui-quadrado com nível de significância de 5%. A maxila posterior e a mandíbula apresentaram padrão ósseo denso e esclerótico em pacientes sob DAR, independentemente da extração dentária e desenvolvimento de MRONJ (p<0,05). A visibilidade das estruturas anatômicas não foi diferente entre os grupos (p>0,05). O MCI foi mais classificado como C0 e C1 entre os pacientes com ARD (p<0,05).

Padrão ósseo esclerótico e cortical mandibular mais espessa podem representar uso de DAR e consequência do tratamento em vez de achados específicos de MRONJ. Padrão ósseo alterado deve ser investigado como uma possível predileção para MRONJ.

(Apoio: CAPES  N° 88887.364874/2019-00)
PN0404 - Painel Aspirante
Área: 7 - Estomatologia

Apresentação: 08/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação do conhecimento de cirurgiões-dentistas na prescrição medicamentosa no tratamento odontológico de gestantes e lactantes
Rodrigues LRS, Pereira CM
UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A falta de informações sobre os benefícios e os malefícios que um fármaco pode gerar em uma gestante ou no feto, leva a recusa do atendimento odontológico por parte dos profissionais, por receio em prescrever ou administrar medicamentos a este grupo. O objetivo deste estudo foi avaliar o conhecimento dos cirurgiões-dentistas em relação à prescrição medicamentosa e a anestesia local, no atendimento da gestante e lactante. Realizou-se um estudo descritivo, com abordagem quantitativa de 79 cirurgiões-dentistas, entre os anos de 2019 a 2020, por meio de entrevista com questionário fechado de 11 perguntas objetivas, aplicadas individualmente na presença de um único pesquisador, em clínicas particulares, congressos e unidades básicas de saúde. Dos profissionais entrevistados, 67,09% afirmaram que o 1° trimestre da gestação é considerado o mais crítico, 53,16% apontaram o paracetamol como o melhor analgésico prescrito para estas pacientes, 78% relataram prescrever clindamicina quando a gestante é alérgica à penicilina, e apenas 35% apontaram a tetraciclina como antibiótico contraindicado. Existe uma falta de conhecimento muito grande por parte dos cirurgiões-dentistas no atendimento a gestante, bem como na prescrição medicamentosa para as mesmas.

Nota-se a falta de conhecimento por parte dos cirurgiões-dentistas no atendimento a gestante, bem como na prescrição medicamentosa para as mesmas. Fica evidente a necessidade de qualificação e requalificação da força de trabalho odontológica, as universidades devem dar mais ênfase ao atendimento de gestantes.

PN0405 - Painel Aspirante
Área: 7 - Estomatologia

Apresentação: 08/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Análise da expressão imuno-histoquímica de calreticulina na leucoplasia oral e na leucoplasia verrucosa proliferativa
Palaçon MP, Barbeiro CO, Ormeño EAA, Ferrisse TM, Silveira HA, León JE, Massucato EMS, Bufalino A
Diagnostico e Cirurgia UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A calreticulina (CRT) é uma proteína multifuncional que pode apresentar propriedades anti-oncogênicas e oncogênicas. Apesar de não bem elucidado o seu mecanismo em neoplasias da cavidade oral, estudos que mostram que a expressão elevada da CRT está relacionada com um prognóstico desfavorável da doença. Neste contexto, o carcinoma espinocelular oral representa mais de 95% de todas as neoplasias malignas que da cavidade oral e muitas vezes estes tumores são precedidos por desordens potencialmente malignas orais (DPMOs), que apresentam um evidente potencial de transformação maligna, dentre elas destacamos a leucoplasia oral (LO) e a leucoplasia verrucosa proliferativa (LVP) que apresentam taxa de transformação maligna de 17,5% e mais de 70%, respectivamente. Contudo, não existem estudos que avaliaram a expressão de CRT em DPMOs. Desta forma, o presente trabalho tem como objetivo avaliar a expressão imuno-histoquímica da CRT em amostras de hiperplasia fibrosa inflamatória (HFI - controle), LO e LVP. Os resultados nos revelaram que há uma alta expressão de CRT na LVP quando comparada com a LO, e uma diminuição na expressão de CRT na LO quando comparada com o HFI (p<0,05 para ambas). Além disso, notamos uma diferença estatística relevante quando comparamos o grau de displasia da LO em relação a expressão da CRT (p<0,05).

Concluímos assim, que há uma diferença de expressão da CRT entre as DPMOs e que esta pode estar relacionada com o processo de transformação maligna destas lesões.

(Apoio: CAPES  N° 001  |  CAPES  N° 001  |  FAPESP  N° 2017/01438-0   |  CNPq  N° 423945/2016-5)
PN0406 - Painel Aspirante
Área: 7 - Imaginologia

Apresentação: 08/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Mensurações lineares nos dentes anteriores superiores em diferentes métodos de obtenção de modelos físicos e digitais
Silveira LE, Fernandes AF, Greco GD, Manzi FR, Silva AIV
odontologia PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo neste trabalho foi mensurar e comparar as dimensões vertical e horizontal dos dentes anteriores superiores e a distancia intercaninos em diferentes formas de obtenção de modelos físicos e digitais.Foram selecionados 15 pacientes e neles avaliados os 6 dentes anteriores,sendo utilizados 90 dentes para a confecção deste trabalho,além da distância intercaninos dos 15 participantes da pesquisa,totalizando 450 medidas realizadas.Foi feito um exame clínico, tomografia computadorizada de feixe cônico,moldagem convencional,escaneamento intraoral e impressão de modelos em gesso e por meio de impressora 3D.Em cada exame foi mensurada a altura e largura dos dentes,distância intercaninos,e estes valores foram comparados.Em todas as avaliações,houve diferença estatisticamente significante entre o modelo de gesso quando comparado aos outros exames,na análise horizontal houve diferença estatisticamente significante entre as aferições no exame de tomografia computadorizada e as aferições clínicas. Na avaliação intercaninos, apesar das diferenças estatísticas, não houve significância clínica nas diferentes médias encontradas.

Os modelos impressos por impressora 3D são mais fiéis quando comparado aos modelos de gesso, porém, quando os modelos de gesso são confeccionados criteriosamente eles são clinicamente aceitáveis.

PN0408 - Painel Aspirante
Área: 7 - Imaginologia

Apresentação: 08/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Influência da fadiga visual na diferenciação dos tons de cinza das imagens radiográficas digitais
Mottes L, Soares MQS, Junqueira JLC, Nascimento MCC
Odontologia FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do presente estudo foi avaliar se a fadiga visual resultante da realização de laudos radiográficos, alteram a avaliação na diferenciação dos tons de cinza das imagens radiográficas digitais. Foram selecionados 20 radiologistas, de ambos os sexos, todos experientes, e que não possuíam nenhum tipo de doença ocular degenerativa. A amostra foi baseada em trabalhos anteriores. Foram realizadas duas avaliações diárias, antes e após a jornada de trabalho. Cada participante avaliou 30 imagens, com 8 sequências de tonalidades de cinza diferentes, que deveriam ser colocadas em ordem, dá mais radiolúcida para a mais radiopaca. Cada participante avaliou cerca de 240 imagens, no total da pesquisa foram cerca de 4800 imagens avaliadas. Um questionário indicador de fadiga visual foi respondido antes de cada avaliação. O tempo de cada avaliação foi cronometrado. A análise de variância utilizada para comparar as condições de interpretação foi o teste de Tukey, considerando o nível de significância de 5% (α=0,05) para comparação entre as condições de visualização. Houve diferença estatística entre os acertos da segunda avaliação, que apresentaram uma redução significativa (p≤0,05) dos valores de porcentagem de acerto para a primeira avaliação. Em relação ao tempo de avaliação, houve uma redução significativa (p≤0,05) do tempo da segunda avaliação, em relação a primeira.

Pode-se concluir que a fadiga reduziu os acertos em relação a primeira avaliação, e que o tempo foi menor, condizente com menor tempo gasto para avaliação das imagens.

PN0409 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 08/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Prevalência e principais causas de lesões maxilofaciais em idosos
Moreira IMC, Lopes FF, Azevedo JAP, Rodrigues VP, Alves CMC
UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Os traumas externos que atingem a região maxilofacial são cada vez mais frequentes e suas causas as mais diversas. A população idosa apresenta-se como um grupo de risco para estas lesões, tendo em vista algumas limitações advindas com o avanço da idade. Objetivou-se caracterizar as lesões maxilofaciais e analisar a prevalência e as principais causas destas lesões na população idosa, em um estado do nordeste brasileiro. Foram investigados 66.675 laudos do Instituto Médico Legal de São Luís, Maranhão, Brasil, ocorridos no período de 2012 a 2016. Foram coletados dados socioeconômicos, demográficos e características das lesões maxilofaciais. Os testes Qui-quadrado e Exato de Fisher foram utilizados para avaliar diferenças estatísticas entre os gêneros e, o nível de significância foi de 5%. Dos casos periciados, 2.543 (26,2%) eram idosos. Destes 352 (13,8%) apresentaram lesões na face. A maioria das lesões 232 (66%) foram resultantes de violência interpessoal. Vítimas do sexo masculino 257 (73%), cor parda 184 (52%), com companheiros 186 (55%), residentes em zona urbana foram mais afetadas 329 (93,4%). A maioria moravam na capital do estado, 268 (78,1%). Lesões na região frontal foram mais frequentes entre os homens 85 (33%) (p= 0,046), ao passo que a região orbitária foi a mais atingida entre as mulheres 25 (26,3%) (p= 0,563). A maioria das lesões não causaram debilidade permanente e/ou perigo de vida em ambos os sexos (p= 0,04).

Conclui-se que a prevalência de lesão facial em idosos decorrente de violência interpessoal é alta no estado do Maranhão, afetando mais os homens.

(Apoio: FAPEMA-BEPP  N° 01732/21)
PN0410 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 08/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Automedicação- Conhecimento e atitude da população adulta na Atenção Básica
Araújo MTB, Batista JA, Garbin AJI, Saliba TA, Garbin CAS
Saúde Coletiva em Odontologia UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Objetivou-se dimensionar o conhecimento e atitude sobre a prática da automedicação na população adulta, e identificar os principais fatores comportamentos de saúde associados ao consumo de medicamentos sem prescrição. Trata-se de um estudo epidemiológico transversal e quantitativo realizado na atenção básica. Utilizou-se um inquérito semiestruturado e configurado em blocos temáticos. Fizeram parte da amostra 214 indivíduos, no qual 91,4% já fizeram uso de algum medicamento por conta própria, com associações estatisticamente significante para o uso de antibióticos (p=0,18) e anti-inflamatórios(p=0,17). Além disso, observou-se que cerca de 33% dos indivíduos que praticaram a automedicação, já recomendaram algum fármaco para outras pessoas (p=0,00). Sobre o conhecimento, notou-se que embora cerca de 68% dos participantes tivessem acertado o significado da palavra automedicação, grande parte (65%) acredita não existir risco ao uso de forma errada ou sem necessidade (p=0,08). Em relação fatores comportamentais de risco, contatou-se associações estatisticamente significantes a baixa frequência de atividade física (p= 0,00), hábitos dietéticos não saudáveis (p= 0,00), consumo de álcool (p=0,00), ausência de lazer (p=0,000), estresse (p=0,01), distúrbios do sono (p=0,00), insatisfação com a própria saúde e acesso aos serviços de saúde (p=0,000).

Conclui-se que a automedicação é uma prática recorrente, negligente e de risco da população adulta, com muitas lacunas sobre o conhecimento e fatores comportamentais a serem apuradas e desmistificadas.

(Apoio: CAPES)
PN0411 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 08/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Impacto da pandemia na saúde mental de docentes e discentes de Programas de Pós-graduação em Odontologia no Brasil
Reis RM, Barbosa LL, Sousa ET, Campos EC, Carlo HL, Lacerda-Santos R, Laxe LAC, Carvalho FG
Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo transversal foi avaliar o impacto do distanciamento social e de circunstâncias acadêmicas causadas pela pandemia de COVID-19 na saúde mental de discentes e docentes de Programas de Pós-graduação em Odontologia no Brasil. Foi utilizado um questionário pré-estruturado e on-line através da plataforma Google Forms®, de setembro de 2020 a janeiro de 2021. A divulgação ocorreu por meio de redes sociais e por e-mail. De acordo com o cálculo amostral, uma amostra de 608 voluntários participaram do estudo (314 discentes e 294 docentes). O questionário apresentou 42 questões sobre: características sócio-demográficas; circunstâncias da pandemia e acadêmicas; e aplicação da versão brasileira da Escala de Depressão, Ansiedade e Estresse (DASS-21). Os dados foram analisados pelos testes de Qui-quadrado e Modelo de Regressão Logística Múltipla (α=0,05). Foi observado que os discentes apresentaram níveis mais elevados de depressão, ansiedade e estresse comparados aos docentes. A satisfação com a produtividade e a pressão para publicar artigos aumentou a probabilidade de depressão e estresse para ambos os grupos. Para discentes, não ter filhos foi um fator de proteção para depressão e estresse. Para docentes, ser casado e fazer parte do grupo de risco aumentou a chance de apresentarem depressão, ansiedade e estresse.

O distanciamento social, fazer parte do grupo de risco, ser casado e estar sob pressão para publicar artigos afetaram negativamente a auto-percepção de saúde mental de docentes e discentes da Pós-graduação em Odontologia.