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PN0389 - Painel Aspirante
Área: 7 - Patologia Oral

Apresentação: 08/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Effects of therapies with neuromuscular electrostimulation and intraoral biomechanical devices on saliva in patients with Down syndrome
Nudi RS, Dutra MTS, Giannasi LC, Koga-Ito CY, Amorim JBO, Salgado MAC, Gomes MF
INSTITUTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA / ICT-UNESP-SJC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

This study evaluated the therapeutics effects of orofacial stimulation using surface neuromuscular electrical stimulation (sNMES), the masticatory device with hyperboloid (MDHB), and the mandibular advancement intraoral appliance (MOA) on the salivary parameters in patients with Down syndrome (DS). Eighteen adult patients underwent three therapies for 60 days who were divided into three groups: sNMES (n=7), MDHB (n=4), and mOA (n= 7). Saliva tests were done, including salivary flow rate (SFR), pH value (pH), buffering capacity (TC), morning (MSC) and night (NSC) salivary cortisol, and identification of Pseudomonas aeruginosa (Pa) species. Wilcoxon signed-rank test and non-parametric Kruskal-Wallis test with Dunn's multiple comparison test (p value <0.05) were applied. Although the SFR remained reduced, the saliva production was increased in all therapies. The statistical difference was only found in MOA (p<0.022). Despite the few variations of pH value, there was only statistical difference in sNME (p<0,034). Although no statistical difference was found in TC, the normality values were reached in 29% to MOA and MDHB and in 14% to sNME. Only NCS levels was statistically increased in sNME (p< 0,036) and between the sNME and MOA (p<0.0058) therapies, without affecting their normality values. No Pas species was identified in our patients.

The MOA showed better performance in relation the quantity and quality of saliva when compared with sNME and MDHB in patients with SD. No therapy led to susceptibility to stress and no patient had risk for aspiration pneumonia.

(Apoio: Fapesp  N° 2017/06835-8)
PN0390 - Painel Aspirante
Área: 7 - Patologia Oral

Apresentação: 08/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Células de langerhans e papilomavírus humano no carcinoma espinocelular oral e orofaríngeo
Javaroni JB, Kusumota TR, Silveira HA, Silva EV, Chahud F, Segato RAB, León JE, Bufalino A
Odontopediatria UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Analisar, por meio da imunoistoquímica, a presença e distribuição de células de Langerhans (CL) através dos marcadores S100, CD1a e CD207, no carcinoma espinocelular (CEC) oral (CECO) e orofaríngeo (CECorof), visando estabelecer um perfil da infiltração destas células dendríticas, o qual poderia ajudar a entender a relação entre o sistema imune inato e a carcinogênese, bem como focar em correlações clinicopatológicas. Para isso foram incluídos 80 casos de CEC, sendo 40 CECOs e 40 CECorofs, os quais foram submetidos à técnica imunoistoquímica, bem como hibridização in situ para identificação do papilomavírus humano (HPV) e vírus Epstein-Barr (VEB; EBER1/2). Os resultados foram submetidos à análise estatística (GraphPad Prism 6). Dos 40 CECOs, 30 foram homens e 10 mulheres (média de idade, 61 anos). Sete dos 40 CECOs foram HPV+. Dos 40 CECorofs, 35 foram homens e 5 mulheres (média de idade, 58 anos). Quinze dos 40 CECorofs foram HPV+, sendo significativo (p<0,05) em relação ao CECO. Nenhum caso foi EBER1/2+. Embora um maior número de células CD1a+, CD207+ e S100+ foram observadas no CECorof do que o CECO, a diferença não foi estatisticamente significativa. Além disso, não houve correlação significativa entre a presença de CLs com o status de HPV e variáveis clinicopatólogicas.

Nossos resultados mostram uma significativa prevalência de infecção pelo HPV no CECorof comparado ao CECO. O maior número de CLs no CECorof pode sugerir mecanismos imunológicos de apresentação de antígenos virais às células do sistema imune como parte da imunovigilância.

(Apoio: Programa Unificado de Bolsas de Estudos (PUB, FORP/USP).)
PN0392 - Painel Aspirante
Área: 7 - Imaginologia

Apresentação: 08/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação do volume da naso e da orofaringe entre indivíduos de diferentes padrões esqueléticos e respiratórios em imagens de TCFC
Silva GA, Miranda-Viana M, Freitas DQ, Machado AH, Gomes AF, Nejaim Y
Diagnóstico Oral FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo no presente estudo foi investigar se os volumes da naso e orofaringe têm relação com o sexo, padrão esquelético (maloclusão esquelética e tipo facial) e padrão respiratório (respirador nasal e bucal). Foram utilizadas imagens de Tomografia Computadorizada de Feixe Cônico (TCFC) de 298 indivíduos (144 homens e 154 mulheres), classificados de acordo com a maloclusão esquelética, tipo facial e padrão respiratório. Os volumes da nasofaringe, orofaringe e volume total (combinação dos volumes da naso e orofaringe) de cada indivíduo foram calculados por dois radiologistas dentomaxilofaciais de forma independente utilizando segmentação semiautomática no software ITK-SNAP. O teste ANOVA multi-way comparou os dados dos diferentes grupos (α=0,05). Os valores de concordância intra e inter-avaliador variaram de 0,96 a 0,98 e de 0,77 a 0,94, respectivamente. O volume da nasofaringe teve relação com o fator sexo, em que os homens apresentaram volumes maiores que as mulheres (p<0.05). Para a orofaringe, os braquicefálicos apresentaram volumes maiores que os dolicocefálicos (p<0.05). Indivíduos mesocefálicos apresentaram volumes intermediários e não diferiram dos demais tipos faciais (p>0,05). Maloclusão esquelética e padrão respiratório não tiveram associação com os volumes da nasofaringe, orofaringe e total (p>0,05).

Os volumes da nasofaringe e orofaringe diferem entre indivíduos de diferentes sexos e tipos faciais, respectivamente. Por outro lado, não há influência das maloclusões esqueléticas e padrões respiratórios no volume dessas estruturas.

(Apoio: CAPES  N° 001)
PN0393 - Painel Aspirante
Área: 7 - Patologia Oral

Apresentação: 08/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação clínica e histológica da fotobiomodulação laser e da terapia fotodinâmica no reparo tecidual em dorso de língua de ratos
Dantas JBL, Freire TFC, Cella HRS, Silva FLMS, Santana RC, Medrado ARAP, Martins GB
Odontologia FACULDADE ADVENTISTA DA BAHIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este trabalho objetivou avaliar clínica e histologicamente o efeito da fotobiomodulação laser (FBM) e da terapia fotodinâmica (TFD) no reparo tecidual em língua de ratos. Trinta ratos machos Wistar foram alocados randomicamente em 03 grupos: Controle negativo (G1), FBM (G2-1x/dia) e TFD (G3-1x/dia). A ferida cirúrgica padronizada com 5 mm de diâmetro foi realizada com bisturi punch em dorso de língua. A avaliação clínica das feridas foi realizada com paquímetro no dia inicial do experimento (D0), no 3º dia (D3) e 7º dia (D7) após o ferimento. Após a eutanásia nos períodos citados, realizou-se a autópsia de língua e a análise semi-quantitativa dos tecidos epitelial e conjuntivo foi obtida, através de secções coradas com Hematoxilia-Eosina. Foi realizada análise descritiva dos dados histológicos (valor absoluto e porcentagem) e clínico (média, desvio padrão e mediana). As associações entre os grupos e presença de úlcera foram analisadas pelo teste Exato de Fisher (significância de 5%). Com relação à mensuração da ferida, no D3, o G3 apresentou menor medida da úlcera que os demais grupos (p<0,05). No D7, a medida foi maior no G1 (p<0,05). Na análise histológica, o G2 obteve menor edema (25% no D3 e 20% no D7) e infiltrado inflamatório (50% leve no D3 e 20% leve no D7) em relação ao demais grupos, nos dois períodos analisados. Além disso, a FBM promoveu melhor reepitelização em relação ao G1 e G3 também nos dois períodos analisados.

Pode-se concluir que a FBM foi capaz de acelerar o reparo tecidual clínica e histologicamente em língua de ratos quando comparada à TFD e ao grupo controle.

(Apoio: FAPESB  |  Faculdade Adventista da Bahia)
PN0395 - Painel Aspirante
Área: 7 - Imaginologia

Apresentação: 08/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Análise objetiva para a detecção de anquilose dentária em imagens de tomografia computadorizada de feixe cônico
Martins LAC, Brasil DM, Freitas DQ, Oliveira ML
Diagnóstico Oral FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar a capacidade da tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC) na detecção objetiva de anquilose dentária. Exames de TCFC foram adquiridos de trinta dentes sob 3 níveis de dose (6, 6,3 e 8 mA) e 3 níveis de nitidez (voxel de 0,08, 0,125 e 0,2 mm). Valores médios de cinza foram obtidos a partir de linhas retas colocadas perpendicularmente ao espaço do ligamento periodontal de 21 regiões anquilosadas e 21 regiões não anquilosadas e gráficos de perfil foram gerados. Quando o gráfico apresenta um formato de parábola, a área interna representa o contraste entre o ligamento periodontal e os tecidos duros adjacentes; quanto maior a área interna da parábola, maior a detectabilidade do espaço do ligamento periodontal. Além disso, o contraste da imagem foi aumentado em dois níveis: 30% (C1) e 60% (C2). As áreas internas das parábolas de todas as variáveis foram comparadas usando ANOVA multifatorial e teste post-hoc de Tukey (α=0,05). A área interna da parábola das regiões não anquilosadas foi significativamente maior que as regiões anquilosadas independente de mA, voxel e contraste (p≤0,05). O aumento do contraste aumentou significativamente a área interna das parábolas nas regiões não anquilosadas (p≤0,05). O tamanho do voxel e o nível de mA tiveram influência irrelevante na área interna das parábolas (p>0,05).

A anquilose dentária pode ser detectada objetivamente através dos valores de cinza na TCFC, independentemente do nível de mA e do tamanho do voxel. O aumento do contraste da imagem pode levar a uma maior detectabilidade.

(Apoio: CAPES  N° 01)
PN0396 - Painel Aspirante
Área: 7 - Imaginologia

Apresentação: 08/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Identificação humana por meio da face: revisão narrativa e bibliométrica
Marques LA, Antunes ASM, Silvares MBG, Fonseca-Gonçalves A, Souza ACB, Visconti MA
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Foi realizada uma revisão bibliométrica sobre identificação humana por meio da face. As bases de dados consultadas foram PubMed, Scopus, Web of Science, Embase, BVS e Lilacs. Foram incluídos estudos sobre o reconhecimento facial humano, por exames clínico e/ou de imagem. As variáveis extraídas foram: ano, periódico, autores, palavras-chaves, tipo de estudo, faixa etária, exame (clínico e/ou por imagem), método (análises métrica, morfológica e volumétrica), regiões da face, e resultado quanto à identificação (positivo ou negativo). Dois pesquisadores independentes utilizaram o Rayyan® para seleção dos estudos. As análises descritivas e métricas foram conduzidas no VantagePoint® e Excel®. De 4809 artigos publicados, entre 1970 e 2021, 405 foram incluídos, sendo 4 revisões sistemáticas, 365 estudos observacionais, 2 clínicos e 34 laboratoriais. O periódico Forensic Science International apresentou o maior número de publicações (n=113). Stephan CN foi o principal autor (21 estudos). Considerando os exames, Photography foi a palavra-chave mais citada (n=86). Muitos trabalhos (n=136) conjugaram mais de um exame, sendo a fotografia (n=116) o mais utilizado. A análise isolada mais empregada foi a métrica (n=208), seguida da morfológica (n=63). O nariz foi a região isolada mais estudada (n=19), no entanto, a maioria dos trabalhos (n=232) analisou a face como um todo. Pode-se concluir que quase a totalidade dos estudos (n=396) obteve êxito na identificação por meio da face e que a fotografia e análise métrica foram, respectivamente, exame e método mais utilizados.

Pode-se concluir que quase a totalidade dos estudos (n=396) obteve êxito na identificação por meio da face e que a fotografia e análise métrica foram, respectivamente, exame e método mais utilizados.

PN0397 - Painel Aspirante
Área: 7 - Patologia Oral

Apresentação: 08/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Valor prognóstico do brotamento tumoral em biópsias incisionais e excisionais de carcinoma epidermoide de boca
Nascimento NL, Miguel AFP, Batistella EA, Vieira DSC, Rivero ERC
Ciências da Saúde UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A presença do brotamento tumoral (BT) tem sido associada à um comportamento agressivo em diversos tipos de câncer e sua aplicabilidade na estratificação de risco em carcinoma epidermoide de boca (CEB) ainda é pouco explorada. O objetivo deste estudo observacional retrospectivo foi comparar o valor prognóstico do BT em biópsias incisionais e excisionais de CEB. No total 61 casos foram incluídos na amostra final (31 excisionais e 30 incisionais) e os exemplares foram submetidos a reações imunoistoquímicas com anticorpos para pancitoqueratina. A contagem do BT foi realizada por 2 avaliadores, previamente calibrados, em um campo com 0,785 µm2. A região de interesse pré-estabelecida foi o fronte de invasão para amostras de ressecção cirúrgica e a região de hot spot para biópsias incisionais. Após a contagem do número total de brotamentos por campo, realizou-se a categorização em baixo (≤4), moderado (5-9) e alto (≥10). Os resultados demonstram associação entre os casos de ressecção cirúrgica e o grau histológico, onde o número de brotamentos foi maior nos tumores moderadamente e pobremente-diferenciados (P=0,037 e P=0,004). Ainda nos casos de ressecção cirúrgica, observou-se que a sobrevida livre de recorrência foi melhor no grupo com baixo grau de BT, em relação aos demais grupos (P=0,043). As mesmas análises em biópsias incisionais não revelaram associações com o prognóstico.

Conclui-se que os resultados discrepantes limitam a aplicabilidade do BT como recurso auxiliar na estratificação de risco do CEB em amostras provenientes de biópsias incisionais.

(Apoio: CNPq  N° 130625/2022-1  |  CAPES  N° 001)
PN0398 - Painel Aspirante
Área: 7 - Imaginologia

Apresentação: 08/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Prevalência de calcificações e ossificações de tecidos moles presentes em tomografias computadorizadas de feixe cônico
Cabral GA, Franco GCN, Fischborn AR, Andreis JD, Claudino M, Albach T, Dias IP, Oliveira FB
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do estudo foi avaliar a prevalência de calcificações e ossificações de tecidos moles presentes em tomografias computadorizadas de feixe cônico contidas em um banco de dados de um centro radiológico situado em uma cidade de médio porte na região sul do Brasil. Foram analisadas 1000 tomografias computadorizadas de feixe cônico, de indivíduos maiores de 18 anos que tenham realizado o exame para qualquer indicação odontológica determinando a sua prevalência e correlacionando com dados demográficos, bem como com diferentes FOVs e áreas de aquisição. Foram encontradas 357 calcificações e ossificações de tecidos moles, distribuídas em 169 (47,33%) tonsilólitos, 80 (22,4%) ossificações do ligamento estilo-hioideo, 56 (15,68%) calcificações da cartilagem laríngea, 26 (7,28%) ateromas carotídeos, 5 (1,4%) sialólitos e 21 (5,88%) osteoma cútis. Não houve associação significativa entre os tipos de calcificações e o gênero dos pacientes, porém houve significância quando associado às diferentes faixas etárias. Quando associado o FOV e a área de incidência, observou-se uma maior prevalência em FOV de tamanho 14x8 na região de mandíbula.

Foi observada uma alta prevalência de calcificações e ossificações de tecidos moles em tomografias computadorizadas de feixe cônico, sendo o tonsilólito o mais prevalente. É importante que haja o conhecimento das calcificações e ossificações de tecidos moles, visto que existem algumas que dependem de uma correta diferenciação e conduta específica.

(Apoio: CAPES)
PN0399 - Painel Aspirante
Área: 7 - Estomatologia

Apresentação: 08/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Carcinoma Epidermóide oral e sua relação com a mandíbula: avaliação microarquitetural óssea comparando pacientes com e sem invasão
Smiderle F, Abreu M, Lopes DGF, Patricio da Silva EF, Kowalski LP, Pinto CAL, Alves FA, Rabelo GD
Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo foi avaliar alterações microarquiteturais em osso cortical mandibular de pacientes com carcinoma epidermóide oral com e sem invasão óssea. Foram coletadas amostras ósseas de 24 pacientes submetidos à mandibulectomia (marginal ou segmentar). A coleta das amostras foi realizada a uma distância de 5 mm da interface osso/neoplasia utilizando uma trefina. As amostras foram fixadas em álcool e incluídas em metilmetacrilato. A microarquitetura cortical foi analisada através de Microtomografia computadorizada (voxel de 19 μm). Foram considerados com invasão óssea os casos comprovados em ambas as análises imaginológicas e de anatomia-patológica. Os seguintes parâmetros foram analisados: volume ósseo (VO, %), superfície óssea intracortical (SO, µm), grau de anisotropia (GA, #), porosidade cortical (PC, %), número de canais (N.Canais, n), densidade mineral óssea (DMO, g/cm3 HA) e dimensão fractal (DF, #), além dos dados clínicos idade (anos) e tamanho do tumor (cm). Para comparação dos grupos foram usados os testes t de Student não pareado e Mann-Whitney. A média de idade foi de 57,5 para o grupo com invasão e 60,8 para sem invasão. Não houve diferença significante entre os grupos com e sem invasão óssea, exceto no grau de anisotropia, que foi menor para o grupo com invasão (0,64 vs 0,83, p 0,0005).

Conclui-se que o menor grau de anisotropia no grupo com invasão óssea demonstra perda da organização hierárquica estrutural no osso circunvizinho ao tumor quando invadido pelo carcinoma, o que pode representar também uma menor resistência óssea na região analisada.

PN0400 - Painel Aspirante
Área: 7 - Imaginologia

Apresentação: 08/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

O tamanho do voxel e a aplicação de filtros influenciam o diagnóstico de alterações morfológicas condilares em imagens de TCFC?
Sampaio-Oliveira M, de Oliveira Reis L, Corvini JPAS, Gaêta-Araujo H, Oliveira ML, Freitas DQ
FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo no presente estudo foi avaliar a influência do tamanho do voxel e da aplicação de filtros no diagnóstico de alterações morfológicas condilares em imagens de tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC). Exames de TCFC de 36 ATMs foram adquiridos no aparelho OP300 Maxio® com tamanhos de voxel de 0,085, 0,125 e 0,280mm. Para avaliação das alterações condilares, as TCFCs foram examindas por três avaliadores no software OnDemand3D® em três condições: sem filtro, com filtro "1x" e com filtro "2x". Os valores de diagnóstico foram calculados comparando-se as respostas dos avaliadores com o padrão de referência, que foi obtido pela observação direta das peças anatômicas e exames de TCFC de 6,3mA, tamanho de voxel de 0,085mm e 90kVp por dois profissionais experientes diferentes daqueles que foram avaliadores. Os dados foram comparados pela análise de variância dois fatores (α=0.05). A área sob a curva ROC, os valores de sensibilidade e especificidade não foram afetados pelo tamanho do voxel e pela modalidade de filtro (p>0,05). Em relação ao osteófito e ao aplainamento, houve mais acertos no menor tamanho de voxel. Para a erosão, o aumento das respostas corretas e falsas-positivas ocorreu em um maior tamanho de voxel.

No geral, alterações morfológicas condilares podem ser diagnosticadas corretamente, independentemente do tamanho do voxel e da aplicação do filtro. Portanto, protocolos tomográficos de menor dose de radiação utilizados neste estudo podem ser usados; quanto à utilização de filtros, os clínicos podem avaliar as imagens de acordo com sua preferência.

(Apoio: CAPES)