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PI0265 - Painel Iniciante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Treinamento e calibração de alunos de graduação para avaliação do estágio de Nolla em radiografias panorâmicas da Clínica Infantil
Vieira JCM, Rodrigues DR, Monteiro RJG, Lenzi MM, Campos V, Marsillac MWS
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo (CAAE 58069316.8.0000.5259) descreveu o processo de treinamento e calibração de dois alunos de graduação para avaliação do estágio de Nolla em imagens de dentes permanentes de radiografias panorâmicas da Clínica Infantil da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (FOUERJ). O treinamento teórico continha uma aula expositiva e a análise dos estágios de Nolla em 7 radiografias panorâmicas (96 dentes). Dois treinos práticos, com intervalos de três dias, foram realizados para a avaliação e discussão dos estágios de Nolla em outras 10 radiografias. A avaliação foi feita de forma independente, em negatoscópio, com luz ambiente controlada e lupa (aumento 2x) quando necessário. As divergências foram solucionadas com discussão até o consenso. No 2º treino a concordância interexaminador foi superior a 90% e intraexaminador a 75%. Após esses resultados foi realizada a calibração, com um intervalo de 6 dias entre essas etapas. A calibração também envolveu a avaliação independente de 127 dentes permanentes (10 radiografias panorâmicas), porém, sem discussão entre os participantes. Os dados foram analisados no programa SPSS 22.0. O Kappa encontrado foi estatisticamente significativo (p< 0,000) entre professor e aluno, sendo 0,88 para o 1º e 0,89 para o 2º aluno. A concordância intraexaminador de ambos os alunos foi de 0,79 (p< 0,0001).

Com treino e calibração de alunos de graduação para a avaliação do estágio de Nolla em radiografias panorâmicas de crianças obteve-se um grau substancial de concordância intraexaminador e quase perfeito para o interexaminador.

PI0266 - Painel Iniciante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Acesso ao atendimento odontológico de crianças/adolescentes com Transtorno do Espectro Autista
Francisco A, Machado BA, Moro JS, Góes G, Cardoso M, Massignan C, Bolan M, Santana CM
Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo analisou o acesso ao atendimento odontológico de crianças/adolescentes (CA) com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Pesquisa transversal utilizando questionário online (Google Forms) enviado a responsáveis de CA brasileiras (3-18 anos) com TEA. Foram coletados dados sobre as CA (grau do TEA e sensibilidade sensorial) e em relação ao atendimento odontológico (dificuldade de acesso e motivo da consulta). Análises descritivas e de regressão logística foram realizadas. A amostra total correspondeu a 695 participantes. A maioria das CA com TEA apresentaram grau moderado/severo (54,68%), baixa sensibilidade sensorial (62,59%). 54,68% dos responsáveis não relataram ter dificultades de acesso ao tratamento odontológico e o principal motivo da consulta das CA foi prevenção (57,55%). CA com TEA moderado/severo e com sensibilidade sensorial razoável tiveram, respectivamente, 2,16 vezes (IC95% 1,57-2,90; p≤0.001) e 68% (IC95% 1,21-2,24; p≤0.001) mais chance de ter dificuldade no acesso ao tratamento odontológico comparado àquelas que apresentavam grau leve e baixa sensibilidade sensorial, segundo os responsáveis. Além disso, CA com TEA em que o motivo da consulta foi necessidade de tratamento tiveram 2,92 (IC95% 2,11- 4,02; p≤0.001) vezes mais chance de ter dificuldade de acesso ao tratamento comparado aquelas que procuraram atendimento por prevenção.

Desta forma, observou-se que o acesso do tratamento odontológico para CA com TEA pode estar associado ao grau do TEA, sensibilidade sensorial e motivo da consulta.

(Apoio: CNPq)
PI0267 - Painel Iniciante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Análise da estabilidade primária e secundária de implantes instalados em áreas enxertadas no seio maxilar de coelhos
Câmara NC, Balderrama IF, Oliveira GJPL, Faeda RS, Souza MT, Zanotto ED, Marcantonio-Junior E
Odontologia UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste trabalho foi avaliar a estabilidade primária e secundária de implantes pela análise de frequência de ressonância (AFR) instalados em áreas previamente enxertadas em seio maxilar de coelhos. Para isto, 40 coelhos foram submetidos a cirurgia bilateral de elevação do seio maxilar e divididos em grupos de enxertia, tais como, G1: Hidroxiapatita/beta-tricálcio fosfato (SinBone); G2: Vidro bioativo (F18); G3: SinBone+F18; G4: BMSCs+F18; G5: Coágulo. Após o período de 30 e 60 dias de regeneração óssea, implantes de superfície nano-hidroxiapatita (Nano-Ha) e implantes biofuncionalizados pelo vidro bioativo (BSF18) foram instalados. A estabilidade primária foi analisada imediatamente após a instalação do implante e a estabilidade secundária após 15 dias. Os implantes Nano-Ha demonstraram valores superiores da AFR aos 60 dias para G1 quando comparado com G3 (35.88±8.34 e 33.13±2.01, respectivamente), por outro lado, implantes BSF18 não demonstraram resultados significantes nas diferentes áreas enxertadas e períodos. Implantes Nano-Ha apresentaram maior estabilidade secundária em áreas enxertadas no G1 quando comparado com BSF18 (51.13±9.40 e 35.28±11.53, respectivamente). Implantes Nano-Ha apresentaram maior estabilidade primária em áreas enxertadas com G2 quando comparada com BSF18 (39.25±16.76 e 15.69±5.21, respectivamente).

Pode-se concluir que o período de regeneração dos biomateriais podem influenciar na estabilidade primária e secundária dos implantes, assim como o tratamento de superfície dos implantes.

(Apoio: FAPESP  N° 2021/1549-2   |  FAPESP  N° 2013/07793-6)
PI0268 - Painel Iniciante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Desenvolvimento e caracterização de membranas de Quitosana/Aloe vera para tratamento de lesões cutâneas
Araújo AS, Penha ES, Medeiros LADM, Fook MVL, Dantas MVO, Nogueira PL, Sousa WJB, Rosendo RA
UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Essa pesquisa objetivou desenvolver e caracterizar membranas de Quitosana e Quitosana/Aloe vera, em diferentes concentrações da droga vegetal. Os grupos foram divididos em Q (quitosana pura), Q0,25 (quitosana e Aloe vera a 0,25%), Q0,50 (quitosana e Aloe vera a 0,50%) e Q1 (quitosana e Aloe vera a 1,0%). A caracterização das membranas deu-se através das análises de Espectroscopia na Região de Infravermelho com Transformada de Fourier (FTIR), Microscopia Óptica (MO) e Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV), visando obter informações sobre a interação entre as substâncias presentes e a morfologia das membranas. Após análise macroscópica, observou-se um escurecimento das membranas conforme as concentrações da droga vegetal foram aumentadas. A incorporação da droga vegetal foi confirmada por meio dos resultados obtidos nos ensaios de FTIR, MO e MEV. Através do FTIR identificou-se todas as bandas características da quitosana. Com a adição da droga vegetal, algumas bandas sofreram alterações, confirmando que a quitosana é parcialmente desacetilada e que houve interação entre os constituintes das membranas. A micrografia óptica das membranas de quitosana com e sem a incorporação da droga vegetal revelou uma estrutura plana, lisa e homogênea, resultados estes que foram corroborados pelo ensaio de MEV.

A partir dos resultados obtidos conclui-se que foi possível o desenvolvimento de membranas densas de quitosana e Aloe vera, com interação entre seus constituintes.

PI0269 - Painel Iniciante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Regeneração óssea de defeito crítico em calvárias de ratos fazendo uso de dois tipos de membranas de colágeno porcino
Viotto AHA, Delamura IF, Izumi NS, Ferriolli SC, Baggio AMP, Ramos EU, Bizelli VF, Bassi APF
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A regeneração óssea guiada (ROG) é um procedimento valioso, no qual se utiliza uma membrana para proteger a área de defeito ósseo a ser reconstruído. Na reabilitação oral com implantes, um dos pré-requisitos para um bom tratamento é um volume ósseo adequado. Este estudo quis avaliar o potencial osteopromotor de duas membranas de colágeno suíno (Ossix Volumax® e BioGide®) em defeitos críticos confeccionados em calotas cranianas de ratos, por meio de análises histológica, histométrica e microtomográfica. Foram utilizados 72 ratos (Rattus novergicus albinus, Wistar) divididos em 3 grupos: Coágulo (Controle Negativo), Colágeno: Teste - OS (Ossix Volumax®, Datum Dental Ltd) e Colágeno: Controle Positivo - BG (Bio-Gide®, Geistlich Biomaterials). Cada grupo foi submetido à eutanásia em quatro momentos do experimento (7, 15, 30 e 60 dias pós cirurgia). Os resultados obtidos foram positivos para as duas apresentações, indicando importante formação óssea. No entanto, as análises histológicas e histométricas demonstraram uma maior capacidade de neoformação óssea e a presença de um menor infiltrado inflamatório no grupo OS. Microtomograficamente, o grupo OS revelou levar a medidas de volume ósseo, espessura das trabéculas ósseas e superfície de intersecção maiores do que o grupo BG. Através de reconstruções tridimensionais, foi evidenciado que o novo osso foi formado a partir da periferia do defeito e que o grupo OS apresentou maior quantidade óssea formada.

Conclui-se, portanto, que a membrana Ossix Plus® demonstrou resultados superiores de formação e qualidade óssea.

(Apoio: FAPESP  N° 01619-0)
PI0270 - Painel Iniciante
Área: 10 - Implantodontia - clínica cirúrgica

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Análise do posicionamento bidimensional de mini-implantes para overdenture mandibular com cirurgias não-guiadas aberta e fechada
Assunção NA, Oliveira BS, Silva JR, Curado TFF, Paula MS, Leles JLR, Mendonça EF, Leles CR
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ANÁPOLIS - UNIEVANGÉLICA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O paralelismo e disposição entre mini-implantes de corpo único para overdentures é um requisito importante para o bom funcionamento biomecânico do sistema de retenção. Este estudo clínico randomizado avaliou o grau de divergência e distâncias inter-implantes e implante-forame em overdentures mandibulares retidas por mini-implantes, de acordo com o acesso cirúrgico. Foram instalados 4 mini-implantes (Straumann Mini Implant System®) em 74 pacientes, distribuídos igualmente a uma distância mínima de 5mm e pelo menos 7mm anteriores aos forames mentuais. As cirurgias foram não-guiadas e o acesso cirúrgico foi definido aleatoriamente em aberto (n=37) ou fechado (n=37). As avaliações foram feitas em radiografias panorâmicas de 6 semanas, com o software CliniView. A média (IC95%) da divergência com o plano de inserção foi de 3,8o (3,4-4,2) e entre implantes foi de 4,1 o (3,7-4,5), sendo maior entre os implantes 1-4 (média=6,3o; IC95%=4,9-7,6) (p<0,001). A distância média do forame foi de 5,7mm (DP=3,3). Não houve diferença entre os protocolos para a divergência axial (p=0,552), entre implantes (p>0,05) e forame (p=0,287).

Houve reduzida divergência dos implantes e ótima relação com o forame mentual, independente da abordagem cirúrgica. Todas as medidas foram significativamente diminuídas em relação aos limites máximos previamente sugeridos pelo fabricante.

(Apoio: Internacional Team for Implantology - Grant  N° 1447_2019)
PI0271 - Painel Iniciante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Análise das condições ósseas peri-implantares sob influência de diferentes materiais das barras de protocolo
Franco AG, Franco ABG, Carvalho GAP, Bueno CES, Amaral FLB, Napimoga MH
Pós-graduação UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Alternativas metal free se tornaram alvo de estudos substitutos das ligas metálicas em infraestruturas de próteses tipo protocolo, pois estas apresentam algumas restrições. Novos materiais poliméricos apresentam módulo de elasticidade mais semelhante ao do osso, menor rigidez e, dessa forma, geram uma transmissão de carga mais adequada aos implantes e estruturas de suporte. O objetivo deste trabalho foi avaliar, pelo Método de Elementos Finitos, o comportamento do osso alveolar peri-implantar, nas condições normal e osteoporótica, sob protocolos com barras em metal, Poliéter-éter-cetona (PEEK) e Zantex. Para a simulação foram construídos modelos geométricos do arco mandibular contendo 5 implantes com osso peri-implantar normal e osteoporótico. Os resultados mostraram maiores picos de carga no osso medular, tanto normal quanto osteoporótico. O osso osteoporótico recebeu mais cargas que o normal em todas as estruturas simuladas. As barras em PEEK e Zantex apresentaram uma maior dissipação de forças que Ni-Cr em ambos os tipos de ossos.

Conclui-se a importância da avaliação da condição óssea ao se realizar uma prótese tipo protocolo e sua relação entre o material utilizado em sua infraestrutura.

PI0272 - Painel Iniciante
Área: 10 - Implantodontia - clínica cirúrgica

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Estudo comparativo de agregados plaquetários na melhora dos parâmetros cicatriciais pós extração de molares: estudo clínico randomizado
Mendonça MF, Resende RFB, Wingler AAE, Uzeda MJ, Senna PM, Oliveira LCA, Machado RCM
Odontologia UNIVERSIDADE IGUACU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Agregado plaquetário é um concentrado sanguíneo, imunológico e plaquetário de segunda geração que contém todos os constituintes do sangue favorável. Através do processo de centrifugação do sangue periférico, ocorre uma polimerização lenta formando um coágulo aprimorado. Esse coágulo contém além de plaquetas, células mononucleares e polimorfonucleares. Baseando-se em metodologias previas, 20 (vinte) dentes (molares) foram indicados para extração por razões diversas como cárie, doença periodontal, ortodôntica ou endodôntica recrutando-os para o presente estudo com 10 (dez) participantes de pesquisa. O estudo foi realizado de forma randomizada, duplo cego e de boca dividida (split-mounth), facilitando o processo comparativo entre os protocolos. Foi utilizado dois métodos de produção dos agregados plaquetários PRF (centrifuga vertical) e H-PRF(centrifuga horizontal), todos os participantes não tiveram conhecimento sobre qual alvéolo recebeu o PRF e qual foi utilizado o H-PRF. Foi analisado como parâmetros escala de dor (VAS- Visual Analogue Scale) em três períodos experimentais 1, 3 e 7 dias após procedimento cirúrgico. Resultados apresentam diferenças estáticas de melhora da dor quando utilizado o protocolo H-PRF.

Onde o protocolo utilizando Bio-PRF apresentou uma melhora estatísticas nos resultado em relação a dor nos dando uma indicação conforme estudos anteriores que a utilização de um protocolo centrifugas de rotos horizontal podem apresentam uma vantagem quando comparados com protocolos utilizando centrifuga de rotor vertical.

(Apoio: PIC/UNIG)
PI0273 - Painel Iniciante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Ação do Rubus Coreanos na biomineralização durante o reparo perimplantar em ratas saudáveis e ovariectomizadas
Oliveira-Filho ON, Monteiro NG, Gandolfo MIL, De-Souza-batista FR, Gomes-Ferreira PHS, Okamoto R
Ciências Básicas UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A osteoporose é uma doença metabólica caracterizada pela diminuição da massa óssea e acomete principalmente mulheres no período pós menopausa. O objetivo deste trabalho foi caracterizar o reparo ósseo perimplantar perante a administração de Rubus Coreanos (RC) 200mg/kg/dia em ratas saudáveis e deficientes em estrógeno. 40 ratas Wistar foram divididas em 4 grupos experimentais: SHAM; SHAM/RC; OVX e OVX/RC. Foi realizada a cirurgia fictícia nos grupos SHAM ou ovariectomia nos grupos OVX. Após 30 dias das cirurgias, foi administrado diariamente o RC (SHAM/RC e OVX/RC) ou solução salina (SHAM e OVX). Passados 60 dias da administração sistêmica diária, os implantes foram instalados nas metáfises tibiais. A eutanásia foi realizada 60 dias após a instalação dos implantes. Em cada grupo experimental as amostras foram utilizadas para a análise molecular por PCR em tempo real e análise imunoistoquímica almejando a caracterização das respostas celulares através da expressão gênica e imunomarcação das proteínas ALP e OCN no tecido perimplantar. Todos os dados quantitativos foram submetidos ao teste de homocedasticidade e o nível de significância foi em 0<0,05.

O RT-PCR aponta que o RC favorece a expressão de OCN e ALP de forma preventiva e terapêutica. A imunoistoquímica mostra a presença dos marcadores de mineralização óssea presentes no tecido ósseo perimplantar. Deste modo, os resultados nos mostram que o RC favoreceu as respostas celulares de formação óssea e biomineralização tecidual melhorando o reparo ósseo perimplantar em ratas saudáveis e deficientes de estrógeno.

(Apoio: FAPESP  N° 2021/12692-0)
PI0274 - Painel Iniciante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação de superfícies para implantes dentários obtidas por manufatura aditiva e do tipo SLA
Takeda TTS, Borges MHR, Souza JGS, Bertolini MME, Shibli JA, Costa RC, Barão VAR
FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Superfícies produzidas por impressão 3D pela técnica de manufatura aditiva (MA) são alternativas promissoras para implantes dentários devido suas características de superfície. Objetivou-se avaliar as propriedades topográficas, físico-químicas e mecânicas de superfícies MA comparando com superfícies SLA (sandblasted and acid-etched). Discos de Ti-6Al-4V [Ø=12x2 mm] foram polidos, jateados com Al2O3 (150 µm; 0.45 MPa; 30 s) e condicionados com duplo ataque ácido por imersão (HCl/H2SO4; 60°C; 1 h) caracterizando a superfície tipo SLA. As superfícies impressas foram produzidas a partir do pó de Ti-6Al-4V (25-45 μm) em um processo camada por camada de MA (200 W; λ=1054 nm; 7 m/s). As caracterizações foram realizadas por microscopia eletrônica de varredura, microscopia confocal de varredura a laser, espectroscopia de energia dispersiva, goniômetro, perfilometria, difração de raios X e microdureza Vickers. Os dados foram analisados inferencialmente (α=5%). Superfícies MA apresentaram agregados não uniformes e maiores discrepâncias verticais de topografia. Todos os parâmetros de rugosidade das superfícies MA foram superiores aos observados para SLA (p<0,05), demonstrando também maior área de superfície. Quanto as análises físico-químicas, as superfícies MA demonstraram química e mecânicas diferentes e comportamento mais hidrofóbico (p<0,05).

Superfícies impressas obtidas por MA apresentam propriedades superficiais distintas em relação a superfície SLA, sendo importantes características para o processo inicial de osseointegraçāo.

(Apoio: FAPs - FAPESP  N° 2021/ 11753-6)