RESUMOS APROVADOS

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 2953 Resumo encontrados. Mostrando de 511 a 520


PN0276 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 24

Repercussões orais da COVID-19 em crianças
Mendonça NMVS, Brito DHS, Santos TGFT, Silva M CPM, Lavôr JR, Heimer MV, Rosenblatt A
Odontologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Investigar se existem manifestações orais da COVID-19 em crianças. Trata-se de um estudo transversal com dados secundários obtidos do banco de dados do Departamento de Doenças Infecto Parasitárias (DIP) infantil do Hospital Universitário Oswaldo Cruz (Recife). A amostra foi composta por crianças de 0 a 12 anos internadas com diagnóstico confirmado de COVID-19, no período de Março a Agosto de 2020. A partir da avaliação de prontuários, os dados de prevalência de manifestações orais, ocorrência de comorbidade, como também outro possível diagnóstico de crianças infectadas com COVID-19 foram analisados descritivamente por meio de frequências absolutas e percentuais, a associação de manifestações orais segundo a ocorrência de comorbidades também foi vista. Das 89 crianças, 20,2% apresentaram manifestações orais, sendo a mucosite com maior prevalência (12,4%). A estomatite aftosa foi encontrada em 2,2% e outras lesões como abscesso dentoalveolar, lábios hiperemiados, descamação labial, impetigo e gengivite tiveram o percentual de 1,1% respectivamente. Em relação à ocorrência de comorbidades, 42,7% apresentaram, sendo a asma mais prevalente (10,1%). Das 18 crianças com manifestações orais, 12 não apresentaram comorbidades. Pacientes que tiveram outro possível diagnóstico foram 7,9% para Síndrome Inflamatória Multissistêmica e 5,6% para a doença de Kawasaki.
Houve registros de manifestações orais em crianças, em vista disso, é importante o enfoque em atenção clínica com o intuito de elucidar e contribuir para o reconhecimento dessas características.
PN0277 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 24

Análise tridimensional condilar e de vias aéreas superiores em pacientes com apneia do sono tratados com aparelho de avanço mandibular
Pereira AB, Gurgel ML, Cevidanes LHS, Pereira RRR, Costa FWG, Bianchi J, Fabbro CD, Chaves Júnior CM
Clínica Odontológica - UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo objetivou avaliar dimensões do côndilo mandibular (CM) e das vias aéreas superiores (VAS) por meio de tomografia computadorizada de feixe cônico, bem como avaliar a correlação da mesma com a severidade da apneia obstrutiva do sono (AOS) e resultados do tratamento com o aparelho de avanço mandibular (AAM). Vinte pacientes com AOS foram tratados prospectivamente com AAM. Exames clínicos, polissonográficos e tomográficos antes do tratamento (T0) e com o AAM instalado (T1) foram realizados. Medidas lineares, angulares e volumétricas do CM, bem como medidas de volume e área superficial (AS) da VAS foram realizadas e analisadas através do Teste t de Student e correlação de Pearson. Em T1, todos os pacientes apresentaram redução significativa do índice apneia- hipopneia (IAH) (p <0,001) e melhora na saturação de oxihemoglobina mínima (p = 0,001). As medidas condilares não se correlacionaram significativamente com o IAH e quantidade de protrusão necessária para sucesso do tratamento com AAM. Houve aumento significativo no volume (p = 0,003) e AS (p = 0,001) da orofaringe superior, enquanto a orofaringe inferior e VAS total não aumentaram significativamente. A AS total da VAS foi inversamente correlacionada com a variação do IAH (p = 0,016) e diretamente correlacionada com a protrusão máxima (p = 0,07) e terapêutica (p = 0,008).
Concluiu-se que as dimensões condilares não influenciaram na severidade da AOS e protrusão mandibular. Maiores valores na AS da VAS indicaram menor variação no IAH após o tratamento, além de maior capacidade e necessidade de avanço mandibular.
(Apoio: CAPES  N° 1)
PN0278 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 24

Explorando a relação entre a qualidade de vida relacionada à saúde geral e saúde bucal em crianças na dentadura mista
Santos LFN, Fantini LC, Carneiro DPA, Menezes CC, Vedovello SAS, Vedovello-Filho M
Programa de Pós-graduação Em Odontologia - CENTRO UNIVERSITÁRIO DA FUNDAÇÃO HERMÍNIO OMETTO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Associar a qualidade de vida relacionada à saúde geral (HRQoL) com a relacionada à saúde bucal (OHRQoL) em crianças na dentadura mista, bem como a influência da faixa etária e de variáveis clínicas. Estudo transversal realizado com 1.240 crianças entre 6 e 12 anos. A HRQoL foi avaliada pela Escala de Avaliação de Qualidade de Vida (AUQUEI) e a OHRQoL por meio de questionários específicos relacionados à faixa etária: Escala de Impacto na Saúde Bucal na Primeira Infância (ECOHIS), Questionário de Percepção Infantil CPQ8-10 e CPQ11-14. A cárie dentária foi diagnosticada com o índice CPOD e ceo-d e a má oclusão foi avaliada clinicamente com base nos critérios propostos por Grabowski. Modelos de regressão logística simples foram construídos para cada variável independente, estimando os odds ratios brutos com intervalos de confiança de 95%. Variáveis com p <0,20 em análises simples foram estudadas em modelo de regressão logística múltipla, permanecendo no modelo final aquelas com p≤0,05. Crianças de 11 e 12 anos apresentaram 1,55 (1,04-2,30) vezes mais chance de apresentar impacto negativo na OHRQoL (p <0,05). Crianças com impacto negativo na HRQoL mostraram 1,44 (1,06-1,96) vezes mais probabilidade de impactar na OHRQoL Crianças com experiência de cárie têm 2,06 (1,50-2,82) vezes mais probabilidade de impactar a OHRQoL (p <0,05).
A qualidade de vida relacionada á saúde geral tem associação com a qualidade de vida relacionada á saúde bucal. Adicionalmente, quanto maior a faixa etária, maior o impacto na qualidade de vida.
PN0279 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 24

Percepção de pacientes adultos com relação ao procedimento de moldagem quando comparado ao escaneamento intraoral - estudo preliminar
Santos RO, Viana CZT, Casagrande CPM, Almeida RCC, Quintão CCA, Carvalho FAR
Ortodontia - UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O avanço tecnológico permitiu o surgimento de modelos digitais como uma alternativa à moldagem com alginato. Como é uma técnica pouco convencional, ainda faltam evidências sobre a percepção do paciente em relação a técnica de escaneamento intraoral e a confecção de modelos digitais. Por isso, avaliou-se a percepção do paciente com relação ao procedimento de escaneamento intraoral quando comparado à moldagem com alginato, determinando qual processo seria mais rápido, confortável e atrativo para o paciente. Foram selecionados 12 pacientes adultos, suas arcadas superior e inferior foram moldadas com alginato e escaneadas com scanner intraoral (iTero Element). Após os procedimentos, o paciente foi orientado a responder os questionários sobre percepção e referência (escala visual analógica), para permitir ao paciente indicar seu nível de concordância livremente. As variáveis com distribuição normal foram comparadas com o teste t pareado e as que não apresentaram distribuição normal foram comparadas com o teste de Wilcoxon, com nível de significância de 5%. Como resultado, o tempo de procedimento para a moldagem com alginato foi menor (p<0,0001). Apesar disso, 83,3% dos pacientes responderam preferir ir a um ortodontista que utilize o escaneamento intraoral (p=0,02) e 91,6% dos pacientes relataram preferir o escaneamento intraoral quando considerado o conforto (p<0,0001)
Os pacientes consideraram o escaneamento intraoral mais atrativo e confortável quando comparado à moldagem com alginato. Apesar disso, a moldagem com alginato é considerada a mais rápida
PN0280 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 25

Avaliação comparativa da resistência de união ao cisalhamento de um silano autocondicionante aplicado ao braquete cerâmico
Gouvêa FD, Antunes ANG, Freitas LRP, Godoi APT, Furletti VF, Vedovello-Filho M
Programa de Pós-graduação Em Odontologia - CENTRO UNIVERSITÁRIO DA FUNDAÇÃO HERMÍNIO OMETTO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo foi avaliar comparativamente a resistência de união ao cisalhamento (RUC) e o índice de remanescente do adesivo (IRA) de um braquete cerâmico aplicando em sua base um silano autocondicionante, a outros tratamentos. Foram utilizados 50 pré-molares humanos, divididos em cinco grupos (n=10), G1 controle sem tratamento na sua base, G2 ácido fluorídrico 9% (AF 9%), G3 AF 9% e silano convencional, G4 AF 9% e silano autocondicionante e G5 silano autocondicionante. Uma amostra de cada grupo antes da colagem foi analisada por microscopia eletrônica de varredura (MEV) e espectroscopia de raio-x por dispersão em energia (EDS). As demais amostras foram submetidas à RUC na máquina de ensaio universal EMIC®, com velocidade de 0,5 mm/minuto e analisadas quanto ao IRA. Para RUC foi empregado a análise por modelo linear generalizado e o IRA análise de frequência, com significância de 5%. O G5 (30,48 MPa) apresentou RUC significativamente maior que os demais grupos (p<0,05). G1 (20,15 MPa) apresentou RUC maior que G2 (12,88 MPa), G3 (12,82 MPa) e G4 (15,73 MPa), enquanto G4 a RUC foi maior que G2 e G3 (p>0,05). G1, G2, G3 e G4 tiveram IRA igual a 3. Enquanto G5 40% IRA 3, 50% IRA 1 e 10% IRA 0. A MEV e EDS evidenciaram que a base do braquete tem retenção mecânica por partículas irregulares de óxido de alumínio e que a presença de silício favoreceu a formação de rede siloxana no G5.
Conclui-se que o silano autocondicionante promove um aumento da RUC deste tipo de braquete, e pode ser usado em casos que exigem maiores forças de resistência de união.
PN0281 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 25

Conhecimento e preferências de Odontopediatras do Rio de Janeiro quanto ao Tratamento Endodôntico Não Instrumental
Sancas MC, Avelino MG, Pintor AVB, Duarte ML, Neves AA, Primo LG
Odontopediatria e Ortodontia - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Objetivou-se investigar se Odontopediatras do Rio de Janeiro (RJ) conhecem o Tratamento Endodôntico Não Instrumental (TENI) e como o realizam. Neste estudo observacional transversal, os dados acerca da formação e atuação dos Odontopediatras do Estado do RJ, do conhecimento sobre TENI e da realização da técnica foram obtidos por questionário online auto aplicado. A amostra estimada a partir do total de odontopediatras inscritos no CRO-RJ (IC 95%; erro amostral 5%), indicou 207 respondentes. Os dados foram analisados de forma descritiva. A amostra final foi de 241 participantes. Observou-se que 93,78% eram do sexo feminino, 58,92% cursaram especialização em instituição pública, 52,7% há mais de 10 anos, 46,06% tinham a especialização como maior titulação, 52,7% trabalham no setor privado, e 67,63% na capital. Dentre os 195 que conhecem o TENI, 46,7% conheceram na especialização e a indicam para dentes decíduos anteriores e posteriores (44,51%) com necrose sem lesão radiograficamente visível (58,24%). Apesar de 82,42% se sentirem aptos, 63,74% realizam. Os 116 que realizam, utilizam frequentemente isolamento relativo (73,87%), soro fisiológico como irrigante (55,86%), removendo a polpa da câmara e entrada dos canais (44,14%) com colher de dentina (95,5%) sem alargamento da entrada dos canais (65,77%), aplicando pasta CTZ (87,39%) e restauração com CIV (87,39%).
A maioria dos Odontopediatras do Rio de Janeiro conhece o tratamento e cerca de metade o realiza com modificações no protocolo.
(Apoio: CAPES  N° 001  |  FAPs - FAPERJ  N° E-26/210.352/2019  |  FAPs - FAPERJ  N° E-26/202.612/2019)
PN0283 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 25

Avaliação da mola do propulsor PowerScope durante o tratamento da má oclusão de Classe II
Gomes DC, Stresser KCA, Morais ND, Topolski F, Correr GM, Moro A
Odontologia - UNIVERSIDADE POSITIVO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O controle do nível de forças liberadas pelos aparelhos durante o tratamento ortodôntico é importante para garantir a sua eficiência e minimizar os efeitos indesejados. O objetivo deste trabalho foi avaliar a força da mola do propulsor mandibular PowerScope em três momentos durante a sua utilização clínica: na instalação do aparelho (T0), três meses após a instalação (T1) e após a remoção (T2). A amostra utilizada consistiu de 6 pacientes com má oclusão de Classe II tratados consecutivamente, e que utilizaram os aparelhos nos dois lados da arcada. Doze dispositivos foram submetidos a testes de compressão e descompressão, e tiveram seus valores de força medidos a cada 0,5 mm. Para avaliação dos diferentes momentos e nos diferentes tempos, empregou-se a análise de variância com medidas repetidas. Os resultados mostraram que não há grande alteração na força de compressão (p> 0,05) e que ocorreu significativa perda de força de descompressão (p< 0,001) da mola durante a sua utilização.
Conclui-se que este estudo fornece evidências de que a mola do aparelho PowerScope perde força significativa na descompressão, o que sugere que o aparelho necessita de uma reativação mais frequente.
PN0284 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 25

Associação entre os índices maturação de vértebras cervicais e a formação dentária
Nogueira WA, Valdrighi H, Silva TP, Vedovello-Filho M, Vedovello SAS
Programa de Pós-graduação Em Odontologia - CENTRO UNIVERSITÁRIO DA FUNDAÇÃO HERMÍNIO OMETTO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Associar os índices de maturação de vértebras cervicais e os estágios de calcificação dentária, observando o dimorfismo sexual. Estudo observacional transversal realizado com telerradiografias laterais e radiografias panorâmicas, em 231 indivíduos na faixa etária de 9 a 16 anos. As vértebras cervicais foram avaliadas pelo método de Hassel e Farman (1995) e os estágios de calcificação dentária pela cronologia de mineralização dos dentes permanentes em brasileiros por Nicodemo (1975). Os dados obtidos foram analisados pelo teste Anova que associou o grau de maturação da vértebra com a calcificação dentária. Com os resultados pode-se observar que, independente do sexo, a maturação das vértebras cervicais ocorreu em um período de tempo associado com o aumento da calcificação dentária (p > 0,05). Entretanto, quando a associação é realizada considerando as mulheres, a maturação da vértebra cervical e calcificação dentária tende a ser mais precoce comparando-se (p > 0,05). Observaram-se ainda correlações positivas na maturação e calcificação nos homens (dentes 1MS, 1MI, ICS, ILS, ICI e ILI) e na maturação da vértebra cervical com a calcificação (dentes 2MS, 3MS, 2MI, 3MI, CS, 2PMS, CI, 1PMI e 2PMI), nas mulheres e homens, indicando que a maturação da vértebra cervical associa-se com o aumento da calcificação dentária (p > 0,05).
Concluiu-se que existe associação entre a maturação das vértebras cervicais e da calcificação dentária, independente do sexo.
PN0285 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 25

Percepção do tratamento ortodôntico durante a pandemia da covid-19: visão pelos pacientes ortodônticos - estudo qualitativo
Cordeiro NEB, Loureiro KFB, Venezian GC, Vedovello SAS, Meneghim MC, Degan VV, Menezes CC
Pós-graduação Em Odontologia - CENTRO UNIVERSITÁRIO DA FUNDAÇÃO HERMÍNIO OMETTO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi compreender os significados e sentimentos atribuídos pelos pacientes em relação às experiências do tratamento ortodôntico na pandemia da COVID-19. Estudo Clínico-Qualitativo foi realizado por meio de Entrevistas Semidirigidas de Questões Abertas (ESQA) em profundidade, no ambiente virtual através de reuniões vídeo-gravadas, utilizando o critério de saturação da amostra, totalizando em 11 entrevistas com 11 pacientes em tratamento ortodôntico. Os dados obtidos foram tratados por meio da Análise Qualitativa de Conteúdo e deram origem a quatro categorias: [1] Medo de contágio; [2] Vontade de continuar com o tratamento; [3] Conhecimento e consciência em relação aos itens de proteção e ao respeito das normas. Devido à natureza qualitativa deste estudo, nenhum teste estatístico foi realizado.
Observou-se que o medo foi o sentimento mais presente entre os entrevistados, contudo, ele não levou ao abandono do tratamento, pois os pacientes estavam dispostos a dar continuidade ao tratamento durante a pandemia da COVID-19.
PN0286 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 25

Efeitos das cirurgias plásticas primárias no volume palatino em crianças com fissura bilateral nos arcos dentários
Rando GM, Ambrosio ECP, Jorge PK, Carrara CFC, Soares S, Machado MAAM, Oliveira TM
Odontopediatria, Ortodontia e Saúde Cole - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O propósito foi analisar o volume palatino estimado de crianças com fissura bilateral nos arcos dentários antes e após às cirurgias plásticas primárias (queiloplastia e palatoplastia). Cento e trinta e seis modelos dentários digitalizados compuseram os seguintes conjuntos amostrais: Grupo 1 (G1), participantes com fissura completa de lábio e Grupo 2 (G2) participantes com fissura de lábio e palato. Por meio de um software, o volume palatino foi avaliado no Tempo 1 (T1), pré-cirúrgico, Tempo 2 (T2) pós-queiloplastia e Tempo 3 (T3) pós-palatoplastia. Teste T pareado, Análise de Variância seguido do Teste de Tukey, Teste T independente e Teste de Mann-Whitney foram utilizados nas análises dos dados (α=5%). O Grupo 1 apresentou crescimento significativo em T2 (p=0.003). O Grupo 2 também apresentou crescimento significativo em T2, apesar de ter reduzido em T3 (p<0.001). Na comparação entre os grupos, G2 apresentou maior volume palatino estimado em T1 e T2 (p<0.001, em ambos) quando comparado a G1. Na análise do desenvolvimento palatino (T2-T1) não houve diferença estatisticamente significativa intergrupos (p=0.230).
Conclui-se que, a queiloplastia não interferiu no crescimento volumétrico palatino, no entanto após a palatoplastia houve redução do volume estimado nos arcos dentários das crianças com fissura bilateral de lábio e palato.
(Apoio: FAPs - FAPESP  N° 2017/02706-9 e 2020/07072-0)