Sinais radiográficos preditivos de proximidade do canal mandibular e terceiro molar versus tomografia computadorizada de feixe cônico
Peralta-Mamani M, Honório HM, Estrugo-Devesa A, López-López J, Bullen IRFR
Fissuras Orofaciais e Anomalias Relacion - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo foi avaliar a confiabilidade de sinais radiográficos preditivos (SRP) de proximidade entre raízes do terceiro molar (3M) e canal mandibular (CM) na radiografia panorâmica (RP), utilizando tomografia computadorizada de feixe cónico (TCFC) como padrão ouro. Estudo realizado com 187 dentes (65 mulheres, 54 homens, idade média 36,62 anos). Na RP avaliou-se os SRP e classificados em interrupção do CM, desvio do CM, estreitamento do CM, escurecimento da raiz, desvio da raiz, estreitamento da raiz e ápice bífido. A TCFC confirmou o intimo contato ou não, entre as raízes e o CM. Na TCFC, 80.79% das raízes estava em intimo contato com CM, e em 19.21% sem contato. A análise descritiva e de porcentagens foi feita para a confiabilidade de cada SRP. O SRP mais frequente foi a interrupção do CM (52,94%), seguido de presença de mais de um SRP (22,48%), escurecimento da raiz (14,96%), estreitamento da raiz (2,67%), desvio do CM (2,14%), estreitamento do CM (2,14%), desvio da raiz (1,60%) e ápice bífido (1,07%). SRP mais confiáveis foram: desvio do CM (100%), estreitamento do CM (100%), 2 SRP (90,47%), interrupção do CM (78,78%) e escurecimento da raiz (75%). SRP menos confiáveis foram desvio da raiz (66,67%), estreitamento da raiz (60%) e ápice bífido (50%). Concluiu-se que os SRP que indicariam a complementação da TCFC seriam os associados ao CM ou 2 SRP. Existe alta probabilidade de intimo contato entre 3M e CM quando presente 1 ou 2 SRP. Portanto, os SRP avaliados puderam indicar o íntimo contato ao cirurgião e a possível necessidade da TCFC na avaliação pré-operatória para exodontia. (Apoio: CAPES N° 88881.188448/2018-01 | CAPES N° 001)LHI012 - Prêmio LAOHA-Colgate de Valorização à Internacionalização
Área:
7 - Imaginologia
Frequência e localização de achados incidentais em tomografia computadorizada de feixe cônico no complexo maxilomandibular
Terrero-Pérez A, Peralta-Mamani M, Rubira CMF, Capelozza ALA, Bullen IRFR
Cirurgia, Estomatologia e Radiologia - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo foi determinar a frequência e localização de achados incidentais (AI) em Tomografia Computadorizada de Feixe Cônico (TCFC) de uma amostra com terceiros molares inferiores (TMI). Incluiu-se 81 TCFC com 113 TMI (31 homens, 50 mulheres, idade média 26,5 anos). AI foram variações anatômicas, patologias e anomalias dentarias, distribuídos em região anterior/posterior de maxila/mandíbula. Realizou-se análises descritivas e porcentagens. Em 81 TCFC (57 maxila e mandíbula, 24 só mandíbula) foram avaliados 2104 dentes. Canal mandibular bífido foi encontrado em 12.3%, forame mentual entre pré-molares e molares em 19.7% e região de primeiros molares em 2.4%. Houve lesões periapicais em 17.3% (mais em dentes posteriores). Reabsorção radicular externa apical em 9.9% (mais em dentes anteriores). Osteíte condensante em 3.7% (dentes 36, 37, 46). Esclerose óssea em 28.4% (região posterior). Espessamento da mucosa sinusal, cisto de retenção mucoso e velamento parcial do seio maxilar em 32.1%. Tonsilólitos em 11.2%, sialólito em 3.6%, cisto ósseo simples em 1.2%, cisto paradentário em 1.2%, corpo estranho em 1.2% e nódulos pulpares em 63% (mais em dentes posteriores). Anomalias dentarias heterotópicas e hiperplasiantes foram as mais visualizadas, destacam-se dilaceração radicular (63%), taurodontia (30.9%) e fusão radicular (21%). AI em TCFC são frequentes e assintomáticos, sendo importante relatá-los no laudo radiográfico e salientar quando associados a intercorrências cirúrgicas. AI que precisam de tratamento devem ser informados aos pacientes. (Apoio: CAPES N° 001)LHI013 - Prêmio LAOHA-Colgate de Valorização à Internacionalização
Área:
7 - Imaginologia
Índices morfométricos radiográficos na avaliação da densidade óssea mineral de sobreviventes de câncer infantil
Quispe RA, Aguiar EM, Manzano BR, Maciel AP, Bullen IRFR, Buaes AMG, Santos PSS
Cirurgia, Estomatologia, Patologia, - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Este estudo avaliou a densidade óssea mineral (DOM) através da comparação de índices morfométricos (IMs) realizados em radiografias panorâmicas (RPs) de sobreviventes de câncer infantil (SCI) com RPs de indivíduos saudáveis. É um estudo retrospectivo, caso-controle, com amostra por conveniência, de RPs digitais de SCI e indivíduos saudáveis que não passaram por tratamento antineoplásico (GC) pareados por idade e sexo. Os índices morfométricos (IMs) como índice mandibular cortical (IMC), índice panorâmico mandibular (IPM) e grau de reabsorção óssea (MM) foi realizado por duas avaliadoras calibradas (índice Kappa> 0,8). A análise estatística foi descritiva e para comparação dos dados foi utilizado o teste T de Student (p<0,05%). Entre os SCI a maioria foram do tipo oncohematológico (59,61%) e a minoria de tipo tumor de órgãos sólidos (40,39%). Foram analisadas um total de 57 RPs de SCI e 57 RPs do GC. No total foram 113 medições nos SCI e 112 no GC. Quando comparados SCI e GC, o IPM teve diferença significativa (p=0,034) sendo os SCI o mais afetado. Na comparação dos IMs segundo o tipo de tratamento antineoplásico dos SCI, o IMC teve diferença significativa (p=0,009) sendo o grupo que realizou quimioterapia associado a radiorapia o mais afetado. Os IMs sugeriram que SCI apresentaram maior alteração da DOM quando comparado a indivíduos saudáveis e que é maior em SCI que realizaram quimioterapia associado a radioterapia. Os índices morfométricos em radiografias panorâmicas podem servir como métodos auxiliares no diagnóstico inicial e/ou exploratório de alterações na DOM. (Apoio: CNPq N° 309525/2018-7 | CAPES N° 001)LHI014 - Prêmio LAOHA-Colgate de Valorização à Internacionalização
Área:
9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva
Home office: impacto na saúde dos profissionais durante a pandemia do Covid 19
Téllez MEP, Moimaz SAS, Garbin AJI, Saliba TA
Odontologia Preventiva e Social - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo neste estudo foi determinar o impacto do trabalho a distância na modalidade de home office sobre a saúde bucal e geral dos profissionais durante o período de isolamento social em decorrência da pandemia do COVID 19. Realizou-se uma pesquisa tipo inquérito por meio da plataforma "Google Forms" e um questionário semiestruturado foi enviado para 150 profissionais de um município do estado de São Paulo, para obter Informação sobre as variáveis: idade, sexo, condições de trabalho, hábitos de higiene bucal, dor musculoesquelético, realização de exercícios físicos e estado emocional. Do total de 116 respostas recebidas 87,07% pertenciam ao sexo masculino; 56,03 % relatou mudanças dos hábitos alimentares; 44,83% incrementou o consumo de alimentos e 77,58% referiu sentir-se preocupado e ansioso. A dolorosa sintomatologia musculoesquelética manifestou-se no 100% dos trabalhadores, predominantemente na região cervical (53,44%). Entretanto realizaram atividade física 14,66% e 53,44% relataram condições inadequadas para o desempenho do trabalho no lar. Conclui-se que a mudança da rotina laboral habitual pela modalidade de home office impactou significativamente na saúde dos profissionais. (Apoio: CAPES)