RESUMOS APROVADOS

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PN1343 - Painel Aspirante
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia

Apresentação: 11/09 (Sábado) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 27

Efeito cruzado de antibiótico em biofilmes de Candida albicans e Candida auris
Dornelas-Figueira LM, Ricomini-Filho AP, Petersen FC, Cury AAB
Prótese e Periodontia - FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Embora antibióticos tenham como alvo primário bactérias, espécies fúngicas também podem ser afetadas por mecanismos pouco conhecidos. Este estudo avaliou os efeitos da amoxicilina sobre fungos de grande importância clínica, Candida albicans e Candida auris. As concentrações de amoxicilina avaliadas foram: 0.7, 2, 4 e 8 μg/mL equivalentes à concentração salivar e ½, 1x e 2x pico plasmática. Inicialmente foi avaliado os efeitos do antibiótico durante a formação dos biofilmes. Os biofilmes foram formados em placas de 48 poços contendo antibiótico por 6, 24 e 48 h e foram avaliados quanto a células viáveis (UFC) e biomassa. Também foi avaliado o efeito da amoxicilina sobre biofilmes formados por 24 h e então expostos ao antibiótico por 6, 24 e 48 h quanto a UFC, biomassa e visualizados por MEV. Ainda, o estudo visou avaliar genes de patogenicidade, entretanto foi realizado apenas para C. albicans uma vez que há deficiência no conhecimento de mutantes de C. auris. A expressão de genes de virulência de C. albicans foi avaliada por ensaio de luminescência com cepas contendo repórter de luciferase na região promotora dos genes ACT1, HWP1 e EFG1. A amoxicilina modulou o desenvolvimento dos biofilmes aumentando a contagem de UFC e alterando a biomassa de ambas as Candidas. Em C. albicans, amoxicilina inibiu a formação de hifas regulando negativamente HWP1, fato que foi confirmado pelas imagens de MEV. EFG1 foi regulado positivamente podendo influenciar na resistência a antifúngicos.
A presença de amoxicilina altera a viabilidade e desenvolvimento de biofilmes de C. auris e C. albicans.
(Apoio: CAPES  N° Código de Financiamento 001  |  Norwegian Research Council  N° RESISPART Project )
PN1344 - Painel Aspirante
Área: 3 - Cariologia / Tecido Mineralizado

Apresentação: 11/09 (Sábado) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 27

Manga como agente indutor de glucanases: potencial fonte para degradação enzimática de polissacarídeos bacterianos
Bem JSP, Polizello ACM, Cabral H, Souza LB, Garzon NGR, Vargas Rechia CG, Aires CP
Clínica Infantil - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Glucanos insolúveis (predominância de ligações α-1→3) são polímeros relacionados ao desenvolvimento da cárie dental e, apesar de serem produzidos por bactérias orais, não são degradados por elas devido a ausência de α-(1→3)-glucanases. O fungo Trichoderma harzianum é uma fonte de glucanases e a adição de indutores enzimáticos em seu meio de cultivo pode aumentar a produção de tais enzimas, facilitando sua utilização futura na Odontologia. O objetivo deste estudo foi avaliar o potencial da manga como agente indutor de glucanases por T. harzianum. Além de ser típica no Brasil, manga é rica em glucanos com ligações α-(1→3), o que pode facilitar a indução enzimática. Casca (CA) e frações da polpa total (PT), polpa precipitada (PP) e polpa filtrada (PF) de manga da variedade Tommy Atkins foram liofilizadas, esterilizadas e transferidas para minirreatores contendo meio de cultura com o fungo T. harzianum AF 194011 reativado (n=3). O conjunto permaneceu incubado sob agitação à 220 rpm e 30ºC por 192 horas. Um grupo contendo apenas meio de cultura com o fungo reativado foi utilizado como controle (CT). Após o período experimental, as amostras foram centrifugadas e os sobrenadantes foram analisados pelo método de Ferricianeto. A quantidade de açúcar redutor (µg/mg) teve destaque em: CA: 975,5 ± 30,8 e PP: 1018,5 ± 53,3 quando comparado ao controle (233,7 ±3,9).
Os resultados sugerem que a manga apresenta potencial como agente indutor de enzimas, sendo esta uma possível estratégia futura para degradação de glucanos insolúveis presentes no biofilme cariogênico.
(Apoio: FAPESP  N° 2020/07315-0)
PN1345 - Painel Aspirante
Área: 3 - Fisiologia / Bioquimica / Farmacologia

Apresentação: 11/09 (Sábado) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 27

Mucoadesão e propriedades de um hidrogel de Xantana com anestésicos e carreadores lipídicos nanoestruturados para anestesia tópica
Augusto GGX, Araújo JSM, Calixto GMF, Ribeiro LNM, Codello DJ, Leite MFMB
Ciências Fisiologicas - FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou as propriedades mecânicas (PM) e mucoadesivas (MU) de hidrogéis de gomaxantana (XAN - polímero biocompatível) contendo lidocaína e prilocaína ambas à 2,5% encapsulados em carreadores lipídicos nanoestruturados (NLC) para anestesia tópica odontológica. Os parâmetros PM (dureza, compressibilidade, coesividade e adesividade) e MU (força de destacamento-FD e trabalho de mucosadesão-TM em mucosa jugal suína) in vitro dos hidrogéis de XAN e XAN/NLC em comparação ao EMLA® foram avaliados em um analisador de textura. PM (mediana(max-mín): Kruskal-Wallis/Tukey e MU (média±DP): ANOVA (α=5%). Os valores de PM de XAN, XAN /NLC e EMLA® foram respectivamente: dureza (N): 0,09(0,10-0,09); 0,10(0,10-0,09); 0,13(0,15-0,13)) compressibilidade (N/mm) (0,34(0,40-0,19); 0,35(0,40-0,33); 0,43(0,55-0,34)) coesividade (0,73(0,76-0,68); 0,72(0,74-0,69); 0,87(0,89-0,84)), e adesividade (0,016(0,012-0,019); 0,018(0,020-0,017); 0,043(0,035-0,054)). Os valores de MU foram respectivamente FD (N) (0,30±0,03; 0,29±0,02; 0,22±0,04) TM (N) 0,14±0,03; 0,16±0,03; 0,10±0,01). Os hidrogéis de XAN apresentaram menores valores de PM e maiores valores de MU em relação ao EMLA® (p<0.05), indicando que clinicamente podem apresentar boa retenção no sítio de aplicação.
Os hidrogéis avaliados apresentam propriedades mecânicas e mucoadesivas promissoras para avaliação de eficácia clínica.
(Apoio: CNPq  N° 830533/1999-0)
PN1342 - Painel Efetivo
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia

Apresentação: 11/09 (Sábado) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 27

Necrose pulpar em dentes hígidos de indivíduos com anemia falciforme: existe presença de bactérias?
Costa CPS, Alves MS, Valois EM, Lima-Neto LG, Monteiro Neto V, Souza SFC
CENTRO UNIVERSITÁRIO DO MARANHÃO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar a presença de bactérias em dentes permanentes hígidos com necrose pulpar (NP) em indivíduos com anemia falciforme (AF) por meio de parâmetros clínicos, imagenológicos e microbiológicos. Trata-se de um estudo transversal aninhado a uma coorte (Journal of Endodontics, 2013, 39, 177). Foram selecionados dez pacientes com pelo menos um dente com coroa intacta e NP diagnosticada por meio da oximetria pulpar e do teste térmico de sensibilidade ao frio (n=27 dentes). Alterações na câmara pulpar, raiz e ligamento periodontal foram identificadas na análise tomográfica. A cultura bacteriana e a reação em cadeia da polimerase em tempo real foram empregadas para identificar a presença de bactérias nos canais radiculares. As amostras foram coletadas imediatamente após o acesso à câmara pulpar. O microbioma foi analisado com um sequenciador MiSeq. O diagnóstico de NP foi confirmado clinicamente em 82% (22/27) dos dentes. A quantidade de carga bacteriana identificada foi inferior a 100 cópias/μL em 23% (5/22) dos dentes. Foram identificadas 13 espécies bacterianas comumente encontradas no trato intestinal, infecção urogenital, septicemia e endocardite infecciosa. Apenas uma dessas espécies, Granulicatella adiacens, faz parte da microbiota de infecções endodônticas primárias.
Conclui-se que as análises clínicas, imagenológicas e microbiológicas prospectivas sugerem que a NP em dentes permanentes hígidos de indivíduos com AF não é causada pela presença de bactérias.
(Apoio: FAPs - FAPEMA  N° 00666/14)
PN1346 - Painel Efetivo
Área: 3 - Fisiologia / Bioquimica / Farmacologia

Apresentação: 11/09 (Sábado) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 27

Desenvolvimento e validação de uma escala brasileira de conhecimento de dentistas sobre doping esportivo
Rabello TB, Jural LA, Soares TRC, Coqueiro RS, Pithon MM, Maia LC
Clínica Odontológica - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste trabalho foi desenvolver e validar a Brazilian Knowledge Scale about Sports Doping in Dentistry (BKSSDD). Baseada na listagem de substâncias de uso proibido por atletas segundo a Agência Mundial Antidoping, uma escala com 12 medicamentos de uso odontológico foi construída, cujo score varia entre 0-12. A escala teve suas propriedades analisadas em um estudo piloto, avaliando-se: efeitos floor e ceiling; validade convergente (VC) e discriminante (VD) e confiabilidade por meio da consistência interna (teste-reteste). Além disso, coletou-se a autoavaliação do conhecimento dos dentistas sobre doping, variando entre 1 e 5. Foram incluídos 135 dentistas com idade média de 37,9 anos, sendo o reteste aplicado a 50 deles. Dentre os participantes, 23,7% obtiveram 0 pontos na BKSSDD, caracterizando a presença de efeito floor. A VC apresentou correlação positiva e forte (rspearman = 0,57; p < 0,001) entre o escore BKSSDD e autoconhecimento sobre doping. A VD mostrou diferença significativa no escore da BKSSDD entre dentistas que realizam cirurgias com maior frequência (p=0,0018). O alfa de Cronbach para a escala total foi de 0,89. Os coeficientes de correlação entre os itens e o escore total variaram de 0,47 a 0,72. Os escores BKSSDD para o teste e o reteste foram 4,30 (DP = 3,08) e 4,80 (DP = 2,84), respectivamente, e o CCI foi 0,75 (p < 0,001; IC95%: 0,56 - 0,86).
Os resultados mostram que a BKSSDD é válida para a avaliação do conhecimento de dentistas brasileiros sobre doping esportivo e que, neste estudo, os profissionais apresentaram baixo domínio sobre o assunto.
(Apoio: CNPq  N° 147858/2020-8  |  CNPq  N° 309800/2019-6  |  CNPq  N° 310225/2020-5)
PN1348 - Painel Efetivo
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia

Apresentação: 11/09 (Sábado) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 27

Eritrosina como fotossensibilizador para terapia fotodinâmica antimicrobiana com diodos emissores de luz azul
Gonçalves MLL, Santos EM, Prates RA, Horliana ACRT, Motta LJ, Mesquita Ferrari RA, Fernandes KPS, Bussadori SK
Odontologia - UNIVERSIDADE METROPOLITANA DE SANTOS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Esse estudo tem o objetivo de testar a absorbância de uma nova composição de eritrosina, seu pH, viabilidade celular e potencial contra Candida albicans quando irradiada com diodo emissor de luz (LED) azul. Para os testes de pH e absorbância, a eritrosina foi preparada na concentração de 0,03/ml. As células da cepa L929 foram cultivadas e o ensaio alamarBlue® foi realizado para avaliar a viabilidade celular. Para a execução do ensaio microbiológico, foi selecionada a cepa de C. albicans ATCC 90028. As suspensões de levedura foram divididas nos seguintes grupos: controle sem irradiação ou fotossensibilizador, grupo irradiado sem fotossensibilizador, grupo fotossensibilizador sem irradiação e grupos que receberam fotossensibilizador e irradiação, chamados grupos aPDT. A eritrosina não teve alterações significativas no pH ou na absorbância (400nm) após a irradiação com um LED azul. Em se tratando da viabilidade celular, no primeiro dia, o grupo que entrou em contato com o corante e irradiado com o LED em potência mínima foi o que apresentou maior proliferação celular. No dia 3, ambos os grupos irradiados (máxima e mínima potência) apresentaram a maior proliferação celular. No ensaio microbiológico com C. albicans, os grupos aPDT passaram a apresentar redução microbiana após 60 e 90 s de irradiação e quando irradiados por 120 s, foram encontrados 6 logs de redução microbiana.
A eritrosina em questão é um fotossensibilizador em potencial, com estabilidade de pH, absorbância de luz azul, viabilidade celular e eficácia contra C. albicans.