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PN1322 - Painel Aspirante
Área: 3 - Fisiologia / Bioquimica / Farmacologia

Apresentação: 11/09 (Sábado) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 25

Stemodia maritima, estemodina e os derivados semissintéticos SM-2 e SM-3 reduzem dor inflamatória em ensaio pré-clínico na ATM de ratos
Fernandes MEF, Bezerra MM, Alves MG, Barbosa FG, Mafezoli J, Basílio SR, Pinto VPT, Chaves HV
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do presente trabalho é avaliar a eficácia do extrato etanólico da planta Stemodia maritima (ESM), de seu composto isolado estemodina e de seus derivados semissintéticos SM-2 e SM-3 na dor inflamatória induzida na articulação temporomandibular (ATM) de ratos. Para tanto, Ratos Wistar machos (180-240 g) receberam (v.o.) salina, ESM (0,1; 1; 10 µg/kg), estemodina (0,1; 1 μg/kg), SM-2 (1; 10 μg/kg) ou SM-3 (1; 10 μg/kg) 60 minutos antes de os animais receberem uma injeção intra-articular de salina ou formalina (1,5 %) na ATM esquerda (50 µL). Em seguida foi avaliado o comportamento nociceptivo caracterizado pelo ato de levantar a cabeça e coçar região facial, aferido em segundos (s). Para avaliar o envolvimento da via da hemeoxigenase-1 (HO-1), do óxido nítrico (NO) e opioide no mecanismo de ação dos compostos, foram administrados previamente à ESM, estemodina, SM-2 ou SM-3 as drogas ZnPP-IX (i.p.), inibidor da HO-1, aminoguanidina (i.p.), inibidor da enzima NOS, ou naloxona (intratecal), antagonista de receptores opioides. Foi realizada dosagem de IL-1β por ELISA no gânglio trigeminal. Os resultados evidenciaram que ESM, estemodina, SM-2 e SM-3 reduziram (p<0,05) a resposta nociceptiva e a expressão de IL-1β, em relação ao grupo formalina, e seus efeitos não foram revertidos com administração dos antagonistas das vias HO-1, NO e opioide.
Observou-se que ESM, estemodina, SM-2 e SM-3 possuem efeito antinociceptivo no modelo de dor inflamatória induzida na ATM de ratos através de redução da citocina IL-1β, agindo independente das vias HO-1, NO e opioide.
(Apoio: FUNCAP   N° BP3-0139-00228.01.00/18)
PN1324 - Painel Aspirante
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia

Apresentação: 11/09 (Sábado) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 25

Efeito da água ozônizada em biofilmes de Candida albicans - estudo in vitro
Basso S, Vorpagel BEM, Loth EA, Andrade FB, Brandão CG, Baeza LC
Odontologia - UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Um grande desafio da endodontia é a eliminação de microrganismos e seus subprodutos do sistema de canais radiculares. Deste modo, a busca por uma solução irrigadora, que seja capaz de eliminar esses microrganismos e não ser tóxica ao organismo, se faz muito importante. Objetivamos então, avaliar a eficácia da água ozonizada (AO) sobre biofilmes de Candida albicans em alternativa ao hipoclorito de sódio (NaOCl). Foi realizada formação do biofilme em placas de poliestireno de 96 poços, por 48 horas e após este período, aplicados os tratamentos por 30 minutos com AO nas concentrações de 40 e 70 μg/mL e hipoclorito de sódio 2,5%, comparados com grupo controle sem tratamento. Foi realizada quantificação da biomassa por Cristal Violeta (CV), determinação da atividade metabólica do biofilme pelo ensaio de redução do 3, (-4,5-dimetiltiazol-2-il)-2,5-difenil tetrazolium brometo (MTT) e quantificação por contagem de unidades formadoras de colônias (UFCs). Os resultados obtidos através do método UFC apresentaram uma redução de 84,6%, 63,5% e 99,9% para os tratamentos com AO de 70, 40 μg/mL e NaOCl, respectivamente. Em relação ao CV houve uma redução da biomassa de 70% para AO em ambas as concentrações e de 76,4% para NaOCl. Quanto a atividade metabólica, foi observada uma redução média de 22% para AO (40 e 70 μg/mL) e 6,45% para o NaOCl.
Com base em nossos resultados, a AO mostrou efetividade para a redução de C. albicans, embora menor que o NaOCl, sugerindo está ser utilizada como adjuvante no tratamento endodôntico, principalmente em casos de extravasamento apical passível de necrose.
PN1325 - Painel Aspirante
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia

Apresentação: 11/09 (Sábado) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 25

Sucessivas aplicações de Terapia Fotodinâmica aumenta a produção de espécies reativas de oxigênio em Biofilme de Candida albicans
Dias LM, Klein MI, Bellini A, Medeiros KS, Lacerda KT, Pavarina AC
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo desse estudo foi avaliar o efeito de aplicações sucessivas de Terapia Fotodinâmica Antimicrobiana (aPDT) mediada por Photodithazine (PDZ) (25 mg/mL) associada a LED (18 j/cm2- 600 nm) na produção de espécies reativas de oxigênio (ERO) de culturas planctônicas e biofilmes de Candida albicans (ATCC 90028). Biofilmes maduros (48h) e culturas planctônicas de C. albicans foram cultivados em meio de cultura Yeast Nitrogen Base (YNB) para serem ajustados em espectrofotômetro DO540 nm de 1,0 (107 UFC/mL). O protocolo de indução de resistência consistiu em 10 aplicações sucessivas dos tratamentos: aPDT (P+L+), somente PDZ (P+L-), somente luz LED (P-L+) e controle do experimento (P-L-). A Quantificação da produção de ERO foi realizada utilizando a sonda fluorescente Diacetato 2',7' -diclorofluoresceína-H2-DCF-DA na concentração final de 50 mM (n=12). O grupo H2O2 foi adicionado para análise comparativa da produção de ERO. As amostras foram analisadas no Fluorskan Ascent (excitação: 485 nm; emissão: 538 nm). O teste ANOVA-one way com correção de Welch foi aplicado, seguido do pós teste de Games-Howell para comparações múltiplas (p<0,05). Após a 3ª (cultura planctônica) e 7ª aplicação (biofilme), foi observado um aumento na produção de ERO de 683% e 740% do grupo P+L+, respectivamente, em comparação ao controle do experimento. O aumento de ERO após a última aplicação está relacionado ao acúmulo de metabólitos intracelulares.
Aplicações sucessivas de aPDT mediada por PDZ promovem maior produção de ERO em Biofilme de C. albicans do que em suspensões planctônicas.
(Apoio: FAPs - FAPESP  N° 2018/148746-6)
PN1326 - Painel Aspirante
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia

Apresentação: 11/09 (Sábado) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 25

Impacto do Fotoenticine e Azul de Metileno na terapia fotodinâmica antimicrobiana para controle de Acinetobacter baumannii
Figueiredo-Godoi, LMA, Garcia MT, Gonçale JC, Santos ELS, Gonçalves NMF, Pinto JG, Strixino JF, Junqueira JC
Biociências e Biodiagnóstico Bucal - INSTITUTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA / ICT-UNESP-SJC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Fotoenticine (FTC) é um novo fotossensibilizador, derivado da Clorina e-6, eficaz na terapia fotodinâmica antimicrobiana (TFDa) contra bactérias Gram-positivas. Faltam estudos sobre sua ação em bactérias Gram-negativas, que tendem a ser mais resistentes à ação dos fotossensibilizadores. O objetivo desse estudo foi testar o FTC na TFDa sobre Acinetobacter baumannii e comparar seus efeitos ao Azul de Metileno (AM), um fotossensibilizador já aprovado para uso clínico. Para isso foram realizados os seguintes ensaios: 1) TFDa em culturas planctônicas; 2) Teste de permeabilidade celular bacteriana e internalização dos fotossensibilizadores por microscopia confocal; 3) TFDa em biofilmes determinando-se a viabilidade celular por contagem de Unidades Formadoras de Colônia (UFC); 4) Testes in vivo em Galleria mellonella infectadas por A. baumannii. Os dados foram analisados por ANOVA e teste de Tukey. Observou-se que a TFDa com FTC reduziu 2 log (UFC/mL) de A. baumannii em culturas planctônicas, enquanto o AM levou a completa inibição. Ambos os fotossensibilizadores foram capazes de penetrar nas células bacterianas. A TFDa com AM reduziu 4 log de A. baumannii em biofilmes, já com FTC não apresentou efeito no número de células dos biofilmes. In vivo, apenas a TFDa com AM teve efeito antimicrobiano, aumentando a sobrevida de G. mellonella em 35%.
Concluiu-se que a TFDa com FTC foi eficaz apenas em culturas planctônicas de A. baumannii. Dentro dos parâmetros testados nesse estudo, a atividade antimicrobiana da TFDa com FTC foi inferior ao AM nos ensaios in vitro e in vivo.
(Apoio: CNPq  N° 408369/2018-3)
PN1320 - Painel Efetivo
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia

Apresentação: 11/09 (Sábado) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 25

Atividades farmacológicas antimicrobiana e antioxidante de méis orgânicos da Mata Atlântica brasileira
Rosalen PL, Silva CF, Alencar SM, Sardi JCO, Romario-Silva D
Biociências - FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliou-se a atividade antimicrobiana de duas amostras de méis orgânicos da Mata Atlântica brasileira (MO1 e MO2) contra microrganismos causadores de infecções nosocomiais e a capacidade antioxidante. A atividade antimicrobiana foi avaliada por microdiluição em caldo (Concentração Inibitória Mínima - CIM e Concentração Fungicida/Bactericida Mínima - CFM/CBM) contra as cepas: P. aeruginosa ATCC 27853, S. aureus ATCC 25923 e S. aureus MRSA ATCC 33591, C. albicans MYA 2876, C. parapsilosis ATCC 22019, C. krusei ATCC 6258, C. glabrata ATCC 90030 e C. tropicalis ATCC 750. A atividade antioxidante e toxicidade foram avaliadas pela capacidade de sequestro do radical ROO. (peroxila) e modelo in vivo de Galleria mellonella, respectivamente. Análise estatística foi por ANOVA one-way e pós-teste de Tukey (α<0,05). As duas amostras de mel apresentaram atividade antimicrobiana contra todas as cepas testadas com faixa de concentração entre 6 a 8% contra as bactérias e 25 a 60% contra os fungos. Os extratos de MO1 e MO2 foram capazes de sequestrar de forma eficaz ROO· com valores de 6,57 ± 0,43 e 6,34 ± 1,16 μmol Trolox/g, respectivamente (p>0,05). No ensaio de toxicidade os extratos mostraram-se seguros nas doses testadas até 10 g/kg.
Os méis orgânicos brasileiros de Mata Atlântica têm atividade antimicrobiana contra microrganismos que causam infecções hospitalares e atividade antioxidante promissoras. Estudos futuros são necessários para confirmar seu potencial funcional na terapia alternativa, assim como o mel de manuka da Nova Zelândia, único mel de grau médico.
(Apoio: CNPq  N° 306673/2019-3  |  CNPq  N° 141129/2017-4  |  CAPES  N° 88887476194/2020-00)
PN1321 - Painel Efetivo
Área: 3 - Fisiologia / Bioquimica / Farmacologia

Apresentação: 11/09 (Sábado) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 25

Estudo do metaboloma da saliva e urina em pacientes transplantados renais e sua associação com a doença periodontal
Marinho KCT, Alves LAC, Giovani EM
Doutorado Em Odontologia - UNIVERSIDADE PAULISTA - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Metaboloma é a coleta dos compostos de baixo peso molecular originários das vias metabólicas do organismo, de fármacos e de microrganismos da cavidade bucal. Extraídas de tecidos ou detectadas em fluidos corporais, medidas usando espectroscopia de ressonância magnética nuclear ou espectrometria de massa. O objetivo deste estudo foi avaliar o metaboloma da saliva e urina de pacientes transplantados renais e estabelecer uma possível relação com a doença periodontal. Trata-se de um estudo transversal, analítico e descritivo, com 61 pacientes, atendidos na Faculdade de Odontologia da Universidade Paulista, São Paulo, divididos em 4 grupos: GT: pacientes submetidos a transplante renal e sem doença periodontal (n=11); GTDP: pacientes submetidos a transplante renal e com doença periodontal (n=12); GC: indivíduos com função renal normal e sem doença periodontal (n=19); GCDP: indivíduos com função renal normal e com doença periodontal (n=19). O presente estudo identificou 23 metabólitos comuns aos grupos GT e GTDP, quando analisadas as amostras de saliva; e 30, nas amostras de urina, estando superexpressos os metabólitos da classe de benzenos e seus derivados. Os metabólitos expressos nos grupos com doença periodontal estão relacionados ao metabolismo bacteriano e a respiração celular anaeróbia.
Não houve diferença estatística entre os metabólitos salivares e urinários, quando comparados os 4 grupos, porém foi possível distinguir os metabólitos específicos para cada grupo e as relações entre eles.
PN1323 - Painel Efetivo
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia

Apresentação: 11/09 (Sábado) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 25

Análise quantitativa dos patógenos periodontais no biofilme subgengival de puérperas: há associação com o nascimento de bebês prematuros?
Calixto NRV, Vidal FCB, Gomes Filho IS, Lopes FF, Alves CMC
UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O estudo objetiva avaliar a presença e quantificação dos periodopatógenos Aggregatibacter actinomycetemcomitans (Aa), Porphyromonas gingivalis (Pg), Treponema denticola (Td), Tannerella forshytensis (Tf) no biofilme subgengival de puérperas com e sem bebês prematuros, com a finalidade de estimar a possível relação entre os parâmetros clínicos e microbiológicos da doença periodontal (DP) e o nascimento de bebês prematuros. Para isso foi realizado um estudo caso-controle com 183 mães de bebês nascidos em São Luís, Maranhão. As mães foram divididas em grupo caso (bebês com idade gestacional < 37 semanas) e grupo controle (bebês com idade gestacional ≥ 37 semanas). Foi realizado exame dos seguintes parâmetros periodontais: Profundidade Clínica de Sondagem (PCS), Nível de Inserção Clínica (NIC), Índice de Placa Visível (IPV) e Sangramento à Sondagem (SS). Amostras foram coletadas do biofilme subgengival dos quatro sítios mais profundos até 48 horas pós-parto e foram processadas por Reação em Cadeia da Polimerase em Tempo Real para presença e quantificação dos periodontopatógenos Aa, Pg, Td e Tf. Observou-se que houve uma correlação inversa entre Pg e idade gestacional no grupo controle. Na regressão logística pode-se verificar a associação entre o percentual de Tf e da Periodontite com a prematuridade. A porcentagem de PCS ≥ 4mm (p=0,002) e a porcentagem de NIC ≥ 5mm (p=0,002) foram parâmetros clínicos associados à prematuridade.
Houve associação significante entre a frequência de Tf e a periodontite com a prematuridade.
(Apoio: Fundação e Amparo à Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Maranhão (FAPEMA)  N° 00491/12 e 01328/15)