RESUMOS APROVADOS

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PN1141 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 11/09 (Sábado) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 20

Avaliação do risco de reabsorção radicular na intrusão ortodôntica de dentes com perda óssea horizontal: análise por elementos finitos
Ugarte OM, Roscoe MG, Gialain IO, Dominguez GC, Meira JBC
Biomateriais e Biologia Oral - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi comparar, através da análise por elementos finitos, o risco de reabsorção radicular (RRIIO) entre duas mecânicas ortodônticas de intrusão (com mini-implante e sem mini-implante), em situações de diferentes níveis de suporte periodontal. Foram construídos quatro modelos de um pré-molar superior inserido na maxila: controle (CTL) e 2, 4 ou 6 mm de perda óssea horizontal (R2, R4 e R6, respectivamente). Uma força de intrusão de 25 cN foi utilizada para as duas mecânicas em estudo. Nos modelos com mini-implante ortodôntico (OMI, de orthodontic mini-implant), a força foi dividida entre as faces vestibular e palatina. Nos modelos sem OMI, a força foi aplicada apenas na vestibular. O risco de RRIIO foi calculado dividindo o pico de tensão hidrostática compressiva no ligamento periodontal pela tensão hidrostática dos capilares (4,7 kPa). A mecânica com OMI, além de apresentar índices de risco de reabsorção sempre menores (CTL 1,2 e 1,4; R2: 1,4 e 1,7; R4: 1,7 e 2,2; R6: 2,4 e 3,2 - para mecânicas com e sem OMI, respectivamente), gerou apenas uma região com tensão hidrostática acima do valor crítico, próxima ao ápice do dente, para todos os modelos. Na mecânica sem mini-implante, houve também uma região com tensão hidrostática compressiva acima de 4,7 kPa na região cervical vestibular do modelo com 6 mm de perda óssea horizontal.
O uso de mini-implante na intrusão ortodôntica diminuiu o risco de RRIIO em todos os casos simulados e o risco de reabsorção óssea adicional no modelo em que o dente apresentava uma perda óssea horizontal prévia de 6 mm.
(Apoio: CNPq  N° 870022/2000-8 )
PN1142 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 11/09 (Sábado) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 20

Estudo transversal de proteômica salivar de crianças com Diabetes Mellitus tipo 1
Lima PHM, Vasconcelos FR, Moura AAA, Rocha BAM, Forti AC, Martins RARC, Ribeiro TR, Fonteles CSR
Clinica Odontológica - UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Objetivou analisar o perfil do proteoma salivar de crianças com diabetes mellitus tipo 1 e a associação dessas proteínas com variáveis sistêmicas. Esse estudo clínico contou com uma amostra de 26 crianças diabéticas, que foram divididas em crianças diabéticas compensadas (DM1-C, n=12) e não compensadas (DM1-NC, n=14), tendo por parâmetro de controle metabólico um Hb A1c de 7,5%. Dez crianças pareadas por sexo e idade foram recrutadas como controle, totalizando uma amostra de 36 crianças. Após anamnese, as amostras de saliva foram analisadas através de SDS-PAGE e as proteínas de interesse, identificadas através de espectrometria de massas (ESI-Q-TOF) e recursos de bioinformática. O grupo controle expressou uma maior quantidade e variabilidade de bandas nos géis eletroforéticos do que DM1-C e DM1-NC, mas as intensidades das bandas intergrupos não apresentaram diferenças significativas. Houve associação do sexo das crianças com a banda 9 (42 kDa; p = 0,015), da variável alergia com a banda 3 (68 kDa; p = 0,033) e amamentação com as bandas 9 e 10 (42kDa e 40 kDa; p = 0,034; p = 0,025 respectivamente). Proteínas presentes nas bandas dos géis foram identificadas como cystatin-B, lysozyme C, cystatin-SN, cystatin-S, cystatin-SA, pancreatic amylase B, alpha-amylase 1 e immunoglobulin heavy constant alpha 1.
Portanto, existem associações quantitativas e qualitativas do proteoma da saliva de pacientes com e sem DM1. As proteínas diferencialmente expressas nos pacientes podem, potencialmente, servir de marcadores para diagnóstico e ou prognostico de DMI.
(Apoio: CAPES  |  FUNCAP  N° PP3-0118-00047.01.00/17)
PN1144 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 11/09 (Sábado) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 20

Efeitos dentoesqueléticos da expansão rápida da maxila com expansor Diferencial, Hyrax e Haas: estudo clínico prospectivo
Bistaffa AGI, Belomo-Yamaguchi L, Oltramari PVP, Almeida MR, Conti ACCF, Berger SB, Almeida-Pedrin RR, Fernandes TMF
Ortodontia - UNIVERSIDADE DE CUIABÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi comparar os efeitos dentoesqueléticos da expansão rápida da maxila (ERM) com expansor maxilar Diferencial (EMD), Hyrax e Haas. Foram utilizados modelos digitais de 61 pacientes, com idades entre 7-11 anos, antes da ERM (T1) e 6 meses após a fase ativa, quando os aparelhos foram removidos (T2). Os grupos foram formados de acordo com o expansor utilizado, sendo EMD composto por 18 pacientes (idade média: 9,46 anos), o grupo Hyrax por 22 pacientes (idade média: 9,62 anos) e o grupo Haas por 21 pacientes (idade média: 9,29 anos). As seguintes medidas foram realizadas nos modelos maxilares e mandibulares: distância intercaninos, inter primeiros molares permanentes, perímetro e comprimento dos arcos, e profundidade palatina. Utilizou-se o software OrthoAnalyzer 3D para realizar as mensurações. As comparações entre as mudanças (T2-T1) foram realizadas utilizando ANOVA seguido de Tukey. Na distância intercaninos superiores, o EMD proporcionou um aumento maior do que o grupo Haas. Na distância inter molares permanentes superiores, o EMD proporcionou maior aumento que os grupos Haas e Hyrax. Na distância intercaninos inferiores e comprimento do arco superior, o Haas promoveu maior aumento do que o EMD.
O EMD promoveu maiores mudanças na distância inter primeiros molares permanentes superiores do que os expansores Hyrax e Haas e maior aumento da distância intercaninos superiores do que o Haas com o protocolo de ativação adotado.
(Apoio: CAPES)
PN1145 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 11/09 (Sábado) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 20

Rugosidade superficial de lentes de contatos dentárias após descolagem ortodontica: estudo in vitro
Santana TT, Leão CS, Copello FM, Araujo MTS, Nojima MCG, Nojima LI, Squeff LR, Sant´Anna EF
Odontopediatria e Ortodontia - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi analisar, in vitro, a rugosidade superficial após procedimentos de descolagem e polimento de bráquetes cerâmicos diretamente colados em lâminas feldspáticas do tipo "lente de contato". Cinquenta e seis corpos de prova de facetas de cerâmica feldspática (0,3 a 0,5 mm de espessura) foram alocadas em grupos de acordo com os procedimentos de tratamento de superfície das facetas: camada de esmalte hígida (E); tratamento com ácido fluorídrico (AF); jateamento com óxido de alumínio (JOX); e asperização com broca diamantada (ASP). Os espécimes foram tratados com silano Monobond N (Ivoclar Vivadent, Barueri, São Paulo, Brasil) e braquetes cerâmicos colados com Transbond XT (Transbond XT, 3M Unitek, Califórnia, EUA). O remanescente adesivo foi removido com um kit de polimento de porcelana e a rugosidade da superfície foi avaliada através de um perfilômetro digital (Surftest SJ-310, Mitutoyo America Corporation, Illinois, EUA). Todos os grupos de estudo apresentaram aumento da rugosidade superficial após os procedimentos de descolagem e polimento (P <0,05), com valores significativamente maiores observados no grupo ASP (RaF: 1,27 0,41; RzF: 6,23 1,82) (P <0,05).
Pode-se concluir que superfícies cerâmicas asperizadas com brocas diamantadas apresentaram rugosidade significativamente aumentada após a remoção do remanescente adesivo.
(Apoio: CAPES  N° 001)
PN1146 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 11/09 (Sábado) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 20

Pulpotomia em dentes decíduos: autoavaliação através de questionário com diferentes grupos de cirurgiões dentistas
Garrido BDTM, Souza BK, Sakai VT, Jorge PK, Rios D, Machado MAAM, Oliveira TM, Lourenço-Neto N
Saúde Coletiva - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo propôs-se a identificar como os diferentes grupos de cirurgiões dentistas se autoavaliam quanto a aptidão para diagnosticar possíveis casos de pulpotomia em dentes decíduos e como se atualizam sobre o tema. Para isso, os profissionais foram divididos em 3 grupos: G1-Docentes de Odontopediatria; G2-Especialistas em Odontopediatria não docentes e G3-Cirurgiões dentistas das demais especialidades. De forma online os grupos responderam um questionário contendo 20 questões, retornando 416 questionários, sendo 91 do G1, 109 do G2 e 216 do G3. Os dados passaram pelos testes associativos qui-quadrado e teste t, com p< 0,05. G1 e G2 se sentem mais aptos para indicar pulpotomia. Dentre os três grupos, aqueles que se declararam aptos tendem a buscar atualização sobre o tema. Os 3 grupos utilizam materiais acadêmicos para atualização, porém, somado a isso, G2 tem uma alta busca através de congressos e G3 uma distribuição de buscas através de redes sociais, Google e Google Scholar. A indicação que mais se destacou entre G1 e G2 foi "Exposição pulpar acidental" e para G3 foi "dentes com lesões de cárie extensas que tenham envolvimento pulpar com confirmação radiográfica". Quanto ao motivo, os 3 grupos optam pela pulpotomia para manter o dente no arco.
G1 e G2 são os grupos que mais se atualizam sobre o tema, utilizando principalmente materiais acadêmicos, o que pode estar associado ao fato de tais grupos se sentirem mais aptos indicar pulpotomia em dentes decíduos. O menor interesse de busca pelo tema em G3 pode ser entendido como uma não aplicação clínica do tema para esse grupo.
(Apoio: CNPq  N° 133233/2019-7)
PN1147 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 11/09 (Sábado) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 20

Uso da fotobiomodulação com laser na clínica de ortodontia e ortopedia funcional dos maxilares: uma revisão integrativa
Farias LG, Souza AON, Ferreira ACD, Batista ALA, Fernandes-Neto JA, Sousa JA, Simões TMS, Catão MHCV
Odontologia - UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Os tratamentos ortodônticos nos últimos anos demandaram alternativas que pudessem deixá-los mais curtos e menos dolorosos. Estudos avaliaram que os lasers podem ser empregados nesta especialidade de forma satisfatória, como o laser de baixa potência que pode acelerar o tratamento ortodôntico, possuindo efeitos anti-inflamatórios, analgésicos e na resposta radicular. O objetivo da presente revisão integrativa foi revisar o uso da fotobiomodulação com laser dentro da especialidade da ortodontia e ortopedia facial. Como estratégia de busca, fez-se pesquisa bibliográfica nas bases de dados eletrônicas: PubMed, Lilacs e Web of Science, e selecionou-se estudos realizados em humanos e em laboratório in vivo com ratos, entre os anos 2010 e 2021. Uma combinação das seguintes palavras-chaves foi utilizada: laser, in vivo, humanos e laboratório. Vinte e sete estudos foram selecionados, destes, treze foram eliminados como duplicatas e quatorze foram incluídos a fim de análise qualitativa. Em 64% dos artigos estudados, a terapia com o laser obteve resultados positivos, atuando de forma satisfatória aos objetivos propostos nos estudos, e os outros 36% não encontraram resultados satisfatórios.
Após a análise dos estudos, pode-se concluir que a fotobiomodulação com laser de baixa intensidade são realmente eficazes, podendo ser utilizada como procedimento coadjuvante concomitante ao tratamento ortodôntico. Entretanto, há necessidade de mais conhecimento e estudos para que a terapia seja realmente incorporada ao dia a dia prático do clínico ortodontista.
PN1148 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 11/09 (Sábado) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 20

Experiência de atendimentos de traumatismos dentários durante a pandemia da COVID-19: relato de cirurgiões-dentistas da Zona da Mata, MG
Fernandes RB, Soares LP, Fiche GE, Villela MD, Procopio SW, Scalioni FAR, Campos MJS, Machado FC
Doutorado Em Odontologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar a experiência de atendimentos relacionados a traumatismos dentários (TD) durante a pandemia da COVID-19, relatada por cirurgiões-dentistas (CD) da região da Zona da Mata - MG. Foi aplicado um questionário on-line, abordando informações pessoais e atendimentos odontológicos antes e durante o isolamento social. Foi realizada uma análise descritiva. A amostra foi composta por 213 CD, que atuam em serviços privados (n=182), serviços públicos (n=60) e/ou na área acadêmica (n=33). Dentre os CD, 39% possui menos de 5 anos de formados e 72,7% possui algum curso de pós-graduação. Aproximadamente a metade dos CD (56,3%) relatou que não notou diferença no número de casos de TD atendidos durante a pandemia e 33,8% percebeu um aumento. Cerca de 58% dos participantes foram procurados para atender ou dar orientações a pacientes que sofreram TD neste período, sendo que a maioria dos atendimentos foi realizada presencialmente. A maior parte dos CD (79,9%) atendeu de 1 a 5 pacientes entre março/2020 e abril/2021, sendo que os atendimentos foram principalmente em adultos (n=62) e crianças na primeira infância (n=54). Os principais tipos de injúrias atendidas foram fratura coronária (n=104) e lesão em tecido mole (n=49). Somente 31% dos CD buscaram algum conhecimento sobre TD durante a pandemia e as principais fontes foram livros/artigos (n=46) e redes sociais (n=34).
Conclui-se que os CD presenciaram ocorrências frequentes de TD no cenário de isolamento social, ressaltando a importância da profissão durante o período da pandemia da COVID-19.
PN1143 - Painel Efetivo
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 11/09 (Sábado) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 20

Associação entre dentes supranumerários e histórico de câncer na família
Soares ARL, Kuchler EC, Madalena IR, Botelho NGNT, Antunes LS, Antunes LAA, Costa MC, Baratto-Filho F
Odontologia - UNIVERSIDADE DA REGIÃO DE JOINVILLE
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Diversos estudos recentes têm sugerido que pacientes com agenesia dentária e seus familiares tem um risco aumentado de apresentar câncer, sugerindo que alterações genéticas que resultam em anomalias dentárias podem, posteriormente, estar relacionadas com o desenvolvimento de câncer. Desta forma, este estudo objetivou avaliar a associação entre dentes supranumerários e o histórico familiar de câncer. Foram selecionados 344 pacientes, sendo 47 portadores de um ou mais dentes supranumerários isolado (não associado a síndrome ou a fissura labiopalatal) e 297 pacientes controle. O diagnóstico de dentes supranumerários foi realizado através dos exames clínico e radiográficos. Para a coleta de dados foi utilizado um questionário com informações referentes à etnia, idade, gênero e histórico familiar de câncer até a segunda geração. Na análise estatística foram utilizados os testes qui-quadrado e o teste exato de Fisher (p<0,05). Dentre os indivíduos com dentes supranumerários a média de idade foi de 15,29 anos (+10,46) e no grupo controle foi de 17,75 (+ 12,04) anos (p>0,05). O dente supranumerário mais comum foi o mesiodente. Nenhum dos pacientes estudados reportou ter histórico de câncer. O histórico de câncer na família foi observado em 25,5% (n=12) do grupo caso e em 33,7% (n=91) do grupo controle, não houve diferença entre os grupos (p=0,468). Nenhum tipo específico de câncer esteve associado com dentes supranumerários (p>0,05).
Conclui-se que pacientes portadores de dentes supranumerários não apresentaram maior risco de apresentarem familiares com câncer.