RESUMOS APROVADOS

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PN1049 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 10/09 (Sexta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 26

Efeito de primers bioativos natural e sintético na interface adesiva de cimentos resinosos à dentina radicular
Assis HC, Sousa-Neto MD, Saquy PC, Lopes-Olhê FC
Odontologia Restauradora - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliou-se o efeito da quitosana (Q) e da carbodiimida (EDC) na resistência de união (RU) e interface adesiva (IA) de pinos de fibra de vidro (PFV) cimentados com diferentes cimentos resinosos. Raízes de 90 caninos superiores foram tratadas endodonticamente (R50/AH Plus), preparadas para PFV e distribuídas em 3 grupos (n=30) de acordo com o tratamento da dentina: água destilada (AD), Q 0,2% e EDC 0,5M; e em três subgrupos (n=10) de acordo com os cimentos resinosos: RelyX ARC (RA), Panavia F 2.0 (PA) e RelyX U200 (R2). Obteve-se slices, sendo o cervical submetido à RU e padrão de falha, e o apical à análise da IA em microscopia confocal a laser (MCL) e microscopia eletrônica de varredura (MEV). ANOVA 3 fatores evidenciou que, para o RA maiores valores de RU foram observados para a Q (10,47±5,84) e EDC (11,26±6,05) em relação a AD (5,47±3,42) (P=0,0001), já para o PA e R2 não houve diferença entre os tratamentos (P>0,05). Considerando o tratamento com AD, maiores valores foram observados para R2 (10,70±6,85) (P=0,0001), já para Q e EDC, RA e R2 mostraram maiores valores quando comparados ao PA (P=0,0001). Houve maior % de falhas coesivas da dentina para RA (36,67) e adesivas à dentina para PA (73,33) e R2 (63,33). A análise da IA em MCL e MEV, mostrou ausência de gaps e lacunas para EDC (RA 93,3%, PA 100% e R2 86,67%) e maior desadaptação (gaps de 1-10 μm) para AD (RA 73,3%, PA 60% e R2 59,97%), independente do cimento utilizado.
Concluiu-se que o EDC e a Q resultam em maiores valores de RU para o RA. Além disso, o EDC resulta na melhor adaptação da IA dos PFV independentemente do tipo de cimento.
(Apoio: CAPES  N° 33002029032P4)
PN1050 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 10/09 (Sexta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 26

Atividade antimicrobiana das limas XP3D Shape e TRUShape em canais radiculares achatados infectados por biofilme de Enterococcus faecalis
Rodrigues GWL, Maia YS, Loureiro C, Ribeiro APF, Andrade JG, Martinho FC, Jacinto RC
Odontologia Preventiva e Restauradora - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este trabalho objetiva comparar a redução bacteriana intracanal utilizando as limas XP-3D Shape (Brasseler USA®), TRUShape (Dentsply) e Sequence (Mklife) contra o biofilme de Enterococcus faecalis através da cultura microbiológica. Foram selecionados 40 incisivos centrais inferiores humanos, contendo apenas um canal. As amostras foram contaminadas por 10 dias para formação de biofilme. Os grupos foram divididos de acordo com as limas utilizadas no preparo biomecânico (PBM) (n = 10): G1- XP-3D Shape; G2- TRUShape; G3- Sequence; G4- Controle Negativo (CN). A instrumentação seguiu as recomendações de uso de cada fabricante. Foram realizadas duas coletas com cones de papel: S1 - antes do PBM; S2 - após o PBM. As amostras foram homogeneizadas, diluídas e incubadas por 24 h a 37 °C. Foi realizada a comparação das coletas através da contagem do número de unidades formadoras de colônias (UFC). Os dados foram submetidos ao teste ANOVA Two Way Repeated Measures, seguido pelo teste Student-Newman-Keuls (α = 0,05). Nos grupos experimentais, observou-se reduções significativas (p < 0,05) na contagem de UFC/mL. Já, no grupo CN não houve diferença entre os tempos avaliados. Após o PBM (S2), observou-se que todos os grupos experimentais apresentaram diferenças significantes (p < 0,05) em relação ao grupo CN. No entanto, não houve diferença estatística entre os grupos experimentais na redução de UFC/mL em S2.
Conclui-se que os sistemas XP-3D Shape e TRUShape apresentam uma capacidade de redução de biofilme de E. faecalis semelhante ao sistema rotatório convencional (Sequence).
(Apoio: FAPs - Fapesp  N° 2019/24892-4   |  FAPs - Fapesp  N° 2018/18741-0   |  CAPES  N° 001)
PN1051 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 10/09 (Sexta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 26

avaliação da morfologia interna das raízes mésio vestibulares superiores tratados endodonticamente através da TCFC
Galoro CFS, Bueno CES, Pelegrine RA, Panzarella FK, Rocha DGP, De Martin AS, Fontana CE
Terapia Endodôntica - FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliar a presença do segundo canal radicular mésio-vestibular (MV2) em molares superiores tratados endodonticamente e frequência de forames independentes por meio da tomografia computadorizada feixe cônico (TCFC) para determinar quantos desses casos foram associados à presença de lesão periapical. Total de 286 Imagens de TCFC de dentes com ápices totalmente formados de pacientes com idade entre 23 e 70 anos, entre janeiro de 2013 e dezembro de 2018, foram selecionados a partir do banco de dados de um centro de radiologia odontológica. As variáveis ​​'Tratamento do canal MV2' e 'forame com lesão' foram analisados ​​com o teste do qui-quadrado, seguido pelo teste de igualdade de duas proporções. Análise de regressão logística multivariada e odds ratios foram usados ​​para determinar a relação do tratamento do canal MV2 e forame com a probabilidade de ter uma lesão. O nível de significância foi estabelecido em P<0,05. A distribuição das três variáveis ​​foi significativa (P<0,001), onde 76,6% dos dentes tinham um forame único, 59,1% não apresentavam lesão e 80,8% não realizaram tratamento endodôntico do Canal MV2. A presença de lesão foi associada tanto ao tratamento do canal MV2 quanto ao forame. Dentro do grupo sem lesão, 8,9% tinham forame independente, 91,1% tinha forame único, e 26,6% foram submetidos a tratamento do canal MV2 vs. 44,4%, 55,6% e 8,5%, respectivamente, no segundo grupo com lesão.
Assim notamos no presente estudo relação intima entre os fatores morfologia, forame e lesão, influenciando diretamente no sucesso do tratamento endodôntico.
PN1052 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 10/09 (Sexta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 26

Ação antimicrobiana de diferentes protocolos de irrigação com agitação em biofilme de Enterococcus faecalis
Louzada VG, Rodrigues JV, Silva MO, Goulart RS, Pitondo-Silva A, Leoni GB
Odontologia - UNIVERSIDADE DE RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar a ação antimicrobiana de diferentes protocolos de irrigação com agitação, de forma isolada ou associados à solução de hipoclorito de sódio (NaOCl), em biofilme de Enterococcus faecalis. Dentes unirradiculares foram instrumentados, fixados em microtubos, esterilizados e contaminados com inóculo de E. faecalis durante 21 dias. Os espécimes foram distribuídos em dois grupos de acordo com a solução irrigante: PBS e NaOCl; e subdivididos em 4 grupos de acordo com a agitação das soluções (n=8): pressão apical positiva (PAP); mecânica por instrumento XP-Clean (XPC); e ultrassônica com potência de 10 (PUI10%) e 30% (PUI30%). Foi realizado um grupo controle negativo sem inoculação bacteriana e um grupo controle positivo (CP) sem nenhum tratamento. A redução microbiana foi avaliada quantitativamente por contagem das unidades formadoras de colônias (UFC) e qualitativamente por MEV e Live/Dead. Todos os grupos apresentaram redução de UFC comparados ao grupo CP. Para a solução de PBS, os grupos PUI 10% e 30% apresentaram as menores quantidades de UFC comparada aos grupos PAP e XPC, que não apresentaram diferença entre si. Para a solução NaOCl, a menor e a maior quantidade de UFC foram observadas nos grupos PUI 30% e PAP, respectivamente. Qualitativamente, para a solução de PBS, foram observadas maiores quantidades de bactérias inativas no grupo PUI 30%, e para NaOCl não foi observado diferença entre bactérias ativas e inativas entre os grupos.
Concluiu-se que o aumento da potência ultrassônica pode impactar na redução e viabilidade microbiana.
(Apoio: CAPES)
PN1055 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 10/09 (Sexta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 26

Influência da macro e microgeometria de pinos de fibra na remoção de dentina, na resistência flexural e distribuição de tensões
Bragança GF, Vilela ABF, Rodrigues MP, Peres TS, Ribeiro MTH, Oliveira HLQ, Soares CJ
Dentística e Materiais Odontológicos - UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliar o efeito da macro e microgeometria na remoção de dentina, na radiopacidade, resistência flexural e distribuição de tensões de 8 pinos de fibra de vidro (PFV) , DC0.5 (Whitepost DC 0.5), DCE0.5 (Whitepost DCE 0.5), EXT (Exacto), RF1 (Reforpost 1), RF2 (Reforpost 2), SP0.5 (Superpost 0.5), FBP (Fiber Post), PWP (Power Post), comparado a um novo produto FIT (Whitepost DC FIT 0.4). Macrogeometria dos pinos foi caracterizada utilizando micrômetro digital (n=25). Microgeometria foi avaliada qualitativamente por MEV (n=3). Radiopacidade foi avaliada por radiografia digital (n=10). Resistência flexural e deflexão foram avaliadas com os pinos cimentados em incisivos (n=10). Foi realizada tomografia digital de incisivo e 9 pinos para calcular a perda de estrutura dental (%) quando do preparo para cada um dos pinos. Nove modelos de elementos finitos tridimensionais foram feitos para análise de tensões (Critério de von Mises modificado, MPa). Os dados foram analisados por Anova one-way (alfa=0,05). FIT, DC0.5, DCE0.5 e EXT apresentaram níveis de radiopacidade mais adequados. DCE0.5 e FIT apresentaram microgeometria mais adequada. Pinos com maior diâmetro cervical e médio apresentaram maior resistência flexural. FIT apresentou menor remoção de dentina. Pinos com estreitamento cervical e serrilhas apresentaram maior concentração de tensão.
Pinos de fibra que aliem maior diâmetro cervical e maior conicidade na porção radicular resultam em maior resistência flexural e menor concentração de tensão sem comprometer a dentina radicular intacta.
(Apoio: CAPES  N° 001)
PN1056 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 10/09 (Sexta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 26

Instrumentos acionados a motor nos cursos de Graduação em Odontologia: cedo ou tarde para começar?
Ponzio SL, Alves FRF
Mestrado - UNIVERSIDADE DO GRANDE RIO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Indubitavelmente, o ensino da endodontia é complexo, difícil e, muitas vezes estressante para o estudante de graduação. Como resultado, os índices de sucesso da terapia endodôntica realizada por não-especialistas são significativamente reduzidos, quando comparado aos dos especialistas. Esta é uma realidade extremamente preocupante, em especial no Brasil, em virtude da qualidade da educação oferecida, marcada pelo reduzido tempo de treinamento prático dos estudantes. Duas estratégias têm o potencial de melhoras este cenário: a simplificação da técnica e o maior tempo de treinamento. Neste sentido, discute-se a introdução dos instrumentos acionados a motor na graduação, em especial dos sistemas de lima única, que têm o potencial de melhorar a experiência clínica dos estudantes e sua autoconfiança, em virtude de sua menor curva de aprendizagem. Contudo, a despeito da simplicidade e dos baixos índices de acidentes e complicações com os atuais sistemas mecanizados, este ainda é um tema controverso, que merece maior aprofundamento. Neste contexto, o presente estudo realizou uma revisão crítica e abrangente da literatura acerca da introdução de sistemas acionados a motor nos cursos de Graduação em Odontologia.
Apesar dos benefícios apresentados pelos instrumentos acionados a motor no tratamento endodôntico, ainda se mostra necessário um estudo mais profundo para avaliar a aceitação dos mesmos pelos alunos de graduação, visto que o feedback dos alunos é importante para avaliar a qualidade do ensino.