RESUMOS APROVADOS

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PN0913 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 10/09 (Sexta-feira) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 18

Impacto da pandemia da COVID-19 na produção de procedimentos odontológicos especializados nos municípios de grande porte do Paraná
Avais LS, Dias KS, Silva-Junior MF, Baldani MH
Odontologia - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do estudo foi analisar a provisão de serviços odontológicos especializados antes e durante a pandemia da COVID-19 nos municípios de grande porte com Centros de Especialidades Odontológicas (CEO) do Paraná. O estudo ecológico analisou os procedimentos ambulatoriais descritos na Portaria do Ministério da Saúde n. 1464/2011 dos dez municípios paranaenses com mais de 100 mil habitantes nos meses de 2019 e 2020. As taxas dos procedimentos foram padronizadas pela população dos municípios: x1000/habitantes para cirúrgicos, periodontais e endodônticos, e x10000/habitantes para os de atenção básica. As diferenças entre as taxas anuais e a série histórica nos dois anos foram analisadas com os testes de Wilcoxon e de Spearman (p<0,05). Houve redução significativa na provisão dos procedimentos especializados entre 2019 e 2020, maiores para os procedimentos de atenção básica (rho = -0,70; p<0,001) e endodôntico (rho = -0,63; p=0,001), e menores para os periodontais (rho = -0,62; p = 0,001) e cirúrgicos (rho = -0,58; p = 0,003). Para todos os grupos de procedimentos ocorreu maior redução nas taxas entre os meses de março e abril de 2020. Nos meses seguintes houve recuperação, no entanto, sem retorno aos valores médios das taxas de 2019. As maiores reduções ocorreram nos municípios de Curitiba e São José dos Pinhais, e menores em Cascavel e Ponta Grossa.
Durante a pandemia da COVID-19, houve um impacto na produção de procedimentos odontológicos especializados nos municípios paranaenses de grande porte com CEO, principalmente nos procedimentos conservadores.
PN0915 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 10/09 (Sexta-feira) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 18

Fatores associados à qualidade de vida relacionada à saúde bucal de adolescentes de Minas Gerais
Silva APMA, Ferreira FV, Carrer JM, Martins RC, Moreno A, Vargas-Ferreira F
Faculdade de Odontologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O presente trabalho avaliou quais fatores estão associados à qualidade de vida relacionada à saúde bucal (QVRSB) de adolescentes. O delineamento do estudo foi transversal analítico com base domiciliar realizado em Minas Gerais com 1217 indivíduos. Utilizou-se um questionário semi-estruturado sobre aspectos sociodemográficos (sexo: masculino/feminino; cor da pele auto-referida: branca/não-branca; aglomeração domiciliar: < 4 e ≥ 4 pessoas; renda familiar: quartis) e Oral Impacts on Daily Performance (OIDP), para medir desfecho, que posteriormente, foi categorizado em baixo e alto impacto (pior). Exame avaliou a presença/ausência de cárie dentária, trauma dentário, fluorose, sangramento gengival e má oclusão. Análises descritiva (N e %) e bivariada foram realizadas para avaliar as associações entre as exposições e o desfecho pelos testes de Qui-Quadrado e de Tendência Linear (p<0,05). As prevalências de cárie dentária, trauma dentário, fluorose, sangramento gengival e má oclusão foram respectivamente 55,7%, 25,1%, 31,0%, 26,0% e 35,0%. Houve maior prevalência de pior QVRSB entre os adolescentes do sexo feminino (p=0,033), de cor não branca (p<0,001), de menor renda (p<0,001) e com aglomeração domiciliar ≥ 4 pessoas (p<0,001). Além disso, cárie dentária (p=0,04), fluorose (p=0,013), sangramento gengival (p<0,001) e má oclusão (p<0,001) impactaram negativamente o desfecho.
Conclui-se que há fatores socioeconômicos e clínicos que influenciam na QVRSB, indicando a necessidade de estratégias de prevenção e de intervenção para os agravos clínicos.
PN0916 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 10/09 (Sexta-feira) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 18

Atenção às urgências odontológicas em unidades de pronto atendimento
Carvalho JH, Lopes TC, Marsicano JA, Straioto FG, Prado RL, Maia LP
Odontologia - UNIVERSIDADE DO OESTE PAULISTA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi analisar o perfil dos usuários e a oferta do atendimento realizado pelo serviço odontológico de urgência (SOU) de Presidente Prudente. Foram analisados 10.015 prontuários de pacientes, de 2018 a 2019, segundo idade, sexo, bairro, região do domicílio, unidade do SOU, turno de atendimento, preenchimento e assinatura da anamnese pelo usuário, assinatura da "autorização para tratamento odontológico", identificação do profissional responsável pelo atendimento e os procedimentos realizados. Os dados foram analisados estatisticamente. A anamnese foi preenchida em apenas 33,77% dos prontuários e a faixa etária de 20 e 59 anos foi a que mais utilizou o serviço odontológico de urgência (80,10%), sem diferença estatística entre os gêneros. O turno não comercial atendeu 1,06 pacientes/hora e, o não comercial, 0,75. Os SOUs foram mais utilizados pelos moradores residentes próximos à localização do serviço ofertado e os procedimentos mais realizados foram: selamento provisório (34,21%), prescrição medicamentosa (28,12%), curativo de demora (16,08%) e abertura coronária (12,62%). Em sua grande maioria, os usuários utilizaram apenas 1 visita no período avaliado (53,58%).
Conclui-se que os SOUs são mais utilizados pela faixa etária economicamente ativa em horário não comercial, preenchendo a lacuna deixada pela atenção básica. O percentual de procedimentos que irão demandar novos atendimentos foi alto, mas não foi verificado uso abusivo do serviço, mostrando que o objetivo principal do atendimento de urgência tem sido cumprido.
(Apoio: CAPES  N° 001)
PN0917 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 10/09 (Sexta-feira) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 18

Oferta de serviços especializados de saúde bucal e a mortalidade por câncer de boca
Ribeiro AGA, Thomaz EBAF, Silva NC, Cruz MCFN, Martins RFM, Prado IA
Programa de Pós-graduação Em Odontologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O câncer de boca vem sendo considerado um problema de saúde pública no Brasil. O objetivo do estudo é analisar a distribuição espacial da oferta de serviços especializados de atenção ao câncer de boca (CB) e sua correlação espacial com as taxas de mortalidade por CB. Trata-se de um estudo observacional, transversal e ecológico, de abrangência nacional, que analisou os dados da avaliação externa do 1º ciclo do Programa de Melhoria do Acesso e Qualidade (PMAQ) dos Centros de Especialidades Odontológicas-CEO e do Sistema de Informação de Mortalidade (SIM). Foram estimadas taxas de mortalidade brutas a cada 100 mil habitantes, considerando registros de óbito com código internacional de doença (CID-10) CID C00.0 a C10.0. Foi realizada análise espacial e correlação espacial entre oferta de serviços e mortalidade por CB entre os anos de 2014 e 2019, por meio do índice de Moral Local (alpha=5%). Apenas 33% dos CEO ofertam todos os serviços para diagnóstico do CB no Brasil. Identificou-se um padrão na formação de clusters entre a oferta de serviços e a mortalidade por CB, com predominância de clusters do tipo "baixo-baixo", indicando regiões com baixa oferta de serviços rodeadas por regiões com baixa taxa de mortalidade e clusters tipo "alto-baixo", indicando regiões com alta oferta de serviços rodeada por regiões com baixa taxa de mortalidade.
A atenção ao CB apresenta fragilidades no Brasil e a oferta de ações especializadas para o diagnóstico e detecção do CB é limitada e pode estar influenciando as taxas de mortalidade pela doença.
(Apoio: Ministério da Saúde  |  FAPEMA)
PN0918 - Painel Aspirante
Área: 9 - Odontogeriatria

Apresentação: 10/09 (Sexta-feira) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 18

Condições de saúde bucal e estado cognitivo em idosos: um estudo transversal de base populacional
Pinheiro NCG, Costa LBB, Pessoa PSS, Holanda VCD, Freitas YNL, Monteiro ACC, Lima KC
Odontologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Investigar a ocorrência de associação entre o estado cognitivo e as condições de saúde bucal em idosos, testando essa associação com características socioeconômico-demográficas e do estado de saúde geral. Trata-se de um estudo transversal de base populacional, com 209 indivíduos com 60 anos de idade ou mais de ambos os sexos, no município de Macaíba, RN. Foi utilizado para coleta uma ficha clínica para a obtenção dos dados de saúde bucal e aplicação do mini exame do estado mental modificado (MEEM-mo) para avaliação do estado cognitivo (déficit normal-leve ou moderado-grave). As variáveis relacionadas à saúde bucal foram reduzidas a um único indicador, a partir da técnica da análise fatorial. Somaram-se os escores fatoriais e o resultado foi dicotomizado pela mediana em condição de saúde bucal favorável ou desfavorável. Ao final, buscou-se quais variáveis dentre as sociodemográficas e de saúde geral estavam relacionadas às condições de saúde bucal, por meio do teste do qui-quadrado para um nível de significância de 5%, razão de prevalência e IC 95%. Não ocorreu significância na relação entre o estado cognitivo e condição de saúde bucal em idosos. A condição de saúde bucal desfavorável foi encontrada com maior frequência em idosos com 71 anos ou mais e nos que não moram sozinhos.
Assim, o estado cognitivo dos idosos não teve influência sobre a sua condição de saúde bucal, o que se atribui à diferença temporal em que os desfechos ocorrem. Idade e independência do idoso foram determinantes às condições favoráveis de saúde bucal.
PN0920 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 10/09 (Sexta-feira) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 18

Estilo de vida e sua associação à saúde bucal autorrelatada em uma subpopulação do sul do Brasil: um estudo transversal
Réquia EC, Franciscatto GJ, Gomes MS
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo transversal teve o objetivo de analisar a relação entre o autorrelato de saúde bucal (ARSB) e o estilo de vida em uma subpopulação do sul do Brasil. Foi aplicado um questionário estruturado a 172 pacientes de uma escola de odontologia, com informações sobre sexo, idade, número de dentes naturais presentes, tabagismo, frequência de consumo de álcool, frequência de escovação dental, histórico de doenças crônicas, peso e altura. A variável de desfecho foi o ARSB pobre, baseada em quatro domínios. Foram realizados modelos bi e multivariados de regressão de Poisson com variação robusta para estimar a associação - razão de prevalência (RP) e intervalos de confiança (IC) - entre as variáveis de exposição e o desfecho, com α=5%. A maioria dos participantes (59,9%) foram mulheres, e a idade média foi de 48,6 ± 14,5 anos. A maioria dos indivíduos (88,9%) apresentaram ARSB pobre. Houve associação entre o hábito de fumar (RP=1,10; IC 95%=1,00-1,22) e a obesidade (RP=1,15; IC 95%=1,04-1,27) com o ARSB pobre, mesmo após o ajuste para covariáveis sociodemográficas e bucais.
Os resultados sugerem que variáveis relacionadas ao estilo de vida estão associadas a uma pobre saúde bucal autorrelatada. Tabagismo e obesidade estão associados de modo independente com um ARSB pobre nessa subpopulação do sul do Brasil.
(Apoio: CNPq  N° 001  |  CNPq  N° PIBIC Edital 2019)
PN0914 - Painel Efetivo
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 10/09 (Sexta-feira) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 18

Construção de teoria sobre a dimensão ética da educação superior nos cursos de graduação da área da saúde
Mello ALSF, Hoffmann JB, Finkler M
Odontologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Objetivou-se construir uma teoria sobre o fenômeno da dimensão ética da educação superior em saúde. Pesquisa qualitativa, transversal e analítica, com referencial metodológico da Teoria Fundamentada nos Dados, na vertente construtivista. Coleta de dados por meio de entrevistas abertas e em profundidade com 16 professores e 10 estudantes de uma universidade pública e uma privada, de quatro cursos, na região sul do país: Enfermagem, Farmácia, Medicina e Odontologia. Também foram entrevistados 4 gestores da educação superior em saúde e analisados 4 Projetos Político Pedagógicos e as 4 Diretrizes Curriculares Nacionais dos cursos. A codificação, amostragem e saturação teórica, ordenação e integração dos dados foram guiadas por análise comparativa. A teoria desenvolvida aponta que a dimensão ética da educação superior nos cursos de graduação em Saúde se realiza na construção da personalidade moral dos sujeitos, forjando sua identidade. A categoria central revela o processo de construção da identidade fundamentada na aprendizagem ética a partir da conscientização da importância da dimensão ética da educação superior em saúde na vida universitária. Nela são identificadas cinco categorias, cada uma relacionada a uma faceta identitária (eu-pessoa; eu-acadêmico; eu-profissional; eu-trabalhador da saúde e eu-cidadão), e a um tipo de aprendizagem específica.
A inseparabilidade da construção moral e da vida universitária reforça a responsabilidade do corpo acadêmico em assumir o ensino-aprendizagem ético como missão da Universidade.
(Apoio: CAPES  N° Bolsa DS)
PN0919 - Painel Efetivo
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 10/09 (Sexta-feira) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 18

Fatores associados à doença periodontal em adultos de 35 a 44 anos no estado de São Paulo
Cavalcanti YW, Brito ACM, Almeida LFD, Pereira AC, Lucena EHG
Clínica e Odontologia Social - UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Investigou-se a influência de variáveis socioeconômicas e de outros agravos bucais na condição periodontal de adultos. Utilizou-se dados do Levantamento de Saúde Bucal do estado de São Paulo (SBSP 2015, faixa etária 35-44 anos, n=6998). O IDH municipal e cobertura de saúde bucal na atenção básica foram analisadas como variáveis contexto. Sexo, etnia e escolaridade foram analisados como variáveis individuais. Ter cárie, ter perda dentária e referir dor nos dentes e/ou boca foram analisados como fatores de morbidade bucal. A condição periodontal foi avaliada pelo índice periodontal comunitário e classificada quanto ao nível de doença (sem doença, com sangramento, com cálculo, bolsa rasa ou bolsa profunda) e quanto a necessidade de tratamento (com ou sem necessidade). Os dados foram analisados por regressão logística e por regressão de Poisson (p<0,05). Indivíduos que residiam em municípios com maior IDH (OR=0,088, p=0,019) e maior cobertura de saúde bucal (OR=0,994, p<0,001) apresentaram menor chance de necessitar de tratamento periodontal. Indivíduos com mais de 8 anos de estudo apresentaram menor prevalência de doença periodontal (RP=1,095) e menor chance de necessitar de tratamento (OR=1,171). Ter cárie (PR=1,237, OR=1,454), ter dentes perdidos (PR=1,122, OR=1,185) e referir dor de dente (PR=1,062, OR=1,120) apresentaram associação significativa (p<0,001) com a prevalência de doença periodontal e a necessidade de tratamento.
Pior condição socioeconômica e presença de outros agravos bucais podem contribuir para pior condição periodontal de adultos.