RESUMOS APROVADOS

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PN0864 - Painel Aspirante
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 10/09 (Sexta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 22

Influência do diabetes mellitus e do controle glicêmico nos níveis de beta-defensinas do fluido gengival de pacientes com e sem periodontite
Vitor GP, Pereira AG, Costa LCM, Abreu MHNG, Costa FO, Zandim-Barcelos DL, Cota LOM
Odontologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Beta-defensinas (hBDs) tem ação antimicrobiana protetora para periodontite (PE) e condições de glicose elevada mostraram ser capazes de alterar a expressão das hBDs. O objetivo deste estudo foi avaliar os níveis de hBD-1,2 e 3 no fluido crevicular gengival (FCG) de indivíduos com diabetes mellitus tipo 2 (DM2), com ou sem PE, bem como o efeito do controle glicêmico sobre esses níveis. A amostra de conveniência compreendeu 120 indivíduos em 6 grupos (=20): saudáveis, DM2 compensados, DM2 descompensados, periodontite PE, DM2 compensados + PE e DM2 descompensados + PE. o controle glicêmico da DM2 foi avaliado pela hemoglobina glicada. Amostras de FCG foram coletas em sítios sadios em indivíduos sem PE, e em sítios sadios e doentes em indivíduos com PE. Níveis de hBD-2, 2 e 3 foram avaliados por ELISA sanduíche. Diferenças nos níveis de hBDs entre sítios e indivíduos foram avaliados por modelos Equações de estimativa Generalizada - GEE (p<0,05). Indivíduos com PE ou DM2 sem PE, apresentaram níveis significativamente reduzidos de hBD-1 sem diferença nos níveis de hBD-2 e 3 em relação aos indivíduos saudáveis, sendo estes valores de hBD-1 mais elevados no grupo PE+ DM2; indivíduos com PE apresentaram maiores níveis de hBD-2 e 3. Nenhum diferença significativa ente os níveis de hBD-1,2 e 3 entre indivíduos com DM2 compensados e descompensados com e sem PE foi verificada em relação ao controle glicêmico. COEP UFMG CAAE #05290.0.203.0001-11.
Os resultados sugerem que os níveis de hBDs no fluido gengival parece ser influenciado pelo DM2 pela PE independente do controle glicêmico.
(Apoio: FAPs - FAPEMIG)
PN0866 - Painel Aspirante
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 10/09 (Sexta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 22

Reconstrução de papila interdental-duas técnicas minimamente invasivas
Paiva SAF, Saguchi AH, Brugnera Junior A, Zanin FAA, Bacci JE, Miguel-Junior H, Barioni ED, Araki AT
Endodontia - UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O black space ou espaço é um problema comum que compromete estética e função, tem origem multifatorial e de difícil resolução. O objetivo desse estudo foi avaliar técnicas minimamente invasivas para fechamento dos espaços negros. Foram selecionados 8 pacientes apresentando comprometimento estético ou funcional, realizado adequação do meio bucal, e registros fotográficos iniciais. Em seguida foram divididos em 2 grupos de forma aleatória. G1(4) Aplicação de ácido Hialurônico (Renova fill) em três pontos, em seguida estimulou-se o sangramento gengival e foi realizada a aplicação de laser vermelho 660nm, 1J por ponto totalizando 3J cada papila, esse processo foi repetido por 3 vezes com intervalo de 7dias. G2(4) Irradiação de laser de Er:YAG 2.940nm, 0.80W, 20Hz, 4 J, modo gentle tissue em toda a papila por vestibular e lingual seguido do sangramento e irradiação laser vermelho nos mesmos pontos e parâmetros do G1. Ao final das três semanas as fotos finais foram realizada e comparadas com as fotos iniciais. Os dados foram tabulados e submetidos ao teste t de Student com p=0,05 com 95% de confiança. Pode-se observar que não houve diferença estatística significativa entre as duas técnicas avaliadas, porém houve ganho de papila
. Pode-se concluir que as duas técnicas promoveram um desconforto mínimo e houve formação de papila interdental diminuindo o black space.
(Apoio: CAPES  N° 1798137)
PN0868 - Painel Aspirante
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 10/09 (Sexta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 22

Anticorpos antipepetídeos citrulinados e antiproteínas carbamiladas em indivíduos com artrite reumatóide e periodontite
Cruz APCF, Moura MF, Silva TA, Cortelli SC, Cortelli JR, Cota LOM, Costa FO
Cpc - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Os níveis de anticorpos antipeptídeos citrulinados (ACPA) e anticorpos antiproteínas carbamiladas (Anti-CarP) estão relacionados às doenças autoimunes, incluindo artrite reumatoide (AR), mas sua associação com periodontite (PE) foi pouco estudada e ainda não elucidada na literatura. O objetivo deste estudo foi investigar a influência do tratamento periodontal não-cirúrgico (TPNC) nos níveis subgengivais de Porphyromonas gingivalis e ACPAs e Anti-CarP por meio de um ensaio clínico piloto controlado em indivíduos com AR e PE. Vinte e seis indivíduos foram considerados elegíveis e consecutivamente alocados em 3 grupos: - indivíduos sem AR e PE (AR-PE-, n = 5, controles); - indivíduos com AR e sem EP (AR + PE-, n = 9); e indivíduos com AR e PE (AR + PE +, n = 12). Exames clínicos periodontais em toda boca, avaliações do Disease Activity Score (DAS-28) e análises microbiológicas ACPAs / Anti-CarP foram realizados no início do estudo (T1) e 45 dias após o TPNC (T2). Níveis significativamente mais elevados de ACPAs e Anti-CarP foram observados em indivíduos com AR (com e sem PE) em comparação aos controles. Houve redução significativa nos ACPAs (p = 0,005) e Anti-CarP (p = 0,032) no soro após TPNC no grupo AR + PE +. Foram observados valores de correlação positiva e significativa entre DAS-28 e Porphyromonas gingivalis e ACPAs / Anti-Carpa no soro em T2.
Em síntese, pode-se observar que o TPNC foi eficaz na redução da concentração de Porphyromonas gingivalis e ACPAs / Anti-CarP no soro.
(Apoio: CNPq)
PN0867 - Painel Efetivo
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 10/09 (Sexta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 22

Precursor da resistência insulínica e dislipidemia está associado à Periodontite Inicial em adolescentes: um estudo base-populacional
Ribeiro CCC, Ladeira LLC, Saraiva MCP, Moreira ARO
Odontologia Ii - UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A periodontite e a diabetes são continuuns, e seus eventos tardios estão associados na vida adulta de forma bidirecional. Nossa hipótese é que precursores da diabetes já estariam associados aos primeiros sinais de colapso periodontal em jovens. O estudo analisou a associação entre marcadores da resistência insulínica e a periodontite em adolescentes, ajustados por seus fatores de risco comuns. Estudo de base populacional representativo de escolares aos 17-18 anos, São Luís (n = 405). A resistência insulínica foi avaliada pelo Modelo de Avaliação da Homeostase do Índice de Resistência Insulínica (HOMA-IR) e por seu percussor, razão triglicerídeos e HDL (TG/HDL-c). O desfecho foi a variável latente Periodontite Inicial, representando a variância compartilhada entre sangramento à sondagem, profundidade de sondagem ≥ 4mm e perda de inserção clínica ≥ 4mm. Analisamos os caminhos entre a exposição e desfecho, disparados pela situação socioeconômica, tabagismo, álcool, e adiposidade, através da Modelagem de Equações Estruturais. Maiores valores da razão TG/HDL-c foram diretamente associados aos maiores valores da Periodontite Inicial,(coeficiente padronizado [SC]=0,130, p <0,001) e à adiposidade (SC = 0,202, P valor <0,001). O HOMA-IR foi associado à adiposidade (SC = 0,495, p <0,001). TG/HDL-c e HOMA foram correlacionados entre si (SC = 0,187, p <0,001).
O precursor da resistência insulínica ligado a dislipidemia (TG/HDL-c) está aumentado com a extensão da periodontite inicial em adolescentes, o que pode explicar o cluster periodontite e diabetes no futuro.
(Apoio: FAPEMA)
PN0869 - Painel Efetivo
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 10/09 (Sexta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 22

Hesperitina como potencial agente terapêutico periodontal: efeito na função de barreira epitelial oral e resposta inflamatória
Maquera-Huacho PM, Lagha AB, Manthey J, Spolidorio LC, Spolidorio DMP, Grenier D
Fisiologia e Patologia - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito da hesperitina (HT): a. na função de barreira epitelial oral; b. o efeito na produção de espécies reativas de oxigênio (EROs) mediadas por Porphyromonas gingivalis (Pg); c. a resposta inflamatória em modelos in vitro. A função de barreira foi avaliada em queratinócitos orais, por medidas de resistência elétrica transepitelial (TEER). A adesão de Pg às células foi monitorada por ensaio de fluorescência e a produção de EROs determinada usando a sonda fluorescente DCF-DA. A secreção de citocinas pró-inflamatórias e metaloproteinases de matriz (MMPs) por macrófagos estimulados com Pg foi quantificada por ELISA. A ativação da via de sinalização NF-κB foi monitorada por ensaio de luminescência. A HT promoveu a função de barreira de forma dependente da dose em queratinócito oral, com aumento da TEER, protegendo assim, sua integridade contra danos mediados por Pg. A HT atenuou a adesão de Pg aos queratinócitos e os níveis de EROs foram significativamente reduzidos. A expressão de IL-6, IL-8, IL-1β, TNF-α, MMP-2, MMP-8 e MMP-9 em macrófagos foram dependente da dose e diminuíram na presença de HT. Além disso, a HT atenuou significativamente a ativação da via de sinalização de NF-κB.
Conclui-se que a HT derivada de cítricos possui efeito protetor na integridade da barreira epitelial oral, inibe o estresse oxidativo e exerce atividade anti-inflamatória. Embora sejam necessários ensaios clínicos, este estudo sugere que a HT pode representar um potencial agente para a prevenção e/ou tratamento da doença periodontal.
(Apoio: FAPs - FAPESP  N° 2018/16540-8  |  FAPs - FAPESP  N° 2019/15343-7  |  Laboratoire de Contrôle Microbiologique de l'Université Laval)