RESUMOS APROVADOS

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PN0744 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 19

Profilaxia pré-exposição ao HIV/AIDS: análise situacional após 03 anos de disponibilidade no Sistema Único de Saúde
Butarelo AV, Garbin CAS, Saliba TA, Garbin AJI
Odontologia Preventiva e Restauradora - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do estudo foi avaliar a adesão à profilaxia pré-exposição ao HIV após 3 anos de implantação no Sistema Único de Saúde. Trata-se de um estudo ecológico, de abordagem quantitativa, realizado no ano de 2021 no Brasil. Os dados foram coletados no painel de monitoramento da PrEP, disponibilizado pelo Ministério da Saúde em http://www.aids.gov.br/pt-br/painel-prep. Analisou-se tipo de população-chave, faixa etária, escolaridade, raça/cor; número de dispensações, número de serviços de saúde que oferecem a PrEP, descontinuidade, novos usuários ao mês, uso de preservativo e parcerias sexuais. O software Bioestat 5.0 foi utilizado para análise estatística. 18.704 pacientes estão em tratamento. 82.6% da população são gays ou homens que fazem sexo com homens, faixa etária entre 30 e 39 anos (51%), cor branca ou amarela (57,2%) e 12 anos ou mais de escolaridade (71%). Encontrou-se associação estatisticamente significante entre "tipo de população-chave" e "descontinuidade entre as populações-chave" (p<0,0001). Foram dispensados 143202 comprimidos da PrEP, em 246 unidades de serviços de saúde. 42% dos indivíduos interromperam o tratamento em algum momento. Houve diminuição no uso de preservativo e no número de parcerias sexuais entre a primeira e última consulta realizada.
Existem entraves relacionados à adesão da PrEP no Sistema Único de Saúde, uma vez que a descontinuidade no tratamento entre os usuários é elevada.
(Apoio: CAPES)
PN0745 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 19

Percepção estética de estudantes de odontologia acerca do sorriso e da aparência facial
França K, Sousa TT, Silva TVS, Oliveira RVD
Odontologia - FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A estética é considerada um fator relevante para a autoestima e satisfação pessoal. Buscou-se nesse estudo avaliar a percepção estética dos graduandos de odontologia do Centro Universitário de João Pessoa - UNIPÊ. Para tanto, utilizou-se formulários Google abordando aspectos sociodemográficos, opinião sobre estética envolvendo sorriso e face, além de procedimentos estéticos aos quais o aluno se submeteu ou se submeteria para sentir-se mais bonito(a)/atraente. Os dados foram analisados com auxílio do teste qui-quadrado de Pearson ou teste Exato de Fisher (para diferença de proporções) e o teste de Mann-Whitney (para comparação de medianas) (α=0.05). Participaram 253 estudantes, sendo 71,5% do sexo feminino; com idade entre 21 e 23 anos (42,7%). 51,8% estavam satisfeitos com o sorriso, atribuindo nota mediana 8,0. Mulheres relataram com maior frequência que tinham um lado do rosto mais bonito e atraente que outro (87,1%) e fariam algum procedimento para se sentirem mais atraentes (95,7%). Os estudantes consideraram que havia harmonia entre o sorriso e o rosto (71,5%), e apesar de 54,9% ainda não ter feito qualquer procedimento estético na face, 94,1% relatou que faria. Desses, 65,2% fariam harmonização orofacial, 57,3% clareamento dentário e 40,7% lentes de contato ou facetas.
A maioria concordou que o próprio sorriso poderia influenciar na captação de clientes no futuro (98,4%). Os achados evidenciaram que os estudantes se encontravam satisfeitos com o sorriso, embora ainda tenham o desejo de realizar alguns procedimentos, a fim de obter a aparência ideal.
PN0746 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 19

Conhecimentos e atitudes da equipe odontológica em relação às novas práticas de biossegurança da COVID-19 em uma Faculdade de Odontologia
Marques-Medeiros AC, Martins RC, Silva MES, Vilaça EL, Souza LN, Martins MAP, Gomez RS, Abreu MHNG
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O estudo objetivou avaliar o conhecimento e as atitudes sobre recomendações de biossegurança durante a pandemia de COVID-19 em uma Faculdade de Odontologia. Trata-se de um estudo transversal realizado em 2020 com os membros do corpo docente, alunos de graduação e pós-graduação e auxiliares de saúde bucal, todos envolvidos no atendimento clínico. Foram enviados questionários pré-testados para todos aqueles envolvidos com o atendimento clínico. Análises estatísticas descritivas foram desenvolvidas. Os Equipamentos de Proteção Individuais (EPI) mais relatados foram touca hospitalar descartável, avental descartável e luvas. O uso de EPI entre os diversos grupos avaliados (docentes, estudantes e auxiliares) variou de 52,9% a 88,5% para respiradores N95, de 68,6% a 92,6% para protetores faciais, de 47,4% a 67,5% para protetores oculares convencionais e de 45,1% a 77,4% para protetores oculares com vedações laterais. O gluconato de clorexidina foi o enxaguatório bucal mais frequentemente indicado antes do atendimento odontológico. O percentual de concordância para atendimento a pacientes com suspeita de COVID-19 variou de 23,5% a 50%. Procedimentos geradores de aerossóis devem ser evitados para mais 74,0% dos respondentes. Menos de 50% dos participantes sabiam a sequência recomendada para a desparamentação.
O estudo revelou lacunas importantes a serem abordadas sobre o conhecimento e às atitudes em relação às medidas de prevenção e controle de infecções em ambientes odontológicos no contexto da COVID-19, indicando a necessidade de melhorias.
(Apoio: FAPEMIG  N° Processo PPM 00148-17)
PN0747 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 19

Avaliação dos parâmetros e metas do indicador de proporção de atendimento odontológico de gestantes no estado da Paraíba
Rodrigues RCS, Galvão ICM, Santos FGA, Lima KF, Martins JPG, Araújo MF, Cavalcanti YW, Lucena EHG
Centro de Ciências da Saúde - Ccs - UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliar o desempenho dos municípios paraibanos no indicador de proporção de atendimento odontológico de gestantes (PAOG) nos anos de 2018 a 2020. Realizou-se um estudo transversal, descritivo e analítico, com base nos dados secundários do Sistema de Informação em Saúde para a Atenção Básica (SISAB). O indicador foi obtido para todos municípios, por quadrimestre, a partir do número de gestantes cadastradas, que realizaram uma consulta pré-natal e um atendimento odontológico individual, ambos na Atenção Primária à Saúde. A variável dependente foi o alcance da meta (mínimo de 60%) em um quadrimestre (atendimento odontológico a no mínimo 60% das gestantes). As variáveis independentes foram: porte populacional, IDH municipal, Índice de Gini, cobertura de saúde bucal na atenção básica e extensão territorial. Os dados foram analisados por regressão logística binária (p<0,05). Dos 223 municípios, 56 (25,1%) atingiram a meta em pelo menos um quadrimestre em 2018, 57 (25,6%) em 2019 e 83 (37,2%) em 2020. Nenhum município acima de 50 mil habitantes (n = 10) atingiu a meta. Dos municípios com 100% de cobertura de saúde bucal, 127 (62,9%) não alcançaram a meta. A regressão ajustada demonstrou que o índice de Gini está associado negativamente com a chance do município alcançar a meta (um quadrimestre) (OR=0,001; IC95%: 0,001-0,619).
Aumentou o número de municípios que alcançaram a meta do indicador (PAOG), mesmo durante a pandemia (2020). Contudo, os municípios mais desiguais apresentaram dificuldades em alcançar a meta de atender 60% das gestantes pelas equipes de saúde bucal.
(Apoio: SES)
PN0748 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 19

O impacto da pandemia COVID-19 no humor e aspectos do sono de universitários de diferentes perfis cronotipo
Silveira KSR, Aguiar SO, Reis TVD, Hermont AP, Prado IM, Serra-Negra JMC, Auad SM
Saúde Bucal da Criança e do Adolescente - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar o impacto da pandemia COVID-19 no humor e aspectos do sono de universitários de diferentes perfis cronotipo. Participaram deste estudo transversal 218 estudantes de graduação e pós-graduação em odontologia de instituições públicas e privadas de Minas Gerais, que responderam a um questionário auto aplicado, por meio da ferramenta Google Forms. O questionário avaliou o perfil cronotipo (escala CIRENS), humor, qualidade do sono, hábito de acordar durante a noite, horários de dormir e acordar e uso de medicamentos para dormir, antes e durante a pandemia COVID-19. Foi realizada análise descritiva e bivariada, com o Teste qui-quadrado de Pearson (p< 0,05). O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética Institucional. A média de idade foi de 24,3 anos (+/-5,6), sendo 83,9% do gênero feminino, 62,8% com perfil cronotipo matutino e 37,2%, vespertino. A maioria dos participantes relatou ter horários regulares para dormir e acordar antes da pandemia, mas não manteve a regularidade durante este período (59,6%), 61% relataram piora no humor e 55,5%, piora na qualidade do sono. O perfil matutino foi associado à piora na qualidade do sono (p=0,001) e à perda de horários regulares para dormir e acordar durante o período da pandemia (p< 0,001).
Concluiu-se que a pandemia COVID-19 impactou mais fortemente aspectos do sono de universitários de perfil cronotipo matutino. Campanhas educativas e de apoio psicológico devem ser incentivadas, considerando o perfil cronotipo.
(Apoio: CAPES  |  CNPq  |  FAPs - Fapemig)
PN0749 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 19

Avaliação do nível de empatia de estudantes de odontologia
de Assunção Costa BJ, Silva TVS, Vieira LM, Assunção MG, Oliveira RVD
Cariologia- Bioquímia Oral - FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A empatia nos cuidados de saúde envolve compreender o paciente e como as suas experiências e sentimentos influem e são influenciados pela doença e seus sintomas. Buscou-se avaliar o nível de empatia de acadêmicos de odontologia do Centro Universitário de João Pessoa - UNIPÊ. Utilizou-se formulários Google abordando aspectos sociodemográficos; Escala de empatia Jefferson (JSPE) e Escala Multifatorial de Reatividade Interpessoal (EMRI). Participaram 230 estudantes do 5° ao 10° semestre. Os dados foram analisados com auxílio dos testes de Student independente e ANOVA two-way(α=0.05).Observou-se que a maioria dos estudantes era do sexo feminino (79,6%), na faixa etária de 21 a 23 anos (48,7%), com distribuição equitativa entre os semestres. A especialidade mais pretendida foi Dentística (33,48%), seguida de Endodontia (31,74%) e Cirurgia (21,74%). Já as menos pretendidas foram DTM e Dor Orofacial (1,3%), Odontogeriatria (1,3%) e PNE (2,17%). O escore global da JSPE foi 90,13 ± 9,01 e da EMRI foi 72,52 ± 7,33. Embora as médias dos escores tenham sido levemente mais altas no sexo masculino (JSPE= 91,34 ± 8,71); na faixa etária de 18 a 20 anos (JSPE= 91,25 ± 12,60 e EMRI= 73,56 ± 8,65), no 6°semestre (JSPE= 92,67 ± 15,37) e 10°semestre (EMRI= 74,26 ± 8,11), essas diferenças não foram estatisticamente significativas.
Os achados evidenciaram que o nível de empatia dos acadêmicos foi considerado alto (na escala JSPE) e mediano (na EMRI), não havendo diferença significativa quanto ao sexo, idade e fase do curso.
PN0750 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 19

Empreendedorismo, gestão e Marketing no consultório odontológico privado: revisão crítica
Trigueiro, FH, Tinós AMFG, Meira GF, Mapengo MAA, Capela IRTCS, Anjos AMPE, Sales-Peres SHC
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A maioria dos Cirurgiões-Dentistas (CD) registrados nos Conselhos de Odontologia atua em consultório privado, seja em consultório próprio ou por meio de parcerias. Independentemente da forma, o CD tem a necessidade de utilizar habilidades na área de Empreendedorismo, Gestão e Marketing para tornar-se capaz de resolver de forma eficaz problemas além da sala clínica. Esta revisão crítica teve por objetivo relacionar estes temas em consultório odontológico privado. A busca de artigos ocorreu no Pubmed e Scielo, até janeiro de 2021. Após a aplicação dos critérios de elegibilidade poucos estudos foram encontrados, o que direcionou para uma revisão crítica baseada em literatura científica. Para isso, foram avaliadas as séries Harvard Business Review e Gestão empresarial FGV. Essas bases científicas demonstraram que O CD precisa administrar sua carreira e/ou seu consultório como se fosse uma empresa, os preceitos básicos nessa área possibilitam valorização profissional, maior controle da saúde empresarial e maximização dos resultados para seus clientes.
Mesmo não sendo abordados de forma integral na graduação ou pós-graduação, será necessário o desenvolvimento de um mindset voltado para o lado empresarial da Odontologia, permitindo aplicar conhecimentos de planejamento administrativo, financeiro, contábil, jurídico, liderança e estratégias de Marketing ético, já que apenas as habilidades técnicas especializadas da Odontologia não são suficientes para tornar o CD um profissional de "sucesso".