RESUMOS APROVADOS

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PN0678 - Painel Aspirante
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 24

Análise do perfil proteômico do ligamento periodontal de ratos saudáveis e obesos submetidos à força mecânica ortodôntica
Marcantonio CC, Nogueira AVB, Lopes MES, Mofatto LS, Salmon CR, Nociti-Júnior FH, Deschner J, Cirelli JA
Diagnóstico e Cirurgia - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do estudo foi avaliar o perfil proteômico do ligamento periodontal (LP) de primeiros molares (1M) de ratos saudáveis e obesos submetidos à força mecânica ortodôntica. Dez animais foram divididos em 2 grupos (n=5): M (movimentação ortodôntica) e OM (obesidade + M). O grupo OM recebeu dieta hiperlipídica por 90 dias antes da M. Após 15 dias de M, os animais de todos os grupos foram eutanasiados e suas hemimaxilas foram processadas para realização de microdissecção a laser (LCM) do LP dos 1M e imuno-histoquímica (IHC). Os tecidos microdissecados foram analisados por cromatografia líquida e espectrometria de massas de alta resolução (LC-MS/MS). Foram identificadas um total de 796 proteínas, sendo 41 exclusivas de M, 125 exclusivas de OM e 630 comuns entre os grupos. Apresentaram-se abundantemente expressas 109 proteínas, das quais 49 estavam abundantes em OM (p≤0,05, Test-t). A análise de gene ontology (GO) apresentou proteínas enriquecidas associadas ao GO de componente celular (CC) - exossomo celular (p≤0,05, teste exato de Fisher seguido por Benjamini) no grupo OM. Dentre estas, proteínas que possuem associação com obesidade: Vinculina, Catepsina D e Osteopontina foram selecionadas e avaliadas por IHC, que confirmou a presença e localização das mesmas.
Os resultados demonstraram diferenças no perfil proteômico do LP submetido à M e OM, permitindo uma melhor compreensão dos mecanismos envolvidos nos processos de remodelação tecidual em situação de obesidade.
(Apoio: FAPs - Fapesp  N° 2018/25811-5  |  FAPs - Fapesp  N° 2016/00732-0  |  CNPq  N° 141587/2018-0)
PN0679 - Painel Aspirante
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 24

Efeitos da suplementação probiótica pré-natal na redução de danos causados pela Porphyromonas gingivalis na prole de camundongos
Gonzalez AF, Silva PHF, Martínez CJH, Salvador SLS, Palioto DB, Furlaneto FAC, Taba-Junior M, Messora MR
Periodontia - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar se a suplementação pré-natal com probióticos (PROB) Bifidobacterium animalis subsp. lactis HN019 reduz danos na prole causados pela Porphyromonas gingivalis w83 (PG). 48 camundongos fêmeas foram divididas em 4 grupos: CM (Controle), CMP (PROB), DPM (PG) e DPMP (PG + PROB). Os grupos CMP e DPMP receberam B. lactis HN019 (109 UFC/mL) durante todo o experimento, começando 10 dias antes do acasalamento. A partir do 5º dia de prenhez, em intervalos regulares, os grupos DPM e DPMP receberam gavagens com P. gingivalis (109 UFC/mL) até o momento da eutanásia. A eutanásia foi realizada um dia antes da provável data do parto. Foram avaliados peso fetal e materno, número de fetos e tamanho fetal. Todos os dados foram submetidos à análise estatística (p<0,05). Os grupos CM, CMP e DPMP apresentaram fetos com maior peso quando comparado ao grupo DPM (p<0,05). O grupo DPM apresentou fetos com menor peso quando comparado a todos os outros grupos (p<0,05). Não foram observadas diferenças significativas entre grupos em relação ao número de fetos gerados. Os grupos DPM e DPMP apresentaram peso materno menores quando comparados aos grupos CM e CMP, respectivamente (p<0,05). Em relação ao tamanho fetal, o grupo DPM apresentou menor valor quando comparado aos grupos que receberam suplementação probiótica (p<0,05).
A suplementação probiótica pré-natal reduziu danos na prole de camundongos submetidos ao desafio microbiano com Porphyromonas gingivalis.
(Apoio: FAPs - FAPESP  N° 19/12269-0  |  FAPs - FAPESP  N° 20/04434-9)
PN0680 - Painel Aspirante
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 24

Consumo de queijo prato probiótico ou convencional tem efeito protetor nos tecidos periodontais e intestinais de ratos
Hernandes ACP, Silva PHF, Rocha RS, Cruz AG, Ervolino E, Messora MR, Furlaneto FAC, Nagata MJH
Dctbmf - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo desse estudo foi avaliar os efeitos da ingestão de queijo prato probiótico (Lacticaseibacillus casei-01; 1010 UFC) no desenvolvimento da periodontite experimental (PE). 66 ratos machos Wistar foram alocados nos grupos: C - sem periodontite experimental (PE); CONV - sem PE e alimentados com queijo convencional (CONV); PROB - sem PE e alimentados com queijo probiótico (PROB); PE - com PE; PE/CONV: com PE + CONV; PE/PROB - com PE + PROB. A partir do dia 0, os queijos CONV ou PROB foram administrados (10 g queijo/rato/dia) por 42 dias. No dia 28, a periodontite foi induzida nos 1os molares inferiores dos animais dos grupos PE, PE/CONV e PE/PROB por meio de ligaduras. No dia 42, todos os animais foram submetidos à eutanásia. Foram realizadas análises histométrica [porcentagem de osso na furca (POF)] e microtomográfica [porosidade óssea (PO), número de trabéculas (Tb.N), espessura trabecular (Tb.Th) e separação trabecular (Tb.Sp)] na mandíbula e análise histométrica [altura de vilosidades (AV) e profundidade de cripta (PC)] no intestino. Os dados foram estatisticamente analisados (p<0,05). O grupo PE/PROB apresentou POF similar aos grupos C, CONV, PROB e PE/CONV. Os grupos PE/PROB e PE/CONV apresentaram PO e Tb.Sp menores, e Tb.Th e Tb.N maiores quando comparados ao grupo PE. O grupo PE apresentou valores de AV e PC menores em relação aos demais grupos.
O consumo de ambos os queijos teve efeito protetor nos tecidos periodontais e intestinais durante o desenvolvimento da PE. Contudo, o queijo PROB foi o único a proporcionar POF similar aos grupos sem indução de PE.
PN0681 - Painel Aspirante
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 24

Autopercepção do hálito, halitose autorrelatada e o uso de máscaras faciais durante a pandemia de COVID-19
Pereira AG, Faria SFS, Cyrino RM, Souza EAF, Costa FO, Cota LOM
Clínica, Patologia e Ci - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Com o objetivo de avaliar a autopercepção do hálito durante o uso de máscaras faciais na pandemia de COVID-19, o presente estudo transversal incluiu 4.647 indivíduos que responderam um questionário estruturado com dados demográficos, médicos, odontológicos, percepção do hálito e halitose autorrelatada. Variáveis associadas às mudanças na autopercepção do hálito foram avaliadas por meio de regressão logística multivariada. A amostra foi composta por 1519 homens e 3128 mulheres, idade 31.80±10.50 anos. A frequência diária de uso de máscaras faciais foi de <1 hora (25,2%), 1-2 horas (48,2%), 3-5 horas (15,3%) e >6 horas (11,3%). 1.572 indivíduos (33,8%) relataram mudanças na autopercepção do hálito com o uso de máscaras faciais e 645 indivíduos (13,9%) passaram a considerar ter mau hálito (halitose autorrelatada). Mudanças na autopercepção do hálito foram associadas a halitose previamente indicada por familiares / amigos (ORajustado = 1,49; p < 0,001), sensação de boca seca (ORajustado = 1,17; p = 0,023), saburra lingual (ORajustado = 1,19; p = 0,016), tempo de uso da máscara facial superior a 2 horas diárias (ORajustado = 1,58; p < 0,01) e mudanças nos hábitos de higiene bucal (ORajustado = 5,43; p < 0,001).
O uso de máscaras faciais pode alterar a autopercepção do hálito e ser um indicador da necessidade de abordagens preventivas e terapêuticas em relação aos cuidados em saúde. Autorrelato da saúde bucal é um importante desfecho centrado no paciente e deve orientar os profissionais durante a prestação de cuidados em saúde. COEP UFMG #CAAE 00206118.2.0000.5149.
(Apoio: CNPq  N° #302251/2019-7  |  CNPq  N° PIBIC 03/2020  |  CAPES)
PN0682 - Painel Aspirante
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 24

Influência de medicamentos antirreabsortivos no tratamento da doença periodontal
Gonçalves FC, Santos IF, Oliveira GJPL, Marcantonio RAC
Diagnóstico e Cirurgia - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo desse estudo foi avaliar se os medicamentos antirreabsotivos, ranelato de estrôncio e alendronato, inteferem no tratamento da doença periodontal. Foram utilizados 42 animais divididos em 3 grupos: Controle (C), Alendronato (ALN) e ranelato de estrôcio (EST). Em todos os animais foram induzidos a doença periodontal por meio de ligaduras por um período de 15 dias, com a retirada das ligaduras iniciou a administração dos medicamentos, soro fisiológico 1 mg/kg/dia (C), alendronato 1mg/kg/dia (ALN) e ranaleto de estrôncio 655 mg/kg/dia (EST), e após os períodos de 7, 15 e 30 dias os animais foram eutanasiados. Foram realizadas análises microtomográfica, para avaliação da densidade óssea na região; histológica para descrição das características teciduais; histométrica para verificar a quantidade de tecido ósseo na região de furca e interproximal. Na análise microtomográfica observou-se que o grupo alendronato obteve maior porcentagem de volume ósseo em relação aos demais grupos e essa porcentagem se estabilizou com o passar do tempo. Porém na descrição histológica o grupo alendronato apresentou algumas áreas sem vitalidade óssea, já o grupo estrôncio apresentou vitalidade óssea em todas as regiões dos tecidos periodontais envolvidos, com extensa presença de matriz de tecido conjuntivo após 15 dias de tratamento. Em relação a perda óssea, o grupo controle apresentou maior quantidade de perda óssea na região de furca e interproximal em relação aos demais grupos comparando todos os períodos.
Os resultados demonstraram que a utilização de alendronato e ranelato de estrôncio no tratamento da doença periodontal interferem diminuindo a perda óssea.
(Apoio: CAPES  N° ODP170161)
PN0683 - Painel Aspirante
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 24

Avaliação de metaloproteases e inibidores em modelo de doença periodontal induzida por ligadura em ratas ovariectomizadas
Melo ALS, Fiori LC, Joly JC, Peruzzo DC, Napimoga MH, Melo ACS, Silva PVB, Martinez EF
FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Osteoporose e periodontite são condições prevalentes na população mais velha, caracterizadas por resposta inflamatória e consequente reabsorção óssea. A doença periodontal consiste em uma infecção que em resposta à microbiota subgengival pode resultar na liberação de metaloproteinases no tecido afetado que são apontadas como fatores determinantes na degradação dos tecidos periodontais. Apesar de evidências sugerirem uma correlação positiva entre elas, os estudos são contraditórios. Assim, este estudo objetivou quantificar mediadores inflamatórios MMP-2 e TIMP-1, em modelo de periodontite induzido por ligaduras em ratas com osteoporose. Vinte e oito ratas da linhagem Wistar foram aleatoriamente divididas nos seguintes grupos amostrais (n=7/cada): GI: sem DP e sem osteoporose, GII: com DP e sem osteoporose, GIII: sem DP e com osteoporose, GIV: com DP e com osteoporose. A osteoporose foi induzida com ovariectomia (OVX) bilateral e acompanhamento após 60 dias. Quando presente DP, esta foi induzida com fio de ligadura, durante 14 dias. Amostras de gengiva foram removidas, e utilizadas para quantificação de MMP-2 e TIMP-1, por meio do ELISA. Os dados foram tabulados e submetidos a análise estatística com nível de significância de 5%. Os resultados evidenciaram que os grupos com DP apresentaram aumento da secreção de MMP-2 e diminuição de TIMP-1.
Com base nos resultados alcançados, conclui-se que os grupos com Doença Periodontal (DP) apresentaram aumento de MMP-2 e diminuição de TIMP-1 quando comparado aos grupos sem DP, especialmente na presença de osteoporose.
PN0684 - Painel Aspirante
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 24

Inibidor da enzima epóxi hidrolase solúvel evita progressão da doença periodontal através do bloqueio da sinalização TREM-1/IL-1β
Fortunato CQ, Abdalla HB, Hammock BD, Clemente-Napimoga JT, Van Dyke TE, Napimoga MH
Periodontia - FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do presente estudo foi investigar se a inibição da sEH bloquearia a via de sinalização inflamatória do TREM-1/IL-1β evitando a progressão da periodontite experimental. Para isto, foram utilizados camundongos C57BL/6J (IACUC/Forsyth Institute #17-020) submetidos a indução de periodontite experimental induzida por ligadura nos segundos molares superiores. Os animais foram tratados diariamente e oralmente com inibidor da sEH (TPPU, 10mg/kg), por 14 dias consecutivos. Ao final do protocolo, os animais foram eutanasiados e as maxilas foram coletadas e coradas com azul de metileno para avaliação da perda óssea. Os tecidos gengivais foram coletados para análise de RT-qPCR dos genes TREM-1, TREM-2 e IL-1β. Nossos achados demonstram que o TPPU inibiu a progressão da periodontite, inibindo a perda óssea alveolar (P<0.05). Além disso, a expressão gênica de TREM-1 e IL-1β reduziram significativamente no grupo tratados com TPPU, enquanto TREM-2 não apresentou diferença estatística quando comparados ao grupo periodontite (P<0.05).
Em conclusão, a inibição da sEH inibiu a progressão da periodontite experimental, bloqueando a ativação da via de sinalização inflamatória da TREM-1/IL-1β.
(Apoio: Fapesp  N° 2019/22645-0  |  Fapesp  N° 2017/22334-9)