Eficácia de Moldes Impressos em 3D Usando Três Parâmetros de Camada de Impressão Diferentes e Duas Resinas
Borges GCS, Resende CCD, Barbosa TAQ, Moura GF, Rizzante FAP, Mendonça G, Neves FD, Zancopé K
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Quando uma impressão de moldes 3D é realizada, o operador tem a possibilidade de alterar o tipo de resina e a espessura da camada de impressão, reduzindo o tempo de fabricação. Porém, ainda não é definido se com essa alteração de parâmetros, os moldes impressos em 3D podem ter sua precisão afetados. O objetivo deste estudo in vitro foi avaliar a precisão de moldes impressos em 3D usando uma impressora 3D estereolitografia (SLA) (Forms2) com 3 camadas diferentes de espessura (25, 50 e 100 µm), usando 2 resinas diferentes (Gray e Elenco), e comparando o tempo de obtenção de cada molde. Um modelo mestre foi escaneado e um único arquivo foi impresso várias vezes. Os moldes impressos foram então digitalizados usando um scanner de laboratório. Os arquivos STL fornecidos pelo scanner de laboratório foram sobrepostos e comparados por meio de um software (Geomagic Control). O teste ANOVA de 2 fatores foi utilizado para a avaliação da veracidade, seguido do teste de Tukey para identificar diferenças entre os grupos (α = 0,05). Nenhuma diferença estatisticamente significativa na precisão foi encontrada entre as 3 camadas diferentes para qualquer resina (P> 0,05). O tempo de impressão dobrou conforme a espessura da camada diminuiu. Este estudo mostrou que ao imprimir moldes, as configurações de impressão mais rápidas podem ser usadas sem perder a precisão e que o fluxo de trabalho digital do laboratório pode ser acelerado com a seleção da resina e da camada fundida, já que o tipo de resina e a espessura da camada não influenciam a qualidade dos moldes.PN0629 - Painel Aspirante
Área:
6 - Oclusão / ATM
Toxina botulínica tipo A e acupuntura para dor miofascial mastigatória: um ensaio clínico randomizado
Fonte TP, Rizzatti-Barbosa CM, Câmara-Souza MB, Poluha RL, Grillo CM, Rodrigues Garcia RCM, De la Torre Canales, G, Conti PCR
Prótese e Periodontia - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
A toxina botulínica tipo A (BoNT-A) tem sido amplamente utilizada para terapia de disfunção temporomandibular (DTM), mas ainda não estão claros os seus benefícios em relação às técnicas de agulhamento a seco. O objetivo deste estudo é comparar os efeitos imediatos das injeções de BoNT-A e Acupuntura (AC) em pacientes com DTM miofascial. Para isso, 54 mulheres foram divididas em três grupos. O grupo AC, recebeu quatro sessões de acupuntura, uma vez por semana durante 20 minutos cada. O grupo da BoNT-A recebeu bilateralmente 30U e 10U nos músculos masseter e temporal anterior, respectivamente. O grupo controle recebeu solução salina (SS) nos mesmos músculos. A autopercepção da dor foi avaliada pela escala visual analógica, o limiar de dor à pressão (LDP) e avaliações eletromiográficas (EMG) foram realizadas nos músculos temporal anterior e masseter. Todas as variáveis foram avaliadas antes e 1 mês após as terapias. Foram realizados os testes ANOVA de duas vias para medidas repetidas de delineamento misto e post-hoc de Tukey, considerando α = 0,05. A dor autopercebida diminuiu em todos os grupos após um mês de terapia (P <0,001). BoNT-A não foi superior a AC na redução da dor (P = 0,05), mas ambos foram superiores a SS (P <0,05). BoNT-A foi o único tratamento a melhorar os valores de PPT (P <0,05); no entanto, uma diminuição severa da atividade EMG também foi encontrada neste grupo, o que é considerado um efeito adverso. Após 1 mês de acompanhamento, todas as terapias reduziram a dor autopercebida em pacientes com DTM miofascial, mas apenas a BoNT-A aumentou o PPT e diminuiu a EMG. (Apoio: FAPs - FAPESP N° 2017/21674-0)PN0630 - Painel Aspirante
Área:
6 - Oclusão / ATM
Efeitos da Toxina Botulínica do Tipo A no status psicossocial de indivíduos com disfunção temporomandibular
Berden MES, De la Torre Canales, G, Poluha RL, Pinzon YNA, Conti PCR, Bonjardim LR, Sánchez-Ayala A, Rizzatti-Barbosa CM
Prótese e Periodontia - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Para determinar os efeitos da toxina botulínica A (BoNT-A) nas características psicossociais de pacientes com dor miofascial mastigatória persistente (DMMP), foi conduzido um estudo randomizado, controlado por placebo. Cem mulheres com diagnóstico de DMMP foram distribuídas aleatoriamente em cinco grupos (n = 20): dispositivo intraoral (DIO), solução salina (SS) e três grupos BoNT-A com diferentes doses. Diferenças para dor auto-percebida, incapacidade relacionada à dor crônica, níveis de sintomas depressivos e somáticos foram avaliados através do RDC/TMD Eixo II antes e após 6 meses de tratamento. O teste de qui-quadrado e ANOVA dois fatores, foi realizado para comparar os efeitos do tratamento tanto intra e entre grupos, com um nível de significância de 5%. Considerando a população total, foi identificada baixa incapacidade para a dor em 58%, e apenas 6% apresentaram incapacidade para dor severamente limitante e alta. Os escores graves para sintomas depressivos e somáticos foram 61% e 65%, respectivamente. BoNT-A e DIO melhoraram significativamente os escores (p <0,001) de incapacidade relacionada à dor, sintomas depressivos e somáticos após 6 meses. Não foram encontradas diferenças significativas entre esses grupos (p> 0,05) para todas as variáveis avaliadas. A BoNT-A foi tão eficaz quanto o DIO na melhora da incapacidade relacionada à dor e diminuição dos níveis de sintomas depressivos e somáticos em indivíduos com dor miofascial mastigatória persistente. (Apoio: FAPs - 2017/21674-0 N° FAPESP)PN0631 - Painel Aspirante
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6 - Prótese
Acurácia de modelos convencionais e impressos para próteses parciais fixas
Borella PS, Resende CCD, Barbosa TAQ, Moura GF, Mendonça G, Zancopé K, Neves FD
Oclusão, Prótese e Materiais - UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo deste estudo foi avaliar e comparar a acurácia de modelos convencionais e impressos usando 5 diferentes impressoras. Cinco modelos foram obtidos de forma convencional com silicone polivinilsiloxano pesado e leve resultando em 5 modelos de gesso. Para o grupo teste, um escaneamento com scanner intraoral TIOS foi realizado gerando um arquivo .stl. Então o arquivo foi enviado a 5 impressoras SG (CARES® P20, Straumann), FG (Form 2, Formlabs), WG (Duplicator 7, Wanhao), ZG (Zenith D, Zenith) e MG (Moonray S100, Moonray). As medidas da acurácia (fidelidade e precisão) foram obtidas comparando os modelos convencionais e impressos usando software (Geomagic Control). O grupo FG apresentou os menores valores de variação de fidelidade e não apresentou diferença estatística do grupo SG (p<0.05). Os grupos MG, WG, e ZG apresentaram altos valores e não apresentaram diferença estatística entre si. Os valores de precisão mostraram que todos os grupos de modelos impressos mostraram menor variação quando comparados com o grupo controle. Conclui-se então, que a fidelidade depende da impressora escolhida. Todas as impressoras 3D utilizadas foram mais precisas que o modelo de gesso obtido convencionalmente. (Apoio: CAPES | CNPq)PN0632 - Painel Aspirante
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6 - Prótese
Adaptação marginal entre base de titânio e componente de zircônia confeccionado a partir de duas técnicas com o sistema cad/cam cerec
Lima WC, Ramos GG, Gois GS, Ortega VL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O presente estudo avaliou a adaptação marginal vertical existente entre a base de titânio (TiBase) e o componente cerâmico em pilar hibrido após cimentação adesiva. Para isso, esse estudo utilizou 12 corpos de prova compostos por componentes cerâmicos do pilar hibrido confeccionados pelo sistema CAD/CAM CEREC, cimentados sobre bases de titânio experimentais. As amostras foram divididos em 2 grupos de estudo: 6 amostras de componentes cerâmicos do pilar híbrido confeccionados em blocos de zircônia (Y-TZP) sólidos (InCoris ZI - Denstply Sirona) obtidos a partir do escaneamento direto da superfície da base de titânio (TiBase) (G1) e 6 amostras de componentes cerâmicos do pilar híbrido confeccionados em blocos de zircônia (Y-TZP) perfurados (InCoris Meso - Dentsply Sirona) obtidos a partir do escaneamento convencional do scanbody ( G2) . Os corpos de prova foram submetidos a microscopia eletrônica de varredura para medir o espaço da adaptação marginal vertical em três pontos por face, os resultados foram comparados e submetidos à análise estatística pelo teste t de Student para amostras independentes. Observou-se diferença estatisticamente significante entre grupos: G1= 85,79 𝜇m (14,45) e G2= 50,65 𝝁m (16,28), sendo p=0,003. O componente cerâmico do pilar híbrido confeccionados com blocos perfurados (G2) teve uma melhor adaptação marginal com a base de titânio, porém ambos apresentaram valores de desajuste aceitáveis clinicamente. PN0633 - Painel Aspirante
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6 - Prótese
Efeito do tratamento ácido sobre a Resistência de União Metalocerâmica e topografia de superfície de ligas de cobalto-cromo
Sobreiro MM, Macedo AP, Pagnano VO
Materiais Dentários e Próteses - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O estudo avaliou o efeito do tratamento ácido sobre a resistência de união metalocerâmica (RUMC) e a topografia de superfície de ligas de cobalto cromo (Co-Cr). As 72 tiras de Co-Cr - Keragen (K), Remanium (R) e StarLoyC (S) obtidas por fundição eletrônica foram divididas em dois grupos: todas foram jateadas com óxido de alumínio de 100 µm (grupo C - controle) e o grupo HCl foi tratado com ácido clorídrico a 37% por 30 minutos após o jateamento. Todos os espécimes foram associados a porcelana IPS Inline. A RUMC (n = 10) foi avaliada pelo teste de flexão em três pontos (ISO 9693) e a fratura foi avaliada por microscopia óptica e classificada como: adesiva, coesiva e mista. As análises topográfica e elementar (n=1) foram realizadas por Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV) associada à Espectrometria de Energia Dispersiva de Raios-X (EDS), após tratamento de superfície (T1) e após a falha da união (T2). Os dados apresentaram distribuição normal e, assim, foi aplicada ANOVA dois fatores com ajuste de Bonferroni (α=0,05). Houve diferença entre as ligas (p<0,001), com menor RUMC para S e diferenças entre os tratamentos (p=0,001), com maior RUMC para o grupo HCl, que apresentou 100% de fraturas mistas e o grupo C 30% de fraturas adesivas e 70% mistas. De acordo com MEV/EDS, não houve diferenças na topografia ou na composição química após o tratamento de superfície, mas sim, após a ruptura da união metalocerâmica: HCl apresentou regiões com topografia mais elevada. Pode-se concluir que o tratamento com HCl a 37% por 30 minutos promoveu aumento na RUMC e mudança na topografia de superfície. (Apoio: CAPES)