RESUMOS APROVADOS

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PN0504 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 26

Efeito da razão molar SiO2/Li2O na solubilidade química de materiais à base de metassilicato de lítio
Vallerini BF, Soares VO, Silva LD, Zanotto ED, Pinelli LAP
Materiais Odontológicos e Prótese - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito da razão molar SiO2/Li2O de três materiais à base de metassilicato de lítio (LS) na solubilidade química (SQ) dos mesmos, todos vitrocerâmicas para Odontologia. Foram desenvolvidas três composições de vidro baseadas no sistema Li2O-SiO2 e contendo Al2O3, Zr2O, TiO2, CaCO3, dentre outros: Meta 3 (grupo controle), MV6_4Si e ML11. Os vidros foram fundidos, e tratados termicamente para nucleação e crescimento dos cristais de LS. Foram obtidos 30 cm2 (8 espécimes de ≅ 14 x 14 x 2 mm) de cada grupo. Os espécimes foram imersos em solução de ácido acético a 4% por 16 horas a 80 ± 3ºC. Os valores de SQ foram obtidos pela diferença de massa antes e após a imersão na solução. As fases cristalinas formadas foram identificadas por Difração de Raios-X (DRX) e a análise da razão molar por meio da composição nominal. Os dados foram analisados por estudo analítico descritivo. Os grupos Meta 3 e MV6_4Si apresentaram as fases dissilicato de lítio (LS2) e LS e o grupo ML11 apenas as fases LS e fosfato de lítio (fase minoritária). Os valores da razão molar foram: Meta 3=1,32:1; MV6_4Si=1,55:1 e ML11=1,73:1, e os valores de SQ (µg/cm2) foram: Meta 3=181,85; MV6_4Si=73,58 e ML11=46,35. A razão molar se mostrou inversamente proporcional à SQ.
Concluiu-se que uma razão molar de 1,7:1 foi responsável pela formação de uma fase majoritária de metassilicato de lítio onde os outros óxidos permanecem incorporados na matriz vítrea, e isto pode influenciar o resultado da solubilidade química, que para este estudo diminuiu em função do aumento da razão molar SiO2/Li2O.
(Apoio: CNPq  N° 141339/2020-9  |  FAPs - FAPESP/CEPID  N° 2013/07793-6)
PN0505 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 26

Efeito da temperatura na profundidade de cura de resinas Bulk Fill
Dietrich L, Silva IM, Ferreira AFE, Costa MDMA, Paranhos LR, Santos Filho PCF, Araújo DA, Martins VM
Odontologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Analisar a influência da temperatura na profundidade de cura de resinas do tipo Bulk Fill (pasta e fluída). Foram confeccionados três discos (ISO 4049/2000) de cada grupo: Opus Flow; Opus APS; Filtek One; Filtek Flow; e fotoativados (Gnatus ±1.200 mW/cm2) por 20s variando a temperatura (23°C e 5°C), simulando o uso do produto em temperatura ambiente e em refrigeração. As amostras foram removidas imediatamente do molde, a parte não polimerizada foi retirada com espátula de plástico. A mensuração foi realizada com um micrômetro de precisão ± 0,1mm e o valor dividido por 2. Os dados foram analisados usando two-way-ANOVA com significância de 0,05. Houve diferença estatística considerando a temperatura entre os resultados obtidos nas resinas Opus APS (p<0.001) e Filtek Flow (p=0.018). Para a temperatura de 5°C a Filtek Flow apresentou diferença estatística comparada as demais resinas, porém a Opus Flow e Opus APS não apresentaram diferenças estatisticamente significantes. Já para a temperatura de 23°C a Filtek Flow manteve a diferença estatística para as demais, entretanto a Filtek One e Opus APS não apresentaram diferença estatística.
O armazenamento da resina Filtek Flow em geladeira resultou em maior profundidade de cura comparada as demais resinas e houve diminuição da profundidade de cura em temperatura ambiente. Quanto a Opus APS houve uma diminuição da profundidade de cura proporcional à diminuição da temperatura. A temperatura pode influenciar a profundidade de cura em algumas resinas.
PN0506 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 26

Influência do laser Er,Cr:YSGG associado ou não ao verniz fluoretado 5% na dentina radicular submetida a desafios erosivos e/ou abrasivos
Paiva GR, Palma-Dibb RG, Faraoni JJ, Oliveira MAHM, Castro DT, Geraldo-Martins VR, Lepri CP
Programa de Pós Graduação Em Odontologia - UNIVERSIDADE DE UBERABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou como o laser Er,Cr:YSGG associado ou não ao verniz fluoretado, influencia a rugosidade superficial e a perda de volume da dentina radicular bovina submetida ao desgaste erosivo e/ou abrasivo. 120 espécimes de dentina foram divididos em grupos: sem tratamento preventivo (STP); verniz fluoretado 5% (VF); laser Er,Cr:YSGG (L) e verniz + laser (VF+L). Os espécimes (n=10) foram subdivididos em: erosão (E); abrasão (A); e erosão/abrasão (E+A). A ciclagem erosiva foi realizada 2x/dia por 10 dias (Coca-Cola®, pH=2,42, 4ºC, 5min) e para o desgaste abrasivo utilizou-se escova elétrica (1.600 oscilações/s, 60s, 2,0N). A rugosidade superficial e a perda de volume foram avaliadas usando um microscópio confocal a laser. Os dados foram submetidos a análise estatística com α=5% (ANOVA e teste de Tukey - rugosidade e Kruskal-Wallis e Dunn - volume). Para a rugosidade, a área controle de todos os grupos apresentou os menores valores e na área experimental,[(STP)+(E+A)] apresentou os maiores valores (5,712 ± 0,163 μm²) sendo diferente dos demais (p<0,05); L e VF+L foram semelhantes estatisticamente, independente do tipo de desgaste. Para a perda de volume, a menor perda observada foi para VF+L independentemente do tipo de desgaste: [(VF+L)+(E)=7,5%, (VF+L)+(A)=7,3% e (VF+L)+(E+A)]=8,1%; enquanto [(STP)+(E+A)] apresentou a maior perda (52,3%)
Os tratamentos propostos foram eficazes no controle da rugosidade dentinária. A irradiação a laser pode ser um método eficaz para aumentar a resistência da dentina radicular após desafios erosivos e/ou abrasivos.
(Apoio: Programa de Apoio à Pesquisa da Universidade de Uberaba  N° PAPE- UNIUBE  |  CAPES  N° 001)
PN0507 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 26

Efeito da espessura e material CAD/CAM de restaurações overlays na resistência à fadiga de dentes tratados endodonticamente
Noronha MS, Giannini M, Campos CH, Araújo-Neto VG, Carvalho MA, Magne P
Clínica Odontológica - FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Overlays são restaurações indiretas parciais conservadoras, indicadas para dentes tratados endodonticamente (DTE), que podem ter a resistência afetada pelo tipo e espessura do material. Assim, o estudo teve o objetivo de avaliar a influência da espessura e do tipo de material CAD/CAM de overlays na resistência à fadiga e modos de falhas de DTE. Molares hígidos (N=75) foram tratados endodonticamente, restaurados (H - Herculite XRV, Kerr) e divididos em 5 grupos (n=15): overlays finos (0.6-0.7 mm) e espessos (1.4-1.6 mm), com dois tipos de materiais CAD/CAM: 1- silicato de lítio reforçado com zircônia (SL - Celtra Duo, Dentsply Sirona) e 2- resina composta (RC - Cerasmart/GC). O controle foi restaurado pela técnica direta com H. Os grupos foram submetidos à fadiga (máximo de 1800 N) em frequência de 5 Hz e os modos de falha classificados por análise de imagens e microscopia eletrônica de varredura. Ao final do teste ou após uma falha detectada, o número de ciclos foi analisado por Kaplan Meier e teste de log-rank para comparações post-hoc, com nível significância de 95%. A maior espessura dos materiais não aumentou a resistência à fadiga, entretanto em SL espesso observou-se maior taxa de sobrevida (p<0.05). O controle foi menos resistente que o SL, mas não diferiu em relação aos outros grupos. RC espessa apresentou alta taxa de falhas catastróficas (80%).
Portanto, a espessura não influenciou a resistência à fadiga para o mesmo material. O SL espesso apresentou maior resistência à fadiga. A técnica direta não diferiu dos demais grupos, com maior quantidade de falhas reparáveis.
(Apoio: FAPESP  N° 2015/02461-02019/11658-3   |  FAPESP  N° 2017/04257-7  |  FAPESP  N° 2015/02461-0)
PN0508 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 26

Avaliação da ansiedade em humanos adultos submetidos a procedimentos odontológicos sob uso de dispositivo polimérico para anestesia local
Dotta TC, Adami LE, Figueiredo FAT, Almeida LPA, Gambarini L, Kubata BR, Godoi APT, Pedrazzi V
Reabilitação Oral - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo in vivo foi avaliar a ansiedade de humanos adultos submetidos a procedimentos clínicos odontológicos de média complexidade, sob uso de dispositivo polimérico bioadesivo com liberação rápida dos sais anestésicos lidocaína e prilocaína, desenvolvido para anestesia local pré-operatória em odontologia, visando diminuir ou eliminar o uso de agulhas gengivais em procedimentos como restaurações classes I, II, III, IV e V em cavidades médias e profundas; moldagens protéticas com fios de retração gengival; raspagem e alisamento radicular (RAR); preparação de remanescentes dentais supra e subgengivais; gengivoplastia; instalação de grampos para isolamento absoluto, e ajuste oclusal. Cinquenta e oito pacientes foram selecionados (65% mulheres e 35% homens). Após o paciente reportar sensação anestésica, o tratamento foi iniciado. A sensibilidade dolorosa foi monitorada e, caso o paciente reportasse dor ou desconforto, eram registrados o tipo de procedimento clínico em curso e o tempo em que a dor ocorreu após o início da anestesia. 34 (59%) pacientes relataram estar ansiosos com o tratamento odontológico e medo de agulhas (28 (82%) mulheres e 6 (18%) homens) e 24 (41%) não relataram ansiedade ou medo.
Concluiu-se que o dispositivo anestésico foi eficaz em procedimentos de média complexidade em 90% e nossos achados sugerem que 100% tiveram sucesso com a presente formulação devido ao tempo de indução, gerando conforto aos pacientes e dentistas, eliminando ou diminuindo o uso de seringas com agulhas, o medo, a ansiedade e o risco de infecção cruzada.
(Apoio: CAPES)
PN0509 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 26

Resistência à tração de copings de zircônia cimentados sobre pilares tibase utilizando cimentos ionomérico e resinosos
Ferraz RAR, Jesus ASM, Maia Filho EM, Santos-Neto OS, Gonçalves LM, Oliveira GJPL, Neves FD, Tavarez RRJ
Mestrado - CENTRO UNIVERSITÁRIO DO MARANHÃO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar a resistência à tração de copings de zircônia sobre pilares TiBase quando utilizados cimentos de ionômero de vidro e resinosos. Foram confeccionados 42 corpos de provas (CP), formados por um implante cone morse, um pilar de titânio (TiBase), com o parafuso de fixação e uma estrutura de zircônia (coping de Zr) confeccionado através do sistema CAD/CAM. Os CP foram distribuídos em três grupos (n=14): (1) cimento de ionômero de vidro modificado por resina (RelyXTMLuting2®), (2) cimento resinoso dual (RelyXTMU200) e (3) cimento resinoso autopolimerizável (Multilink®N). A cimentação foi realizada seguindo as recomendações dos fabricantes e metade dos corpos de prova de cada grupo (n=7) foi submetida ao processo de termociclagem. Teste de tração foi realizado em uma máquina de ensaio universal EMIC DL 2000. O tipo de falha entre o coping de Zr, cimento e o pilar TiBase foi registrado. Houve diferença significativa entre os grupos com e sem termociclagem (p=0,47) e o cimento utilizado teve maior importância na retenção do que a termociclagem. O tipo de falha mais comum no grupo que utilizou cimento ionomêrico foi adesiva entre o coping de Zr e o cimento, enquanto nos grupos que utilizaram cimentos resinosos a fratura do parafuso.
Conclusão: Cimentos resinosos tiveram comportamento superior que o ionômero de vidro, quando analisada a resistência a tração. A termociclagem diminuiu a força retentiva dos cimentos de ionômero de vidro modificados por resina, entretanto, não alterou a força de retenção dos cimentos resinosos.
PN0510 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 26

Influência do polimento e aplicação tópica de fluoreto pós-clareamento na microdureza e rugosidade superficial do esmalte dental
Vasconcelos BNL, Barbosa JHP, Ribeiro MES, Baia JCP, Souza-Júnior MHSE, Loretto SC
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliar a influência do polimento e a aplicação tópica de fluoreto de sódio neutro sobre o esmalte clareado com peróxido de hidrogênio a 35% contendo cálcio (PH35%). Utilizou-se 50 incisivos bovinos para confecção dos espécimes, divididos em: G1- sem clareamento, G2- clareamento dental PH35%, G3- clareamento dental PH35% + polimento com pasta diamantada, G4- clareamento dental PH35% + aplicação tópica de flúor, e G5- clareamento dental PH35% + polimento com pasta diamantada + aplicação tópica de flúor. O gel clareador foi aplicado, por sessão, uma única vez por 40 minutos (3 sessões com intervalo de 7 dias). Ao final de cada sessão, os grupos seguiam para os tratamentos preconizados (polimento e/ou aplicação tópica de flúor), e após eram armazenados à 37°C em saliva artificial. As análises de microdureza e rugosidade foram realizadas antes do início dos tratamentos (T0) e ao final (T1). O teste t para amostras relacionadas foi realizado. Para a rugosidade superficial, foi observada redução significativa (p˃0.05) em G3, G4 e G5. Para microdureza, houve diferença estatística (p˃0.05) para G2, G3 e G4, com redução de microdureza.
O polimento do esmalte e a aplicação tópica de flúor pós-clareamento dental, isoladamente, reduziram a rugosidade superficial e não foram capazes de recuperar a microdureza do substrato. No entanto, quando aplicados conjuntamente (polimento + aplicação tópica de flúor) observou-se os melhores resultados em relação a rugosidade superficial e microdureza do esmalte.
PN0511 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 26

Efeito de dentifrícios e enxaguatórios clareadores na cor e rugosidade de superfície em esmalte infiltrado com Icon®️
Hashizume CA, Simões VH, Pedreira PR, Damasceno JE, Mathias C, Gomes RS, Aguiar FHB, Marchi GM
Dentística - FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar a influência de dentifrícios clareadores e enxaguatórios bucais na mudança de cor (ΔE) e rugosidade superficial (Ra) do esmalte infiltrado com resina. Os corpos-de-prova foram desmineralizados, infiltrados com Icon®️ e agrupados de acordo com os dentifrícios a serem utilizados, após serem submetidos a 30.000 ciclos de escovação. Os grupos foram subdivididos de acordo com o tipo de enxaguatório e, a seguir, foram submetidos a ciclos de imersão por 45 dias. O Ra foi avaliado em rugosímetro, a análise da morfologia superficial foi realizada em microscópio eletrônico de varredura (MEV) e o ΔE foi avaliado em espectrofotômetro (T0-inicial, T1-após escovação, T2-após bochecho). As análises foram realizadas no software SPSS 2.0, com nível de significância de 5%, exceto para as análises MEV, que foram avaliadas apenas qualitativamente. Para Ra, foram aplicadas as análises de Kruskal Wallis e Dunn, e teste de Mann-Whitney e Wilcoxon. Para ΔE, ANOVA de um fator (escovação) e 2 fatores (enxaguante/dentifrício) foram usados. O Ra diminuiu após os ciclos de escovação e o uso de enxaguatórios não produziu alterações significativas na superfície. Imagens MEV também demonstraram uma diminuição no Ra. O ΔE para todos os grupos ficou acima dos níveis de aceitabilidade e perceptibilidade, enquanto não houve diferença no ΔE entre os grupos testados.
Em conclusão, os dentifrícios utilizados causaram redução da Ra, sugerindo degradação do material, ao contrário dos enxaguatórios, que não produziram diferenças significativas.
(Apoio: FAPESP  N° 2018/25099-3)