RESUMOS APROVADOS

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PN0400 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 20

Variação de cor de resinas compostas imersas em bebidas coradas: Estudo comparativo in vitro
Miranda VEVL, Espíndola-Castro LF, Miranda BL, Menezes VA, Silva CHV
Faculdade de Odontologia - UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este trabalho avaliou o potencial de pigmentação de bebidas sobre resinas compostas nanohíbridas. Foram confeccionadas 75 amostras cilíndricas (5x2mm) com auxílio de uma matriz de teflon distribuídos em grupos de acordo com o tipo de resina composta: NT Premium / Coltene, Opallis / FGM e Beautiful / Shofu (n=25). As amostras de cada grupo foram aleatoriamente divididas em 5 subgrupos com diferentes bebidas (n=05): saliva artificial, vinho tinto, gatorade, suco de açaí e whisky. A mensuração da cor foi realizada com espectrofotômetro digital nos tempos: 0h (antes das imersões), 1h, 1 dia e 1 semana. A variação de cor das resinas composta foi calculada por meio dos parâmetros CIELab levando em consideração os diferentes tempos de imersão. Na avaliação de 1h, houve diferenças estatisticamente significantes entre as resinas avaliadas quando imerso em vinho tinto e Gatorade, sendo menor a pigmentação para a resina NT Premium (p=0.006 e 0.012). Na avaliação de 1 dia, houve diferença estatisticamente significante quando as resinas foram imersas em Gatorade e Whisky, a NT Premium foi a que menos pigmentou (p=0.005 e 0.009). Na avaliação de 1 semana houve diferença estatistítica para o vinho tinto, sendo a bebida que mais pigmentou nas três resinas compostas (p<0.001).
O vinho tinto apresentou maior potencial de pigmentação nos diferentes momentos de avaliação. Todos as resinas compostas apresentaram intenso grau de pigmentação após imersão nas bebidas em 7 dias. O tempo de exposição às bebidas testadas foi fator determinante no potencial de pigmentação das resinas compostas.
PN0401 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 20

Resistência à abrasão, microdureza e índice de fragilidade de cerâmicas CAD/CAM com diferentes protocolos de queima do glaze
Zaniboni JF, Silva AM, Alencar CM, Campos EA
Odontologia Restauradora - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Esse estudo investigou a influência de diferentes protocolos de queima do glaze sobre a resistência à abrasão, microdureza e índice de fragilidade de blocos cerâmicos CAD/CAM. Cento e vinte espécimes foram obtidos dos materiais: E.max CAD, Empress CAD e Cerec Blocs, e divididos em 5 grupos (n=8): Controle (C), Queima convencional do glaze (G), Queima convencional do glaze com 2 queimas (G2), Queima estendida do glaze (EG) e Queima estendida do glaze com 2 queimas (EG2). Os espécimes foram submetidos ao teste de resistência à abrasão em tribômetro pin-on-disk e o coeficiente de atrito foi registrado. Em seguida, foram analisados em um interferômetro óptico a laser para cálculo da perda de volume. Microdureza Vickers e índice de fragilidade foram realizados em microdurômetro. ANOVA Two Way e pós-teste Sidak foram aplicados para análise da microdureza. ANOVA Two way não paramétrica e pós-teste Bonferroni foram aplicados para análise dos demais dados (α = 0,05). Grupos G2, EG e EG2 do E.max e Empress e G, G2, EG e EG2 do Cerec apresentaram maiores valores de coeficiente de atrito. EG e EG2 do E.max e Cerec apresentaram maior perda de volume, enquanto não houve diferença significativa no Empress (p>0.05). EG e EG2 do E.max e Empress e G, G2, EG e EG2 do Cerec apresentaram menor dureza. O índice de fragilidade foi menor nos grupos nos grupos C do E.max e G e EG do Empress.
O protocolo de queima convencional do glaze provocou menor desgaste superficial das cerâmicas quando comparado a queima estendida do glaze. O número de queima não influenciou nas propriedades avaliadas.
(Apoio: CAPES  N° 88882.432522/2019-01)
PN0402 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 20

Avaliação da resistência a fratura de cerâmicas "endocrown" e coroas totais cimentadas sobre pino de fibra de vidro em molares inferiores
Colodel LG, David CA, Rocha DGP, Bueno CES, De Martin AS
FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo ex vivo comparou força de compressão de molares inferiores tratados endodonticamente restaurados com pino de fibra de vidro/ coroas totais em dissilicato de lítio e peças cerâmicas Endocrown. Selecionou-se vinte molares inferiores humanos permanentes extraídos dentro dos critérios pré estabelecidos. Os dentes selecionados foram limpos , radiografados e armazenados em soro fisiológico entre 36 a 37˚ . As coroas dos dentes foram padronizadas 2mm acima do nível cervical mantendo os princípios da câmara pulpar ampla a fim de possibilitar a reconstrução dental com pinos de fibra de vidro e coroas totais ou endocrown, ambos em dissilicato de lítio. Os canais foram instrumentados com ProTaper Next, obturados com técnica de cone único e divididos de maneira randomizada em 2 grupos꞉ GEC - Endocrown, sendo realizado o preparo do remanescente dental e o grupo GCP - Pinos de fibra de vidro e coroas totais, preparando o remanescente radicular e coronário. As peças de ambos os grupos foram cimentadas com cimento resinoso Relyx arc. Após isso, foram incluídas em bases de resina cristal e fixadas com polietileno. Os corpos de prova foram posicionados na Máquina de Ensaios Universal EMIC sendo aplicado o carregamento axial de compressão até a fratura total.
A análise estatística de Mann-Whitney em relação a resistência a compressão demonstrou média de 259,85 Kgf no grupo GEC, esta significativamente maior que a do grupo GCP de 142,86 Kgf (p=0,016). Já a análise estatística de Fisher mostrou não haver diferença significativa entre os 2 grupos quanto ao tipo de fratura, p= 0,066.
PN0403 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 20

Influência de diferentes materiais restauradores indiretos na confecção de facetas palatinas em caninos superiores
Tanaka IV, Tribst JPM, Anami LC, Bottino MA
Odontologia Restauradora - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - SÃO JOSÉ DOS CAMPOS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou diferentes materiais cerâmicos para confecção de facetas palatinas em caninos humanos. Os 45 dentes foram escaneados, preparados com desgaste de 1,2 mm de espessura e novamente escaneados. As restaurações foram fresadas em cerâmica híbrida (PIC), cerâmica à base de silicato de lítio reforçado por zircônia (ZLS) ou zircônia tetragonal reforçada por óxido de ítrio de alta translucidez (YZHT). Os preparos dentais e as restaurações foram tratadas e cimentados com cimento resinoso. Foi realizado o ensaio de vida acelerado até a fratura do espécime ou até a suspensão do ensaio após 1,2 x 106 ciclos com diferentes valores de cargas compressivas. Análise por elementos finitos foi usada para mensuração da tensão de tração. Em relação a sobrevivência, pelo método de Kaplan-Meier, PIC apresentou resultados para média e mediana de 245,21 e 225 N, respectivamente; ZLS teve média de 175,76 e mediana de 168 N e YZHT com média de 383,30 e mediana de 366 N. Em relação ao método de Weibull, PIC apresentou 5,43 e 264 para forma e escala, respectivamente; ZLS teve 36,14 para forma e 380,67 para escala; e YZHT apresentou 4,95 para forma e 417,38 para escala. Foi realizada a análise em estereomicroscópio, e as falhas cassificadas. A concentração de tensão foi proporcional ao módulo elástico do material restaurador utilizado na faceta palatina.
Apesar dos diferentes resultados, todos os materiais avaliados demonstram adequada indicação para confecção de facetas palatinas em caninos superiores, cabendo ao cirurgião dentista avaliar a melhor indicação para cada caso.
PN0404 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 20

Escovas de próteses totais - efeito da escovação sobre o brilho superficial de resina acrílica termicamente ativada
Lima AEC, Macedo AP, Oliveira VC, Goyeneche DZ, Silva-Lovato CH, Paranhos HFO
Materiais Dentários e Prótese - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O estudo avaliou o efeito de escovas específicas para próteses totais sobre a rugosidade superficial de uma resina acrílica termicamente ativada. Corpos de prova de resina acrílica (Clássico) foram distribuídos (n=13) em 07 grupos (BI: Bitufo; CP: Curaprox; PP: Próteseplus; CO: Condor; OB: Oral B; OF: Orafix e CD: Curaprox 5460). Em seguida, foram submetidos à escovação com água em máquina artificial (Mavtec), em velocidade de 356 rpm, carga da escova de 200 g. Os tempos de escovação foram 12,5 (4.450 ciclos - T1), 25 (8.900 ciclos - T2) e 50 (17.800 ciclos - T3) minutos, correspondentes a 3, 6 e 12 meses de uso, respectivamente. Antes e após o teste, o brilho superficial dos corpos de prova foi avaliado com glossímetro (GU). Os dados foram analisados por nparLD e Conover pós-teste com ajuste FDR (α=0,05). Os resultados mostraram diferenças significantes para os fatores tempo e interação "escova vs tempo" (p<0,001). Comparando as escovas, houve diferença significante em T1, com aumento do brilho para OB [42,21± 2,42 (42,50)] e diminuição para CB [37,86 ± 1,97 (38,60)], quando comparadas a CD controle [41,16 ± 3,58 (40,10)]; e em T3, com aumento do brilho para OB [45,57 ± 1,48 (45,30)], quando comparada a CD controle [44,14 ± 2,54 (43,80)]. Comparando os tempos, houve aumento significativo do brilho para todas as escovas em T1 (exceto para CB), para as escovas CB e OF em T2 e para a escova BI em T3.
As escovas específicas para prótese total Bitufo, Condor, Oral B e Orafix causaram um aumento do brilho superficial da resina acrílica termicamente ativada em 12 meses de escovação.
(Apoio: CAPES  N° 88882.378866/2019-01)
PN0405 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 20

Caracterização e efeito da lavagem no recobrimento com plasma de hmdso em tecido para confecção de máscara na prevenção da Covid 19
Marski SRS, Pacheco LP, Pereira CHN, Barros AWC, Simão RA, Achete CA, Prado M
Pós-graduação Em Odontologia - UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo desse trabalho foi avaliar o efeito do tratamento de plasma de hexametildissiloxano (HMDSO) na superfície do tecido, para serem utilizados na fabricação de máscaras. Foram usadas amostras de tecido de algodão 400 fios recobertas com uma camada de HMDSO depositadas por plasma frio. Microscopia Ótica e a Microscopia de Força Atômica (AFM) foram utilizados para análise topográfica e para análise química foi utilizado o teste de Espectroscopia de Infravermelho transformada de Fourier (FTIR). Para avaliar o grau de hidrofobicidade foram analisados o ângulo de contato e o tempo de absorção. Por fim foram realizadas 10 lavagens para avaliar o efeito sobre o recobrimento. Na análise topográfica, após o recobrimento com plasma de HMDSO foi visualizado uma camada de pequenos grânulos aglomerados sobre a trama original do tecido. Tal modificação foi confirmada na análise química com a presença de bandas relacionadas a componentes do HDMSO. Na análise do ângulo de contato, o algodão após o recobrimento passou de ângulo 0° para acima de 120°, tornando-se hidrofóbico. O tempo de absorção da água no tecido que era imediato, atingiu o tempo máximo avaliado de 10 minutos. A partir da quarta lavagem o processo de lavagem leva a alteração nas fibras do tecido, que começa a se soltar, e junto com ela o recobrimento é eliminado, resultado confirmado através da redução dos picos referentes ao HMDSO. Até a décima lavagem a superfície se manteve hidrofóbica.
Conclui-se que o emprego do tecido de algodão recoberto com plasma de HMDSO torna a superfície hidrofóbica, permanecendo respirável.
(Apoio: FAPERJ  N° E-26/202.784/2019, E-26/010.000978/2019, E-26/010.000155/2020)
PN0406 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 20

Pré-tratamento dentinário com extrato de chá verde 0,2% em água ou DMSO a 50%: Efeito na estabilidade da união de adesivo convencional
Nascimento DM, Coelho-Júnior PGP, Turssi CP, França FMG, Basting RT, Amaral FLB
FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou, in vitro, o efeito do pré-tratamento (PT) dentinário com extrato de chá verde (ECV) a 0,2% dissolvido em água ou dimetilsulfóxido (DMSO) 50% + água (DMSO50%) na estabilidade da resistência de união (RU) de sistema adesivo convencional (SAC) à dentina. Superfícies dentinárias de quarenta terceiros molares hígidos receberam condicionamento com ácido fosfórico a 35% por 15s e foram distribuídas aleatoriamente em 5 grupos de acordo o PT aplicado por 60s (n=8): Controle (sem PT); Água destilada; DMSO50%; ECV 0,2% diluído em água; ECV 0,2% diluído em DMSO50%. Após, o SAC (Adper Single Bond 2, 3M ESPE) foi aplicado e uma restauração com resina composta foi realizada. Após 24 horas a 37°C, foram obtidas amostras em forma de "palito" (1mm2), que foram aleatoriamente submetidas ao teste de RU por microtração imediatamente ou após 12 meses em solução que simula fluido biológico. Os dados foram tabulados e submetidos a ANOVA em esquema de parcelas subdivididas, que demonstrou não haver interação significativa entre os fatores em estudo (p=0.0000). Não houve diferença significativa na RU entre os grupos que receberam ou não PT (p=0,0884). A RU diminuiu significantemente após 12 meses, independente do PT (p=0,0005). O modo de fratura mais prevalente foi do tipo adesiva, sem diferença estatística entre os grupos (Qui-quadrado, p>0,05).
Pode-se concluir que o pré-tratamento com extrato de chá verde a 0,2%, independente do solvente ser água ou DMSO50%, não promoveu estabilidade da resistência de união de um sistema adesivo convencional à dentina.
PN0407 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 20

Adaptação marginal e interna de inlays confeccionadas em diferentes materiais pelo método CAD-CAM
Cabral ACR, Basting RT, Turssi CP, Amaral FLB, França FMG
FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este trabalho verificou a adaptação marginal e interna de restaurações indiretas intracoronárias confeccionadas por CAD-CAM. Foram realizados preparos MOD com 1/3 da largura intercuspidea e 4mm de profundidade em 30 terceiros molares que foram restaurados (n=10): Polímero com carregamento cerâmico (Lava Ultimate); Cerâmica fortalecida por polímero (Vita Enamic); Cerâmica de dissilicato de lítio (ips Emax CAD). Os tratamentos das peças protéticas e dos dentes e a cimentação (Rely X Ultimate) seguiram a recomendação do fabricante. Os espécimes foram secionados no centro no sentido vestíbulo língual e realizadas tomadas fotográficas. A adaptação foi avaliada por meio de software (image J) em 5 pontos: M1 (marginal) - medida no ângulo cavo superficial entre as paredes M E D; M2 - medida no centro da parede vestibular na face interna; M3 - no ângulo vestíbulo pulpar nas paredes M e D e pulpar; M4 - centro da pulpar na face interna da restauração; M5 - centro da lingual na parede circundante lingual. Os dados foram submetidos a Kruskal Wallis e Dunn (nível de significância de 5%). Não houve diferença significativa entre os materiais, quanto a desadaptação (µm) nos pontos M1, M3 e M4, e considerando a média dos cinco pontos (p˃0,05). Para o ponto M2 o Emax CAD apresentou desadaptação maior que o LAVA (p˂0,05). Na medida M5, a desadaptação foi maior no Emax CAD do que no ENAMIC (p˂0,05).
Conclui-se que a cerâmica de dissilicato de lítio apresentou maior desadaptação interna, no entanto, de maneira geral não houve diferença entre os materiais quanto à adaptação interna e marginal.
(Apoio: CNPq  N° # 69083117.5.0000.5374)