RESUMOS APROVADOS

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PN0363 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia - clínica protética

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 17

Distribuição de tensões em implantes extracurtos de diâmetro largo como ancoragem para coroas unitárias e esplintadas
Vargas-Moreno VF, Gomes RS, Ribeiro MCO, Cury AAB, Machado RMM
Prótese Dentária e Periodontia - FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Implantes dentários extracurtos (IDEC) de diâmetro largo, Ø6mm (DL), e a esplintagem de coroas protéticas, podem melhorar a biomecânica de reabilitações que apresentem maior proporção coroa/implante (C/I). Este estudo avaliou, por meio da análise de elementos finitos, a influência do DL e a esplintagem entre as próteses na distribuição de tensões de IDEC (5mm de comprimento), instalados na região posterior de rebordo mandibular atrófico retendo coroas com C/I 3:1. As variáveis de estudo foram o diâmetro do implante (largo (L) x regular (R)) e o tipo de reabilitação protética (unitária (U) x esplintada (E)). Modelos 3D foram criados para os 4 grupos: UR - IDEC Ø4mm; UL - IDEC Ø6mm; ER - IDEC Ø4mm; EL - IDEC Ø6mm. Comparado ao UR, o UL apresentou redução de tensão de 6% no abutment e de 43,89% no implante, no osso medular a redução foi de 16,57% na tensão mínima principal (σmin) e aumento de 8,6% na tensão de cisalhamento (τmax), e no osso cortical redução de até 59,39%. Na comparação EL x ER, observou-se aumento de tensão de 10,49% no abutment e de 9,75% na τmax no osso medular, e redução de 41,41% nos implantes, 28,38% na σmin no osso medular e de 53,65% na τmax no cortical. Ao comparar ER e UR nota-se redução da tensão de até 49% no implante, 54% no abutment, 56% no cortical e 16% na τmax no medular, ao mesmo tempo que aumenta 7% na σmin. Semelhantemente, a isso, ao comparar o EL com UL, há redução em até 53% no implante, 52% no abutment, 50% no cortical e 15% no medular.
De acordo com os resultados IDEC com DL e coroas esplintadas resultam em uma reabilitação com melhor distribuição de tensões.
(Apoio: CAPES  N° 001)
PN0364 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 17

Análise biomolecular da ação da melatonina na regeneração de defeitos críticos em ratas osteoporóticas
Tolomei CBS, Abreu LHF, Eleutério RG, Costa KLD, Sperandio M, Peruzzo DC
FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do estudo foi avaliar o efeito da administração local de melatonina (MLT), associada ou não a um biomaterial xenógeno, na expressão gênica e secreção proteica de Colágeno tipo-I (COL-I), em ratas, com ovarectomia (O) e sem (S- SHAM). Dezesseis ratas foram divididas em dois grupos (n=8): O- animais ovarectomizados; e S - exteriorização e recolocação imediata dos ovários. Após 45 dias, foram executados dois defeitos críticos na calota craniana. Os grupos (O e S) foram subdivididos de acordo com o preenchimento dos defeitos: O-C/S-C - coágulo; O-BO/S-BO - substituto ósseo xenógeno Bio-Oss; O-MLT/S-MLT - pó puro de MLT; e, O-MLTBO/ S-MLTBO - associação de MLT e Bio-Oss. Depois de 45 dias, as ratas foram eutanasiadas e as amostras analisadas para mensurar a expressão gênica (Rt-PCR) e a secreção (ELISA) do COL-I. Análise dos dados (ANOVA dois critérios e Tukey, alfa=5%) atestou que, para a expressão gênica, foi observado um aumento significativo (p< 0,05) somente para o grupo O-MLT, sem diferença para os outros tratamentos. Em relação à secreção proteica, pode-se observar que o grupo que não recebeu biomaterial (C) exibiu resultados estatisticamente menores (p<0,05), independente da condição sistêmica. A aplicação da MLT, isolada ou associada, não resultou em aumento significativo da produção de COL-I, quando comparada ao BO isolado.
A MLT aplicada localmente parece ter pouco efeito na modulação da produção do COL-I. Porém, em casos de baixa densidade óssea, pode-se justificar o uso de biomateriais, como uma alternativa para estímulo da neoformação óssea.
PN0365 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 17

Avaliação da incidência de parestesia do nervo alveolar inferior utilizando Articaína e Mepivacaína em cirurgias de terceiros molares
Ferriolli SC, Benetti LP, Baggio AMP, Bizelli VF, Ramos EU, Oliveira WC, Bassi APF
Cirurgia - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este ensaio clínico randomizado, triplo-cego, cruzado, pareado, teve como objetivos avaliar a incidência de dor pós-operatória e parestesia com dois tipos de anestésicos locais, articaína e mepivacaína. Um estudo comparativo para avaliar a incidência de parestesia entre os dois anestésicos ainda não foi realizado em grupos distintos empregados isoladamente. Para tanto, 20 indivíduos de ambos os gêneros, entre 18 e 35 anos, sem patologias locais ou sistêmicas, possuindo terceiros molares inferiores retidos bilaterais, em posição similar, foram selecionados e submetidos a cirurgias para remoção dos mesmos. A intervenção cirúrgica foi realizada sempre pelo mesmo operador, com a administração de um anestésico em cada lado, escolhido de forma aleatória, definido pelo Excel 2018. Comprimidos de paracetamol 500 mg foram prescritos como medicação para analgesia de escape. A dor foi avaliada por meio da escala visual em caixa de 11 pontos nas 24 horas pós operatórias. A parestesia, quando presente, foi avaliada aos 7 dias pós-operatórios. Todos os dados foram submetidos à análise estatística, considerando o nível de significância de 5%
Concluiu-se que a Articaína não está relacionado a causas de parestesia do nervo alveolar inferior, considerando ainda que todos os pacientes operados com o anestésico possuíam terceiros molares sem íntimo contato com o nervo. O anestésico Articaína trouxe melhores resultados em relação a dor pós-operatórias em comparação com o anestésico Mepivacaína, ainda que a diferença não tenha sido estatisticamente significante.
PN0367 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia - clínica cirúrgica

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 17

Estabilidade primária e secundária em implantes com superfície hidrofílica: Estudo clínico randomizado controlado
Barbosa PP, Cruvinel TM, Sakakura CE, Zuza EP, Oliveira GJPL
Odontologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo clínico randomizado de boca dividida avaliou a estabilidade primária e secundária de implantes com superfícies hidrofílicas e hidrofóbicas apresentando semelhantes macroestruturas em região posterior de maxila. Vinte paciente com edentulismo parcial posterior em maxila participaram desse estudo. Cada paciente recebeu um tipo de implante com macroestrutura híbrida (Cilíndrico no terço média e coronal e cônico no terço apical) e com diferentes superfícies de implantes de maneira aleatória em quadrantes opostos. Os grupos avaliados nesse estudo foram: DAS- Implantes com superfície modificada por duplo ataque ácido e jato de areia; DAS-H- Implantes com superfície modificada por duplo ataque ácido e jato de areia, armazenados em solução salina 0,9% para conferir propriedades altamente hidrofílicas na superfície. Foi executado a análise de frequência de ressonância para obtenção do coeficiente de estabilidade do implante (ISQ). Os períodos de análise foram no momento da instalação dos implantes e 28, 40 e 90 dias após o procedimento cirúrgico.
Não houve diferenças entre as superfícies DAS e DAS-H na estabilidade primária ou durante a conversão da estabilidade primária em secundária, porém, houve uma redução na estabilidade dos implantes no período de 28 dias, que voltou a o nível dos observados no período baseline na avaliação executada após 40 e 90 dias do procedimento cirúrgico. A superfície hidrofílica não demonstrou superioridade na obtenção da estabilidade primária e na sua conversão para secundária em região posterior de maxila.
PN0368 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 17

Síntese e caracterização de nanofibras de PCL associada ao biovidro e PCL associada ao biovidro dopado com magnésio e lítio
Kukulka EC, Maroscia G, De Souza JR, Campos TMB, Borges ALS
Materiais Odontológicos e Prótese - INSTITUTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA / ICT-UNESP-SJC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do estudo foi sintetizar e caracterizar fibras ultrafinas de policaprolactona (PCL) associadas a um novo biovidro 58S, produzido pela rota sol-gel precipitado e ao biovidro dopado com magnésio e dopado com lítio, produzidas pelo processo de eletrofiação a fim de selecionar a melhor associação de parâmetros para a produção de fibras com este processo. Três soluções de PCL puro 20% foram preparadas e acrescidas de 7% de biovidro e biovidros dopados (10% Mg(NO3)2 e 5% Li2CO3) e foram submetidas ao processo de eletrofiação, onde foram associados alguns parâmetros (fluxo, distância e voltagem) resultando em 6 grupos, 2 para cada solução, (A a F) divididos em subgrupos (1 a 9), originando 54 subgrupos de fibras que foram caracterizadas morfologicamente (microscopia eletrônica de varredura e análise do diâmetro médio das fibras). Os resultados obtidos foram analisados por estatística descritiva por meio de média e desvio padrão e análise da frequência de distribuição do diâmetro das fibras e mostraram que a adição do biovidro altera os padrões de eletrofiação da solução de PCL puro, assim como a adição de íons terapêuticos. Foi possível determinar a associação de parâmetros de eletrofiação mais favorável para cada solução.
As associação mais favoráveis foram B1 (10 kV, 10 cm e 2,0 mLh-1 de fluxo) para a solução de PCL com biovidro produzido pela rota sol-gel precipitado, D7 (10 kV, 15 cm e 2,0 mLh-1 de fluxo) para a solução de PCL com biovidro produzido pela rota sol-gel precipitado dopado com magnésio e F4 (10 kV, 12 cm e 2,0 mLh-1 de fluxo) para o dopado com lítio.
(Apoio: CAPES  N° 88882.434243/2019-01)
PN0369 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia - clínica cirúrgica

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 17

Insucesso de implantes osseointegráveis em pacientes portadores de alterações sistêmicas. Estudo retrospectivo de 17 anos
Tonini KR, Valle LSEMB, Sol I, Carvalho PSP, Ponzoni D
Diagnóstico e Cirurgia - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi relacionar doenças sistêmicas e medicamentos usados para tratar tais condições com o insucesso dos implantes osseointegrados. Foram analisados dados de 602 prontuários de pacientes que receberam tratamento reabilitador com implantes ossseointegrados no período de 2000 a 2017, concluído no mínimo há 6 meses. Foram coletados dados de idade, gênero, presença ou não de doença e/ou condição sistêmica, uso ou não de medicações, número de implantes instalados e perdidos e tipo de prótese confeccionada. Testes estatísticos de qui-quadrado e teste exato de Fisher foram utilizados para relacionar as variáveis com a perda de implante, com nível de significância de p<0,05. Foram instalados 1887 implantes com índice de sucesso de 97,51%(47 implantes perdidos em 41 pacientes). Dos 602 pacientes, 71,43 %(430) apresentavam alguma alteração ou condição sistêmicae 28,57% (172) eram saudáveis. Dos 41 pacientes que tiveram perda de implantes, 73,2% eram portadores de alterações/condições sistêmicas; não diferindo estatisticamente do grupo que não teve perda de implante (P=0,494). Desses pacientes, 39% faziam uso de medicações, sem diferença estatística com os pacientes que não perderam implantes (42,6%) (P=0,776).
A presença de condições e/ou doenças sistêmicas, assim como o uso de medicações não puderam ser associadas ao insucesso dos implantes osseointegrados.
PN0366 - Painel Efetivo
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 17

Avaliação histológica e da presença de mastócitos após a utilização de toxina botulínica do tipo a aplicada no músculo masseter de ratos
Blas R, Souza AA, Silva R, Napimoga MH, Clemente-Napimoga JT, Araujo VC, Soares AB
FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliamos as alterações histológicas e a quantidade de mastócitos após a injeção da toxina botulínica do tipo A (TB-A) no músculo masseter de ratos no período de 1, 7, 15 e 30 dias. O grupo amostral foi composto por 20 Rattus norvegicus albinus, linhagem Wistar, que foram submetidos à aplicação de 1 µl (correspondendo a 1U) de TB-A da marca Botox®, no músculo masseter direito (grupo experimental) e 1 µl de solução salina estéril 0,9% no músculo masseter esquerdo (grupo controle). Posteriormente, esses animais foram subdivididos em 4 grupos de 5 animais de acordo com o tempo de sacrifício após a aplicação, 1, 7, 15 e 30 dias. Após a eutanásia os músculos masseteres direito e esquerdo foram removidos e fixados em formol a 10% e depois corados por hematoxilina e eosina (HE) e azul de toluidina (AT). A análise estatística foi realizada com base na análise de variância a dois critérios e o teste de Tukey. Como resultados, não se observou a presença de processo inflamatório e necrose em nenhum período estudado, tanto após a injeção de TB-A quanto da solução salina. Em relação aos mastócitos, não se observou um aumento estatisticamente significante na sua quantidade, na região intramuscular, após a injeção de TB-A, quando comparada com a solução salina nos períodos de avaliação de 7 dias e 15 dias.
O presente estudo mostrou que mesmo na ausência de um processo inflamatório, houve um aumento da quantidade de mastócitos nas primeiras 24h após a aplicação de TB-A, havendo posteriormente um equilíbrio entre os números de mastócitos com 7 e 15 dias e novamente um aumento após 30 dias.