Avaliação comparativa da resistência de união ao cisalhamento de um silano autocondicionante aplicado ao braquete cerâmico
Gouvêa FD, Antunes ANG, Freitas LRP, Godoi APT, Furletti VF, Vedovello-Filho M
Programa de Pós-graduação Em Odontologia - CENTRO UNIVERSITÁRIO DA FUNDAÇÃO HERMÍNIO OMETTO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo foi avaliar comparativamente a resistência de união ao cisalhamento (RUC) e o índice de remanescente do adesivo (IRA) de um braquete cerâmico aplicando em sua base um silano autocondicionante, a outros tratamentos. Foram utilizados 50 pré-molares humanos, divididos em cinco grupos (n=10), G1 controle sem tratamento na sua base, G2 ácido fluorídrico 9% (AF 9%), G3 AF 9% e silano convencional, G4 AF 9% e silano autocondicionante e G5 silano autocondicionante. Uma amostra de cada grupo antes da colagem foi analisada por microscopia eletrônica de varredura (MEV) e espectroscopia de raio-x por dispersão em energia (EDS). As demais amostras foram submetidas à RUC na máquina de ensaio universal EMIC®, com velocidade de 0,5 mm/minuto e analisadas quanto ao IRA. Para RUC foi empregado a análise por modelo linear generalizado e o IRA análise de frequência, com significância de 5%. O G5 (30,48 MPa) apresentou RUC significativamente maior que os demais grupos (p<0,05). G1 (20,15 MPa) apresentou RUC maior que G2 (12,88 MPa), G3 (12,82 MPa) e G4 (15,73 MPa), enquanto G4 a RUC foi maior que G2 e G3 (p>0,05). G1, G2, G3 e G4 tiveram IRA igual a 3. Enquanto G5 40% IRA 3, 50% IRA 1 e 10% IRA 0. A MEV e EDS evidenciaram que a base do braquete tem retenção mecânica por partículas irregulares de óxido de alumínio e que a presença de silício favoreceu a formação de rede siloxana no G5. Conclui-se que o silano autocondicionante promove um aumento da RUC deste tipo de braquete, e pode ser usado em casos que exigem maiores forças de resistência de união.PN0281 - Painel Aspirante
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4 - Odontopediatria
Conhecimento e preferências de Odontopediatras do Rio de Janeiro quanto ao Tratamento Endodôntico Não Instrumental
Sancas MC, Avelino MG, Pintor AVB, Duarte ML, Neves AA, Primo LG
Odontopediatria e Ortodontia - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Objetivou-se investigar se Odontopediatras do Rio de Janeiro (RJ) conhecem o Tratamento Endodôntico Não Instrumental (TENI) e como o realizam. Neste estudo observacional transversal, os dados acerca da formação e atuação dos Odontopediatras do Estado do RJ, do conhecimento sobre TENI e da realização da técnica foram obtidos por questionário online auto aplicado. A amostra estimada a partir do total de odontopediatras inscritos no CRO-RJ (IC 95%; erro amostral 5%), indicou 207 respondentes. Os dados foram analisados de forma descritiva. A amostra final foi de 241 participantes. Observou-se que 93,78% eram do sexo feminino, 58,92% cursaram especialização em instituição pública, 52,7% há mais de 10 anos, 46,06% tinham a especialização como maior titulação, 52,7% trabalham no setor privado, e 67,63% na capital. Dentre os 195 que conhecem o TENI, 46,7% conheceram na especialização e a indicam para dentes decíduos anteriores e posteriores (44,51%) com necrose sem lesão radiograficamente visível (58,24%). Apesar de 82,42% se sentirem aptos, 63,74% realizam. Os 116 que realizam, utilizam frequentemente isolamento relativo (73,87%), soro fisiológico como irrigante (55,86%), removendo a polpa da câmara e entrada dos canais (44,14%) com colher de dentina (95,5%) sem alargamento da entrada dos canais (65,77%), aplicando pasta CTZ (87,39%) e restauração com CIV (87,39%). A maioria dos Odontopediatras do Rio de Janeiro conhece o tratamento e cerca de metade o realiza com modificações no protocolo. (Apoio: CAPES N° 001 | FAPs - FAPERJ N° E-26/210.352/2019 | FAPs - FAPERJ N° E-26/202.612/2019)PN0283 - Painel Aspirante
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4 - Ortodontia
Avaliação da mola do propulsor PowerScope durante o tratamento da má oclusão de Classe II
Gomes DC, Stresser KCA, Morais ND, Topolski F, Correr GM, Moro A
Odontologia - UNIVERSIDADE POSITIVO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O controle do nível de forças liberadas pelos aparelhos durante o tratamento ortodôntico é importante para garantir a sua eficiência e minimizar os efeitos indesejados. O objetivo deste trabalho foi avaliar a força da mola do propulsor mandibular PowerScope em três momentos durante a sua utilização clínica: na instalação do aparelho (T0), três meses após a instalação (T1) e após a remoção (T2). A amostra utilizada consistiu de 6 pacientes com má oclusão de Classe II tratados consecutivamente, e que utilizaram os aparelhos nos dois lados da arcada. Doze dispositivos foram submetidos a testes de compressão e descompressão, e tiveram seus valores de força medidos a cada 0,5 mm. Para avaliação dos diferentes momentos e nos diferentes tempos, empregou-se a análise de variância com medidas repetidas. Os resultados mostraram que não há grande alteração na força de compressão (p> 0,05) e que ocorreu significativa perda de força de descompressão (p< 0,001) da mola durante a sua utilização. Conclui-se que este estudo fornece evidências de que a mola do aparelho PowerScope perde força significativa na descompressão, o que sugere que o aparelho necessita de uma reativação mais frequente.PN0284 - Painel Aspirante
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4 - Ortodontia
Associação entre os índices maturação de vértebras cervicais e a formação dentária
Nogueira WA, Valdrighi H, Silva TP, Vedovello-Filho M, Vedovello SAS
Programa de Pós-graduação Em Odontologia - CENTRO UNIVERSITÁRIO DA FUNDAÇÃO HERMÍNIO OMETTO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Associar os índices de maturação de vértebras cervicais e os estágios de calcificação dentária, observando o dimorfismo sexual. Estudo observacional transversal realizado com telerradiografias laterais e radiografias panorâmicas, em 231 indivíduos na faixa etária de 9 a 16 anos. As vértebras cervicais foram avaliadas pelo método de Hassel e Farman (1995) e os estágios de calcificação dentária pela cronologia de mineralização dos dentes permanentes em brasileiros por Nicodemo (1975). Os dados obtidos foram analisados pelo teste Anova que associou o grau de maturação da vértebra com a calcificação dentária. Com os resultados pode-se observar que, independente do sexo, a maturação das vértebras cervicais ocorreu em um período de tempo associado com o aumento da calcificação dentária (p > 0,05). Entretanto, quando a associação é realizada considerando as mulheres, a maturação da vértebra cervical e calcificação dentária tende a ser mais precoce comparando-se (p > 0,05). Observaram-se ainda correlações positivas na maturação e calcificação nos homens (dentes 1MS, 1MI, ICS, ILS, ICI e ILI) e na maturação da vértebra cervical com a calcificação (dentes 2MS, 3MS, 2MI, 3MI, CS, 2PMS, CI, 1PMI e 2PMI), nas mulheres e homens, indicando que a maturação da vértebra cervical associa-se com o aumento da calcificação dentária (p > 0,05). Concluiu-se que existe associação entre a maturação das vértebras cervicais e da calcificação dentária, independente do sexo.PN0285 - Painel Aspirante
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4 - Ortodontia
Percepção do tratamento ortodôntico durante a pandemia da covid-19: visão pelos pacientes ortodônticos - estudo qualitativo
Cordeiro NEB, Loureiro KFB, Venezian GC, Vedovello SAS, Meneghim MC, Degan VV, Menezes CC
Pós-graduação Em Odontologia - CENTRO UNIVERSITÁRIO DA FUNDAÇÃO HERMÍNIO OMETTO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo deste estudo foi compreender os significados e sentimentos atribuídos pelos pacientes em relação às experiências do tratamento ortodôntico na pandemia da COVID-19. Estudo Clínico-Qualitativo foi realizado por meio de Entrevistas Semidirigidas de Questões Abertas (ESQA) em profundidade, no ambiente virtual através de reuniões vídeo-gravadas, utilizando o critério de saturação da amostra, totalizando em 11 entrevistas com 11 pacientes em tratamento ortodôntico. Os dados obtidos foram tratados por meio da Análise Qualitativa de Conteúdo e deram origem a quatro categorias: [1] Medo de contágio; [2] Vontade de continuar com o tratamento; [3] Conhecimento e consciência em relação aos itens de proteção e ao respeito das normas. Devido à natureza qualitativa deste estudo, nenhum teste estatístico foi realizado. Observou-se que o medo foi o sentimento mais presente entre os entrevistados, contudo, ele não levou ao abandono do tratamento, pois os pacientes estavam dispostos a dar continuidade ao tratamento durante a pandemia da COVID-19.PN0286 - Painel Aspirante
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4 - Odontopediatria
Efeitos das cirurgias plásticas primárias no volume palatino em crianças com fissura bilateral nos arcos dentários
Rando GM, Ambrosio ECP, Jorge PK, Carrara CFC, Soares S, Machado MAAM, Oliveira TM
Odontopediatria, Ortodontia e Saúde Cole - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O propósito foi analisar o volume palatino estimado de crianças com fissura bilateral nos arcos dentários antes e após às cirurgias plásticas primárias (queiloplastia e palatoplastia). Cento e trinta e seis modelos dentários digitalizados compuseram os seguintes conjuntos amostrais: Grupo 1 (G1), participantes com fissura completa de lábio e Grupo 2 (G2) participantes com fissura de lábio e palato. Por meio de um software, o volume palatino foi avaliado no Tempo 1 (T1), pré-cirúrgico, Tempo 2 (T2) pós-queiloplastia e Tempo 3 (T3) pós-palatoplastia. Teste T pareado, Análise de Variância seguido do Teste de Tukey, Teste T independente e Teste de Mann-Whitney foram utilizados nas análises dos dados (α=5%). O Grupo 1 apresentou crescimento significativo em T2 (p=0.003). O Grupo 2 também apresentou crescimento significativo em T2, apesar de ter reduzido em T3 (p<0.001). Na comparação entre os grupos, G2 apresentou maior volume palatino estimado em T1 e T2 (p<0.001, em ambos) quando comparado a G1. Na análise do desenvolvimento palatino (T2-T1) não houve diferença estatisticamente significativa intergrupos (p=0.230). Conclui-se que, a queiloplastia não interferiu no crescimento volumétrico palatino, no entanto após a palatoplastia houve redução do volume estimado nos arcos dentários das crianças com fissura bilateral de lábio e palato. (Apoio: FAPs - FAPESP N° 2017/02706-9 e 2020/07072-0)PN0287 - Painel Aspirante
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4 - Odontopediatria
Impacto de técnicas restauradoras na qualidade de vida de crianças com lesões de cárie em molares decíduos - Resultados parciais de um ECR
Camargo JN, Silva MS, Tedesco TK, Calvo AFB, Floriano I, Gimenez T, Imparato JCP
FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo desse estudo foi avaliar o impacto de duas técnicas restauradoras na qualidade de vida relacionada a saúde oral de crianças com necessidade de tratamento para cavidades atípicas em molares decíduos por meio de um ensaio clínico randomizado multioperadores. Crianças de 4 a 7 anos, com pelo menos uma lesão atípica em molar decíduo, foram selecionadas. Os dentes foram divididos em dois grupos: RCQA (n=20) tratados com resina composta quimicamente ativada Alkasite (Cention N® - Ivoclar Vivadent), e CIVMR (n=21) tratados com cimento de ionômero de vidro modificado por resina (Fuji II LC® - GC). Para avaliar o impacto na qualidade de vida das crianças foi utilizado o questionário B-ECOHIS aplicado aos pais na primeira consulta, e após 180 dias. Ao todo, 41 pacientes (dados parciais de dois operadores) foram considerados neste estudo. Os resultados indicam reduções de 40% nos relatos de dificuldade em comer certos alimentos para o RCQA, e de 23% para o CIVMR. Nos demais domínios, notou-se melhora considerável para ambos os grupos após o selamento das lesões cavitadas. Pode-se concluir que há uma melhora na qualidade de vida relacionada a saúde oral em crianças em idade escolar independente da técnica restauradora em molares decíduos com lesões atípicas após selamento das cavidades.PN0282 - Painel Efetivo
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4 - Ortodontia
Mandibular advancement oral appliance (OAm) is a safe and effective treatment optin for adults with Down syndrome
Giannasi LC, Dutra MTS, Nazario LM, Fillietaz-Bacigalupo E, Amorim JBO, Salgado MAC, Gomes MF
Biociencias e Diagnóstico Oral - INSTITUTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA / ICT-UNESP-SJC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Among several phenotypes of Down syndrome (DS), generalized hypotonia and major craniofacial alterations (eg: such as narrow maxilla, hypoplasia of the middle third of the face) directly contribute to the occurrence of obstructive sleep apnea (OSA). OSA, if left untreated, is associated to cardiometabolic diseases and cognitive alterations, which are already commonly present in this population. The aim of this work was to evaluate the effect of AOm in adults with DS, in the treatment of OSA and other sleep factors, through a type II polysomnography (PSG II). Seven adults with DS were underwent to a medical anamnesis, clinical examination and dental inspection. Stop-bang and Epworth Sleep Scale were answered by parents. A portable PSG II system (Embla Embletta MPR+PG ST+Proxy, Natus, California-USA) was used to perform a full-sleep study at patients' home, before and after 4 months of OAm usage. The device used was the PMPositioner with a thermosensitive microchip embedded. The sample presented a mean age 21.7±4.3 (females). Prevalence of OSA and SB were 93.8%. PSG data showed a decrease of AHI (apnea index), SBI (sleep bruxism index) and desaturation index (IDO) from 16.5±13.8 to 9.6±8.2, 19.3±43.0 to 6.8±15.0, and 13.9±11.9 to 9.6±9.6, respectively. OAm was very well tolerated and the mean usage was 92%. Initial questionnaire data did not correspond to PSG results, showing that parents seem not to be aware about the presence of OSA. The use of OAm was effective to reduce OSA, IDO and SB. Oral appliance therapy is a safe and well accepted option to treat OSA in this population. (Apoio: FAPESP)