RESUMOS APROVADOS

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PI0273 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 13

Avaliação da qualidade, confiabilidade e do conteúdo dos vídeos do YouTubeTM sobre vacinação
Moura IMA, Albuquerque JVAP, Gomes RDAD, Rodrigues TS, Nunes WB, Granville-Garcia AF, Firmino RT
Odontologia - CENTRO UNIVERSITÁRIO - UNIFACISA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Essa pesquisa teve como objetivo avaliar o conteúdo, a qualidade e a confiabilidade de vídeos educativos do YouTubeTM sobre vacinação. Os três termos mais relevantes sobre o tema ("Vacina", "Vacina Coronavirus" e "Campanha de vacinação") encontrados na plataforma Google Trends®️ foram utilizados como palavras-chave para busca no YoutubeTM. Os 60 primeiros vídeos encontrados para cada palavra-chave foram avaliados. Vídeos repetidos, em outros idiomas que não o português, reportagens, anúncios, músicas, vídeos com conteúdo não relacionado e aqueles com mais de uma hora de duração foram excluídos. As escalas Global Quality Score(GQS) e DISCERN foram utilizadas para avaliação da qualidade geral e confiabilidade do vídeo, respectivamente. Também foram coletados o número de visualizações e o número de likes. Os dados foram analisados descritivamente. Um total de 47 vídeos foram incluídos no estudo. Os escores médios do GQS e do DISCERN foram 3,9(±0,9) e 3,6 (±0,8), respectivamente. Dois terços dos vídeos (67%) apresentaram qualidade boa/excelente. O número médio de visualizações e de likes foi 565.800 (±2.098.163), 2.708(±6043), respectivamente. Os conteúdos mais frequentemente abordados foram relacionados à produção das vacinas, bem como orientações sobre o público-alvo e cuidados a serem tomados após a vacinação.
Conclui-se que a maioria dos vídeos apresentou boa qualidade e confiabilidade. O YouTube tem potencial para ser uma excelente fonte de informação e os profissionais de saúde precisam ser incentivados a gerar conteúdo de qualidade para a população.
PI0274 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 13

Humanização das relações assistenciais nos serviços de saúde em São Luís-MA
Jardim MS, Macêdo RFC, Costa JF, Lima MDC, Rocha GS, Santos CMPM, Campelo RC, Costa EL
UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este trabalho estudou o Programa de Humanização e a percepção do usuário dos serviços de saúde sobre a qualidade da assistência odontológica oferecida nas Unidades Básicas de Saúde de São Luís - MA. Participaram do estudo 80 voluntários entre 18 e 55 anos, regularmente inscritos no Programa Estratégia Saúde da Família em São Luís-MA, entre agosto de 2011 e maio de 2012. Para coleta de dados foi aplicado um questionário contendo 15 perguntas, relativas à identificação, acesso aos serviços de saúde, qualidade da assistência, satisfação do usuário, receptividade oferecida pelos profissionais que atendem na recepção, dos cirurgiões-dentistas e atendentes de saúde bucal e visitas às UBS. Dentre os entrevistados, 87,50% residiam no local de atendimento da ESF e todos eram cadastrados no programa. 87,50% responderam ter Cirurgião-Dentista na equipe de saúde. 40,6% afirmaram esperar mais de 60 minutos para serem atendidos. 56,30% atribuíram conceito Bom ao tratamento realizado na última consulta. 59,40% responderam que sempre é marcado o seu retorno ao consultório para conclusão do tratamento. 56,30% estão satisfeitos com a qualidade da consulta odontológica. 59,40% estão satisfeitos com a qualidade de atendimento da recepção. 68,80% estão satisfeitos com a atenção prestada pelo Cirurgião-Dentista. 59,40% estão satisfeitos com a equipe de saúde.
A maioria dos entrevistados afirma estar satisfeito com os serviços oferecidos pelas Unidades Básicas de Saúde no município de São Luís-MA, o que comprova a presença do fator humanização no atendimento referido.
PI0275 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 13

Avaliação do desempenho atenção à saúde da gestante na Atenção Primária do Brasil
Araujo NA, Lima PHC, Silva AB, Oliveira KCP, Souza INO, Oliveira MR, Abreu MHNG, Marinho AMCL
FACULDADE DE TEOLOGIA, FILOSOFIA E CIÊNCIAS SOCIAIS GAMALIEL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Objetivou-se verificar o desempenho da atenção à saúde da gestante na Atenção Primária à Saúde, Sistema Único de Saúde, Brasil. Foram comparados os resultados dos três indicadores de monitoramento da saúde da gestante do Ministério da Saúde, Brasil, a saber: proporção de gestantes com pelo menos seis consultas pré-natal realizadas, sendo a primeira até a 20a. semana de gestação (Indicador 1); proporção de gestantes com realização de exames para sífilis e HIV (Indicador 2); proporção de gestantes com atendimento odontológico realizado (Indicador 3). Foram coletados dados quadrimestrais de desempenho destes indicadores no Brasil e em cada uma das cinco macrorregiões brasileiras, entre 2018 e 2020. As informações foram coletadas no Sistema de Informação em Saúde para a Atenção Básica. Os indicadores foram comparados com as metas preconizadas pelo Ministério da Saúde. A análise estatística descritiva, com cálculo de proporções, foi feita no programa Excel for Windows. Houve um crescimento dos três indicadores avaliados que passaram de 16%, 17% e 12%, no primeiro quadrimestre de 2018, para 34%, 38% e 19% no último quadrimestre de 2020, respectivamente para os indicadores 1, 2 e 3. Houve crescimento desses três indicadores em todas as macrorregiões brasileiras. Ao longo dos três anos analisados, nenhum dos indicadores alcançou as metas preconizadas pelo Ministério da Saúde em todas as macrorregiões.
Conclui-se que houve avanços na atenção à gestante no Brasil no período avaliado, mas que maiores esforços assistenciais devem ser efetivados para esse grupo populacional.
PI0276 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 13

Análise da distribuição das injúrias traumáticas diagnosticadas em pacientes atendidos no Serviço de Trauma Dental - FOP/UNICAMP
Veiga P, Soares YO, Ferraz CCR, Almeida JFA, Gomes BPFA, Lazzari JM, Pereira AC, Soares AJ
Odontologia Restauradora - FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Os serviços de atendimento ao público vinculados a instituições de ensino parecem organizar e conservar as informações coletadas por longos períodos de tempo. O objetivo deste trabalho foi documentar a distribuição das injúrias dentárias traumáticas (IDT) ao longo de 18 anos. Assim, prontuários clínicos de indivíduos com dentição permanente foram coletados do Serviço de Atendimento aos Traumatismos Dentários (SATDFOP/UNICAMP). As variáveis relacionadas às IDT e aos indivíduos foram categorizadas. Neste estudo, 2357 dentes foram diagnosticados com injúrias em 837 indivíduos. O tecido de suporte foi afetado em 65,1% e a avulsão representou 23,8% das IDT. A etiologia mais frequente foi a queda, principalmente em menores de 14 anos (59,3%). IDT em 3 ou mais dentes representaram 53,3% para esta etiologia e 41,5% para acidentes de trânsito e outros impactos, 76,2% dos indivíduos tinham 15 anos ou mais. Ao comparar a faixa etária e a etiologia de indivíduos atendidos nos anos 2014 a 2019 com os anos iniciais de serviço do SATD, 2002 a 2007, não observamos diferença de frequência dessas variáveis. Os dados comparativos sugerem que a frequência de distribuição das etiologias manteve-se similar nos indivíduos atendidos em ambiente universitário. No entanto, IDT oriundas de impactos violentos, em indivíduos de faixa etária elevada podem apresentar prognósticos desfavoráveis.
A principal IDT documentada ao longo de 18 anos em indivíduos atendidos em ambiente universitário é a avulsão, sobretudo oriunda de queda e afetam jovens com média de 20 anos de idade.
(Apoio: CAPES  N° 88887.342795/2019-00)
PI0277 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 13

Vigilância em saúde bucal na Atenção Básica antes e durante a pandemia da COVID-19 no Brasil: um estudo ecológico
Gondim RS, Melo LF, Vieira EWR, Rocha NB
Odontologia Social e Pre - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Objetivou-se analisar condições de vigilância em saúde bucal (abcesso dentoalveolar - AD, dor de dente - DD e traumatismo dentário -TD) registradas nas consultas de Atenção Básica no Brasil. Trata-se de um estudo ecológico, com coleta de dados secundários do Sistema de Informação de Saúde para a Atenção Básica do Ministério da Saúde. Foram analisados dados de março à dezembro de 2018/2019 (antes da pandemia) e 2020 (durante a pandemia) no Brasil e 27 unidades federativas. Foram obtidos dados descritivos e diferenças de médias entre variáveis, comparados pelo teste U de Mann-Whitney (α<0,05), utilizando programa SPSS. Foram analisados 14.024.944 de consultas, sendo 70,7% antes da pandemia. No Brasil, a maior redução foi o TD (35,7%), seguido por AD (22,4%) e DD (16,2%). A queda do TD foi significativa em todos os meses, exceto dezembro. O mês mais afetado no país pela pandemia foi abril (DD:-53,94%; AD: -56.48%; TD:-71,69%) e o menos foi dezembro (DD:+3,07%; AD:+12,18%; TD:-9,09%), sendo que estes resultados foram diferentes entre os estados e condições de vigilância. Todas condições avaliadas no Brasil em 2020 tiveram diferenças significativas em relação ao período de 2018/2019 (p=0,00).
A pandemia impactou nas condições estudadas de vigilância em saúde bucal das consultas de atenção básica no Brasil, principalmente em relação ao traumatismo dentário. O comportamento destas condições foi desigual ao logo dos meses nos estados comparado antes e durante a pandemia. Estes dados são fundamentais para elaborar políticas e ações de cuidados em saúde bucal mais resolutivos.
PI0278 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 13

Comunicação em saúde entre graduandos de odontologia e seus pacientes
Cardoso GS, Freire SA, Vedovello SAS, Santamaria-Jr M, Gouvêa GR
Ppg Odontologia Restauradora - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

No presente estudo objetivou-se avaliar técnicas de comunicação utilizadas pelos graduandos de odontologia, incentivando-os a refletirem sobre seu atendimento, bem como analisar a maneira que os pacientes creem ser atendidos. Foram coletados dados de 164 estudantes do terceiro, quarto e quinto ano por meio do instrumento Student Communication Assessment Instrument (SCAI) e de 164 pacientes atendidos na clínica de odontologia da Fundação Hermínio Ometto, por meio do instrumento Patient Communication Assessment Instrument (PCAI). Ambos os instrumentos apresentam 28 questões relacionadas a 3 categorias (1-sendo atencioso e respeitoso, 2- compartilhando informações, 3- cuidando do seu bem-estar). O PCAI apresenta mais uma categoria com 3 questões relacionadas a experiência com o tratamento odontológico. Todas as questões contendo uma escala de comunicação (ruim/médio/bom/muito bom/excelente). Os resultados mostraram uma concordância de mais 98% na categoria 1, mais de 93% na categoria 2 e na categoria 3, mais de 96% de concordância na escala bom/muito bom/excelente. Em relação a categoria 4, exclusiva aos pacientes, mais de 92% apontaram como muito bom e excelente a sua experiência com o tratamento odontológico oferecido.
Conclui-se que, estudantes e pacientes avaliaram as técnicas de comunicação, sobre atendimento clínico, de forma análoga na escala bom/muito bom/excelente, o que refletiu na satisfação do paciente com o tratamento odontológico.
(Apoio: CNPq  N° 155844/2020-2)
PI0279 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 13

Impactos da pandemia da COVID-19 nas atividades de ensino dos cursos de Odontologia do Brasil
Chichester LLHA, Moura JDM, Rodrigues PA
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Foram avaliados os efeitos e estratégias adotadas para o enfrentamento da pandemia da COVID-19 nos cursos de Odontologia do Brasil. Por meio de um questionário online, 23 questões foram direcionadas a discentes e docentes, de faculdades públicas e privadas das 5 regiões do país, para avaliar as atividades de ensino. 386 discentes e 72 docentes participaram do estudo. Na fase inicial da pandemia, apenas 0,7% das faculdades mantiveram o funcionamento. Na fase de coleta de dados, 32,7% relataram suspensão de atividades clínicas, em 7,2% foram liberados procedimentos sem geração de aerossol e 3,4% apenas tratamentos de urgência. Quanto ao ensino remoto (ER), 56,9% alegaram não ter tido práticas demonstrativas online. De forma oposta ocorreu nas atividades teóricas, em que 97,1% relataram continuidade das aulas. Suspensão total ocorreu em 2,8%, sendo 2,3% faculdades públicas (p=0,015). Quanto ao uso das plataformas digitais, 67,9% não tiveram treinamento para utilização das tecnologias, havendo diferença estatística entre IES públicas e privadas e entre alunos e professores, quando aplicado o teste qui-quadrado (p<.001). Apesar da rápida adaptação nas atividades de ensino, 61% dos alunos classificaram seu rendimento nas atividades a distância entre excelente e regular.
Resultados apontaram maior impacto nas atividades práticas dos cursos de Odontologia do Brasil; maior dificuldade no treinamento de discentes e docentes para utilização das ferramentas digitais por IES públicas e nível bom de aceitação, pela comunidade acadêmica, do ER para atividades teóricas.
PI0280 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 16h00 - 17h30 - Sala: 13

Odontologia e COVID: você tem medo de quê? Resultados iniciais
Fernandes GS, Silva LTSH, Domaneschi C, Penha SS
Estomatologia - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Ansiedade e medo estão presentes há muito no atendimento odontológico, e a possibilidade de contágio pelo SARS COV2 pode agravar o quadro .Esta pesquisa objetiva mensurar o medo ao atendimento odontológico antes e após o surgimento da pandemia, e o conhecimento relacionado a contaminação. Questões sobre medo de dentista antes e após a pandemia, com uso da Escala Visual Numérica (EVN), e de biossegurança no atendimento odontológico durante a pandemia foram enviadas via whatsapp ou email a sujeitos com 18 anos ou mais, que concordassem em participar. Foram recebidos 365 questionários, com 330 válidos. A média EVN em relação ao medo antes da pandemia foi 3,76;e após de 6,28, com diferença significativa (teste t, p< 0,0001), porém sem diferença entre os gêneros .A alternativa "Não posso me contaminar no consultório odontológico" foi a opção de 7,57% (25/330) pessoas; "quando o dentista usa o alta rotação (motorzinho)" de 65 (19,69%); e" quando o dentista extrai um dente de 43 (13,03%).Ainda, 83 (25,15%) pessoas tiveram dor de dente/necessidade de ir ao dentista; 45 (54,21%) procuraram por atendimento. Dos 247 sem urgência, 95 o fizeram por tratamento ortodôntico, ou rotina. Perguntados se acham necessário que usem equipamento de proteção no atendimento - óculos de proteção, babador e avental descartável,63/330 citaram as três opções.
O medo ao atendimento odontológico aumentou, e informações de biossegurança obtidas são deficientes. São necessárias informações aos envolvidos para evitar a disseminação do vírus e não haver prejuízo da saúde bucal e mental
(Apoio: Programa Unificado de Bolsa (PUB))