RESUMOS APROVADOS

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PI0249 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 12

Autopercepção de usuários assíduos de academia sobre saúde bucal, geral e estética corporal
Nardin L, Vissotto C, Costa AAI, Tuchtenhagen S
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Essa pesquisa de caráter transversal teve por objetivo avaliar a percepção de saúde bucal, geral e estética corporal de indivíduos frequentadores assíduos de academias. Os participantes eram indivíduos maiores de 18 anos que praticavam atividades físicas em academias de musculação no município de Erechim/RS. Como instrumento de pesquisa foi utilizado um questionário adaptado do Geriatric Oral Health Assessment Index (GOHAI). Os dados foram tabulados e estatísticas descritivas foram calculadas por meio de médias, desvio-padrão (DP) e prevalência. As associações foram testadas com o teste qui-quadrado de Pearson. Participaram do estudo 102 indivíduos, sendo a maioria do sexo feminino (56%). A idade dos participantes variou de 18 a 66 anos, com uma média de 34 anos (DP = 12,25). Os indivíduos que frequentavam quatro vezes na semana (29,36%) apresentavam maiores chances de terem ido ao dentista há mais de 6 meses (p=0,015) e ainda, relatavam maior sangramento gengival durante a escovação (p=0,045). Da mesma forma, os participantes que frequentavam a academia cinco vezes na semana (13,73%) apresentavam menores chances de avaliarem a própria aparência como boa ou ótima (p=0,047), maiores chances de não estarem satisfeitos com a sua condição bucal (p=0,040) e maiores chances de terem ido ao médico há mais de 6 meses (p=0,033).
Os participantes que possuíam uma maior assiduidade nas academias de musculação demonstraram piores autopercepções de saúde bucal, geral e estética corporal.
PI0250 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 12

Morbidade por COVID-19 entre profissionais de saúde bucal no Brasil
Rhodes GAC, Gomes VE, Rocha NB, Rodrigues LG, Amaral JHL, Senna MIB, Alencar GP, Ferreira RC
Odontologia Social e Preventiva - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Comparou-se a incidência cumulativa (IC) de casos confirmados de COVID-19 entre profissionais de saúde bucal (dentistas, técnicos e auxiliares de saúde bucal) e a população em geral no Brasil. Foram utilizados dados secundários da notificação de casos suspeitos de COVID-19, com ou sem confirmação laboratorial, extraídos do e-SUS VE Notifica, do período deste a primeira notificação até 10 de outubro de 2020. As IC ajustadas por idade foram obtidas pela razão entre o número total de casos confirmados e a população brasileira estimada para 2020 ou a população de profissionais de saúde bucal cadastrados no Conselho Federal de Odontologia, para o Brasil e Unidades da Federação. Foi utilizado o método direto de padronização. A razão entre as IC de COVID-19 para profissionais de saúde bucal e população em geral foi calculada. Um total de 13.277.561 casos suspeitos foram analisados. As IC foram 18,70/1000 para os profissionais de saúde bucal e 17,71/1000 para a população, com uma razão de 1,05. As maiores incidências foram observadas nos estados de Roraima (67,05/1000), Tocantins (58,81/1000) e Amazonas (58,24/1000). Em 14 estados, as IC foram maiores entre os profissionais de saúde bucal.
A evolução do COVID-19 entre os profissionais de saúde bucal foi semelhante à observada na população geral do Brasil. No entanto, a incidência cumulativa foi 5% maior entre os profissionais de saúde bucal, variando entre os estados brasileiros.
(Apoio: FAPEMIG)
PI0251 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 12

Inter-relação entre traumatismos dentoalveolares e acidentes de trânsito
Mendes TS, Jural LA, Ewbank JM, Weig KM, Motta LG, Maia LC
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Os traumatismos dentoalveolares (TD) são a quinta condição/doença mais prevalente no mundo, provocando impactos biopsicossociais aos indivíduos afetados e econômicos em diversas esferas. Para evitar a extensão destes impactos, o tratamento adequado do TD é fundamental e, para isso, a utilização de biomateriais e manejo clínico qualificados são indispensáveis. Considerando-se que dentre os fatores de risco para TD encontram-se os acidentes de trânsito (AT), e que estes últimos representam a 8ª maior causa mundial de mortes, a presente revisão de literatura visa identificar a inter-relação entre os TD e os AT. Sem restrição de idiomas ou ano de publicação, uma busca utilizando termos livres, descritores MeSH associados a TD/AT ("tooth injury"/"accident, traffic") foi realizada na base de dados MEDLINE e na literatura cinzenta. Dentre os artigos analisados, verifica-se que os AT atuam na etiologia de cerca de 25% dos TD e, em amostras específicas, compuseram em torno de 2/3 das causas para o trauma, sendo os dentes anteriores os mais atingidos.
Em diversos países, os custos de TD em amostras com alto envolvimento de AT foi elevado, tanto para os cofres públicos quanto para seguradoras de saúde. Lesões cranianas foram relatadas concomitantemente ao TD, o que pode afetar o diagnóstico e tratamento imediato das lesões dentárias, tornando as consequências biopsicossociais ainda maiores, tendo em vista que, quando tratadas tardiamente podem requerer maior número de intervenções e materiais odontológicos mais sofisticados, como implantes e peças protéticas.
(Apoio: CNPq  N° 147858/2020-8   |  FAPERJ  N° 26/210.208/2018 )
PI0252 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 12

Estudo da relação entre práticas preventivas odontológicas e o acesso à atenção em saúde bucal no Estado da Paraíba
Araújo EGO, Ferreira MAS, Muniz-Filho JM, Padilha WWN
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Objetivou-se conhecer a relação entre práticas preventivas odontológicas e o acesso à saúde bucal na atenção primária no Estado da Paraíba. Realizou-se um estudo transversal, com procedimento descritivo e técnica da documentação indireta, a partir do Sistema de Informação em Saúde para a Atenção Básica (SISAB/MS). Foram coletados dados dos 223 municípios do Estado da Paraíba do ano de 2019 que informaram a produção referente aos Procedimentos Preventivos Odontológicos (aplicação de cariostático (AC), aplicação de selante (AS), aplicação tópica de flúor (ATF), evidenciação de placa bacteriana (EPB), orientação de higiene bucal (OHB), remoção de placa bacteriana (RPB) e raspagem supragengival (RS)) e a Primeira Consulta Odontológica Programática (PCOP). Os dados foram analisados por meio do teste de correlação de Pearson (p<0,05). Foram registrados 974.170 Procedimentos Preventivos Odontológicos, sendo: 3.708 AC, 5.289 AS, 128.074 ATF, 25.252 EPB, 548.211 OHB, 158.595 RPB e 105.041 RS. O número de PCOP realizados durante o ano foi 354.010. AC, AS e EPB apresentaram correlação positiva e moderada com a PCOP (0,80; 0,59; 0,62). Observou-se correlação positiva e muito forte entre ATF, OHB, RPB e RS e PCOP (r≈0,99).
As práticas preventivas odontológicas correlacionaram-se positivamente com o acesso em saúde bucal, o que reafirma a validade da proposta do modelo assistencial baseado na prevenção para atenção primária.
PI0254 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 12

O uso de drogas por gestantes aumenta o risco de cárie na infância? Uma coorte de nascimento de base populacional
Tomaz DS, Sousa FS, Souza SFC, Alves CMC, Ribeiro CCC, Thomaz EBAF
UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Objetivou-se analisar o efeito (total, direto e indiretos) do uso de drogas durante a gestação (UDDG) na ocorrência de cárie dentária em crianças de 13 a 30 meses, testando-se as hipóteses comportamental e de desenvolvimento oral. Trata-se de uma coorte prospectiva na cidade de São Luís, MA (BRISA). Dados sobre condições socioeconômicas, hábitos de vida, saúde e UDDG foram coletados no baseline (2010) por meio de entrevistas e questionários autoaplicados em 1447 gestantes. Em 2011-2013 foi realizada nova entrevista com essas mulheres (n=1151) e exame odontológico nas suas crianças (n=865) para avaliação de cárie dentária (desfecho principal), defeitos de desenvolvimento do esmalte (DDE), sangramento gengival e outros indicadores. Foram realizadas análises descritivas, seguidas de análises de equações estruturais para estimar cargas fatoriais padronizadas (CFP) por meio de caminhos diretos e indiretos (α=5%). As variáveis que tiveram efeito direto sobre a cárie foram: condição socioeconômica (CFP=0,096; p=0,015) e sangramento gengival (CFP=0,237; p<0,001). As gestantes que mais consumiram drogas não moravam com o companheiro (P<0,001), eram de cor preta (P=0,01), apresentaram sintomas de estresse (P<0,001), ansiedade (P=0,004) e depressão (P<0,001), amamentaram menos (P=0,002) e davam aos filhos mais mamadeira noturna (P=0,030).
Os resultados revelam que não houve efeito total, direto ou indireto UDDG sobre a ocorrência de cárie dentária, sugerindo que outros fatores são determinantes mais importantes para a doença.
(Apoio: Ministério da Saúde  |  FAPEMA  |  CNPq)
PI0255 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 12

Atendimento odontológico inclusivo à pessoa com deficiência auditiva
Soares ML, Teles LR, Santos PCM
UNIVERSIDADE DE BELO HORIZONTE
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Embora a saúde seja um direito de todos, conforme a Constituição de 1988, na prática ainda estão presentes algumas dificuldades com relação ao acesso pela pessoa com deficiência auditiva, o qual definimos como barreira linguística. A Língua Brasileira de Sinais (Libras) é a língua oficial da comunidade surda brasileira, no entanto o domínio desta forma de comunicação, não é uma aptidão geral entre os dentistas. Compreendendo esse cenário com o objetivo de otimizar e qualificar o contato entre profissional e paciente, foram elaborados em parceria com um profissional Fonoaudiologia fluente em libras, panfletos explicativos e um vídeo em Libras com os principais sinais usados durante o atendimento odontológico. O material elaborado foi disponibilizado na clínica de atendimento odontológico para pessoas com deficiência de um Centro Universitário do município de Belo Horizonte/MG, sensibilizando discentes e docentes sobre a importância da odontologia inclusiva, acessível e mais humanizada. Considerando que a comunicação entre os surdos e profissionais de maneira geral é um grande desafio, buscar alternativas que possibilitem a acessibilidade é muito importante.
Espera-se que com estes materiais fornecidos, os pacientes surdos sintam-se seguros para realizar tratamentos odontológico com a certeza de que serão compreendidos.