RESUMOS APROVADOS

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PI0233 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 11

O ensino remoto emergencial durante a pandemia para graduandos de Odontologia
Barros LVF, Campos-Júnior RA, Silva ISN, Ferreira EF, Mania TV, Correia KVD
UNIVERSIDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS - VITÓRIA DA CONQUISTA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Esta pesquisa teve como objetivo investigar questões relacionadas ao ensino remoto (ER) emergencial para discentes de Odontologia de uma Instituição de Ensino Superior privada, durante a pandemia. Utilizaram-se questionários estruturados auto aplicáveis online, contendo 24 perguntas fechadas sobre o ER. Participaram da pesquisa 135 estudantes, com predomínio do sexo feminino (68,15%). Para eles, a qualidade da plataforma utilizada foi avaliada como regular (52,59%), assim como sua capacidade de adaptação (45,93%). Foram importantes dificuldades apontadas: falta de interação durante as aulas (80,74%), problemas técnicos (78,52%), ambiente doméstico desfavorável (70,37%), vergonha ou timidez para se comunicar durante as aulas (60,74%) e conciliação dos estudos à rotina doméstica durante a pandemia (55,56%). O maior tempo disponível para estudo em casa não representou uma facilidade (60,74%). As avaliações acadêmicas no ER, por outro lado, foram consideradas mais fáceis (50,37%), e a maioria declarou tê-las encarado de forma séria (88,15%). O ER foi considerado uma importante ferramenta para a continuidade dos estudos durante a pandemia (96,30%), e, apesar das dificuldades elencadas, muitos manifestaram que a modalidade de ensino poderia continuar após a pandemia (64,44%).
Este estudo identificou que o ER, para estudantes de Odontologia, possui fragilidades principalmente quanto à qualidade das plataformas utilizadas e à falta de interação com professores e colegas, por outo lado se mostrou como um instrumento de ensino aceito pelos estudantes.
PI0234 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 11

Qualidade de vida relacionada à saúde, qualidade de sono e sonolência em estudantes de Odontologia de uma Universidade do Sudeste do Brasil
Vitro MM, Ifanger I, Caldeira FID, Carvalho LS, Rodriguez LS, Pigossi SC
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou a Qualidade de Vida Relacionada à Saúde (QVRS), a qualidade de sono (QS) e o índice de sonolência (IS) em estudantes de Odontologia, de diferentes semestres do curso, de uma universidade do Sudeste do Brasil. Para isso, 55 alunos de Odontologia da Universidade Federal de Alfenas (UNIFAL-MG) responderam aos questionários: SF-36 (Medical Outcomes Study 36-item Short-From Health Survey), PSQI (Índice de QS de Pittsburgh) e ESS (Escala de Sonolência de Epworth). A relação entre fatores demográficos (FD), desempenho acadêmico (DA), SF-36, PSQI e ESS foi analisada (α=0,05). Os piores parâmetros de QVRS relatados foram observados nos domínios Dor Corporal (DC), Limitação por Aspectos Emocionais (LAE), Limitação por Aspectos Sociais (LAS), Percepção de Saúde (PS) e Vitalidade (V) das seguintes variáveis: Coeficiente de DA (DC [p=0,068]); LAS [p=0,033] e V [p=0,063]); Idade (DC [p=0,039]); Número de reprovações (LAS [p=0,023]), PS [p=0,096] e V [p=0,086]); Sexo (DC [p=0,035], LAE [p=0,036] e V [p=0,011]). Quanto ao índice relativo da QS, discrepâncias nos domínios do PSQI puderam ser observadas quando são relacionadas à FD e ao DA. Não houve diferença estatística quanto ao IS dos universitários de acordo com os valores médios dos domínios da ESS.
Portanto, os questionários SF-36, PSQI e ESS demonstraram ser instrumentos confiáveis para mensurar o impacto da QVRS em estudantes do curso de Odontologia. Além disso, alunos da Faculdade de Odontologia da UNIFAL-MG, em específico, exibiram indicadores ruins sobre a QVRS e índice de QS inadequado.
PI0235 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 11

Prevalência e fatores associados a sintomas depressivos em estudantes de graduação e pós-graduação em odontologia: um estudo transversal
Almeida RZ, Casarin M, Gomes JMP, Freitas BO, Muniz FWMG
Faculdade de Odontologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou a prevalência e fatores associados a sintomas depressivos em estudantes de um curso de odontologia do Sul do país. Realizou-se a coleta de dados por meio de um questionário online, com coleta de dados demográficos, comportamento em geral, desempenho acadêmico e medo e ansiedade frente à pandemia de COVID-19. A Escala de Depressão, Ansiedade e Estresse foi aplicada, considerando-se apenas o domínio depressão. Análises ajustadas e independentes foram realizadas para os diferentes graus acadêmicos (graduação e pós-graduação) com uso de regressão de Poisson. Sobre a prevalência de depressão moderada, 40,5% dos alunos de graduação (n=134) e 26% (n=20) dos pós-graduandos apresentaram, respectivamente, escores compatíveis com essa classificação. Na análise multivariada final, alunas de graduação apresentaram maior depressão que os do sexo masculino (razão de prevalência [RP]: 2,01; intervalo de confiança de 95%[IC95 %]: 1,36-2,96). Contudo, alunos de graduação que possuíam média escolar ≥7,0 (RP: 0,56; IC95%: 0,41-0,76) e sem exposição ao fumo (RP: 0,54; IC95%: 0,36-0,82) apresentaram menor RP para depressão. Pós-graduandos que reportaram orientação sexual não heterossexual apresentaram uma RP 6,70 (IC95%: (2,21-20,29) maior para depressão em comparação com os heterossexuais. Medo ou ansiedade ao COVID-19 não estiveram associados à depressão (P>0,05).
Concluiu-se que o sexo, o desempenho acadêmico e a exposição ao fumo na graduação, além da orientação sexual dos pós-graduandos, apresentaram relevância na depressão autorrelatada.
PI0236 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 11

Dental adventure: jogo digital como estratégia de promoção de saúde bucal
Rodrigues LM, Castro VQ, Praxedes-Neto RAL, Souza SLX, Menezes JMF, Filho EMB, Silva PGB, Lima RA
CENTRO UNIVERSITÁRIO CHRISTUS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi a construção de um aplicativo com formato de jogo virtual com a finalidade de promover orientação e motivação em saúde bucal infantil. Foi realizado um estudo quantitativo, transversal, analítico. A pesquisa foi aprovada no Comitê de ética (Protocolo 91008518.1.0000.5049). Na fase I foi desenvolvido o jogo, chamado Dental Adventure, nas plataformas IOs e Android, tendo como público alvo crianças entre sete e dez anos. A fase II se deu com a validação do mesmo por experts (especialistas em educação e/ou saúde pública) que responderam um questionário de avaliação para fins de aprimoramento e, para a usabilidade do produto, o system-usability-scale (SUS®). Na fase III o jogo foi utilizado por 101 crianças, sendo aplicado um pré e pós teste sobre conhecimentos em saúde bucal. O teste McNemar foi utilizado para análise dos dados (nível de confiança 95%). O aplicativo obteve escore SUS de 72,90 (boa avaliação). As questões com maior significância estatística foram às relativas à alimentação saudável, sendo o item "comer alimentos saudáveis" o de maior significância (p=0,001), saindo de 21,8% de acertos para 44,6%. Na questão "Quando os dentes devem ser escovados?", os itens "após as principais refeições" e "ao acordar, após as refeições e antes de dormir" tiveram significância (p=0,038 e p=0,015, respectivamente). Sobre a satisfação no uso do jogo, 72 (71,3%) crianças marcaram os seis itens de satisfação máxima.
Conclui-se que o aplicativo desenvolvido pode representar mais uma ferramenta na estratégia de prevenção e controle da cárie dental.
PI0237 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 11

Fatores sociais associados exodontia em municípios brasileiros de grande porte: uma análise multivariada
Paula IS, Ávila NF, Paranhos LR, Bulgareli JV, Herval AM
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do estudo foi identificar indicadores sociais associados a maior proporção de exodontias em municípios brasileiros de grande porte. Foi realizada uma pesquisa transversal retrospectiva com dados secundários do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística e do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde, referentes 324 municípios brasileiros com população acima de cem mil habitantes. Sete indicadores sociais foram selecionados para análise: Índice Gini, cobertura de serviços odontológicos, esgotamento sanitário adequado, Produto Interno Bruto per capta, salário médio, percentual da população ocupada e taxa de escolarização. A variável dependente foi a Proporção de Exodontia em Relação aos Procedimentos, dicotomizada pela mediana (5,69%) para identificar municípios com maior ou menor proporção de exodontias. A associação das variáveis foi analisada pelo teste de Mann-Whitney. Em seguida, as variáveis com probabilidade de erro inferior a 20% foram incluídas em um modelo de Regressão Quase-Poisson. As análises foram realizadas no Software Jamovi. Somente a cobertura de serviços odontológicos não apresentou diferença estatisticamente significante na análise bivariada. Na análise multivariada, apenas o Índice Gini e o Percentual da População Ocupada mantiveram-se estatisticamente associadas ao desfecho.
A modelagem estatística realizada reforçou a importância de desigualdade social como um preditivo para um maior nível de exodontias diante dos demais procedimentos odontológicos.
PI0238 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 11

Associação entre fatores socioeconômicos e origem do encaminhamento hospitalar de pacientes com câncer bucal
Raymundo MLB, Freire DEWG, Silva RO, Freire AR, Ferreira LF, Araújo ECF, Lucena EHG, Cavalcanti YW
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo buscou verificar se a origem do encaminhamento hospitalar de pacientes com câncer bucal está associada a fatores socioeconômicos. Realizou-se um estudo transversal, a partir dos registros hospitalares de câncer do Instituto Nacional do Câncer (RHC-INCA), considerando as localizações primárias (C00 a C06) diagnosticadas entre 2016 e 2019. Dados sobre sexo, cor da pele (brancos e não brancos), escolaridade (até o fundamental completo; ensino médio; ensino superior incompleto e completo) e origem do encaminhamento (SUS e não SUS) foram analisados por regressão logística múltipla (p<0,05). Em relação ao ano, em 2017, os indivíduos tiveram 27% mais chance de serem encaminhados pelo SUS, se comparado com 2016 (OR=1,27; IC 95%=1,098-1,480); em 2018, os indivíduos tiveram 28% mais chance de serem encaminhados pelo SUS se comparado a 2016 (OR=1,28; IC 95%=1,101-1,490); em 2019 não houve diferença entre a origem do encaminhamento. Com relação ao sexo, homens tiveram 40% mais chance de terem o SUS como origem do encaminhamento (OR=1,40; IC 95%=1,233-1,600). Indivíduos não brancos tiveram 34% mais chance de ter o SUS como origem do encaminhamento (OR=1,34; IC 95%=1,190-1,512). Indivíduos analfabetos ou que cursaram até o ensino fundamental, tiveram 6,38 vezes mais chance de serem encaminhados pelo SUS, do que indivíduos com ensino superior (OR=6,38; IC 95%=5,228-7,796).
Conclui-se que o encaminhamento hospitalar de pacientes com câncer bucal via SUS prioriza indivíduos com vulnerabilidade social, o que pode ser um indicador de equidade.
PI0239 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 11

Depressão e comportamentos suicidas entre estudantes de pós-graduação em Odontologia durante a pandemia de COVID-19
Dias BMF, Teixeira KOM, Lisboa JL, Ferreira RC, Zarzar PMPA, Sampaio AA
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Objetivou-se avaliar a frequência e os fatores associados aos sintomas de depressão entre estudantes de Programas de pós-graduação stricto sensu em Odontologia durante a pandemia de COVID-19. Estudo transversal realizado com estudantes de universidades públicas e privadas do Brasil entre janeiro e abril de 2021. Os dados foram coletados por meio de questionário online, composto pelos instrumentos Inventário Beck de Depressão, Youth Risk Behavior Survey, e perguntas sobre perfil sociodemográfico, características do curso da pós-graduação e religiosidade. Foi realizada análise descritiva e de regressão logística. Dos 405 estudantes que responderam ao questionário, a depressão moderada/severa foi observada em 29,6% (n = 120), com sentimento de tristeza (OR= 13,2; 6,55-26,8), ideação suicida (OR= 27,8; 3,40-228,0), exaustão no home-office (OR: 12,32; 2,31-65,65) e relato de necessidade de acompanhamento psicológico/psiquiátrico (OR: 3,81; 1,47-9,92) associados a maiores chances de depressão moderada/severa. Estudantes que moravam sozinhos (OR= 0,20; 0,06-0,69), possuíam renda mensal familiar > 2 salários-mínimos (OR= 0,21; 0,07-0,61 / OR= 0,29; 0,09-0,89) e ter > 2 turnos de aulas síncronas (OR= 0,35; 0,13-0,97) apresentaram menores chances.
Em torno de 30% dos estudantes de pós-graduação em odontologia apresentaram sintomas de depressão moderada/severa durante a pandemia. Renda, aspectos psicológicos, comportamentais e atividades acadêmicas foram associadas à ocorrência de depressão.
(Apoio: CAPES  N° 001)
PI0240 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 11

Implantação de uma rotina de cuidados em higiene bucal e o tempo de internação em Unidade de Terapia Intensiva
Soares KM, Dias VFL, Carvalho AIS, Araujo NGC, Freire WAS, Ribeiro ILA, Viana-Filho JMC, Almeida LFD
Odontologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Objetivou-se analisar o efeito de uma rotina de higiene bucal no tempo de internação dos pacientes em Unidade de Terapia Intensiva (UTI), comparando a quantidade de dias de internação antes e após a implantação. Realizou-se um estudo quase-experimental, desempenhado em uma UTI na cidade João Pessoa-PB, Brasil. A amostra foi composta por 126 prontuários de pacientes admitidos entre janeiro de 2004 e dezembro de 2020. Esses prontuários foram alocados com pareamento por sexo e idade, em grupos com e sem rotina de higiene bucal com clorexidina 0,12%, uma vez ao dia, cinco vezes por semana. Os dados foram tabulados e analisados por meio de estatística descritiva e inferencial, no software IBM SPSS (25.0). A média de idade foi de 55 anos (±18,76) e o sexo masculino foi o mais predominante (51,6%; n=65). As doenças de base mais prevalentes foram as cardiovasculares (40,5%; n=51) e a Hipertensão Arterial foi a comorbidade sistêmica mais encontrada (11,1%; n=14). A identificação de restos radiculares foi a alteração bucal mais presente (19,0%; n=12) e nenhum procedimento odontológico foi registrado nos prontuários, com exceção da higiene bucal. O tempo mediano de internação antes e após a implantação da rotina de higiene bucal foram de 3 e 5 dias, respectivamente. Observou-se um aumento no tempo de internação na UTI após a implementação da rotina de higiene oral com clorexidina 0,12% (OR=2,82; IC95%=1,06-4,87; p=0,033).
Houve aumento no tempo de internação dos pacientes na UTI após implantação da rotina de higiene bucal com clorexidina 0,12%, uma vez ao dia, cinco vezes por semana.