RESUMOS APROVADOS

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PI0226 - Painel Iniciante
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 10

Efeito do óleo essencial de orégano e carvacrol sobre bactérias cariogênicas: estudo in vitro e in sílico
Macêdo MTS, Silva ECA, Leuthier LL, Fernandes JMFA, Sampaio FC, Farias IAP
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Os objetivos deste trabalho foram avaliar o efeito do óleo essencial de orégano (OEO) e carvacrol (CAR) sobre bactérias cariogênicas, e analisar os parâmetros fisicoquímicos teóricos do CAR. As cepas bacterianas testadas foram Streptococcus mutans, Streptococcus salivarius, Streptococcus mitis e Streptococcus oralis. Foram conduzidos testes de difusão, concentração inibitória/ bactericida mínima e checkerboard. Na análise in sílico, os parâmetros fisicoquímicos teóricos e a toxicidade do CAR foram obtidos pelo software SwissADME e pelo Programa OSIRIS Property Explorer, respectivamente. Empregou-se teste de Tukey (nível de significância de 5%). O OEO revelou halos de inibição de 26,0 (± 9,83) a 44,8 (± 0,84) mm (extremamente sensível). O CAR apresentou halos de 20,05 ± 0,07 a 44,8 ± 4,70 mm (extremamente sensível), com diferença estatisticamente significativa para S. mutans, S. mitis e S. salivarius. A menor concentração capaz de inibir as bactérias orais variou de 312,5 a 1250 µg/ mL para OEO e CAR, respectivamente. O regime de combinação para S. mutans foi 0,15 mg/ mL de OEO e 0,07 mg/ mL de CAR, IFIC= 0,29. A molécula de CAR apresentou lifofilicidade (Po/w de 2,82) e solubilidade (Log S= -3,60) e risco para irritação.
O OEO e o CAR apresentaram atividade contra bactérias orais, em nível extremamente sensível. O CAR possui características físico-químicas de um bom candidato a droga antimicrobiana de possível uso interno e tópico pelos seus favoráveis parâmetros fisicoquímicos teóricos.
PI0227 - Painel Iniciante
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 10

Ação antimicrobiana de quatro cepas probióticas frente a bactérias dos complexos microbianos causadores da Doença periodontal
Alves BM, Tome MC, Silva TNL, Granjeiro PA, Magalhães JT, Cerchar RAF, Cortes ME
UNIVERSIDADE DE BELO HORIZONTE
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O estudo objetivou avaliar in vitro a ação antimicrobiana de quatro cepas probióticas sobre o crescimento e formação dos complexos microbianos da doença periodontal. Foram testadas cepas de Weissella p. CAN6, Leuconostoc m. M13, Lactobacillus f. DE4 e Lactobacillus p. M28 sobre o crescimento planctónico de cepas bacterianas periodontopatógenas. Para estudo da atividade antibacteriana suspensões dos probióticos foram cultivadas em Caldo Man, Rogosa & Sharpe MRS por 24 h a 37 °C em condições de microaerofilia, concomitantemente foram cultivadas suspensão dos periodontopatógenos em Caldo Brain Heart Infusion (BHI) por 24h a 37 ºC em microaerofilia. Em série foram preparadas placas contendo meio de ágar MRS e o inócuo de probiótico, incubadas a 37 ºC por 24h em microaerofilia. Após o crescimento, o meio foi cortado na região central, descartado, e o centro preenchido com meio fundido de ágar BHI. Foi preparado cada inócuo bactéria Aggregatibacter antinomycetemcomitans, Porphyromonas gingivalis, Fusobacterium nucleatum e Prevotella intermedia em concentração de 1x108 UFC. Em seguida, semeados sobre o meio, espalhados com swab e incubadas a 37 °C por 24h e 48h em microaerofilia. Os resultados foram avaliados visivelmente de acordo com a inibição total, parcial e ausência de inibição, demonstraram que CAN6 apresentou ausência de inibição, M13 inibição total, DE4 inibição total e M28 inibição total.
Conclui-se que as cepas probióticas M13, DE4 E M28 apresentaram efeito antimicrobiano potencial para ser utilizadas como agente de controle da doença periodontal.
(Apoio: CNPq  |  CAPES  |  FAPEMIG)
PI0228 - Painel Iniciante
Área: 3 - Fisiologia / Bioquimica / Farmacologia

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 10

Efeito de coleta da saliva para aplicação em plataforma sustentável de diagnóstico salivar
Taveira EB, Vega MFG, Cunha TM, Martins MM, Caixeta DC, Carneiro MG, Goulart LR, Sabino-Silva R
Instituto de Ciências Biomédicas - UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Autodeclarado "Parceria público/privada UFU e IMUNOSCAN LTDA com depósito de patente no INPI."

A espectroscopia de infravermelho com transformada de Fourier e reflexão atenuada (ATR-FTIR) apresenta potencial para diagnóstico clínico de doenças orais e sistêmicas sem a utilização de reagentes. Uma das limitações da plataforma ATR-FTIR para saliva é o tempo de formação de biofilme, para isto desenvolvemos um sistema high-throughput sustentável em pastilhas de alumínio (SFTS-A) protegido por patente para diagnóstico clínico. Nosso objetivo foi avaliar se diferentes tipos de coleta de saliva afetam uso clínico do SFTS-A. Para isto, nós avaliamos por meio deste sistema a saliva de 10 pessoas coletadas de forma sequencial aleatorizada por meio de: saliva não-estimulada (Falcon), saliva estimulada com parafilme (Parafilme) e por meio de Salivette (Salivette). Adicionalmente, uma alíquota da saliva não-estimulada também foi inserida no Salivette (Falcon> Salivette) (CEP-UFU). 10µl de saliva foram inseridos no SFTS-A em duplicata sob chapa quente (80ºC). Os espectros ATR-FTIR (4000-400 cm-1, 32 varreduras) foram analisados por ANOVA (p < 0,05).
A análise demonstrou que os espectros de Salivette e Falcon> Salivette registrados apresentaram ruídos excessivos que inviabilizam a análise da amostra. O modo vibracional de glicosilação/carbohidratos em 1049 cm-1 (p < 0,05) de Parafilme apresentou redução em comparação com Falcon. Em conclusão, o sistema high-throughput sustentável acoplado a plataforma ATR-FTIR de diagnóstico salivar é efetiva para análises diagnósticas em coletas de saliva não-estimulada ou saliva estimulada por parafilme.
(Apoio: CAPES  N° #23038.014934/2020-59  |  FAPEMIG  N° #APQ-02872-16  |  CNPq  N° 465669/2014-0)
PI0229 - Painel Iniciante
Área: 3 - Fisiologia / Bioquimica / Farmacologia

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 10

Avaliaçãoo da eficácia de diferentes anestésicos para realização de anestesias maxilares infiltrativas
Baldi NE, Pedrone LA, Mello PS
ESCOLA SUPERIOR SÃO FRANCISCO DE ASSIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do estudo foi avaliar a eficácia de três anestésicos tópicos para punção anestésica na altura do fundo do vestíbulo do canino superior, assim como na região palatina. Foram selecionados 30 voluntários para três sessões de atendimento, cada uma com um dos anestésicos tópicos: benzocaína 20% (BZO), lidocaína 5% (LID) e mistura eutética de lidocaína 2,5% e prilocaína 2,5% (LEP). Após secagem da mucosa, o anestésico tópico foi aplicado e mantido em posição por dois minutos. Em seguida, o excesso do anestésico tópico foi retirado. Foi realizada uma punção a 2 mm do fundo de vestíbulo do canino superior esquerdo, assim como, na região palatina, a 1 cm do colo do dente. A dor à punção foi avaliada por meio de uma escala analógica visual e uma escala numérica de 11 pontos. Também foi avaliada a duração da anestesia tópica com o uso de sonda exploradora, a cada minuto. Para a punção no fundo de vestíbulo, independente da escala de dor utilizada, a BZO apresentou resultados significativamente inferiores em comparação à LEP e à LID, as quais não diferiram entre si. Para a punção na região palatina, independente da escala, a LEP apresentou resultados significativamente superiores em relação à BZO e à LID, as quais não diferiram entre si. Sobre a duração do efeito anestésico tópico, para a punção vestibular, a duração da LEP e LID foi significativamente superior à BZO; na mucosa palatina, não houve diferenças significativas entre os três anestésicos testados.
É possível concluir que a LEP e a LID são boas opções para reduzir a dor do paciente durante a punção da agulha, sendo superiores à BZO.
PI0230 - Painel Iniciante
Área: 3 - Fisiologia / Bioquimica / Farmacologia

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 10

Quantificação dos flavonóides presentes na borra da própolis vermelha de Alagoas
Santos MLS, Hilário JS, Queiroga DEU, De Carvalho Silva LT, Ferreira SMS, Santos AF, Panjwani CMBRG
CENTRO DE ESTUDOS SUPERIORES DE MACEIÓ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A própolis vermelha é encontrada no nordeste do Brasil. Após a primeira extração da própolis vermelha de Alagoas, o produto de descarte é chamado de borra da própolis vermelha de Alagoas (BPVAL). O objetivo deste trabalho foi quantificar os flavonoides presentes na BPVAL. Para isso, construiu-se uma curva padrão com a quercetina obtendo-se a equação da reta para o cálculo (em%). A solução de quercetina foi preparada para 2mL de etanol. O cloreto de alumínio a 2%, pesou-se em balança analítica 0,8g de cloreto de alumínio que foi solubilizado em 40mL de Etanol. O preparo das soluções da amostra (quercetina) foi realizado em vidro âmbar em triplicata com 2mL de quercetina e 1 mL da solução etanólica de cloreto de alumínio a 2%. A leitura do branco foi realizada com 2mL de etanol e 1mL de cloreto de alumínio a 2%. A amostra da BPVAL foi preparada com etanol (1mg/mL). As reações foram feitas em triplicatas, acrescentou-se 2mL da amostra BPVAL acrescido de 1mL de cloreto de alumínio a 2% em vidro âmbar. As amostras foram mantidas no escuro por 30 minutos, após o tempo, foram lidas em espectofômetro UV-VIS a 420nm. O teor de flavonoides totais foi expresso como mg de EQ (equivalente de quercetina) por g. Com relação aos flavonoides totais, os resultados obtidos foram expressos em miligramas de EQ/g de extrato, observando-se 329,8723 mg EQ/g do extrato da BPVAL.
Os resultados deste trabalho permitem concluir que a BPVAL apresenta flavonoides, o que indica potencial antioxidante e possível reaproveitamento dessa matéria prima na indústria.
(Apoio: CNPq  N° 60030001356/2018  |  FAPEAL - PPG EMPRESA  N° 60030001356/2018)
PI0231 - Painel Iniciante
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 10

Extrato de pequi (Caryocar brasiliense Cambess) e luz azul: uma associação promissora
Diniz LA, Diniz IMA, Ferreira LAQ, Caldeira ASP, Ribeiro RB, Ferreira MVL, Braga FC, Benetti F
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou a atividade antimicrobiana e a citotoxicidade de três soluções à base de extratos de pequi (EP) associadas ou não à luz azul (terapia fotodinâmica/PDT). Para isso, foi feito o cultivo de Streptococcus mutans e queratinócitos humanos (HaCat). Os experimentais foram: Controle; EP10µg/mL; EP30µg/mL; EP90µg/mL; Luz Azul/LA (445nm, 100mW, 2.3W/cm2, spot 0.043cm2, 60s); EP10 + LA (PDT10); EP30 + LA (PDT30); EP90 + LA (PDT90). Foram feitos ensaios de difusão em ágar nos tempos 24 e 48h, viabilidade após 24, 48 e 72h e migração celular depois de 72h. Em 24h, o efeito antibacteriano foi diretamente proporcional aos EP isolados, e a PDT10 a única com diferença superior em relação ao EP10 (p<0,05). A atividade antibacteriana foi evidente para EP30 e 90, e todos os grupos PDT após 48h de cultura (p<0,05). Quanto à citotoxicidade, apenas após 48h a PDT90 causou redução na viabilidade (p<0,05). Após 72h, o efeito citotóxico da PDT30 e do EP90 também passou a ser maior que do grupo controle, ambos se igualando ao grupo PDT90 (p<0,05). Os EP isolados estimularam a migração das HaCat, o que culminou na redução da área da ferida experimental (p<0,05). Qualquer PDT, entretanto, reduziu significativamente essa resposta. A luz isolada não prejudicou a viabilidade, mas comprometeu a migração (p<0,05).
Os extratos isolados em baixas concentrações possuem potencial fitoterápico para reparo tecidual. A associação (PDT) é alternativa promissora para redução de Gram+ com citotoxicidade leve a moderada em células eucariotas.
PI0232 - Painel Iniciante
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 10

Atividade antimicrobiana de clorexidina microencapsulada sobre microrganismos da cavidade bucal e orofaringe
Dias BAS, Rodrigues MA, Veríssimo MHG, Sampaio FC, Carvalho MMSG, Linden L, Lins RBE, Brito MCT
Odontologia - UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A clorexidina é um antisséptico eficaz contra a colonização por microorganismos na cavidade bucal para pacientes hospitalizados, porém em concentrações mais elevadas ou em uso contínuo, está associada ao aparecimento de efeitos adversos. Para diminuir esses efeitos, foi desenvolvido a microencapsulação da clorexidina com o agente encapsulante maltodextrina formando o composto MC:CLX:MT. O objetivo deste trabalho foi de avaliar e comparar a atividade antimicrobiana in vitro da MC:CLX:MT sobre bactérias e fungos da orofaringe, através da determinação da concentração inibitória mínima (CIM) e a concentração bactericida mínima (CBM). Microrganismos Staphylococcus aureus ATCC 15656, Pseudomonas aeruginosa ATCC 27853, Streptococcus mutans INCQS 00446, Klebsiella pneumoniae ATCC 12883, Streptococcus pneumoniae ATCC 6303, e fungo Candida albicans ATCC 26645, foram inoculados em meio de cultura líquido por 24 horas a 37ºC, seguido de padronização para 0,5 da escala de McFarland. As determinações da CIM e CBM foram realizadas por microdiluição em caldo. O controle negativo foi solução salina e o controle positivo a clorexidina não encapsulada.
Observou-se que a atividade antimicrobiana (CIM) da MC:CLX:MT foi eficaz (≤100 uL) frente aos microrganismos S.pneumoniae, S. mutans, P.aeruginosa e S. aureus..Esses resultados foram confirmados com os valores de CBM próximos à CIM para K.pneumoniae e C.albicans. A clorexidina microencapsulada desse estudo mostrou-se promissora permitindo, portanto, melhor uso clínico desse agente antimicrobiano.
(Apoio: CAPES  N° 314613/2018-8)