RESUMOS APROVADOS

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PI0219 - Painel Iniciante
Área: 3 - Cariologia / Tecido Mineralizado

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 10

Efeito de concentrações salivares de glicose sobre biofilmes em dentina bovina: uma análise da desmineralização por Micro-CT
Gomes Filho FN, Brito ACM, Bezerra IM, Oliveira RDB, Brito CSM, Lacerda MC, Oliveira SCFS, Almeida LFD
FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Analisou-se o efeito in vitro de concentrações de glicose, em biofilmes duo-espécie, na desmineralização da dentina, por meio da microtomografia computadorizada (Micro-CT). Foram confeccionados espécimes (n=6/grupo) de dentina bovina (5×5×1mm) e realizado processo de indução de lesão artificial de cárie. O inóculo foi padronizado em 106 e 108 UFC/mL para C. albicans (ATCC 90028) e S. mutans (UA159), respectivamente. Após formação da película salivar artificial, inseriu-se os espécimes em placas de 24 poços, contendo BHI com 1% de sacarose. Após 4 horas, o meio de cultura foi removido e se inseriu TYE suplementado com concentrações de glicose: 0, 20, 60 e 100 mM, simulando concentrações salivares de glicose. Diariamente, o biofilme foi exposto à sacarose a 10%, três vezes ao dia, simulando episódios de fartura e miséria. Após 96h, as amostras foram escaneadas em Micro-CT com fio de alumínio (padrão de referência). Imagens 2D foram utilizadas para calcular concentração mineral (ΔZ: µm.g/cm3) e profundidade da lesão de cárie (PL: µm) pelo Software ImageJ, e perda de volume (PV: mm3) pelo Software CTAn. Os dados foram analisados por ANOVA e Tukey (α=5%). A PL pela ΔZ foi maior em 100mM de glicose (±142,9µm) e menor em 0mM (±10,4µm). A PL determinada pela medição visual foi superior na concentração de 100mM (±128,5µm). As amostras expostas à concentração de 100 mM apresentaram PV médio de 1,1mm3, diferindo estatisticamente das demais concentrações (p<0,05).
Maiores concentrações de glicose, neste biofilme duo-espécie, provocaram maior desmineralização em dentina bovina.
(Apoio: CNPq  N° 136227/2019-8)
PI0220 - Painel Iniciante
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 10

Ação antimicrobiana, in vitro, de antissépticos bucais sobre fungos e bactérias
Dutra MJ, Pizzolatto G, Corralo DJ
UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O estudo visou avaliar a ação, in vitro, do peróxido de hidrogênio nas concentrações de 1%, 1,5% e 3%, do cloreto de cetilpiridínio, do cloreto de benzalcônio 1,3% e da clorexidina 0,12% associada ao peróxido de hidrogênio à 1,5% sobre cepas padronizadas dos microrganismos Enterococcus faecalis; Staphylococcus aureus; Cândida albicans e Escherichia coli, aspirando determinar qual é o melhor produto. A clorexidina 0,12% foi utilizada como controle positivo e a água destilada estéril como controle negativo. Suspensões padronizadas dos microrganismos foram preparadas, vertidas e espalhadas sobre os meios de cultura. Discos de papel de 4 milímetros, esterilizados, foram dispostos sobre o ágar semeado e foram embebidos com 15 microlitros (uL) de cada um dos antissépticos. As placas foram incubadas em estufa bacteriológica à 37º Celsius por 48 horas. O antisséptico que obteve maior ação antimicrobiana foi a associação do peróxido de hidrogênio à 1,5% com clorexidina à 0,12%, seguido pelo cloreto de benzalcônio 1,3%. O peróxido de hidrogênio à 1% não demonstrou qualquer atividade antimicrobiana.
A clorexidina 0,12% associada ao peróxido de hidrogênio à 1,5% demonstrou a melhor ação antimicrobiana, indicando uma possível ação sinérgica entre os produtos, aumentando a eficácia quando em comparação a utilização isolada de cada princípio ativo. O cloreto de benzalcônio 1,3%, também mostrou uma eficaz ação antimicrobiana, indicando que esses produtos ou as associações possuem um grande potencial para serem empregados como princípio ativo em antissépticos bucais.
PI0221 - Painel Iniciante
Área: 3 - Cariologia / Tecido Mineralizado

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 10

Cinética de liberação de íons fluoreto em amostra de Hidróxidos Duplos Fluoretados (HDL-F)
Rodrigues MA, Almeida-Júnior A, Cardoso CS, Dornelas CB, Veríssimo MHG, Carvalho MMSG, Sampaio FC, Oliveira AFB
Odontologia - UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste trabalho foi avaliar a cinética de liberação de íons fluoreto (F-) de amostras de hidróxidos duplos lamelares fluoretados (HDL-F) através da comparação entre as técnicas direta e indireta (hexametildisiloxano - HMDS) através do método de potenciometria por eletrodo específico de íons F-. Desse modo, os espécimes foram colocados em tubos contendo água, a qual foi reservada para aferição de fluoreto, por um período de 189 dias. O ensaio de cinética na técnica direta visou analisar o flúor iônico (livre), sendo utilizado o TISAB II para retirar os íons que poderiam interferir na leitura do fluoreto. Ademais, a quantificação de íons fluoreto pela técnica indireta de microdifusão facilitada por hexametildisiloxano (HMDS) verificou o flúor solúvel total. Diante disso, foi possível calcular o fluoreto potencialmente ionizável a partir da subtração do valor do HMDS menos o flúor iônico. Sendo assim, observou-se uma liberação lenta e sustentada em ambas análises, havendo uma liberação de 2001,83 ppm de HDL-F (15,63%) pela técnica direta, enquanto que, pela técnica indireta, houve uma liberação de 3877,82 ppm de HDL-F (30,28%). Não obstante, a análise por HMDS (técnica indireta) revelou maiores valores de liberação de fluoreto quando comparado à análise pelo método direto, pois essa leitura envolveu o flúor solúvel total.
Dessa forma, concluiu-se que o material apresentou um comportamento favorável de liberação de fluoreto por um longo período de tempo e que o F- disponível é capaz de promover um efeito anticárie, sugerindo boas perspectivas de uso clínico.
PI0222 - Painel Iniciante
Área: 3 - Fisiologia / Bioquimica / Farmacologia

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 10

Análise comparativa dos óleos essenciais orgânico e comercial de Coriandrum sativum L. frente às cepas de Candida spp.
Costa PCQG, Barbosa DHX, Henriques MQS, Alves DN, Rosalen PL, Soares CS, Castro RD
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A candidose oral é uma doença de caráter oportunista, causada por fungos do gênero Candida. O uso de produtos naturais, como o óleo essencial (OE) de Coriandrum sativum L., tem apresentado boa ação antifúngica sobre diferentes espécies desse gênero. Devido ao baixo rendimento do óleo orgânico quando submetido a processos extrativos, o uso do OE comercial doTERRA® seria uma promissora alternativa. O presente trabalho teve como objetivo avaliar e comparar a atividade antifúngica e composição dos referidos óleos. Para isso, realizou-se a análise química através da cromatografia gasosa acoplada ao espectrômetro de massas, além da determinação da concentração inibitória mínima (CIM). Os principais constituintes químicos encontrados no OE orgânico foram: octanal, 2-dodecenol e decanal, sendo estes componentes também encontrados no óleo comercial. O intervalo dos valores da CIM do OE orgânico e do OE comercial para as 3 cepas testadas, respectivamente, foram: 31,25 a 62,5 µg/mL e 2,5 a 31,25 µg/mL.
Observa-se, então, que ambos apresentaram similaridades, tanto com relação às suas composições químicas, como em relação à atividade antifúngica. Com isso, OE comercial é uma alternativa promissora para o desenvolvimento de investigações científicas, pela melhor disponibilidade e rendimento, possibilitando o uso em larga escala, por ocasião de produção de um medicamento fitoterápico a base de OE de Coriandrum sativum L.
(Apoio: CNPq)
PI0223 - Painel Iniciante
Área: 3 - Cariologia / Tecido Mineralizado

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 10

Avaliação do efeito protetor de dentifrício contendo TiF4 e quitosana sobre o desgaste erosivo do esmalte in vitro
Gonçalves IVB, Francese MM, Vertuan M, Souza BM, Magalhães AC
Bioquímica - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este trabalho in vitro avaliou o efeito protetor de dentifrício contendo TiF4 e quitosana sobre o desgaste do esmalte. Dentes bovinos foram distribuídos aleatoriamente em cinco grupos (n=24/grupo): Grupo 1- Dentifrício comercial Erosion Protection (Elmex® - GABA, 1400 ppm F-, NaF/AmF; quitosana 0,5%); Grupo 2- Dentifrício experimental contendo TiF4 (1400 ppm F-); Grupo 3- Dentifrício experimental contendo quitosana 0,5% (75% de desacetilação, 500 mPas); Grupo 4- Dentifrício experimental contendo TiF4 + quitosana; e Grupo 5- Dentifrício placebo. Doze amostras de esmalte foram submetidas apenas à erosão (controle). As amostras foram submetidas à ciclagem de pH (4x90 s/dia em ácido cítrico 0,1%, pH 2,5) e ao desafio abrasivo (2x15 s/dia abrasão + 45 s de tratamento), utilizando uma máquina de escovação, durante 7 dias. O desgaste do esmalte foi quantificado por perfilometria de contato (µm) e os dados comparados por Kruskal-Wallis/Dunn (p<0,05). O dentifrício experimental contendo TiF4 foi capaz de reduzir significativamente o desgaste do esmalte, independentemente da presença de quitosana [TiF4: 0,60(0,31) µm; TiF4 + Quitosana: 0,62(0,57) µm], em comparação ao placebo [6,65(1,10) µm], compatível com erosão apenas [2,90(1,05) µm]. Ainda teve efeito protetor superior ao dentifrício Elmex [3,75(1,10) µm], que também diferiu do placebo. O dentifrício com quitosana apenas foi ineficaz.
Portanto, dentifrícios contendo TiF4, independentemente da quitosana, possuem um efeito protetor contra desgaste do esmalte in vitro.
(Apoio: FAPESP  N° 2018/26369-4)
PI0224 - Painel Iniciante
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 10

Avaliação in vitro da atividade antimicrobiana do extrato de lúpulo como agente desinfetante, aplicado em alicates ortodônticos
Barbirato VCA, Passos PRM, Franzini CM, Sartoratto A, Furletti VF
Programa de Pós-graduação Em Odontologia - FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Comparar a eficácia de uma solução de extrato de lúpulo a outras soluções antimicrobianas na desinfecção de alicates ortodônticos de corte distal. A amostra foi composta por 15 alicates contaminados previamente com Streptococcus mutans e divididos em 5 grupos de n=3: G1 - autoclavados; G2 - contaminados por Streptococcus mutans; G3 - imersos em Clorexidina 2%; G4 - imersos em solução de Lúpulo; G5 - imersos em Álcool 70%. Foi desenvolvida uma solução com o extrato de lúpulo a 5% e sua análise química foi realizada por Cromatografia Gasosa acoplada a Espectrometria de Massas. Os alicates foram imersos nas soluções por 3 minutos. Na análise microbiológica do material coletado, foi feita a contagem de UFC/mL nas diluições pura e seriadas (1:10; 1:100, 1:1000). Os resultados foram submetidos à análise de variância (ANOVA) e teste de Tukey com nível de significância de 5%. Os compostos químicos majoritários encontrados foram os α- e os β-ácidos. Na análise microbiológica evidenciou-se que todos os grupos diferiram de G1 (p<0,05). Na solução pura e diluição 1:100, G2 apresentou um número de UFC maior que os demais grupos avaliados (p<0,05). Na diluição 1:1000, G5 apresentou média maior (p<0,05) que os demais, não diferindo apenas de G2 (p>0,05). Não houve diferença significativa na quantidade de UFC/mL de G4 comparado a G1 e G3 (p>0,05).
Concluiu-se que a solução de extrato de lúpulo apresentou efetividade antimicrobiana na desinfecção de alicates contaminados com Streptococcus mutans, podendo ser considerada uma alternativa na desinfecção de instrumentais ortodônticos.
PI0225 - Painel Iniciante
Área: 3 - Fisiologia / Bioquimica / Farmacologia

Apresentação: 09/09 (Quinta-feira) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 10

Avaliação das dimensões e diferentes propriedades de agulhas odontológicas disponíveis no mercado brasileiro
Sobral MB, Groppo FC, Motta RHL, Ramacciato JC
FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

No Brasil, a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) especifica apenas as agulhas hipodérmicas (e não as agulhas odontológicas) e utiliza como padrão a ISO 7885. Desta forma, o objetivo do presente estudo foi avaliar as dimensões e diferentes propriedades (corrosão, deflexão e performance de aspiração e injeção) de agulhas odontológicas (27 e 30 G) de diferentes marcas comerciais disponíveis no mercado brasileiro. Também foram realizadas simulações da penetração das agulhas para avaliar a deflexão e alteração do bisel em microscopia eletrônica de varredura (MEV). Foi utilizada uma seringa carpule (com dispositivo de aspiração) com tubetes anestésicos de vidro com agulhas acopladas (27G e 30G) de 5 marcas comerciais (n=10 para cada teste). Para a força de aspiração foi utilizada máquina universal (EMIC) com aplicação de força em incrementos de 1N até ocorrer a aspiração positiva, e com o mesmo conjunto foi testada a força necessária para realizar uma injeção com velocidade de 1mL/min. Os resultados foram submetidos à análise estatística com nível de significância de 5%. Em relação às medidas, as agulhas 27G apresentaram mais diferenças entre as marcas (p<0,05). Para os testes de corrosão foram observadas diferenças significativas para as agulhas 27G e 30G entre as marcas (p<0,05). Para o teste de aspiração, as agulhas 30G apresentaram maiores discrepâncias entre as marcas (p<0,05).
Concluiu-se no presente estudo que as agulhas avaliadas (27G e 30G) apresentaram variações entre as marcas nos testes realizados, o que sugere a necessidade de maior padronização.