PI0086 - Painel Iniciante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 10

Avaliação dos efeitos da expansão rápida da maxila sobre volume e área da naso e orofaringe - estudo por tomografia computadorizada
Almeida APV, Ferreira NO, Stuani MBS, Ferreira JTL, Romano FL, Matsumoto MAN
Clínica Infantil - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A expansão rápida da maxila (ERM) é um tratamento utilizado para correção de mordida cruzada posterior em pacientes respiradores bucais. As estruturas faríngeas são componentes afetados direta ou indiretamente pelo tratamento da maloclusão. O objetivo do estudo foi avaliar o efeito da ERM sobre a área e volume da naso e orofaringe em crianças respiradoras bucais e portadoras de mordida cruzada posterior, por meio da tomografia computadorizada espiral (TCE). Participaram do estudo 32 crianças de ambos os gêneros, entre 7 a 10 anos, com dentição mista e que apresentavam respiração bucal e/ou mista e mordida cruzada posterior uni ou bilateral. As crianças foram submetidas a avaliação otorrinolaringológica por meio da nasofibroscopia e ortodôntica para diagnosticar a má oclusão e definir a necessidade de tratamento. Os exames de TCE foram realizados antes e 15 meses após a instalação do aparelho de Haas modificado. A área e o volume das estruturas foram calculados a partir da reconstrução 3D. Os resultados mostraram discreto aumento nas variáveis volume e área da nasofaringe e orofaringe dos grupos em relação ao tempo, mas sem significância estatística.
Pode-se concluir que a expansão rápida da maxila não produz alterações sobre a área e o volume da naso e orofaringe de crianças respiradoras bucais portadoras de mordida cruzada posterior.

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PI0087 - Painel Iniciante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 10

Avaliação do esmalte dentário após a descolagem de bráquetes ortodônticos
Bernal NR, Romano FL, Ferreira JTL, Feres MFN, Stuani MBS, Matsumoto MAN
Odontopediatria e Ortodontia - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O presente estudo comparou diferentes técnicas de remoção do remanescente resinoso após a descolagem de bráquetes ortodônticos e avaliou as alterações no esmalte dentário causadas por esses métodos. A hipótese testada é de que não há diferença entre as técnicas de remoção do remanescente resinoso em relação as alterações causadas no esmalte dentário. Foram utilizados 60 incisivos inferiores permanentes bovinos, aos quais os bráquetes foram colados e descolados em uma região experimental. Quatro técnicas de remoção do remanescente resinoso foram aplicadas nos grupos experimentais (n=15): Grupo 1- broca de zircônia (Morelli) em baixa rotação (Z), Grupo 2- ponta fibra de vidro (KG) em baixa rotação (FV), Grupo 3- broca multilaminada (30 lâminas) em alta rotação (30LA) e Grupo 4- broca multilaminada (30 lâminas) em baixa rotação (30LB). A superfície do esmalte foi avaliada através de perfilometria e a análise de rugosidade da superfície foi realizada em dois momentos: após a profilaxia que antecedeu à colagem (controle) e após a remoção do remanescente resinoso seguido do polimento final. As análises qualitativas das superfícies do esmalte foram realizadas por microscopia confocal a laser 3D. Os resultados demonstraram que a maior rugosidade na superfície do esmalte foi provocada pela broca 30LA e a menor pela broca 30LB. A broca Z não apresentou diferença estatisticamente significante em relação à 30LA.
Considerando a integridade do esmalte, concluiu-se que a broca 30LB é a mais indicada para remover remanescente resinoso após a descolagem de bráquetes ortodônticos.

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PI0088 - Painel Iniciante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 10

O que mudou no atendimento odontopediátrico a partir da pandemia de COVID-19?
Ciriaco NO, Braga BR, Castro CG, Amorim-Júnior LA, Corrêa-Faria P
Odontologia - FACULDADE SUL AMERICANA FASAM
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do estudo foi avaliar mudanças causadas pela pandemia de COVID-19 no atendimento odontopediátrico. Dados foram coletados usando um questionário eletrônico: a) perfil dos respondentes; b) mudanças no agendamento, triagem e atendimento; c) uso de procedimentos minimamente invasivos (PMI) antes e durante a pandemia. Os dados foram analisados descritivamente e por meio de teste bivariado. Participaram do estudo 66 odontopediatras (média de 42,2 anos; desvio-padrão 11,8; 97,0% mulheres). Mais da metade (59,1%) atuava em consultório particular e 90,9% realizavam atendimentos durante a pandemia. Destes, 96,7% reduziram o número de agendamentos. Triagem por telefone foi adotada por 83,3% dos participantes. Aplicação de verniz fluoretado (95,0%) e selante (93,3%) foram os procedimentos não invasivos mais frequentes. Tratamento restaurador atraumático (90,0%) e remoção seletiva da dentina cariada (96,7%) foram usados com frequência no manejo das lesões cavitadas. Aplicação de diamino fluoreto de prata (45,0%) e uso de coroas de aço (8,3%) foram os procedimentos menos realizados. Não houve aumento significativo na realização de PMI ao comparar os atendimentos realizados antes e durante a pandemia; os participantes que adotaram estes procedimentos os realizaram independente da pandemia.
Houve mudanças no agendamento dos pacientes pediátricos com redução do número de atendimentos e adoção de triagem por telefone para verificar o estado de saúde da criança/acompanhante. PMI foram adotados antes da pandemia e são usados com frequência neste período.

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PI0089 - Painel Iniciante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 10

Análise das propriedades físicas e microestruturais de fios ortodônticos de Ni-Ti e multitrançados de aço: estudo in vitro
Puls GL, Santos MRR, Ferreira JTL, Feres MFN, Stuani MBS, Romano FL, Matsumoto MAN
Clínica Infantil - Dci - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar as propriedades físicas de fios ortodônticos de níquel-titânio (NiTi) e multitrançados de aço inoxidável com diferentes espessuras. Fios ortodônticos arredondados e retangulares (Lowland, Sentalloy, Copperloy e Multibraid) foram submetidos a testes de atrito, que analisou a força gerada pelo fio (gF) em sua movimentação pelos braquetes, e teste de torção - em que foram medidas as forças aplicadas por dois segundos nos fios retangulares torcidos a 90° (N/s). As superfícies de quatro fios de cada grupo de teste foram analisadas usando Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV). Os fios arredondados de NiTi apresentaram baixos níveis de atrito, flexão e torção. Os fios Lowland apresentaram menores forças de atrito e torção quando comparados aos fios Copperloy e Sentalloy, que foram semelhantes entre si. Fios multitrançados de aço inoxidável apresentaram maiores resistências durante os ensaios de flexão, apesar de apresentarem desgaste superficial no teste de atrito e alteração de espessura no ensaio de flexão pela análise MEV. Fios Copperloy apresentaram os menores níveis de resistência, enquanto os Lowland apresentaram os maiores níveis de resistência nos testes de atrito e flexão. Fios Lowland e Sentalloy exibiram ranhuras em suas superfícies (MEV).
Fios arredondados de NiTi apresentaram baixos níveis de atrito e flexão, sendo que fios multitrançados apresentaram maior resistência à flexão e deformação plástica. Fios Copperloy e Sentaloy apresentaram menor resistência à flexão do que outros fios retangulares.

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PI0090 - Painel Iniciante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 10

Prevalência das características morfológicas na cavidade oral de bebês
França MVS, Sousa JVA, Lima CCB, Lima MDM, Moura LFAD, Moura MS, Lopes TSP
Odontologia-ccs - UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O estudo teve como objetivo verificar a frequência das características morfológicas da cavidade bucal de recém-nascidos de 0 e 6 meses de idade.Trata-se de uma pesquisa transversal, realizada no Instituto de Perinatologia Social do Piauí, em Teresina.A amostra foi composta de 237 bebes,de ambos os sexos. A mãe e/ou responsável respondeu a um questionário contendo informações sobre identificação e dados sociodemográficos da família.No exame clinico do bebê, foi realizada uma avaliação de estruturas anatômicas bucais como:classificação do frênulo labial superior, presença do cordão fibroso de Robin e Magitot e relação dos rodetes gengivais superiores e inferiores. A análise estatística foi realizada no programa Statistical Package for the Social Sciences (SPSS®),sendo descritas as frequências absolutas e relativas.Para verificar a associação entre a idade dos bebês,sexo e condições bucais foram realizados os testes Qui-quadrado de Pearson e Exato de Fisher.Os resultados mostraram uma maior prevalência do freio labial superior na gengiva inserida (81,8%), do Cordão fibroso de Robin e Magitot no rebordo alveolar (52,7%), e da relação intermaxilar de rodetes gengivais de sobremordida+sobressaliência(56,5%).
Conclui-se que,foi possível identificar a prevalência das características morfológicas da cavidade bucal do bebê.Este conhecimento por parte do cirurgião dentista,é essencial para a identificação de anormalidades e esclarecer possíveis dúvidas de pais/responsáveis.Palavras-chave:prevalência,recém-nascido,manifestações orais
(Apoio: CNPq)

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PI0091 - Painel Iniciante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 10

Relação entre a prática esportiva de alto rendimento e as desordens do sistema estomatognático: Projeto Piloto
Almeida RMM, Barreto BCT, Bolognese AM, Vilela LT, De Souza MMG
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Foi investigada, em atletas de médio e alto rendimento, a relação entre esta prática esportiva e o comportamento do sistema estomatognático. Oitenta voluntários (22 homens e 58 mulheres) preencheram questionário online. Além de identificação, os participantes foram perguntados sobre o esporte praticado, tempo da prática (em anos), frequência (dias por semana), duração (horas por dia) e carga utilizada. A autopercepção do atleta acerca do apertamento dentário foi avaliada questionando se havia consciência do hábito durante a execução dos movimentos e se este causava dor. Ainda, foi indagado sobre uso de protetor bucal durante treinos. Somente um pesquisador foi responsável por tabular os dados e analisa-los com o programa Statistical Package for Social Science Software (SPSS, Chicago, Illinois, EUA), versão 23.0. utilizando teste qui-quadrado de Pearson, com significância estatística de p<0,05. Todos os participantes eram praticantes de crossfit. A amostra apresentou média de idade de 28,6 anos (DP: 6,8 anos) com 72,5% de mulheres e 80% brancos. Foi encontrado que 48,8% dos voluntários têm hábito de apertamento sem relato de dor (p=0,386), 56,8% não tem ciência das possíveis consequências do hábito (p=0,607) e 100% não faz uso de protetor bucal.
Apesar de grande parcela dos esportistas não sentir dor, o apertamento é um hábito deletério que pode acarretar diversas consequências, como o bruxismo. Sendo assim, maior consistência nas informações irá gerar protocolos preventivos de proteção e conscientização para estes atletas.
(Apoio: CNPq)

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PI0092 - Painel Iniciante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 10

Medo, mudanças na rotina e no atendimento odontológico de crianças e adolescentes com Transtorno do Espectro do Autismo na pandemia COVID-19
Machado BA, Moro JS, Massignan C, Cardoso M, Santana CM, Bolan M
Ccs - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A mudança na rotina é um fator potencial estressante para a criança com Transtorno do Espectro Autista (TEA). O objetivo deste estudo foi avaliar a percepção dos pais de crianças/adolescentes com autismo sobre o impacto na rotina das crianças durante e após a pandemia da COVID-19, o medo das crianças quanto ao uso de equipamentos de proteção individual (EPI) e avaliar o medo dos pais em relação a pandemia. Foi realizado um estudo transversal, por meio de questionários online dirigidos a pais de crianças com TEA, com idade entre 3 e 18 anos, residentes no Brasil. O questionário apresentava 11 perguntas referentes às características dos pais e das crianças,como o grau de autismo estabelecido por um laudo médico, e sobre a pandemia da COVID-19. Foram obtidas 1072 respostas em 2 semanas. Os resultados mostraram que a maioria dos pais (72,13%) relatou ter alto medo da pandemia da COVID-19, 59,34% dos pais acredita que as crianças terão medo de ser tratados por um dentista com o EPI completo e 61,33% acredita que a situação associada a COVID-19 afetará a rotina diária do filho. Observou-se que as crianças em que os pais responderam ter com alto medo do EPI tiveram 70% mais chance de ter TEA moderado/grave em comparação com aquelas que tem pouco medo, e que crianças que tiveram o maior impacto em sua rotina tiveram 44% mais probabilidade de ter TEA grave/moderado em comparação com aquelas com baixo impacto na rotina.
Esse estudo evidenciou que o impacto social nas vidas das crianças com TEA durante a pandemia de COVID-19 pode ser alto, e essas condições podem ser influenciadas pelo grau de autismo.

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PI0093 - Painel Iniciante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 10

Condição de cárie dentária em escolares atendidos em uma clínica odontológica universitária
Rosário AM, Oliveira TTV, Schardosim LR, Menegaz AM, Goettems ML, Romano AR, Azevedo MS, Costa VPP
Faculdade de Odontologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo foi avaliar as condições de cárie dentária (CD) em escolares atendidos na clínica odontopediátrica de uma universidade pública descrevendo sua severidade e consequências. Foram incluídas crianças de 8 a 12 anos. Para avaliação da CD usou-se o International Caries Detection and Assessment System (ICDAS). Classificou-se o atepaciente quanto a severidade em: sem cárie (superfícies hígidas); estágio inicial: pelo menos uma superfície com mancha branca; estágio moderado: e pelo menos uma superfície com lesão cavitada limitada ao nível de esmalte ou com aparência de sombreamento da dentina subjacente; e estágio avançado: pelo menos uma superfície com cavitação e exposição de dentina. O paciente com pelo menos uma superfície com atividade de CD foi classificado como com atividade. O índice PUFA (envolvimento pulpar, úlcera devido a fragmentos de raízes, fístula e abscesso) foi coletado. Foi realizada análise estatística descritiva. Do total de 119 pacientes incluídos, 7,6% estavam livres de CD, a maioria tinha no seu estágio mais severo (39,5%). Dentre os que tinham lesão de CD, 57 (47,9%) tinham algum dente restaurado por CD, 8 (6,7%) algum dente perdido por CD e 65,4% tinham lesões ativas. A prevalência do índice PUFA foi 5,9%. Além disso, também se verificou que as lesões ativas estavam mais concentradas naqueles com lesões mais severa.
O perfil de pacientes que buscam atendimento odontológico nessa instituição é de crianças com altos índices de cárie dentária e em estágio avançado.

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