RESUMOS APROVADOS

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PI0038 - Painel Iniciante
Área: 1 - Cirurgia bucomaxilofacial

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 11

Avaliação in vivo da biocompatibilidade de biomateriais utilizados no preenchimento facial
Nunes PS, Alves ATNN, Sartoretto SC, Resende RFB, Gheno E, Calasans Maia MD, Uzeda MJ
Odontoclínica - UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O envelhecimento provoca alterações nos tecidos da face, contribuindo para o surgimento de rugas, sulcos e depressões que comprometem a harmonia dessa região. Com isso, diversos biomateriais tem sido desenvolvidos como terapêutica rejuvenescedora facial. Este trabalho teve por objetivo avaliar a biocompatibilidade de dois biomateriais utilizados para preenchimento facial em subcutâneo de camundongos. Para isso, foram utilizados 20 camundongos Balb/c, fêmeas, aleatoriamente distribuídos em 2 grupos experimentais: Grupo Teste - Genoss® e Grupo Controle - Radiesse®, para aplicação subcutânea de 1mL. Após 7 e 21 dias, os animais foram eutanasiados (n=5 por grupo) e as amostras processadas para análise descritiva. Em 7 dias, observou-se no grupo teste intenso infiltrado inflamatório crônico além de presença de células gigantes multinucleadas ao redor das partículas do biomaterial, que apresentava-se amorfo; enquanto no grupo controle observamos faixa densa de infiltrado inflamatório macrofágico circundando o biomaterial, como pequenas esferas permeadas por fibrilas de tecido conjuntivo. As amostras de 21 dias dos grupos teste e controle apresentaram, respectivamente, moderado infiltrado inflamatório crônico ainda com a presença de células gigantes próximas ao biomaterial igualmente amorfo, e faixa delgada de infiltrado inflamatório composto por linfócitos e macrófagos, com epitélio escamoso estratificado revestindo o fragmento.
Até o momento, este estudo sugere que o biomaterial Teste é bioinerte e cumpre função no preenchimento subcutâneo.
PI0039 - Painel Iniciante
Área: 1 - Cirurgia bucomaxilofacial

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 11

Confiabilidade de uma escala visual digital para avaliação do estágio de reparo de feridas em mucosa oral após exodontia
Pereira BC, Araújo JGL, Cruz AB, Gomes LHG, Murakami MM, Deboni MCZ
Cirurgia - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Verificar a confiabilidade de uma escala visual digital para a avaliação dos estágios do reparo de feridas em mucosa oral após exodontias. Foi aplicado um formulário eletrônico em 165 participantes voluntários graduandos do Curso de Odontologia e Cirurgiões-dentistas, especialistas ou não. Os formulários foram enviados por e-mail ou por redes sociais. O formulário era dividido em seções: 1: Apresentação do Estudo e TCLE. 2 - Formação do participante mantendo sigilo de identidade. 3: A escala proposta foi apresentada por meio de um vídeo com breve explicação sobre as características dos quatro escores em relação a qualidade do processo de reparo (hiperemia, presença de secreção no interior do alvéolo e grau de inflamação). Após os participantes eram solicitados a aferir em 6 imagens um escore único de 0 a 3, baseado na escala de imagens digitais proposta. Os dados foram submetidos a teste de confiabilidade α de Cronbach e ao teste de correlação das respostas entre os pares de observadores. A confiabilidade da escala por todos os participantes (n=165) foi α =0.56 e para os formados (n=145) foi α =0.65. Entre os especialistas em Cirurgia bucomaxilofacial (n=24) a confiabilidade foi α= 0.65. A concordância entre os pares de observadores variou de r = 0.78 a 0.99 dependendo da formação dos participantes. A escala apresentou nível de confiabilidade de satisfatório a substancial e excelente concordância de aferição
Concluímos que a escala de imagens proposta pode ser um instrumento válido para aferir, qualificar e uniformizar a identificação do reparo de feridas pós-exodontias
(Apoio: FAPs - FAPESP   N° 2020/05149-6)
PI0040 - Painel Iniciante
Área: 1 - Cirurgia bucomaxilofacial

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 11

A aplicação do laser de baixa potência melhora o reparo ósseo em alvéolo dentário enxertado?
Santos GO, Meirelles MS, Silva JCB, Calasans Maia MD, Sartoretto SC, Uzeda MJ, Alves ATNN, Resende RFB
Odontoclínica - UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar in vivo o reparo ósseo após preenchimento alveolar com microesferas de hidroxiapatita carbonatada nanoestruturada (cHA) associada ou não a irradiação com laser de baixa potência (LBP). Foram utilizados 40 ratos Wistar, fêmeas, submetidos à exodontia e distribuídos aleatoriamente em 8 grupos: Coágulo, coágulo + laser, cHA, cHA + laser avaliados em dois períodos experimentais de 7 e 21 dias. Após cada período experimental, os animais foram eutanasiados (n=5) e as amostras dos alvéolos processadas para avaliação histológica descritiva e histomorfométrica quanto à presença de biomaterial residual, osso neoformado e tecido conjuntivo. A melhor aplicação do LBP na neoformação óssea foi observada no grupo coágulo+laser após 7 dias da cirurgia (p<0.0005) quando comparado ao grupo coágulo e se mantendo até 21 dias pós-operatório. Os grupos cHA com LBP apresentaram discretos aumentos quantitativos nos períodos estudados em relação aos não irradiados, porém importante redução foi encontrada nos dois grupos entre os períodos experimentais (p<0.05). O uso de LBP não alterou o percentual de tecido conjuntivo encontrado em ambos períodos (p>0.05).
Nas condições estudadas a utilização de cHA associada a LBP não influenciou positivamente na neoformação óssea quando comparada à sua não utilização.
(Apoio: FAPERJ  N° E- 26/010.002483/2019)
PI0042 - Painel Iniciante
Área: 1 - Cirurgia bucomaxilofacial

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 11

PRF não altera dor e sangramento após exodontia de terceiro molar superior
Santos SS, Pereira DA, Mendes PGJ, Prisinoto NR, Soares PBF, Oliveira GJPL
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Esse estudo avaliou o efeito das membranas de plasma rico em fibrina (PRF) sobre o controle da dor e do sangramento em sítios pós-extração de terceiros molares superiores. Para isso, foram envolvidos nesse estudo 16 pacientes que foram submetidos a extração dos molares superiores. Após a exodontia, o lado teste foi tratado por preenchimento do alvéolo dentário com membrana de PRF enquanto que o lado controle foi mantido com coágulo sanguíneo. A seleção dos lados que receberam os tratamentos ocorreu de forma aleatória por meio de uma tabela de randomização. As análises do grau de dor e sangramento foram executadas por meio da aplicação da escala VAS para os pacientes nos períodos de 3, 7, 14, 30 e 90 dias. A comparação entre os tratamentos foi executada por meio do teste de Wilcoxon, enquanto que a avaliação longitudinal dentro de cada grupo foi executada por meio da aplicação do teste de Kruskall-Wallis complementado pelo teste de Dunn (p <0.05). Foi notado que a dor e o sangramento foram reduzidos em ambos os grupos com o aumento do período experimental, porém não houve diferenças entre os grupos em nenhum período experimental.
As membranas de PRF não interferem na redução da dor e do sangramento após exodontia de terceiro molar superior
(Apoio: CNPq  N° 426954/2018-1)
PI0043 - Painel Iniciante
Área: 1 - Cirurgia bucomaxilofacial

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 11

Efeito do tratamento conservador para peri-implantite em superfícies de titânio nanotexturizadas, na adesão e diferenciação celular
Silva LFM, Tartaroti NCA, Bueno NP, Marques MM, Ferraz EP, Naclério-Homem MG
Cirurgia e Traumatologia Buco Maxilo - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A peri-implantite afeta os tecidos ao redor dos implantes dentários e resulta na perda óssea, comprometendo o sucesso da reabilitação. Entre as opções de tratamento temos técnicas de debridamento da superfície dos implantes com curetas (implantoplastia, IP) e o laser de alta potência (L). A relação entre a topografia dos implantes de titânio (Ti) e a osseointegração é conhecida, mas o efeito da manipulação mecânica da superfície na regeneração tecidual precisa ser investigado. Logo, este estudo tem como objetivo avaliar a adesão e diferenciação osteoblástica sobre superfícies Ti com topografia alterada por IP ou L. Células osteoblásticas SAOS-2 foram cultivadas sobre discos de Ti com nanotopografia e submetidos à IP ou L. Como Controle foram utilizados discos não tratados. A adesão celular foi avaliada por microscopia eletrônica de varredura, a proliferação por MTT (1, 3 e 5 d) e a diferenciação celular por atividade de fosfatase alcalina (ALP) (7, 10 e 12 d) e produção de matriz mineralizada (12 e 15 d). Os dados foram comparados por ANOVA 2-fatores (p≤0,05). Todas as células aderiram e evidenciam sinais de espraiamento. Proliferação celular aumentou em relação ao tempo (p<0,001), sem diferenças entre grupos (p=0,118). Atividade de ALP foi menor em IP e L comparado ao Controle em todos os tempos (p<0,001). Mineralização foi semelhante entre os grupos (p=0,883), independente do tempo (p=0,190)
Os dados indicam que as modificações na superfície do Ti não alteram o fenótipo osteoblástico, sugerindo que o reparo ósseo ao redor dos implantes tratados não é prejudicado.
PI0044 - Painel Iniciante
Área: 1 - Cirurgia bucomaxilofacial

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 11

Aplicação da aPDT como método de prevenção da osteonecrose dos maxilares induzida por medicamentos
Rodrigues LGS, Hadad H, de Jesus LK, Matheus HR, França OMA, Almeida JM, Okamoto R, Souza FA
Diagnóstico e Cirurgia - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito da terapia fotodinâmica na osteonecrose dos maxilares induzida por medicamentos, durante o processo de reparo alveolar em ratos. Para tal, foram utilizados 24 ratos wistar, tratados com aplicações de 0,035 mg/kg de ácido zoledrônico e posteriormente submetidos a exodontia dos molares inferiores direitos. Após a exodontia, os animais foram divididos em 3 grupos (n=8), GS (Sham - não recebeu zolendronato), GC (Coágulo) e GP (terapia foto-dinâmica). Após 28 dias da exodontia, realizou-se escaneamento das peças em microtomógrafo Skyscan para obtenção de porcentagem do volume ósseo (BV/TV), espessura do trabeculado (Tb.Th), separação (TB.Sp) e número (Tb.N) de trabéculas. Os dados foram tabulados e submetidos a análise estatística (one-way ANOVA, seguido tukey's post hoc, p <0.05). Na análise quantitativa, GC demostrou 54,01% ± 2,60 de BV/TV, enquanto GS 42,17% ± 2,65 e GP, 44,68% ± 1,67 (p>0,05). Semelhanças também foram encontradas para Tb.N, Tb.S e Tb.Th 7 (p>0,05). Na análise qualitativa, obsevou-se presença de sequestros ósseos no grupo GS, e GP manutenção da anatomia e processo de reparo. Conclui-se que a aplicação do aPDT impediu formação de sequestros ósseos ou áreas de necrose no processo de reparo, contudo não permitiu manutenção alveolar.
Conclui-se que a aplicação do aPDT impediu formação de sequestros ósseos ou áreas de necrose no processo de reparo, contudo não permitiu manutenção alveolar.
(Apoio: FAPs - Fapesp  N° 2019/27609-1)