AO0045 - Apresentação Oral
Área: 7 - Patologia Oral

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 13

Fotobiomodulação minimiza alterações de paladar em pacientes sob transplante de células hematopoiéticas: estudo clínico randomizado
Ferreira MH, Eduardo FP, Bezinelli LM, Carvalho DLC, Castro FG, Gobbi MF, Aragão AS, Corrêa L
Estomatologia - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Investigar se a fotobiomodulação reduz a frequência e a intensidade das alterações de paladar em pacientes sob TCTH autólogo e alogênico. Foram selecionados 87 pacientes do Centro de Transplante de Medula Óssea do Hospital Israelita Albert Einstein, os quais foram randomizados e distribuídos em dois grupos: grupo placebo (n=45) - sem fotobiomodulação no dorso da língua; grupo teste (n= 42) - com fotobiomodulação no dorso da língua (laser AlGaAr, 660nm, 1J, 11,1J/cm2 por ponto, 14 pontos). Teste de acuidade do paladar foi realizado por meio de soluções contendo ácido cítrico (azeda), sal (salgada), açúcar (doce), café (amarga) com duas concentrações (alta e baixa). Foi também avaliado se havia ou não despapilação lingual. Essas análises foram realizadas no pré-condicionamento (T0), neutropenia (T1) e recuperação medular (T2). No T0, os grupos não exibiram diferenças significativas no tocante a frequência de erros na interpretação do tipo e intensidade e sabor, bem como no número de sítios com despapilação. Em T1 e T2, o grupo teste exibiu menor frequência de erros na percepção tanto do tipo de sabor (p<0.001 para os dois períodos), quanto da sua intensidade (p<0.001 para os dois períodos). Houve também menor quantidade de sítios de despapilação lingual no grupo teste, tanto em T1 (p<0.001) quanto em T2 (p<0.001).
A fotobiomodulação no dorso da língua melhorou a percepção do tipo e da intensidade dos sabores, bem como reduziu a despapilação lingual, contribuindo para minimizar as alterações do paladar nos pacientes sob TCH nos períodos de neutropenia e recuperação medular.

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AO0046 - Apresentação Oral
Área: 7 - Patologia Oral

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 13

Análise do dano ao DNA em fibroblastos gengivais expostos ao 5-fluorouracil e à fotobiomodulação
Novaes CP, Prado FCR, Figueiredo A, Deboni MCZ, Corrêa L
Patologia Oral e Maxilofacial - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O 5-fluorouracil (5FU) é um medicamento quimioterápico amplamente utilizado no tratamento de tumores sólidos. Sua ação citotóxica está associada ao alto risco de desenvolvimento da mucosite oral (MO). A fotobiomodulação (FBM) tem sido empregada para a prevenção e o tratamento da MO. No entanto, os efeitos dessa terapia sobre o dano ao DNA em células orais tratadas com 5FU ainda é desconhecido. O objetivo deste trabalho foi verificar o efeito da FBM sobre o dano ao DNA em fibroblastos gengivais tratados com 5FU. Para isso, foram estabelecidos os seguintes grupos: Grupo controle - células tratadas com dimetilsulfóxido (DMSO) na mesma concentração usada na diluição do 5FU; Grupo 5FU - células tratadas com 5FU; e Grupos tratados com 5FU e em seguida irradiados com laser de baixa potência (660nm, 100mW, 1W/cm2) por 6, 10 e 20 segundos (5FU-6s, 5FU-10s e 5FU-20s, respectivamente). As células do Grupo 5FU-10s mostraram maior viabilidade celular. Ainda nesse grupo, a % de DNA da cauda do cometa foi significativamente maior em comparação com 5FU e 5FU-6s. Quando normalizados os valores de % de DNA da cauda com os de 5FU, o grupo 5FU-6s apresentou diminuição, enquanto 5FU-10s e 5FU-20s apresentaram aumento. A expressão de γH2AX no grupo 5FU foi maior do que no grupo controle e nos grupos irradiados. Nestes, a expressão de γH2AX foi menor conforme o tempo de irradiação aumentou, sendo significativa entre os grupos 5FU-6s e 5FU-10s.
Concluímos que a FBM protegeu fibroblastos gengivais contra danos ao DNA relacionados ao 5FU, principalmente quando irradiados por 6 segundos.
(Apoio: CAPES)

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AO0047 - Apresentação Oral
Área: 7 - Patologia Oral

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 13

Caracterização da mucosite oral em pacientes submetidos à arcoterapia volumétrica modulada (VMAT) em região de cabeça e pescoço
Gobbi MF, Bezinelli LM, Eduardo FP, Ferreira MH, Carvalho DLC, Castro FG, Lopes RMG, Corrêa L
ALBERT EINSTEIN INSTITUTO ISRAELITA DE ENSINO E PESQUISA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A arcoterapia volumétrica modulada (VMAT) é uma modalidade de radioterapia que tem como uma das suas principais indicações o tratamento de neoplasias em região de cabeça e pescoço, devido a sua eficiência em preservação dos órgãos de risco adjacentes a área tumoral, reduzindo assim as toxicidades inerentes à radioterapia. Uma das toxicidades mais comuns em pacientes submetidos à radioterapia em região de cabeça e pescoço é a mucosite oral (MO). Este trabalho teve como objetivo determinar a frequência da MO em pacientes submetidos à VMAT, bem como fatores que risco associados a esta alteração. Foi realizado estudo retrospectivo de prontuários médicos de pacientes submetidos à VMAT (n=95) para tratamento de neoplasias em região de cabeça e pescoço, tratados no Hospital Israelita Albert Einstein. Graus 1 e 2 foram observados em 44,2% dos pacientes, graus 3 e 4 foram observados em 45,8% dos pacientes. O grau máximo se manifestou por volta da 15ª sessão (30Gy). Os fatores de risco associado à MO grau ≥3 foram dose prescrita ≥66Gy, dose diária ≥2,12Gy, dose máxima na cavidade oral e na mucosa oral ≥65Gy, dose média na cavidade oral ≥35Gy, dose média na mucosa oral ≥29Gy e quimioterapia concomitante à RT. Na análise multivariada, dose máxima na mucosa oral ≥65Gy (OR=5.030, p=0.049) e quimioterapia concomitante (OR=7.560, p=0.010) foram fatores de risco significativo para MO severa.
Todos os pacientes exibiram algum grau de mucosite oral durante a radioterapia. Dose máxima na cavidade oral ≥65Gy e a quimioterapia concomitante à RT foram fatores de risco para mucosite oral severa.
(Apoio: CAPES  |  CAPES)

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AO0048 - Apresentação Oral
Área: 7 - Imaginologia

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 13

Canais radiculares não obturados associados a lesão periapical: análise em tomografia computadorizada de feixe cônico
Cavalcante PK, Porto LPA, Pontual AA, Pontual MLA, Perez DEC, Nascimento EHL, Soares CBRB, Ramos-Perez FMM
Dcop - UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo nesse estudo foi avaliar a prevalência de canais radiculares não obturados e sua relação com a presença de lesão inflamatória periapical (LIP) em imagens de tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC). Foi utilizada uma amostra de 316 dentes com tratamento endodôntico, totalizando 670 canais, provenientes de um banco de imagens de uma clínica de Radiologia particular. Todas as imagens foram adquiridas no aparelho Prexion3D, com campo de visão de 5x5cm e voxel de 0,11milímetros. Um examinador calibrado avaliou as imagens em relação ao dente acometido, número de canais, presença de canal não obturado e presença e extensão de LIP. Posteriormente, os dados foram avaliados descritivamente e com o teste de qui-quadrado (p=0,05). Dos 316 dentes, 18,7% tinham pelo menos um canal não obturado, sendo os primeiros molares os mais acometidos (42,3%). Dos 670 canais, 10,4% não estavam obturados e o segundo canal mésio vestibular foi o mais prevalente (34,3%). Foi identificada LIP em 29,7% dos dentes, sendo maior no primeiro molar superior esquerdo (20,2%). A prevalência de LIP nos dentes com pelo menos um canal não obturado foi de 66%, sendo significativa essa relação (p<0,01). O tamanho das lesões variou de 1,5 a 18,45, com média de 7,37 milímetros. Não houve diferença estatística entre sexo, idade e presença de lesão (p>0,05).
Conclui-se que os dentes, com pelo menos um canal não obturado, apresentaram alta prevalência de lesão inflamatória periapical.

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AO0049 - Apresentação Oral
Área: 7 - Patologia Oral

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 13

Avaliação do efeito de novas abordagens terapêuticas sobre as funções celulares de uma linhagem de carcinoma epidermoide intrabucal
Gonçalves JM, Araujo IS, Pertschy J, Steimbach JV, Miguel LCM, Rivero ERC, Silva CAB, Cordeiro MMR
Odontologia - UNIVERSIDADE DA REGIÃO DE JOINVILLE
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito da exposição às drogas GW7647 (agonista de PPARα) e Pimozida (antipsicótico bloqueador de receptores dopaminérgicos) sobre uma linhagem de carcinoma epidermoide intrabucal (CEI) humano. A fim de determinar a curva dose-resposta, as células foram tratadas com concentrações crescentes de GW7647 (Controle negativo, 10µM, 50µM, 100µM, 150µM e 200µM) e Pimozida (Controle negativo, 1µM, 5µM, 10µM, 15µM e 20µM) nos tempos de 24, 48 e 72 horas. Após, realizou-se o teste de citotoxicidade MTT, avaliação da capacidade de migração por meio do método Scratch, ensaio de proliferação e verificação do potencial clonogênico. Observou-se que GW7647 e o Pimozida reduziram significativamente a viabilidade celular com valores IC50 de 160,26µM e 14,15µM, respectivamente, durante o período de 72 horas. Além disso, a partir da administração de dosagens mais altas das respectivas drogas verificou-se gradativa diminuição no fechamento da arranhadura (p<0,05), indicando diminuição da capacidade de migração. Da mesma maneira, também houve redução do índice proliferativo e da eficiência de formação de colônia da população celular de CEI com diferentes concentrações quando comparado com o controle negativo (p<0,05).
Portanto, as drogas Pimozida e GW7647 são capazes de induzir de maneira dose e tempo dependente a redução de funções celulares importantes durante a carcinogênese, as quais estão relacionadas, principalmente, com o processo de metástase do CEI humano.
(Apoio: CAPES)

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AO0050 - Apresentação Oral
Área: 7 - Estomatologia

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 14h00 - 15h30 - Sala: 13

Desempenho de testes rápidos na detecção salivar de marcadores do SARS-CoV-2
Vilela ACS, Costa CA, Oliveira SA, Leles CR, Costa NL
Faculdade de Odontologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo teve por objetivo avaliar a acurácia de testes rápidos para o diagnóstico salivar da COVID-19. Foram incluídos 82 participantes, sendo 62 infectados pelo SARS-CoV-2 [20 assintomáticos/leves (GL), 20 moderados (GM) e 22 severos/críticos (GS)] e 20 saudáveis. Três diferentes marcas (T1, T2 e T3) de testes rápidos imunocromatográficos foram testadas, com amostras de plasma e saliva, para detecção de anticorpos IgM e IgG anti-SARS-CoV-2. O cálculo da acurácia de cada teste foi realizado utilizando como método de referência o exame qRT-PCR. Para análise salivar, os valores globais da acurácia foram 75,6, 79,3 e 78,0% para os testes T1, T2 e T3, respectivamente. Observou-se maiores resultados para análise da amostra plasmática, sendo eles, 86,6% para T1 e 87,8% para T2 e T3. Adicionalmente, os resultados também demonstraram que a sensibilidade dos testes com amostra de saliva e plasma aumenta com o agravamento dos sinais e sintomas da doença. Além disso, nos pacientes do grupo GS a concordância dos testes entre plasma e saliva é maior que nos pacientes dos grupos GL e GM. Finalmente, observou-se que a chance de um paciente positivo para qRT-PCR apresentar teste positivo com plasma é 2,27 vezes maior comparado à saliva.
Assim, conclui-se que o plasma apresenta maior acurácia para o diagnóstico da COVID-19 com uso de testes rápidos imunocromatográficos. No entanto, a saliva também pode ser utilizada como um meio adicional e útil na análise da soroconversão de pacientes com COVID-19, especialmente nos casos mais graves da doença.
(Apoio: FAPEG  N° #CVD2020051000009)

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