Avaliação da resistência a flexão de fêmur de ratos fraturados e reparados com placas de fixação de titanio e absorviveis
Gonçalves JP, Corso PFCL, Kuchar GOG, Bonetto LM, Perussolo JM, Gonzaga CC, Scariot R, Sebastiani AM
UNIVERSIDADE POSITIVO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo desse trabalho foi comparar a resistência mecânica do fêmur de rato após fratura, tratada com placas e parafusos absorvíveis de 2.0 mm e com placas e parafusos de titânio de 2,0 mm. Um total de 10 ratos Wistars machos foram divididos em dois grupos de acordo com a fixação da fratura: placa de titânio (GT) ou placa absorvível (GA). Foi realizada a fratura do fêmur unilateralmente utilizando uma serra. As respectivas placas de cada grupo foram adaptadas e fixadas na superfície óssea. Os animais foram submetidos a eutanásia com 90 dias de pós-operatório e os fêmures foram dissecados bilateralmente. O material de fixação foi removido e o fêmur não fraturado foi utilizado como grupo controle (GC) nos testes mecânicos. Usando um paquímetro digital, a área da secção transversal foi calculada. Os fêmures foram submetidos ao teste de flexão de três pontos em uma máquina universal de teste e a força de flexão foi calculada. Foi realizado análise estatística, com nível de significância de 0,05. A seção transversal no GA foi superior ao GC (p <0,001). O GT não apresentou diferenças quanto à seção transversal com o GA e o GC (p = 0,544; p = 0,062, respectivamente). Com relação à resistência à flexão, o GA foi semelhante ao GC (p = 1,00), e o GT apresentou menor resistência à flexão quando comparado ao GC (p = 0,006) e ao GA (p = 0,042). Assim concluímos que o grupo fixado com placas absorvíveis demonstrou aumento da área de seção transversal em relação ao grupo controle e maior resistência à flexão em comparação ao grupo fixado com placas de titânio.PI0380 - Painel Iniciante
Área:
1 - Cirurgia bucomaxilofacial
Perfil sociodemográfico e descrição de lesões maxilofaciais obtidas de um centro forense
Chaves MCR, Sales MA, Bitu HS, Sa CDL, Bezerra TP, Santos NEB, Leal VBA, Costa FWG
Odontologia - FACULDADE PAULO PICANÇO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O presente estudo objetivou determinar a prevalência de trauma facial, fatores de riscos associados e a tipificação das lesões corporais em indivíduos periciados em um instituto de ciências forense brasileiro durante 12 anos. A coleta de dados foi realizada na unidade de Perícia Forense do Estado do Ceará, no periodo de 2006-2017 através da observação dos livros de registros de exames dos odontolegistas, sendo preenchido um formulário especificamente elaborado para coleta de dados sobre trauma facial, sendo registrado dados sociodemográficos relacionados ao agente etiológico e as lesões resultantes da lesão corporal. Foram identificados 1.031 exames de lesões corporais, a maioria relacionado com agressão física (p < 0,001), em vítimas do sexo masculino (p < 0,001), com idade entre 21-30 anos (p < 0,001), em trabalhador assalariado (p < 0,001) portando principalmente lesão de tecido mole e dentoalveolar. Nos exames relacionados a agressão, prevaleceu a violência doméstica (p < 0,001), perpetrado pelo companheiro da vítima (p < 0,001), utilizando instrumento contuso (p < 0,001) durante a agressão e diretamente associada a lesão em tecido mole (p < 0,001). Nos acidentes de trânsito, o tipo mais comum foi o acidente de motocicleta (p < 0,001), em dias úteis (p = 0,036), no turno da noite (p = 0,134) e mostrou associação significante com as fraturas ósseas (p = 0,001). Injúrias maxilofaciais obtidas de um centro de ciências forenses brasileiro associaram-se significantemente com fatores sociodemográficos e etiológicos.PI0381 - Painel Iniciante
Área:
1 - Biologia craniofacial
Avaliação da adesão e imunolocalização de proteínas em células osteoblásticas cultivadas em meio condicionado de macrófagos Raw 264.7
Cassiani MC, Suguimoto SP, Fernandes RR, Sanchez PKV, Prado KFB
Biologia Básica e Oral - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
A osteogênese é alcançada não somente por células osteoblásticas do sistema esquelético, mas também como resultado de uma cooperação com múltiplos sistemas, entre eles, o imune. Células como macrófagos liberam várias moléculas sinalizadoras que poderiam afetar positiva ou negativamente a capacidade osteogênica dos osteoblastos. Sendo assim, o objetivo do presente projeto foi avaliar a influência do meio condicionado de macrófagos RAW 264.7 polarizados em M1 por meio de lipopolissacarídeo (LPS) na adesão, proliferação e imunolocalização das proteínas fosfatase alcalina (ALP), sialoproteína óssea (BSP) e osteopontina (OPN) em células osteoblásticas MC3T3-E1. Após o armazenamento do meio condicionado, o cultivo das células osteoblásticas foi realizado em meio de cultura osteogênico e as células divididas em grupo controle (C) e de células tratadas com 50% de meio condicionado de macrófagos (MC). Os dados quantitativos foram submetidos à teste estatístico para p<0.05. A adesão celular foi maior para o grupo MC apesar de ausência de significância estatística. A análise qualitativa com marcador Ki-67 revelou maior proliferação celular no grupo MC. A imunolocalização das proteínas ALP e BSP foi similar entre os grupos e maior no grupo MC para a proteína OPN. Os resultados sugerem que a presença do meio condicionado de macrófagos possa estimular a adesão e a atividade funcional de células osteoblásticas. (Apoio: FAPESP N° 2018/23586-4)PI0382 - Painel Iniciante
Área:
1 - Cirurgia bucomaxilofacial
Avaliação do nível de compreensão dos pacientes quanto às orientações pós-operatórias cirúrgicas: estudo clínico controlado randomizado
Mattos AHS, Jóias RM, Santamaria MP, Jóias RP
Curso de Odontologia - UNIVERSIDADE METODISTA DE SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Esse estudo foi conduzido em razão de avaliar o nível de compreensão e adesão às orientações pós-operatórias fornecidas aos pacientes de maneira exclusivamente oral, e oral complementada por escrito. Para tanto, 110 indivíduos, entre 18-59 anos de idade, do sexo feminino (n=52) e masculino (n=58), submetidos a exodontia, foram divididos, aleatoriamente, em 2 grupos: G1 (n=55) recebeu orientação oral; e G2 (n=55), oral e escrita. Após 7 dias, na consulta de retorno para remoção da sutura, os pacientes responderam a um questionário para verificar o nível de compreensão e adesão às orientações fornecidas posteriormente a cirurgia. Em seguida, os indivíduos foram submetidos a avaliação clínica profissional (checklist) da condição bucal no período pós-operatório. Todos os dados do questionário e checklist foram tabulados e submetidos a análise estatística, através dos testes Kolmogorov-Smirnov, Mann-Whitney, Kruskal-Wallis, Qui-Quadrado, Correlação de Spearman e Regressão Logística, ao nível de significância de 5%. O escore obtido no Questionário foi de 5,22 (G1) e 10,16 (G2); no Checklist, 2,80 para o G1 e 5,62 para o G2. A soma do escore do Questionário com o Checklist resultou no Sucesso Pós-Operatório com média de 15,78 (G2) e 8,02 (G1) (P-valor <0,001). O (G2) apresentou melhor adesão e compreensão, maior sucesso no pós-operatório e no checklist, tendo maior média que o (G1). Para o sucesso no pós-operatório, sugere-se que, além das orientações verbais, sejam também fornecidas orientações por escrito, resultando em maior adesão e compreensão pelos pacientes.PI0383 - Painel Iniciante
Área:
1 - Cirurgia bucomaxilofacial
Avaliação do potencial osteogênico de populações de células-tronco mesenquimais derivadas do ligamento periodontal
Santos IC, Adolpho LF, Lopes HB, Ruiz KGS, Assis RIF, Andia DC, Rosa AL, Freitas GP
Ctbmf e Periodontia - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O potencial osteogênico de células-tronco mesenquimais (CTMs) é um parâmetro relevante do ponto de vista da terapia celular para o reparo do tecido ósseo. O tecido periodontal é uma fonte de CTMs terapeuticamente relevante por ser facilmente obtido a partir de dentes hígidos com indicação de extração. Assim, o objetivo do presente estudo foi avaliar a capacidade de diferenciação osteoblástica de duas populações de CTMs obtidas do ligamento periodontal de terceiros molares inclusos extraídos de dois pacientes distintos, fornecidas pelo Biobanco-Periocells (FOP-UNICAMP). Para isso, as CTMs foram cultivadas em meio não-indutor de diferenciação para avaliação da proliferação celular aos 5 dias e de marcadores de superfície por citometria de fluxo aos 10 dias e em meio osteogênico para avaliação da atividade de fosfatase alcalina(ALP) aos 17 dias e mineralização da matriz extracelular aos 21 dias.Os dados foram comparados pelo teste Mann-Whitney (p ≤ 0.05, n=5). Os resultados mostraram um perfil semelhante de proliferação celular e de expressão de marcadores de superfície, mas potenciais osteogênicos distintos, evidenciados por diferentes atividade de ALP e mineralização da matriz extracelular, entre as duas populações de CTMs. Portanto, concluímos que a avaliação do potencial osteogênico de populações de CTMs do ligamento periodontal previamente ao seu emprego terapêutico é fundamental para otimizar o prognóstico do tratamento de defeitos ósseos. (Apoio: FAPESP N° 2019/10076-0)PI0384 - Painel Iniciante
Área:
1 - Cirurgia bucomaxilofacial
Análise dos exames laboratoriais pré-operatórios em pacientes que realizam exodontia na clínica escola
Mazeli IB, Barbieri RB, Mancini CE, Gonçalves KF
FACULDADE DE SINOP
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Compete ao cirurgião-dentista solicitar exames laboratoriais, pois auxiliam no diagnóstico, a identificar problemas sistêmicos e podem interferir no prognóstico ou até mesmo contraindicar uma cirurgia. O objetivo da pesquisa foi avaliar os exames laboratoriais pré-operatórios solicitados previamente ao tratamento cirúrgico de exodontia dos pacientes atendidos na clínica escola. A metodologia utilizada foi um estudo retrospectivo por meio de análise documental. Amostra por conveniência totalizando 311 prontuários analisados referentes a 2018. Variáveis coletadas: idade, sexo, quantidade de hemácias, hemoglobina, hematócrito, índices hematimétricos, leucócitos totais e diferencial, plaquetas, glicemia de jejum, tempo de sangramento, tempo de coagulação e tempo de ativação de pró-trombina. Dados analisados no SPSS versão 20.0, aplicando testes qui-quadrado, Phi e Cramér's V. Apresentadas frequências absolutas e relativas assim como a utilização da correlação de Person com nível de significância 5%. Os resultados apontam que a variável sexo feminino englobou 54,3% da amostra, e idade de 18-30 anos 41,1%. Variável hemograma maior tendência para sexo feminino com 54,3% e para idade entre 18-30 anos 41,2%. Tempo de Sangramento e Glicemia são estatisticamente significativos e dependem da variável sexo. Conclui-se que a avaliação do paciente deve ser individualizada de acordo com sua história médica e odontológica atual, sendo importante a solicitação de exames complementares como os de laboratórios para melhor planejamento do caso.PI0385 - Painel Iniciante
Área:
1 - Biologia craniofacial
Células-tronco mesenquimais de ratos saudáveis aumentam o potencial osteogênico de células-tronco de ratos osteoporóticos
Quiles GK, Souza ATP, Freitas GP, Lopes HB, Weffort D, Oliveira FS, Beloti MM, Rosa AL
Biologia Básica e Oral - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Na terapia celular para o tratamento de defeitos ósseos utiliza-se células-tronco mesenquimais (CTM). Na presença de osteoporose (OP), CTM de doadores saudáveis (CTM-S), após serem injetadas, irão interagir com CTM de receptores com OP (CTM-OP) sem que se saiba como isso afeta as CTM-OP. Portanto, avaliamos in vitro a influência de CTM-S na diferenciação osteoblástica de CTM-OP, usando modelo de co-cultura indireta. CTM obtidas de medula óssea de ratos saudáveis e com osteoporose, induzida por orquidectomia, foram mantidas em co-cultura (CTM-S/CTM-OP, CTM-S/CTM-S e CTM-OP/CTM-OP) em meio osteogênico. A diferenciação osteoblástica foi avaliada pela expressão gênica de Runx2 (n=3), atividade de fosfatase alcalina (ALP) (n=5) e mineralização da matriz extracelular (n=5). Os dados foram comparados por ANOVA (p≤0,05). Aos 10 dias, a expressão de Runx2 foi CTM-S/CTM-OP>CTM-S/CTM-S>CTM-OP/CTM-OP (p<0,001) e a atividade de ALP foi CTM-S/CTM-S>CTM-S/CTM-OP>CTM-OP/CTM/OP (p<0,001). Aos 17 dias, a mineralização foi CTM-S/CTM-S=CTM-S/CTM-OP>CTM-OP/CTM/OP (p<0,001). Esses resultados confirmam que a OP reduz a diferenciação osteoblástica de CTM e mostram que CTM-S são capazes de recuperar o potencial osteogênico das CTM-OP e, portanto, terapia celular baseada no uso CTM de doadores saudáveis pode ser uma estratégia promissora para tratar defeitos ósseos na presença de OP. (Apoio: FAPESP N° 2017/12622-7 | FAPESP N° 2018/13290-0 | FAPESP N° 2019/18221-0)PI0386 - Painel Iniciante
Área:
1 - Biologia craniofacial
Diabetes tipo 2 prejudica o reparo alveolar de ratos
Inoue BKN, Pitol-Palin L, Wajima CS, De-Souza-batista FR, Matsushita DH, Okamoto R
Ciências Básicas - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O trabalho propõe explorar através de análises imunoistoquímica, microtomográfica e de microscopia confocal, a dinâmica do reparo ósseo alveolar em ratos diabéticos tipo 2. Vinte e quatro ratos foram divididos em dois grupos: Normoglicêmicos (CO) e Diabéticos tipo 2 (DM2). O DM2 foi induzido por dieta de cafeteria e aplicação única de Estreptozotocina (35mg/kg). Após a confirmação do DM2, os animais foram submetidos a exodontia do incisivo superior e eutanasiados após 14 e 42 dias. Para análise imunoistoquímica, foram utilizados os anticorpos OPG e RANKL para avaliar a remodelação óssea 14 e 42 dias após exodontia. A análise microtomográfica avaliou percentual de volume ósseo (BV/TV) e espessura do trabeculado (Tb.th). A microscopia confocal avaliou a dinâmica do tecido ósseo e superfície de mineralização ativa. Os dados foram submetidos a análise estatística com nível de significância de 5%. Na análise imunoistoquímica, obteve maior expressão de células da linhagem osteoblástica para RANKL em relação a OPG no grupo DM2. O grupo CO teve um equilíbrio entre marcações celulares para ambas proteínas. Na Micro-CT, houve diferença estatisticamente significante entre os grupos em ambos os parâmetros (p < 0,05). Na microscopia confocal, o grupo CO teve maior precipitação de minerais sobre a matriz colágena, com uma taxa de mineralização significativamente maior em relação aos animais DM2 (p < 0,05). Em conclusão, animais com DM2 apresentam um processo de reparo alveolar prejudicado com quantidade e qualidade óssea alveolar inferiores aos animais normoglicêmicos (Apoio: FAPs - Fapesp N° 2016/25747-0)PI0387 - Painel Iniciante
Área:
1 - Cirurgia bucomaxilofacial
Comparação da qualidade do sono entre indivíduos sem deformidade dentofacial e pacientes de cirurgia ortognática com perfil facial II e III
Penteado GM, Flores EKB, Gerber JT, Fanderuff M, Costa DJ, Sebastiani AM, Scariot R, Storrer CLM
UNIVERSIDADE POSITIVO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo deste trabalho foi comparar a qualidade do sono de indivíduos sem deformidades dentofaciais (DDF) com pacientes que buscavam a cirurgia ortognática apresentando perfil facial II e III. Um estudo transversal foi realizado com 227 indivíduos, 160 correspondiam ao grupo controle sem deformidade dentofacial e dos 67 pacientes do grupo caso, 27 apresentavam perfil facial II e 40 apresentavam perfil facial III. Foi aplicado o questionário Sleep Assesment Questionnaire (SAQ) da Universidade de Toronto para avaliar possíveis distúrbios do sono. Através deste questionário, foi avaliado o score geral, e o score de 6 diferentes domínios: insônia, sono não-restaurador, distúrbio do tempo do sono, sonolência diurna, apneia e inquietação. Os dados foram submetidos a análise estatística para comparação dos scores entre os 3 grupos, foi considerado significante um valor de p < 0,05. Os pacientes com perfil facial III apresentaram melhores scores na qualidade do sono em geral e também para os domínios sono não reparador, distúrbio do horário do sono, apneia do sono e inquietação, quando comparados ao grupo sem DDF e com os pacientes com perfil facial II (p < 0,05). Os indivíduos com perfil facial II foram semelhantes aos indivíduos sem DDF para a qualidade do sono (p > 0,05). Contrariando a nossa hipótese inicial, os indivíduos com perfil facial II não tiveram diferenças significativas na qualidade do sono em comparação ao grupo sem DDF, e os indivíduos com perfil facial III apresentaram melhor qualidade do sono.PI0388 - Painel Iniciante
Área:
1 - Cirurgia bucomaxilofacial
Efeito Osteogênico da Associação de VEGF-A e BMP-9 em Células-Tronco Mesenquimais Derivadas de Medula Óssea e Tecido Adiposo
Gomes MPO, Lopes HB, Freitas GP, Beloti MM, Rosa AL
Biologia Básica e Oral - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Fatores de crescimento são relevantes na diferenciação osteoblástica de células-tronco mesenquimais (CTMs), dentre eles o fator de crescimento vascular endotelial do tipo A (VEGF-A) e a proteína óssea morfogenética 9 (BMP-9). O objetivo deste estudo foi avaliar in vitro o efeito da associação de VEGF-A e BMP-9 na diferenciação osteoblástica de CTMs derivadas da medula óssea (CTMs-MO) e do tecido adiposo (CTMs-TA). Para isso, CTMs-MO e CTMs-TA obtidas de ratos foram cultivadas em meio alfa-MEM suplementado com 10% de soro fetal bovino e antibióticos (Controle) e em meio suplementado com VEGF-A (100 ng/mL), BMP-9 (100 ng/mL) ou associação VEGF-A + BMP-9 (100 ng/mL para ambos) por até 17 dias. Aos 7 dias, foram avaliadas a expressão gênica de Osterix (Osx), Fosfatase alcalina (Alp) e Osteopontina (Opn) por PCR em tempo real e a atividade de fosfatase alcalina (ALP); aos 17 dias, a formação de matriz mineralizada. Os dados foram comparados por ANOVA seguido de teste de Tukey, p≤0,05. O VEGF-A não afetou a expressão gênica e a atividade de ALP em ambas as culturas (p>0,9), mas aumentou a mineralização de CTMs-MO (p<0,001). A BMP-9 aumentou a expressão gênica de Osx, Alp e Opn em ambos os tipos celulares (p<0,001), mas a atividade de ALP e a mineralização somente em CTMs-TA (p≤0,05). A associação VEGF-A + BMP-9 induziu a maior expressão dos marcadores osteogênicos em CTMs-TA (p<0,001), maior atividade de ALP em ambos os tipos celulares (p≤0,05), mas não aumentou a mineralização. A combinação de BMP-9 e VEGF-A é mais eficaz na diferenciação osteoblástica de CTMs-TA. (Apoio: Fapesp N° 2017/12622-7 | Fapesp N° 2018/19559-1)