Efeito do uso de materiais bioativos intermediários na microinfiltração de restaurações de resina composta
Horta LO, Dutra NMS, Fedoce-Silva AS, Laxe LAC, Salvio LA
UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo do presente estudo foi avaliar a microinfiltração em restaurações classe II, tipo "slot" vertical, com dois diferentes materiais de forramento após termociclagem. Foram utilizados 15 dentes terceiros molares humanos hígidos. Estes foram divididos em três grupos: Grupo 1 - sem forramento; Grupo 2 - Biodentine® (Septodont) e Grupo 3 - cimento de hidróxido de cálcio (Dentsply). As cavidades foram restauradas com resina composta nanoparticulada (Filtek Z350, 3MESPE) e sistema adesivo autocondicionante (Clearfil SE Bond, Kuraray Noritake) (n=10). Em seguida, as amostras foram submetidas à termociclagem com 6250 ciclos em temperatura variando entre 5°C e 55°C. Finalizado, as amostras foram submetidas ao teste de microinfiltração. Os resultados foram analisados pelo teste ANOVA um fator (p<0,05). Os grupos não diferiram estatisticamente entre si (p=0,357), porém foi observado que nos Grupos 2 (17,38 ± 10,32%) e 3 (19,53 ± 9,53%) não obtiveram microinfiltração na interface dente-material forrador em nenhuma das amostras, somente na interface dente-resina composta, diferente do Grupo 1 (22,93 ± 5,15%), que obteve em algumas amostras microinfiltração na cervical. Conclui-se que os materiais utilizados para forramento não apresentaram microinfiltração nas restaurações de resina composta após envelhecimento.PI0146 - Painel Iniciante
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5 - Dentística
Resistência à flexão de uma resina composta experimental submetida à polimerização adicional
Silva YS, Duarte TS, Souza APC, Pithon MM, Pereira RP, Carvalho AO
Saúde - UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Este estudo avaliou a influência da polimerização adicional sobre a resistência à flexão de uma resina composta experimental. Foram confeccionados 60 corpos de prova por meio de uma matriz metálica bipartida de acordo com a norma ISO 9094. A amostra foi dividida em 06 grupos, segundo à potência de fotopolimerização utilizada e o tratamento de polimerização adicional: G1: 20s à 1000mw/cm²; G2: 20s à 1000mw/cm² + micro-ondas à 450W/3min; G3: 2x 3s à 3200mw/cm²; G4: 2x 3s à 3200mw/cm²+ micro-ondas à 450W/3min; G5: 3x 4s à 1400mw/cm²; G6: 3x 4s à 1400mw/cm² + micro-ondas à 450W/3min. Os espécimes foram fixados num dispositivo metálico, acoplado à uma máquina de ensaios universal e submetidos ao teste de resistência à flexão de 3 pontos, sob a taxa de carregamento de 50 N/min, até a falha completa. Os valores da carga, no momento da fratura, foram utilizados para o cálculo da resistência à flexão. Os dados obtidos foram analisados estatisticamente pelo teste t de Student a 5% de significância. Os resultados demostraram que, independente do tratamento de polimerização adicional, não houve diferença estatística na resistência à flexão entre os grupos comparados (p>0.05). Conclui-se que a realização do tratamento de polimerização adicional não promoveu benefícios na resistência à flexão de uma resina composta experimental.PI0147 - Painel Iniciante
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5 - Materiais Dentários
Desenvolvimento de um cimento de ortofosfato de cálcio-ionômero
Avelino SG, Fronza BM, Vilela HS, Braga RR
Cirurgia, Prótese e Traumatologia Maxilo - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo foi desenvolver um cimento de ortofosfato de cálcio-ionômero, baseado na reação entre ortofosfato de cálcio (CaP) e ácido poliacrílico, e comparar suas propriedades mecânicas com dois cimentos comerciais (ionômero de vidro/CIV e hidróxido de cálcio/HC). Foram realizadas análises químicas dos materiais através de espectroscopia ATR-FTIR. A microdureza (KHN; 10 g, 10 s, n=5) foi determinada em discos com 5 mm de diâmetro. A resistência à flexão (RF) foi determinada em barras (10x2x1 mm, n=10) armazenadas a seco (25±2 ºC) ou sob umidade relativa (37±2 ºC). Os dados foram analisados por ANOVA/Tukey (5%). Existem semelhanças entre os espectros do cimento experimental e CIV, com bandas intensas em 3480cm-1 (O-H da água) e 1750cm-1 (C-O do ácido poliacrílico). Entretanto, os espectros do cimento experimental não evidenciam a ocorrência de reação química como observado no CIV, com o surgimento de uma banda em 1600 cm-1 (ligações O-Ca). O cimento experimental apresentou KHN semelhante ao cimento de HC (11,1±1,1 e 9,5±0,1, respectivamente) e inferior ao CIV (21,7±1,6). O cimento experimental não tomou presa sob umidade. Entre as amostras armazenados a seco, não houve diferença estatística na RF entre o CIV (18,4±1,1 MPa) e o cimento de CaP-ionômero (16,9±3,4 MPa). Para os cimentos comerciais, não houve influência das condições de armazenamento sobre RF. Apesar de não ser detectada uma reação química entre partículas de CaP e o ácido poliacrílico, foi possível determinar as propriedades mecânicas do cimento experimental quando armazenado a seco. (Apoio: bolsa PUB-USP)PI0148 - Painel Iniciante
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5 - Dentística
Efeito de agentes clareadores sobre resinas compostas e cerâmicas
Rodrigues MLA, Mendonça LC, Quagliatto PS, Soares CJ
Saúde Coletiva e Odontologia Legal - UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo deste estudo foi analisar por meio de microscopia eletrônica de varredura (MEV) e visual direta o efeito dos géis clareadores peróxido de hidrogênio a 7,5% - PH7,5% (PolaDay - SDI); de peróxido de carbamida a 16% - PC16% (Whiteness Perfect - FGM); e peróxido de hidrogênio a 35% - PH35% (Whiteness HP Maxx - FGM) sobre resinas compostas nano-híbridas (Vittra APS, FGM, e IPS Empress Direct, Ivoclar Vivadent); resina composta nanoparticulada (Filtek Z350XT, 3M Oral Care); cerâmicas feldspática (Noritake EX-3), reforçada por leucita (IPS Empress CAD, Ivoclar Vivadent); e por dissilicato de lítio (e-max CAD, Ivoclar Vivadent). Para cada material restaurador foram confeccionadas 6 amostras sendo utilizada 2 amostras para cada protocolo clareador. As imagens em MEV foram realizadas com aumento de 20.000X e a analise qualitativa realizada por dois operadores. As imagens demonstraram maior influência dos géis clareadores, principalmente o PH35% nas resinas nano-híbridas do que na resina nanoparticulada. A degradação não foi perceptível pela analise visual. Sobre materiais cerâmicos analisados foi evidente a ausência de dano tanto pela análise visual e por MEV. Géis clareadores causam danos superficiais mínimos sobre resinas compostas e não altera a superfície de cerâmicas de diferentes composições.PI0149 - Painel Iniciante
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5 - Materiais Dentários
Efeito da dose de energia na resistência à flexão e módulo de elasticidade de compósitos contendo MAPO em diferentes bases monoméricas
Stabile VM, Sousa BI, Anauate-Netto C, Paula EA, Alonso RCB
Odontologia Restauradora - FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo desse estudo foi avaliar o efeito da dose de energia em compósitos experimentais contendo o fotoiniciador óxido mono-alquil fosfínico (MAPO) em diferentes bases monoméricas na resistência à flexão (RF) e módulo de elasticidade (ME). Seis compósitos experimentais com diferentes bases monoméricas contendo 1% de MAPO (1. TEGDMA; 2. BISEMA; 3. UDMA; 4. BISEMA+TEGDMA; 5. UDMA+TEGDMA; 6. BISGMA+ TEGDMA) foram preparados. Para avaliação da RF e ME, espécimes em forma de barra (7 mm x 2 mm x 1 mm, n=10) foram confeccionados e fotoativados com Valo Cordless (1000 mW/cm2) por 10s, 20s ou 40s. As doses de energia testadas foram 10J, 20J ou 40J. Foi realizado teste de 3 pontos em máquina de ensaios Instron (distância entre apoios de 5mm; 0,5 mm/min). Os dados foram submetidos a ANOVA 2 critérios e Teste de Tukey (α=0,05). Para RF, apenas para compósito UDMA+TEGDMA houve aumento progressivo da resistência com o aumento da dose de energia. Para os demais compósitos a dose de energia não afetou a resistência. Para ME, não houve diferença significativa entre as 3 doses de energia independentemente do tipo de base monomérica. O compósito contendo apenas TEGDMA apresentou valores significativamente inferiores. Conclui-se que o iniciador MAPO foi capaz de iniciar adequadamente a reação de polimerização para todas as bases monoméricas testadas. A dose de energia de 10J foi capaz de gerar valores adequados de resistência a flexão e módulo de elasticidade para todas as bases testadas. (Apoio: FAPs - Fapesp N° 2015/16569-8)PI0150 - Painel Iniciante
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5 - Dentística
Caracterização de pH, capacidade tamponante e perfil técnico de enxaguatórios bucais comerciais
Derigi LP, França FMG, Kantovitz KR, Basting RT, Vieira-Junior WF
FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo do estudo foi avaliar o pH, capacidade tamponante e caracterizar a composição de enxaguatórios bucais comerciais. Foram avaliados 3 lotes de: Colgate Fresh Mint (CFM); Colgate Plax Soft Mint (CSM); Colgate Clean Mint (CCM); Listerine Tartar Control (LTC); Listerine Cool Mint (LCM); Listerine Night Reset (LNR), Listerine Whitening Extreme (LWE); Listerine Natural White (LNW); Colgate Luminous White (CLW); e ácido cítrico 0,1% (controle). Os enxaguatórios foram submetidos a análise de pH, capacidade tamponante e caracterização do perfil técnico (rótulos e MSDS). Os resultados foram submetidos à análise descritiva, ANOVA, teste de Dunnett (pH e capacidade tamponante) e Tukey (pH) (α=0,05). CFM, CSM, CCM, LTC, LCM, LNR e LWE apresentaram pH<5,5. LNW apresentou pH<6,5 e demandou maiores quantidades de NaOH para atingir pH=10. CCM e LTC apresentaram uma curva de capacidade tamponante similar ao ácido cítrico 0,1%. A análise dos rótulos demonstrou que os produtos avaliados são comercializados normalmente como agentes "clareadores" (33,3%) ou "antihalitose" (33,3%). 55,6% dos enxaguatórios avaliados possuem álcool e 66,7% algum agente fluoretado. Não foram encontrados MSDS de CLW, LNW e LWE; e CFM e LTC possuíam informações não declaradas, como toxicidade e contaminação ambiental. Dentre os enxaguatórios avaliados a maioria apresentou pH<5,5 (CFM, CSM, CCM, LTC, LCM, LNR, LWE). Além do potencial erosivo estabelecido, algumas informações foram divergentes entre os rótulos e MSDS, ou ainda, não foram descritas pelos fabricantes.PI0151 - Painel Iniciante
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5 - Materiais Dentários
Eficácia in vitro de dessensibilizante dentinário contendo monômero metacrílico derivado do líquido da casca da castanha de caju
Santos NEB, Moreira MM, Silva LRR, Santiago SL, Oliveira DLV, Feitosa VP
FACULDADE PAULO PICANÇO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Este estudo teve como objetivos sintetizar, caracterizar e avaliar os efeitos na oclusão tubular de monômero derivado do líquido da casca da castanha de caju (LCC), antes e após desafio ácido. O intermediário cardanol epoxidado (CNE) foi sintetizado, através da epoxidação do cardanol insaturado (CNU), para ser empregado na síntese do monômero cardanol metacrilato epoxidado (CNME). Foram formulados dessensibilizantes resinosos contendo CNU, CNE ou CNME. Discos de dentina foram divididos em 7 grupos: SL - smear layer, EDTA - tratado apenas com EDTA, GLUMA - Gluma Desensitizer ®, OCB - One Coat Bond SL ®, CNU - dessensibilizante com CNU, CNE - dessensibilizante com CNE e CNME - dessensibilizante com CNME. A taxa de redução do fluxo de fluido dentário (FFD) foi obtida através de equipamento Flodec e a taxa de oclusão tubular por microscópio eletrônico de varredura (MEV), antes e após desafio ácido. Os dados do FFD foram submetidos à ANOVA de dois fatores e ao teste de Tukey (α=5%). GLUMA mostrou a menor redução no FFD, enquanto os demais grupos experimentais obtiveram reduções estatisticamente similares. Após desafio ácido, CNME revelou a mais homogênea e ocluída superfície dentinária, enquanto o GLUMA apresentou túbulos completamente desobstruídos. CNE e CNU foram parcialmente removidos e OCB manteve uma superfície ocluída, mas irregular. Dessensibilizante resinoso contendo o monômero CNME apresentou oclusão tubular eficaz e ácido resistente, sugerindo ser uma opção de fonte renovável no tratamento da hipersensibilidade dentinária. (Apoio: CAPES)PI0152 - Painel Iniciante
Área:
5 - Materiais Dentários
Efeitos das condições de manejo e armazenamento na esterilidade do MTA e na viabilidade celular
Assis ACM, Andrade RS, Campos LM, Soares VCG, Silva JB, Berger SB, Guiraldo RD, Lopes MB
Odontologia Restauradora - UNIVERSIDADE NORTE DO PARANÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Ainda existe uma alta taxa de insucesso no processo de reparação tecidual que pode estar relacionada ao manejo inadequado do MTA. O objetivo deste trabalho foi avaliar a viabilidade de células fibroblásticas expostas ao MTA esterilizado ou não. O teste de esterilidade foi realizado para confirmar a condição de esterilidade dos grupos. A solução salina com MTA estéril ou não estéril foi plaqueada em ágar Miller-Hinton por superfície e profundidade com alíquotas de 1mL e 0,1mL. As culturas foram incubadas em estufa a 37°C e analisadas nos tempos de 24 e 48 horas. O teste de viabilidade celular foi realizado com extratos de MTA estéril e do MTA não estéril solubilizados em meio de cultura. Após serem cultivadas, as células foram plaqueadas, tratadas com os extratos em diferentes concentrações e mantidas a 37°C em atmosfera umidificada. A citotoxicidade foi realizada pelo método colorimétrico MTT nos tempos de 24 e 72 horas. Os dados obtidos foram tabulados e submetidos ao teste de Shapiro-Wilk e teste T múltiplo (⍶=0,05). O teste de esterilidade mostrou que não houve sinal de crescimento de colônias de microrganismos de nenhum tipo. Quanto à viabilidade celular não houve diferença estatística na correlação dos grupos entre si em relação à esterilidade e a concentração. Porém, de modo geral, após 72 horas houve o decréscimo da viabilidade celular. Concluiu-se que o MTA é antimicrobiano e biocompatível, apesar de apresentar certa toxicidade celular em curto prazo, independentemente da esterilidade inicial. (Apoio: CAPES)PI0153 - Painel Iniciante
Área:
5 - Dentística
Avaliação da percepção e atratividade do sorriso em dentes naturais e tratados com laminados cerâmicos
Amaral IMM, Soppelsa MS, Mori MM, Tonet A, Rocha F, Pini NIP, Santin GC, Mori AA
ASSOCIAÇÃO MARINGÁ DE ENSINO SUPERIOR
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Este estudo analítico, observacional, transversal controlado teve como objetivo avaliar a percepção e atratividade do sorriso de pacientes com sorriso natural (SN) e pacientes que receberam tratamento com laminados cerâmicos (LC). A amostra foi composta por: G1 leigos (n=211); G2 Estudantes de odontologia (n=44) e G3 cirurgiões dentistas com pelo menos 12 meses de experiência (n=58). Os participantes responderam um questionário online atribuindo uma nota de 0 a 10 para cada imagem do sorriso, sendo 0 a menor nota de atratividade e 10, a maior nota possível. Foram selecionados 6 pacientes, sendo 3 com sorriso natural e 3 com laminados cerâmicos de canino a canino superior. Para cada paciente foram incluídas 2 imagens (sorriso, intrabucal) no questionário, totalizando 12 imagens. Uma fotografia de sorriso foi incluída, porém sua nota não foi computada, servindo como uma imagem para calibração. Os LC foram mais atrativos do que os DN para todos os grupos (p<0,001). Os alunos de graduação atribuíram notas maiores do que os outros grupos para LC (p<0,05) e DN (p<0,001). Para o grupo de leigos, não houve diferença entre gênero. Os participantes com mais de 45 anos atribuíram notas menores para LC do que participantes mais jovens. Indivíduos com renda maior do que 5 mil reais mensais, atribuíram notas menores para MC e DN. Dentes tratados com LC são mais atrativos do que DN para todos os grupos estudados, indivíduos acima de 45 anos e com renda mensal maior do que 5 mil reais, apresentaram médias de atratividade menores do que os outros grupos.PI0154 - Painel Iniciante
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5 - Materiais Dentários
Cimentos experimentais a base de Exotanos: efeitos na polimerização, dureza e adesão à dentina
Silva EG, Bossardi M, Münchow EA, Laxe LAC
UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo foi sintetizar cimentos experimentais contendo monômeros Exotanos e avaliar o seu desempenho na polimerização, dureza e resistência de união à dentina. 3 cimentos foram sintetizados com 60%/peso de matriz orgânica, 40%/peso de sílica e com o iniciador canforoquinona (CQ). A matriz orgânica foi formulada misturando-se BisGMA, TEGDMA e monômero Exotano: EXP-1 - 30% de Exotano 9; EXP-2 - 30% de Exotano 32; e EXP-3 - 15% de Exotano 9 e 15% de Exotano 32. Cada material foi investigado quanto à sua polimerização (grau de conversão/GC e taxa de polimerização/TP), dureza Knoop antes e após imersão em água destilada por 90 dias, e resistência de união ao microcisalhamento à dentina. O cimento RelyX Veneer (3M ESPE) foi utilizado como controle. Os dados foram submetidos a Análise de Variância e Tukey (α=5%). O grupo controle apresentou o melhor desempenho do estudo quanto a todas as propriedades investigadas (p<0,001). O cimento EXP-3 resultou em valores de GC, TP e resistência de união maiores do que EXP-1 e EXP-2 (p≤0,009), os quais não diferiram entre si (p≥0,442). Todos os cimentos apresentaram maiores valores de dureza após os 90 dias de imersão (p<0,05), sendo o ganho percentual de dureza aparentemente maior para o cimento EXP-2 e menor para o EXP-3. Apesar do menor desempenho por parte dos cimentos resinosos experimentais a base de Exotanos quando comparados ao controle comercial, os valores obtidos no estudo foram satisfatórios, principalmente considerando-se a utilização de apenas CQ como sistema de iniciação.