A hidrofilicidade da superfície dos implantes dentários melhora a osseointegração? Uma revisão sistemática
Santos VR, Silva GAF, Boldrini DL, Magno MB, Maia LC, Cury AAB, Silva WJ
Prótese e Periodontia - FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Os implantes dentários são cada vez mais estudados visando aprimorar a bioatividade, biocompatibilidade e reduzir o tempo da reabilitação dos implantes. Dentre as modificações propostas estão os tratamentos de superfície que buscam aumentar a hidroficilidade dos implantes, otimizando e acelerando a osseointegração. Desta forma, o objetivo desse trabalho foi avaliar os fatores de sucesso relacionados à osseointegração através de acompanhamento clínico e radiográfico de implantes com propriedades de superfície hidrofílicas e não hidrofílicas. Esta revisão sistemática foi realizada de acordo com as diretrizes do PRISMA, utilizando as plataformas PubMed, Web of Science, Scopus, LILACS-VHC, Cochrane Library, Clinical Trial, OpenGrey e Rebec. Apenas ensaios clínicos randomizados foram incluídos. As variáveis de coeficiente de estabilidade do implante (ISQ), torque de inserção (TI) e a perda óssea (PO) dos implantes foram avaliadas. O risco de viés foi avaliado de acordo com a ferramenta Cochrane Collaboration. A busca eletrônica resultou em 2622 artigos. Após a seleção, leitura dos títulos, resumos e texto completo, os artigos foram avaliados quanto à elegibilidade e selecionados 08 estudos clínicos. Para a variável TI e ISQ, os implantes hidrofílicos apresentaram melhores resultados quando comparado aos implantes hidrofóbicos. Já para a PO, os resultados foram semelhantes entre os tratamentos. Os implantes hidrofílicos apresentam melhor IT e ISQ , mas apresentam resultados semelhantes de PO quando comparados aos implantes hidrofóbicos. (Apoio: CAPES N° financiamento 001)RS112 - Painel Revisão Sistemática
Área:
10 - Implantodontia básica e biomateriais
Fotofuncionalização mediada pela luz ultravioleta melhora a osseointegração de implantes in vivo: Revisão sistemática e metanálise
Dini C, Nagay BE, Magno MB, Maia LC, Barão VAR
Diagnóstico Oral - FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo desta revisão sistemática e metanálise foi determinar se a fotofuncionalização influencia na osseointegração dos implantes dentários. Realizou-se buscas eletrônicas sistemáticas, seguindo critérios do PRISMA. Os dados sobre a taxa de osseointegração foram extraídos, considerando o contato osso-implante (BIC) e push-out. A validade interna foi avaliada através da ferramenta SYRCLE. Metanálises foram realizadas com intervalo de confiança de 95%. A certeza da evidência foi testada utilizando GRADE. Foram identificados 34 registros e 10 foram incluídos na metanálise. Implantes fotofuncionalizados apresentaram valores médios mais altos de BIC em coelhos (MD 6,92 [1,01; 12,82], p = 0,02), cães (MD 23,70 [10,23; 37,16], p = 0,001), ratos (MD 20,93 [12,91; 28,95], p<0,0001 e na análise de BIC combinada (MD 14,23 [7,80; 20,66], p<0,0001) em comparação com os implantes controle. Por outro lado, em períodos de cicatrização tardia, a metanálise de BIC combinada não mostrou diferença estatística (p>0,05) após 12 semanas de acompanhamento. Para análise de push-out, os implantes fotofuncionalizados apresentaram maior força de integração óssea (MD 19.92 [13,88; 25,96], p <0,0001) comparado aos implantes controle. A heterogeneidade entre os estudos variou de não importante a moderada para as metanálises de BIC, enquanto heterogeneidade considerável foi observada para a metanálise de push-out. A fotofuncionalização apresenta-se como alternativa promissora para melhorar a osseointegração no período inicial de cicatrização dos implantes dentários. (Apoio: CAPES N° 001)RS113 - Painel Revisão Sistemática
Área:
10 - Implantodontia básica e biomateriais
Impacto do Diabetes mellitus 2 em implantes dentários: Revisão Sistemática e Meta-análise
Macena LP, Nascimento CA, Santiago-Junior JF, Cestari TM, Assis GF, Magalhães AC, Sales-Peres SHC
Ciências Biológicas - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
A reabilitação oral utilizando implante dentário é uma opção de tratamento para a substituição de dentes perdidos. Entretanto, não há consenso na literatura quanto a sua aplicação em pacientes com diabetes tipo 2 (DM2). O objetivo desta revisão sistemática foi comparar a perda óssea peri-implantar e analisar os índices de falhas dos implantes em pacientes portadores de Diabetes tipo 2 (DM2) comparados a Normoglicêmicos (NG). A revisão sistemática foi delineada de acordo com o critério PRISMA e cadastrada no PROSPERO ID 171529. As buscas nas bases de dados PubMed/Medline, Cochrane Collaboration e Bireme foram realizadas utilizando os descritores ``Dental Implants`, ``Diabetes Mellitus``, ``Osseointegration``, sendo inseridos 14 estudos. Os dados quantitativos foram tabulados permitindo análise com 95% IC e o peso de contribuição de cada estudo foi incluído para meta-análise. Todos os estudos relataram 100% de sobrevivência dos implantes. No quesito perda óssea peri-implantar, a meta-análise conduzida de 3 estudos, revelou significativa perda óssea marginal em implantes instalados em indivíduos DM2 comparado aos NG, com diferença média de 0,29 mm (95% IC - 0,03-0,54), p=0,03 e χ2=100.34 (P<0,00001, I2 = 97%). Concluiu-se que a instalação de implantes dentários é um tratamento viável em pacientes DM2 controlados. Porém, está associado a maior perda óssea marginal, sendo necessário maior período de acompanhamento clínico desses pacientes.RS114 - Painel Revisão Sistemática
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10 - Implantodontia - clínica cirúrgica
Alergia ao titânio causada por implantes dentários: revisão sistemática da literatura
Baccaro GC, Lima-Neto TJ, Miranda FV, Polo TOB, Santos AMS, Silva WPP, Ervolino E, Faverani LP
Diagnóstico e Cirurgia - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Este trabalho objetiva revisar sistematicamente as manifestações alérgicas ao titânio (Ti) em pacientes tratados com implantes dentários e relatar um breve caso clínico. Dessa forma, foi realizada uma busca eletrônica sistemática nas bases de dados PubMed / MEDLINE, EMBASE e The Cochrane Library para todos artigos publicados até março de 2020. Os estudos foram selecionados de acordo com uma adaptação do PICO, a saber, o PEO (população, exposição e resultado). Os seguintes critérios de elegibilidade foram adotados: 1) População: indivíduos submetidos a reabilitações apoiadas por implantes de Ti e/ou ligas de Ti; 2) Exposição: reações dos tecidos moles peri-implantes atribuíveis à inserção do implante; 3) Desfecho: evidência de alergia ao Ti, métodos de diagnóstico e formas de resolução. No total, 246 estudos foram selecionados, porém apenas 6 estudos estavam disponíveis para a análise qualitativa. Os estudos incluídos, em resumo, apresentaram evidências de que o Ti não deve ser considerado um material inerte, capaz de desencadear reações alérgicas e pode ser responsável pela falha do implante. Ainda ilustramos por meio de um caso de paciente do sexo masculino, 55 anos, foi submetido a implantes na região posterior da mandíbula e apresentou lesão tipo epulide desenvolvida a partir da mucosa peri-implantar. A análise imuno-histoquímica da biópsia confirmou o diagnóstico inicial de reação alérgica ao Ti. Apesar do baixo nível de evidência e da incidência, a alergia ao Ti não deve ser subestimada.RS115 - Painel Revisão Sistemática
Área:
10 - Implantodontia - clínica cirúrgica
Influência da Técnica Cirúrgica de Implantes Zigomáticos na Sinusite: Revisão Sistemática
Linhares APV, Santos CCV, Ponzoni D, Lemos CAA, Gomes JML, Rodrigues JVS, Pellizzer EP
Diagnóstico e Cirurgia - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo do estudo foi responder à pergunta através de uma revisão sistemática: "Há relação entre técnicas cirúrgicas para instalação de implantes zigomáticos e sinusite pós-operatória?" Para isso, foi desenvolvida uma estratégia de busca utilizada em três bases de dados: Pubmed / MEDLINE, Scopus e Web of Sciense. Os artigos foram selecionados com base nos critérios de inclusão: estudos clínicos randomizados, estudos prospectivos e retrospectivos detalhando a técnica cirúrgica para instalação de implantes zigomáticos com motor elétrico. Um total de 2572 implantes zigomáticos foram instalado em 1148 pacientes. Após análise de todos os artigos, a taxa de sucesso do implante foi 96,5%. A sinusite pós-operatória foi diagnosticada em 6% do total de pacientes analisados neste estudo. Em 59,1% dos casos de sinusite, a técnica cirúrgica utilizada foi a intrasinusal e em 40,9% dos casos a técnica utilizada foi a técnica extrasinusal. Esses resultados foram submetidos aos testes estatísticos resultantes (p = 0,016). Conclui-se, a partir desta revisão sistemática, que a técnica cirúrgica para instalação de implante zigomático extrasinusal apresenta menor risco de o paciente desenvolver sinusite pós-operatória.RS116 - Painel Revisão Sistemática
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10 - Implantodontia - clínica cirúrgica
Estratégias terapêuticas para o tratamento de osteonecrose dos maxilares causada por medicamentos: uma revisão sistemática
Spessato PC, Rebelatto DRF, Joly JC, Napimoga MH, Martinez EF, Peruzzo DC
FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Lesões de Osteonecrose dos Maxilares (OM) Associada a Medicamentos podem se tornar de difícil resolução, com tratamentos ineficazes. O objetivo desta revisão sistemática foi responder à questão foco (PICO): Em pacientes que desenvolveram OM relacionada a drogas antirreabsortivas e/ou antiangiogênicas, quais tratamentos alternativos são utilizados, associados ou não ao tratamento cirúrgico e/ou medicamentoso e qual a sua eficácia quanto a cicatrização? Foram incluídos ensaios clínicos (EC) e estudos observacionais (EO) publicados até 2020, encontrados nas bases de dados MEDLINE, Embase e CENTRAL. Os EC foram avaliados em relação ao risco de viés e os EO analisados com base na Escala de Newcastle-Ottawa. Das 3665 publicações encontradas, 14 foram incluídas na análise qualitativa e 10 na análise quantitativa. Seis diferentes tratamentos foram encontrados: agregados plaquetários, câmara hiperbárica de oxigênio, lactoferrina bovina, laserterapia, teriparatida e proteínas ósseas morfogenéticas (BMP); associados ou não a tratamentos cirúrgicos e medicamentosos. As análises quantitativas mostram aumentos no índice de cicatrização completa das lesões ao utilizar agregados plaquetários (10%) e laserterapia (22%), associados ao tratamento cirúrgico e medicamentoso. Outras intervenções analisadas revelam uma melhora qualitativa. Conclui-se que em pacientes com lesões de OM, a utilização de laserterapia ou agregados plaquetários associados ao tratamento cirúrgico e medicamentoso são eficazes para uma melhora na cicatrização.RS117 - Painel Revisão Sistemática
Área:
10 - Implantodontia - clínica cirúrgica
Existe associação entre o uso de antidepressivos e complicações de implantes dentários? - uma revisão sistemática e metanalise
Silva CCG, Santos MS, Monteiro JLGC, Gonçalves KKN, Diniz DA, Carneiro SCAS, Laureano Filho JR, Vasconcelos BE
Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacia - UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo da presente revisão sistemática foi avaliar evidências publicadas sobre a associação entre o uso de antidepressivos e complicações de implantes dentários. Dois revisores independentes realizaram pesquisas nas bases de dados eletrônicas Medline / PubMed, Cochrane Library e Scopus para artigos relevantes publicados até 30 de maio de 2019. A pesquisa foi estruturada conforme os protocolos para relatar revisões sistemáticas e meta-análises (PRISMA) e utilizou a escala Newcastle-Ottawa para avaliação da qualidade metodológica dos estudos incluídos. A meta-análise foi realizada para determinar o risco de falhas de implantes dentários em usuários de antidepressivos. Cinco estudos observacionais comparativos foram selecionados para a presente revisão e envolveram um total de 2056 participantes com 5302 implantes. Os resultados sugerem uma taxa de risco de 3,75 (IC95% 2,51-5,62, P <0,00001) para falha do implante em usuários de antidepressivos submetidos à reabilitação oral quando comparados a não usuários. No entanto, esses estudos não apresentam rigidez metodológica nem padronização dos medicamentos utilizados. Não há evidências suficientes para uma associação entre o uso de antidepressivos e as complicações dos implantes dentários.RS118 - Painel Revisão Sistemática
Área:
10 - Implantodontia - clínica protética
Reabilitações unitárias sobre sistemas de implante com conexão cone morse friccional: uma revisão sistemática
Ribeiro MCO, Vargas-Moreno VF, Gomes RS, Cury AAB, Machado RMM
Prótese e Periodontia - FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O sistema de implante cone morse friccional (I-CMF) foi desenvolvido com o intuito de proporcionar maior segurança à reabilitação, visto que a maior parte das complicações protéticas do sistema cone morse convencional se dá pela soltura do parafuso. O objetivo desta revisão sistemática foi avaliar o desempenho clínico, biológico e as principais complicações de reabilitações unitárias suportadas por sistema I-CMF. Uma busca por estudos clínicos que avaliaram restaurações unitárias sobre sistemas I-CMF foi realizada nas bases de dados Medline (Pubmed), Scopus, Web of Science e Cochrane. Dados sobre o sucesso e sobrevivência do implante e da prótese e complicações foram coletados. Foram incluídos 24 estudos: 12 prospectivos, 10 retrospectivos e 2 estudos clínicos randomizados, sendo 5248 implantes instalados. A taxa de sobrevivência dos implantes variou de 90,9% a 100%, enquanto a taxa de sucesso, de 72,7% a 100%. Do total de reabilitações avaliadas, a fratura da coroa (0,85%), descimentação da coroa (0,82%) e soltura do abutment (0,6%) foram as principais complicações protéticas descritas. Já as principais complicações biológicas foram perda óssea marginal progressiva sem sinais de infecção (0,51%), mucosite peri-implantar (0,51%) e peri-implantite (0,45%). A taxa de sucesso da prótese relatada nos estudos variou entre 92,4% e 100%. Conclui-se que os sistemas de I-CMF apresentam bom desempenho quando associados a coroas unitárias, mostrando boa previsibilidade para este tipo de reabilitação devido aos baixos índices de complicações encontrados. (Apoio: CAPES N° 001)RS119 - Painel Revisão Sistemática
Área:
10 - Implantodontia - clínica protética
Efeito das próteses sobre implante sobre a mastigação e a nutrição: revisão sistemática e meta-análise
Bezerra AP, Gama LT, Duarte L, Pereira LJ, Bilt A, Rodrigues Garcia RCM, Gonçalves TMSV
Odontologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
A relação entre mastigação e risco nutricional é ainda controversa. Essa revisão sistemática teve por objetivo avaliar se a melhora na função mastigatória, após o tratamento com implantes, tem impacto direto no estado nutricional. A busca (até Maio 2019) incluiu 10 bases de dados, sem restrições de idioma, tempo de publicação ou acompanhamento. Apenas estudos avaliando simultaneamente mastigação e nutrição foram incluídos. O risco de viés foi avaliado e meta-análises aplicadas (α=0.05). Treze artigos foram selecionados (718 próteses, 606 pacientes (± 66.6 anos)). A função mastigatória melhorou após a conversão da prótese total convencional (PT) em overdenture (IODs) (P<0,05), porém as meta-análises não revelaram diferenças no nível sérico dos nutrientes (P>0.05). Apenas o folato reduziu nos usuários de IOD após 1 ano de uso (3.55 nmol/L, P=0,001). Houve redução nos níveis séricos de albumina e vitamina B12 em ambas as próteses após 12 meses (P<0,05). Nos pacientes parcialmente edêntulos, a conversão da prótese parcial removível (PPR) em PPR implanto-retida aumentou a mastigação, com reflexos no consumo energético e ingesta de carboidratos, proteína, cálcio, fibras e ferro (P<0,05). O uso de próteses fixas implanto-suportadas também aumentou o consumo de fibras, cálcio e ferro com redução nos níveis de colesterol (P<0,05). Em relação aos níveis séricos, poucas alterações foram relatadas O uso de próteses sobre implantes aumenta significativamente a função mastigatória. Entretanto, o estado nutricional parece ser pouco afetado. (Apoio: CAPES)RS120 - Painel Revisão Sistemática
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4 - Odontopediatria
Eficácia do selamento no sucesso clínico restaurador e paralisação de lesões cariosas em dentina de molares: metanálise
Dias KR, Nadelman P, Magno MB, Ferreira DMTP, Maia LC, Fonseca-Gonçalves A
Odontopediatria e Ortodontia - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Avaliou-se a eficácia do selamento de cárie (SC) no sucesso clínico restaurador e na paralisação da lesão em dentina de molares decíduos e permanentes. Esta revisão seguiu o PRISMA pela estratégia PICO (P= lesões de cárie oclusais até a metade externa da dentina; I= SC; C= restauração convencional com compósito; O= sucesso clínico da restauração e paralisação da cárie). Para busca utilizaram-se termos MeSH e livres nas bases PubMed, Scopus, Web of Science, Cochrane Library, Lilacs/BBO e no registro de ensaios clínicos em 01/2020. Para avaliação do risco de viés e qualidade metodológica, a ferramenta Cochrane foi usada e a metanálise realizada subgrupando em dentição decídua e permanente. Avaliou-se a heterogeneidade estatística pelo intervalo preditivo (IP) e a certeza da evidência através do GRADE. Dos 7380 estudos encontrados, 27 foram selecionados para análise do texto completo. Desses, 8 ensaios clínicos controlados e randomizados foram incluídos. O SC em dentina apresenta risco a falhas e paralisação semelhante às restaurações com compósitos (RR 0,80 [0,57; 1,12] p=0,20), tanto na dentição decídua (RR 0,88 [0,74; 1,05] p=0,16), quanto na dentição permanente (RR 0,75 [0,32; 1,74] p=0,50). O IP indicou heterogeneidade insignificante e a certeza da evidência variou de muito baixa a moderada. O Selamento de cárie em dentina tem a mesma eficácia no sucesso clínico restaurador e na paralisação da lesão quando comparado às restaurações convencionais, independente do tipo de dentição. Porém, há necessidade de novos estudos, dado os resultados da certeza de evidência. (Apoio: CAPES)