Siga-nos nas redes sociais:

RESUMOS APROVADOS

Modalidade:
Área:
Autores:
Palavra-Chave:


Resultado da busca [Siglas RS021 a RS030 ]
 6 Resumo encontrados. Mostrando de 1 a 6


RS022 - Painel Revisão Sistemática
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia

Controle de infecção na clínica odontológica no contexto de emergência da pandemia pela Covid-19: scoping review
Zina LG, Portugal ELA, Baldan RCF, Pinto RS, Vargas-Ferreira F, Vettore MV
Odontologia Social e Preventiva - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo desta scoping review foi avaliar a produção científica sobre as práticas de controle de infecção (CI) na clínica odontológica durante a pandemia de COVID-19, assim como a segurança e eficácia dos protocolos de biossegurança. Foram utilizadas as recomendações da OMS para síntese de evidências em situações emergenciais. O relato dos achados seguiu o checklist PRISMA-ScR. Foram consultadas as plataformas de busca PUBMED, EMBASE, Web of Science, Cochrane, LILACS e SCOPUS, além da literatura cinzenta. Incluiu-se estudos em humanos/documentos que reportassem práticas de CI para SARS-COV-2 no ambiente odontológico. Dois revisores classificaram as referências e extraíram dados de forma independente. Não foi possível realizar avaliação da qualidade. Foram identificadas 268 referências e incluídas 44. Destas, 21 eram editoriais/cartas, 17 revisões e 6 documentos governamentais. Apenas 24 propuseram protocolos com clara definição das práticas de CI, e não houve referência a estudos primários com humanos para embasamento científico das propostas. Os protocolos orientavam quanto ao uso de equipamento de proteção individual, desinfecção de superfícies e fluxo de atendimento de pacientes.
Até o presente momento não há na literatura protocolos de CI para COVID-19 na clínica odontológica com avaliação de sua segurança e eficácia. Há limitada evidência científica para as práticas de biossegurança. São necessárias evidências mais robustas com objetivo de orientar profissionais da Odontologia no estabelecimento de novas rotinas para atendimento clínico.
RS024 - Painel Revisão Sistemática
Área: 3 - Fisiologia / Bioquimica / Farmacologia

Efetividade do Tramadol como anestésico local em Odontologia: Revisão sistemática e meta-análise
Silver KJCMP, Paes-Souza SA, Marañón-Vásquez G, Ferreira DMTP, Castro ACR, Maia LC
Ortodontia - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo desta revisão sistemática (RS) e meta-análise (MA) foi avaliar a efetividade do Tramadol (TM) como anestésico local em Odontologia. Realizaram-se buscas no MEDLINE/PubMed, Scopus, Web of Science, Virtual Health Library, Cochrane Library, literatura cinza e listas de referências até maio de 2019. Os critérios de elegibilidade contemplavam estudos clínicos randomizados (ECR) que compararam o TM com a Lidocaína (LD) quanto ao início, duração e profundidade da anestesia; analgesia transoperatória e pós-operatória e reações adversas. O risco de viés (RV) e a certeza da evidência foram avaliados através das ferramentas da Cochrane e GRADE, respectivamente. Foram selecionados 4 ECR, todos com alto RV. O parâmetro de analgesia transoperatória e o risco relativo (RR) de náusea pós-operatória foram sintetizados por meio de MA, enquanto para os outros desfechos, foi realizada a síntese qualitativa dos resultados. O intervalo de duração da anestesia local com TM variou de 42,8 min a 117,1 min enquanto o intervalo com LD variou de 45,7 min a 153,1 min. A MA não demonstrou diferença significativa na quantidade de dor TO (diferença de médias = 0.12; IC 95%: -0.17-0.31; P=0.21) e risco de náusea PO (RR = 2.0; IC 95%: 0.51-7.79; P=0.32) entre os anestésicos.
Os resultados sugerem que o TM apresenta efeito anestésico local suficiente em procedimentos orais menores, no entanto as análises devem ser interpretadas com cautela devido à pequena quantidade, alta heterogeneidade e baixa qualidade dos estudos incluídos; motivos estes, que comprometem a certeza da evidência.
(Apoio: CAPES  N° DS-001)
RS025 - Painel Revisão Sistemática
Área: 3 - Fisiologia / Bioquimica / Farmacologia

Alterações ósseas mandibulares após administração de toxina botulínica em músculos mastigatórios em ratos: Revisão Sistemática
Muknickas DP, Silva D, Cosimato PL, Roman-Torres CVG, Marão HF, Anami LC, Sendyk WR, Pimentel AC
UNIVERSIDADE SANTO AMARO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A toxina botulínica tipo A (BTX-A) diminui a contração muscular e vem sendo utilizada na clínica nos distúrbios musculares, disfunção temporo-mandibular, alívio de dores e com finalidade cosmética da face. Esta redução na atividade muscular pode provocar alterações esqueléticas, conforme observado em estudos com animais. Uma revisão sistemática foi realizada para investigar as alterações ósseas mandibulares após a administração da toxina botulínica nos músculos da mastigação. Esta revisão sistemática foi orientada pelas recomendações PRISMA. O processo de revisão foi realizado por meio de uma busca sistemática em quatro bases de dados eletrônicas (PubMed, Scopus, Web of Science, e Cochrane Library) e pela busca manual nas referências bibliográficas dos estudos incluídos. A busca resultou em 38 trabalhos, eliminou-se 24 que não apresentavam os critérios de inclusão. 14 estudos foram avaliados e analisados por 2 avaliadores. A avaliação do risco de viés dos estudos incluídos foi realizada de forma independente, por meio da ferramenta SYRCLE's.Tabulou-se os dados relevantes de cada estudo com o Formulário de dados empregado. Pesquisou-se as alterações do peso corpóreo e muscular, mensurações cefalométricas, densidade óssea mandibular, espessura da cortical óssea e espessura do trabeculado ósseo após o uso da BTX-A.
Os estudos em animais apontam alterações esqueléticas e musculares após administração da neurotoxina, mesmo um único uso, que pode resultar em perda óssea a curto e longo prazo das estruturas mandibulares.
RS028 - Painel Revisão Sistemática
Área: 4 - Odontopediatria

É possível que o peso da criança possa influenciar o momento da erupção dos dentes decíduos? Uma revisão sistemática
Rezende KMPC, Oliveira LB, Corrêa MSNP, Haddad AE, Bönecker M
Odontologia - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo desta revisão sistemática foi investigar se o peso da criança ao nascer e o estado nutricional podem influenciar o momento da erupção do dente decíduo. Foi realizada uma busca sistemática nas bases de dados Latino-Americanas e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), PubMed e Web of Science desde o início até 20 de janeiro de 2020. A literatura cinzenta foi pesquisada no Google Scholar. Estudos transversais e longitudinais avaliando o estado nutricional e a erupção dentária em crianças foram incluídos. Dois autores coletaram as informações independentemente. Esta revisão foi preparada seguindo as diretrizes do PRISMA (itens de relatório preferenciais para revisões sistemáticas e metanálises).Um total de 173 estudos foi identificado inicialmente através da busca nas bases de dados. Após a remoção de cinco estudos duplicados, 21 estudos foram considerados para avaliação em texto completo e foram incluídos na síntese qualitativa. Os resultados dos estudos incluídos mostraram que crianças prematuras, com baixo peso e desnutridas podem ter atrasado a erupção dentária. Por outro lado, crianças com alto índice de massa corporal (IMC) apresentaram erupção dentária precoce.
Concluiu-se que o status de peso da criança pode influenciar o momento da erupção do dente decíduo.
(Apoio: CAPES  N° 001)
RS029 - Painel Revisão Sistemática
Área: 4 - Odontopediatria

A presença dos pais influencia o comportamento, ansiedade e medo dos filhos durante o tratamento odontológico? Uma revisão sistemática
Oliveira LB, Luca MP, Massignan C, Bolan M, Aydinoz S, Dick B, Canto GL
Divisão de Odontopediatria - FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Esta revisão sistemática avaliou se a presença dos pais no consultório influencia o comportamento, a ansiedade e o medo dos filhos durante o tratamento odontológico. Foram pesquisadas as bases de dados: EMBASE, Cochrane, LILACS, PubMed, Psyinfo, Scopus e Web of Science até abril de 2020. A literatura cinzenta foi pesquisada nas bases Open Grey, ProQuest e Google Scholar. Foram incluídos ensaios clínicos randomizados e não randomizados que apresentavam medidas do comportamento, ansiedade e o medo dos filhos durante o tratamento odontológico, na presença ou ausência dos pais. Dois revisores selecionaram os estudos, extraíram dados e acessaram o risco de viés. A certeza da evidência foi analisada por meio do GRADE. Foram localizados inicialmente 2846 estudos e após uma seleção de 2 fases, 16 estudos foram incluídos na síntese qualitativa e 5 na meta-análise de efeito randômico, utilizando diferença de média (DM). Não houve diferença no comportamento dos filhos na presença ou ausência dos pais (p=0,23; p=0,40; p=0,60 e p=0,89, respectivamente). A presença ou ausência dos pais não influenciou a ansiedade dos filhos (p=0,94; p=0,97). Adicionalmente, não houve alteração no medo dos filhos na presença ou ausência dos pais (DM: -0.08; IC:-0,34-0,19; p=0,24). Todos os estudos incluídos apresentaram alto risco de viés e a certeza de evidência foi considerada muito baixa.
Pode-se concluir que há uma certeza muito baixa da evidência de que a presença dos pais no consultório não influencia no comportamento, ansiedade e medo das crianças durante o tratamento odontológico.
(Apoio: CAPES  N° Código de Financiamento: 001)
RS030 - Painel Revisão Sistemática
Área: 4 - Odontopediatria

Procedimentos endodônticos regenerativos (REPs) e liberação de fatores de crescimento da dentina: uma revisão sistemática da literatura
Oliveira CLL, Pascon FM
Ciências da Saúde e Odontologia Infantil - FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Procedimentos endodônticos regenerativos (REPs) são alternativas promissoras para regeneração de tecidos pulpares acometidos por infecções endodônticas, porém não há consenso na literatura sobre um protocolo efetivo para descontaminar o sistema de condutos radiculares, preservar as propriedades biomecânicas e promover a liberação de fatores de crescimento (FC) presentes na dentina. O objetivo da revisão foi verificar sistematicamente a influência de agentes irrigantes e medicações intracanal na liberação de FC. Pesquisa foi realizada nas bases de dados PubMed, Web of Science, Scopus e Cochrane, considerando estudos publicados até 05/2020 e as palavras chave (AND/OR): growth factor(s), endodontics regenerative procedures, irrigation, irrigants, intracanal medicaments, dentin, root canal. Foram incluídos na busca estudos experimentais in vitro/ex vivo utilizando a estratégia PICO (P=dentes humanos hígidos; I= comparação entre as taxas de liberação de FC com a utilização de agentes irrigadores e/ou medicações intracanal; C=ausência de tratamentos; O=influência das substâncias na liberação dos FC). Estudos que não incluíram dentina humana ou que não compararam diferentes irrigantes/medicações foram excluídos. Dos 37 estudos selecionados pelos títulos e resumos, 11 foram incluídos na análise de qualidade metodológica pela ferramenta GRADE, demonstrando qualidade moderada a alta.
Concluiu-se que a taxa de liberação dos diferentes FC dentinários está diretamente relacionada ao tipo do agente irrigante ou medicação intracanal utilizados.
(Apoio: CAPES  N° 88887.480052/2020-00)