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Resultado da busca [Siglas RS011 a RS020 ]
 7 Resumo encontrados. Mostrando de 1 a 7


RS012 - Painel Revisão Sistemática
Área: 2 - Terapia endodôntica

O cimento biocerâmico influencia na ocorrência da dor pós-operatória do tratamento endodôntico? Uma revisão sistemática
Sponchiado-Júnior EC, Vieira WA, Pereira JV, Gomes BPFA, Almeida JFA, Ferraz CCR, Marciano MA, Soares AJ
Fac. Odontologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar se o cimento biocerâmico influência na ocorrência de dor pós-operatória quando comparado com os cimentos resinosos em pacientes submetidos ao tratamento endodôntico. A revisão sistemática seguiu as diretrizes do manual da Cochrane para revisões de intervenção e foi registrada no PROSPERO. A pesquisa pareada foi realizada em sete base de dados (PubMed, Scopus, EMBASE, SciELO, Web of Science, Biblioteca Cochrane e LILACS). Para captura da literatura cinzenta foi utilizada as bases Openthesis e OpenGrey. Foram incluídos apenas ensaios clínicos randomizados. O risco de viés foi avaliado por meio da ferramenta "JBI Critical Appraisal Tools for Systematic Reviews". A busca totalizou em 538 registros, dos quais três atenderam aos critérios de elegibilidade para a avaliação qualitativa. Todos os estudos elegíveis foram classificados como baixo risco de viés. A amostra total incluiu 334 pacientes. Em todos estudos elegíveis o diagnóstico pulpar foi de necrose. Em todos os grupos a dor pós-operatória foi analisada pela escala VAS nos intervalos de 24, 48 e 72h. Todos os estudos elegíveis demonstraram que o tipo de cimento não influenciou na prevalência ou intensidade da dor em nenhum dos períodos testados, mesmo em casos de extravasamento apical.
Dessa forma, é possível concluir que os cimentos biocerâmicos e resinosos não diferem quanto à dor pós-operatória em tratamentos endodônticos.
(Apoio: CAPES  N° 88887.200486/2018-00)
RS013 - Painel Revisão Sistemática
Área: 2 - Terapia endodôntica

Dor pós-operatória em retratamento endodôntico de visita única versus visita múltipla: uma revisão sistemática
Pirovani BO, Nunes GP, Gomes JML, Lemos CAA, Pellizzer EP
Cirurgia e Clínica Integrada - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Esta revisão sistemática (registrada no PROSPERO - CRD 42019136700) teve como objetivo avaliar a prevalência de dor pós-operatória após o retratamento endodôntico (RE) de visita única comparado ao de visitas múltiplas. Buscas foram realizadas por dois pesquisadores de forma independente, nas bases de dados PubMed/MEDLINE, Scopus e Library Cochrane para artigos publicados até março/2020. A pergunta PICO utilizada foi: "O Retratamento endodôntico em pacientes com tratamento endodôntico insatisfatório com uma única visita tem prevalência de dor pós-operatória semelhante à do retratamento endodôntico em visita múltipla?". Diferentes escalas foram utilizadas para avaliar de forma subjetiva a dor relatada pelos pacientes. A escala da Cochrane para os estudos RCTs foi utilizada para análise do risco de viés. Durante as buscas, foram encontrados 724 artigos, após aplicação dos critérios de elegibilidade e seleção, 11 artigos foram incluídos para análise. Quatro estudos avaliaram o RE em visita única, 03 em visita múltipla e 04 compararam diretamente o número de visitas. Foram avaliados 813 pacientes (Idade Média: 42.6 anos). Todos os estudos relataram a intensidade da dor como o desfecho principal, variando desde imediatamente após a terapia até um acompanhamento aproximado de 72 horas de pós-operatório. Uma heterogeneidade nos dados foi encontrada nos resultados dos estudos incluídos, dessa forma, não foi possível realizar meta-análise.
Conclui-se que o RE em visita única tem prevalência de dor pós-operatória semelhante à do RE em visita múltipla.
RS014 - Painel Revisão Sistemática
Área: 3 - Cariologia / Tecido Mineralizado

Cárie dentária e fluxo salivar em pacientes diabéticos: uma revisão sistemática com metanálise
Nóbrega DF, Cristino CCS, Machado DM, Assis ACBM, Duarte LCGC, Santos LV, Jesus WBB, Santos NB
Mestrado Profissional Pesquisa Em Saúde - CENTRO DE ESTUDOS SUPERIORES DE MACEIÓ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A relação entre diabetes e cárie dentária é controversa, e a avaliação do fluxo salivar pode ser um indicativo de maior risco de cárie nesses pacientes. O presente estudo avaliou a relação entre diabetes mellitus, fluxo salivar e a prevalência de cárie dentária. Foi desenvolvida uma revisão sistemática de acordo com a lista de verificação PRISMA. Dois revisores consultaram os bancos de dados MEDLINE, Cochrane, Web of Science, Scopus, LILACS e Open Grey. Foram incluídos estudos observacionais que avaliaram simultaneamente a prevalência de cárie dentária na dentição permanente (CPO-D) e a variação do fluxo salivar em pacientes diabéticos e não diabéticos (mL/min). O risco de viés foi mensurado pela ferramenta para avaliação crítica de estudos analíticos transversais do Instituto Joana Briggs. Dos 508 trabalhos encontrados, 346 tiveram seus resumos e títulos analisados, 43 foram lidos na íntegra e 14 foram utilizados nas metanálises. Observou-se uma maior prevalência de cárie em pacientes diabéticos quando comparados aos controles [n=14; diferença média padronizada (DMP) = 0,93; 95% IC (0,50; 1,36); p<0,001]. Tanto o fluxo salivar estimulado [n=7; diferença média (DM) = -0,18; 95% IC (-0,24; -0,11); p<0,001], quanto o não estimulado [n=8; DM = -0,51; 95% IC (-0,85; -0,18); p=0,003] foram menores no grupo de pacientes diabéticos quando comparado ao grupo controle. O risco de viés foi baixo em 9 estudos e moderado em 5.
Os resultados evidenciam que pacientes diabéticos têm menor fluxo salivar e maior prevalência de cárie (em dentição permanente) que seus pares saudáveis.
RS015 - Painel Revisão Sistemática
Área: 3 - Cariologia / Tecido Mineralizado

Cimento de ionômero de vidro modificado com clorexidina vs ionômero de vidro tradicional? Uma revisão sistemática
Martins VM, Oliveira MN, Silva CF, Machado AC, Pereira-de-Oliveira VHF, Pithon MM, Paranhos LR, Santos Filho PCF

Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliar se o cimento de ionômero de vidro modificado com clorexidina (CHX) apresenta efeitos microbiológicos em comparação com o cimento de ionômero de vidro tradicional. Esta revisão sistemática foi realizada de acordo com a lista de recomendações do PRISMA e as diretrizes da Cochrane. Os bancos de dados Embase, LILACS, PubMed, SciELO, Scopus e Web of Science foram as principais fontes de busca primária. O OpenThesis e o OpenGrey foram usados para capturar parcialmente a "literatura cinzenta". Somente ensaios clínicos randomizados foram incluídos. A Lista de Verificação do JBI foi usada para avaliar o risco de viés. Os resultados foram descritos pelo estilo descritivo narrativo. Inicialmente, 1405 estudos foram após a pesquisa primária, apenas três estudos atenderam aos critérios de inclusão e foram considerados nas análises descritivas / narrativas: 3,3% de gluconato de clorexidina, 1,25% de digluconato de CHX e 2,5% de clorexidina foram incorporados ao Aqua Cem T, Fuji Lining LC T e Ketac Molar.
Em geral, a adição de CHX não interfere nas características mecânicas, promove efeito antimicrobiano, com redução de Streptococcus mutans, Lactobacillus acidophilus e Candida albicans e outros. Alguns estudos apresentaram período de tempo diferente, mas mostraram redução do biofilme nas primeiras 24 horas e 7 dias após o tratamento. A combinação de CHX com cimentos de ionomero de vidro pode melhorar os efeitos antimicrobianos por pouco tempo, inibindo os microrganismos em comparação com o ionômero convencional.
(Apoio: CNPq  N° 307808/2018-1  |  CAPES  N° 001)
RS017 - Painel Revisão Sistemática
Área: 3 - Cariologia / Tecido Mineralizado

Papel do glicerofosfato de cálcio no combate à cárie dentária: revisão sistemática seguida de meta-análise
Salomão KB, Oliveira AB, Ferrisse TM, Miranda ML, Sales LS, Brighenti FL
Morfolologia e Clínica Infantil - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo desta revisão foi investigar o papel do glicerofosfato de cálcio (CaGP) como agente anticárie e antibiofilme. Foram incluídos estudos in vitro, em animais e clínicos com diferentes concentrações e formas de utilização do CaGP, associados ou não a uma fonte de flúor. As bases de dados utilizadas foram PubMed, SciELO, Web of Science e Sciende Direct. A estratégia de busca foi criada a partir de palavras-chave encontradas nos Descritores em Ciência da Saúde e Medical Subject Headings, sendo encontrados 260 artigos. Após a exclusão de duplicatas, os artigos foram analisados por título e resumo totalizando 32 artigos selecionados para leitura na íntegra. Destes, 18 foram incluídos nas análises de qualidade (avaliação de Oxford) e extração de dados. Quatro estudos foram selecionados para a análise quantitativa, sendo dois em modelo animal e dois in vitro. Na análise de qualidade, 9 artigos (50%) apresentaram nível de evidência 2 e 9 apresentaram nível de evidência 3. O tipo de estudo mais frequentemente encontrado foi in vitro (50%), seguido dos estudos clínicos (33%) e estudos em animais (17%). As formas de utilização do CaGP encontradas foram: dentifrícios (52%), soluções (14%), vernizes (5%), pó para suplementação (14%) ou comprimidos (14%) e as concentrações variaram de 0,1% a 5%. A meta-análise mostrou diferença significativa apenas para estudos em animais, com diminuição do escore médio de lesões de cárie.
Esta revisão demostrou alta heterogeneidade dos dados analisados, o que pode justificar a falta de evidências sobre a ação anticárie e antibiofilme do CaGP.
(Apoio: FAPs - Fapesp  N° 2018/1844-0  |  CAPES  N° 001)
RS018 - Painel Revisão Sistemática
Área: 3 - Cariologia / Tecido Mineralizado

Associação entre hipomineralização molar-incisivo e doenças respiratórias: Uma revisão sistemática
Lopes GO, Né YGS, Fagundes NCF, Maia LC, Lima RR
Faculdade de Odontologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A hipomineralização molar-incisivo (HMI) é definida como defeito de desenvolvimento qualitativo do esmalte dentário e caracteriza-se por opacidades assimétricas de origem sistêmica que afetam de um a quatro primeiros molares permanentes e podem acometer também os incisivos permanentes. À vista disso, não há um consenso acerca dos fatores potencialmente envolvidos na etiologia da HMI. Dessa forma, o objetivo desta revisão sistemática foi verificar as evidências de associação entre HMI e doenças respiratórias. Esta revisão foi conduzida de acordo com o protocolo PRISMA, avaliando as bases de dados Pubmed, Lilacs, Scopus, Web of Science, Cochrane e Open Gray, seguindo o acróstico PECO em estudos observacionais, onde humanos (P), com presença (E), ausência de HMI (C) com desfecho associação com doenças respiratórias (O), foram elegíveis. Os estudos foram avaliados qualitativamente pelo método de Newcastle-Ottawa. Foram identificados 656 estudos. Após o processo de seleção, restaram 25 artigos para leitura integral. Destes, 8 artigos foram elegíveis para esta revisão sistemática, onde 5 foram classificados como caso-controle e 3 como transversais; 6 estudos apresentaram baixo risco de viés e 2 apresentaram alto risco. Os estudos finais mostram maior prevalência de doenças respiratórias (como asma, bronquite e pneumonia), principalmente nos primeiros anos de vida, em indivíduos com HMI.
Dessa forma, apresentamos evidências de associação destas doenças, podendo as doenças respiratórias estarem associadas com a presença de HMI em crianças e adolescentes.
RS019 - Painel Revisão Sistemática
Área: 3 - Cariologia / Tecido Mineralizado

A carie dentária está associada com o estresse oxidativo salivar? Revisão sistemática e metanálise
Né YGS, Frazão DR, Bittencourt LO, Marañón-Vásquez G, Fagundes NCF, Pessan JP, Maia LC, Lima RR
Instituto de Ciências Biologicas - UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Esta revisão sistemática e metanálise buscou avaliar se carie dentária está associada ao estresse oxidativo salivar. Todas as etapas seguiram o protocolo PRISMA. Para isso, realizou-se pesquisa nas bases de dados PubMed, Scopus, Web of Science, The Cochrane Library, LILACS, OpenGrey e Google Schoolar, sem restrições quanto à data de publicação e idioma. Foi utilizado o acróstico PECO, em que os participantes (P) eram crianças e adolescentes, com carie dentária (E), a comparação (C) sem carie dentária, tendo como desfecho (O) estresse oxidativo salivar. Após a seleção dos estudos, realizou-se avaliação de risco de viés através do qualificador Newcastle-Otawa e análise quantitativa por metanálise para avaliar os níveis da capacidade antioxidante total (TAC), nível de malondialdeído (MDA) e nível de oxido nítrico (NO) em pacientes com e sem cárie. Um total de 5399 estudos foram encontrados, entre os quais 22 estudos foram considerados elegíveis. Observou-se que 19 artigos são do tipo caso-controle e 3 do tipo transversal. Após a análise qualitativa, 20 artigos tiveram boa qualidade, 1 teve qualidade moderada e 1 qualidade ruim. A metanálise mostrou um aumento de TAC e MDA e uma diminuição de NO em pacientes com carie, mostrado um desequilíbrio do nível de pró-oxidantes e de antioxidantes quando comparados a pacientes saudáveis
As evidências reunidas mostram a associação entre estresse oxidativo salivar mediante a presença da doença cárie
(Apoio: CAPES)