Efeitos da placa palatina de memória sobre as estruturas e funções estomatognáticas de crianças com Síndrome de Down
Deps TD, Furlan RMMM, Pretti H, Borges-Oliveira AC
Odontopediatria - UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
A Síndrome de Down (SD) tem como uma das características específicas a hipotonia dos músculos orofaciais. Sendo assim, Castillo Morales propôs o uso de um dispositivo intraoral denominado Placa Palatina de Memória (PPM) que visa melhorar a postura habitual de língua e de lábios. Este estudo buscou descrever o Projeto de Extensão "Abordagem multidisciplinar da hipotonia orofacial e protrusão lingual de bebês com Síndrome de Down" uma parceria entre os cursos de Fonoaudiologia e de Odontologia da Universidade Federal de Minas Gerais. Alunos de graduação e pós-graduação, sob a supervisão dos professores, atuam de forma interdisciplinar na terapia miofuncional, na moldagem, confecção e instalação da PPM. A placa contém um botão estimulador que favorece o posicionamento da língua no palato e elevações na região do vestíbulo oral que estimulam o vedamento labial. Os atendimentos são para bebês com SD na faixa etária de 2 meses a 2 anos. A participação no projeto permite aos alunos uma experiência de muito aprendizado e eles relatam vontade de continuar no projeto nos outros semestres. O envolvimento da família é fundamental para o sucesso da intervenção. Os pais se mostram participativos nos atendimentos clínicos e nas terapias de acompanhamento. Relatam a escassez de oferta desse tipo de atendimento para bebês com SD e salientam a importância dos resultados como a modificação de tônus e postura dos lábios, língua e mandíbula observados em seus filhos. O projeto consolida-se como uma atividade relevante para a sociedade, tanto no aspecto assistencial quanto no âmbito do ensino. (Apoio: CAPES)PO002 - POAC
Área:
4 - Odontopediatria
Alfabetização em saúde bucal: criação de um canal virtual com foco em crianças e adolescentes
Oliveira FMMPC, Queiroz AM, Arnez MFM, Lamarque GCC, Carvalho MS, Paula-Silva FWG
Doutorado - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
A alfabetização em saúde bucal é um processo que visa propiciar ao indivíduo a capacidade de obter, processar e compreender informações sobre saúde bucal para tomar decisões adequadas. Este projeto de ensino e extensão está centrado na Educação Básica e tem o objetivo de divulgar formas de prevenção de doenças bucais em paralelo à capacitação de professores para inserção deste conteúdo em sala de aula. No estudo piloto foi elaborado material didático na temática "Defeitos do Esmalte Dentário", composto por vídeos educativos para crianças e adolescentes e vídeo-aulas de curta duração com finalidade de promover ensino e capacitação de professores à distância. O material foi disponibilizado on-line no canal "Alfabetização em Saúde Bucal" na Plataforma YouTube. A divulgação foi realizada nas redes sociais Instagram e Facebook. No canal, os registros de acesso tem sido mensurados eletronicamente e avaliados quanto a sua distribuição geográfica. Para os professores da Educação Básica, o contato com a equipe está disponibilizado por meio de divulgação de e-mail ou redes sociais ao final da vídeo-aula. Essa interação permite que as dúvidas sejam dirimidas e o recebimento de feedback sobre a temática apresentada e novas sugestões. Nossa proposta visa contribuir para a formação de professores da Educação Básica e difundir às crianças e adolescentes informações sobre saúde bucal. Acreditamos que essa estratégia favoreça a educação em saúde bucal, o reconhecimento de problemas e seus determinantes e, de modo mais amplo o auto-cuidado, a autonomia individual e coletiva.PO003 - POAC
Área:
4 - Odontopediatria
Capital social e percepção de saúde bucal de escolares
Tuchtenhagen S, Haubert G, Agostini BA, Emmanuelli B, Ortiz FR
Ciências da Saúde - UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - CAMPUS ERECHIM
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Capital social, um termo que descreve os recursos resultantes das relações sociais, tem sido associado a melhores condições de saúde. O objetivo deste estudo foi avaliar a associação entre capital social e percepção de saúde bucal de escolares. Os dados são provenientes de um estudo transversal realizado em 2019 com 354 pais e escolares de 12 anos, de 15 escolas de Erechim-RS. Um questionário estruturado foi enviado aos responsáveis para verificar as características socioeconômicas das famílias; as crianças responderam a um questionário sobre suas características, última ida ao dentista e relações sociais. O capital social foi mensurado por meio do auto-relato de encontros com amigos e uso de aplicativos de mensagens; a autopercepção de saúde bucal foi mensurada por meio da questão global do Child Perceptions Questionnaire 11-14. Os dados foram ajustados a um modelo de regressão logística multinível, respeitando o agrupamento dos estudantes em escolas, com inserção de variáveis de acordo com um modelo teórico conceitual. Após ajuste, observou-se que escolares provenientes de famílias com rendimentos inferiores a 3 salários mínimos (OR = 2,48, p = 0,002), que não participavam de grupos de mensagens com os amigos (OR = 2,35, p = 0,015) e que não haviam visitado o dentista nos seis meses anteriores à coleta de dados (OR = 2,07, p = 0,027) tinham maior chance de classificar sua saúde bucal como regular ou ruim. Conclui-se que as relações sociais virtuais estão associadas à forma como os adolescentes percebem sua saúde bucal.PO004 - POAC
Área:
4 - Odontopediatria
Integralidade da atenção à saúde bucal na infância: produção de saúde em uma brinquedoteca
Amaral DC, Franco LLMM, Martorell LB, Romanowski FNA, Gomes CC, Azevedo MN, Reis LBM
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ANÁPOLIS - UNIEVANGÉLICA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Esta pesquisa no ensino busca apresentar a produção de saúde em uma brinquedoteca relacionada à clínica odontopediátrica. A análise pautou-se em relatórios das ações de produção de saúde, numa visão de clínica ampliada,preconizada na Política Nacional de Humanização. A brinquedoteca é um espaço anexo da sala de espera da clínica odontopediátrica e seu uso está indicado para crianças e adolescentes até doze anos. A abordagem clínica tem sido feita direcionada para a singularidade do sujeito e da complexidade do processo saúde doença. As atividades foram realizadas nos anos 2018 e 2019, sendo atendidas 1.082 crianças/adolescentes, com idade média de 7,5 anos(DP=1,9), por meio do lúdico, com uso de fantoches e brinquedos pedagógicos e aconteceram sob a supervisão de professora cirurgiã-dentista, com colaboração de 38 acadêmicos em atividade não curricular, alternados nos quatro semestres. O atendimento odontológico inicia-se na brinquedoteca, a partir da história social mediante os fatores determinantes e condicionantes da saúde e finaliza no processo reabilitador no cenário odontológico. Considera-se que proporcionar um atendimento clínico odontológico sensível para o cuidado, centrado na criança-adolescente, e produzir saúde na oferta do tratamento odontológico têm sido essencial para um cuidado humanizado. Buscou-se assim extrapolar a mera reabilitação clínica de um contexto restrito a boca para outro universo, englobando suas percepções e contexto de vida buscando a integralidade da atenção à saúde.PO005 - POAC
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9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva
Sistema prisional no sertão de Pernambuco: avaliação da saúde bucal dos apenados em Arcoverde
Silva IKS, Moreira MHBA, Rocha FN, Ferst HM, Brito ALB, Vidal HG
UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O Projeto de Extensão "Sistema prisional no sertão de Pernambuco: Avaliação da saúde bucal dos apenados em Arcoverde" realizou atividades de reafirmação do compromisso universitário com a transformação social em benefício da saúde bucal da população carcerária do presídio Advogado Brito Alves- PABA, localizado no município de Arcoverde-PE. Objetivando esclarecer, orientar e estimular os detentos sobre as práticas de autocuidado em higiene bucal e sobre a importância do autoexame da boca como medida preventiva e de diagnóstico foi criada uma equipe composta por 6 integrantes, 2 docentes e 4 discentes, que atuou segundo as normas de segurança da instituição, utilizando-se de metodologias ativas de ensino: roda de conversa com apoio de material expositivo, realização de dinâmica de mitos e verdades sobre as questões que interferem na saúde bucal, demonstração em manequim de técnicas de escovação, e aplicação de questionário semiestruturado. Ao fim do projeto, 153 apenados que estavam matriculados em 2019.2 na escola do PABA, participaram das atividades de prevenção, educação e promoção de saúde bucal e relataram a falta de conhecimento sobre a importância da identificação de lesões na boca e técnicas de escovação adequada. Assim, por meio de uma interação social humanizada entre alunos, professores, detentos e equipe de saúde e segurança do PABA, o presente projeto promoveu a elucidação de dúvidas sobre saúde bucal e ressignificou as percepções dos apenados sobre as implicações do autocuidado da boca para sua qualidade de vida, fortalecendo o conteúdo trabalhado. (Apoio: Programa de Fortalecimento Acadêmico - PFA da UPE, Edital PFA Extensão - 01/2019.)PO006 - POAC
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9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva
Taxas de procedimentos odontológicos e meta de exodontias no município de Canoas: uma série histórica de 10 anos
Oliveira DD, Rosa CH, Bavaresco CS, Busato ALS, Lund RG, Moura FRR
Saúde Comunitária Em Odontologia - UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Avaliação da produção ambulatorial constitui-se em uma ferramenta importante para a vigilância contínua dos serviços de saúde, contribuindo com o (re)planejamento. Logo, o objetivo do estudo foi compor uma série histórica de 10 anos dos procedimentos odontológicos realizados nos serviços de Atenção Primária e Secundária no município de Canoas e verificar as taxas de procedimentos de exodontia, comparando-as com a meta do Plano Anual de Saúde (PAS). A coleta foi realizada na base de dados do Departamento de Informática do SUS (DATASUS), através do TABNET. Após a coleta os dados foram exportados para o Microsoft Excel e agrupados em blocos: exodontias, restauradores, preventivos, periodontais, endodônticos/urgências e outros procedimentos. Após análise descritiva, foi realizado teste de Kruskal Wallis, para comparação das médias, e teste t para uma amostra, para a comparação das taxas com a meta do PAS (redução de 3,2 para 2,8). As médias das taxas de exodontias de 2009 a 2018 foram, utilizando os critérios da Atenção Primária e do Indicador de Desenvolvimento do Sistema Único de Saúde (IDSUS), respectivamente, de 4,46 e 4,83. No entanto, na série histórica, verificou-se uma redução das taxas de exodontias nos últimos anos, apresentando as maiores taxas referentes aos procedimentos periodontais. Assim, conclui-se que a série histórica evidencia a redução das taxas de exodontias no município, porém, as médias das taxas no período avaliado foram altas quando comparadas com a meta estabelecida pelo PAS (2,8) do município de Canoas.PO007 - POAC
Área:
9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva
Fissuras labiopalatinas no Brasil: série histórica de dez anos e análise da infraestrutura dos hospitais habilitados
Silva RS, Pinto RS, Macari S, Werneck MAF
Odontologia Social e Preventiva - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Estudos que elaboram séries históricas mostram a evolução de um problema, justificando pesquisas mais aprofundadas. A Portaria SAS/MS n°62, de 19/04/1994, estabelece normas para o cadastro dos 29 hospitais que realizam, para ao Sistema Único de Saúde (SUS), procedimentos de reabilitação aos portadores de Fissuras Labiopalatinas (FLP). Este estudo elaborou uma série histórica de 2008 a 2017 das FLP para as 5 regiões naturais e as 27 unidades federativas do país, e buscou conhecer a estrutura dos hospitais habilitados pela Portaria. Utilizando o banco de dados provenientes do Sistema de Nascidos Vivos (SINASC) foram calculadas as taxas de prevalência das FLP, dividindo-se o número de nascidos vivos com fissuras por residência da mãe, pelo total de nascidos vivos no mesmo ano e local, multiplicando-se por 100.000. A comparação das taxas das FLP, revela que estas são mais expressivas no Sul do país. A infraestrutura dos hospitais foi obtida por meio de acesso ao Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES). As principais defasagens encontradas foram nos equipamentos e em relação às instalações físicas. Além disso, uma parcela mínima dos hospitais é composta por um quadro profissional com todas as áreas necessárias. Desta forma, a série histórica contribui para a contextualização, entendimento da evolução da prevalência das FLP no país e justifica estudos mais aprofundados em regiões mais afetadas; e o preenchimento adequado das fichas do CNES, além de ser obrigatório, subsidiam decisões políticas, planejamento, monitoramento e avaliação em saúde.PO008 - POAC
Área:
9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva
Consumo de açúcar e doenças crônicas bucais : estudo populacional suporta a Teoria Integrada da Cárie e Doença Periodontal em adolescentes
Ribeiro CCC, Ladeira LLC, Thomaz EBAF, Moreira ARO, Alves CMC
Odontologia Ii - UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
A cárie e a doença periodontal são exemplos de doenças crônicas não transmissíveis (DCNT). Este estudo analisou o elevado consumo de açúcar (segundo diretrizes da Organização Mundial da Saúde) associado às DCNT bucais em adolescentes (18 a 19 anos). Estudo de base populacional, usando o Consórcio de Coortes RPS), em São Luís (n = 2.515). A exposição foi o elevado consumo de açúcar de adição (≥ 10% da ingestão diária total de energia), utilizando questionário de frequência alimentar quantitativo e validado. Desfechos foram cárie (número de dentes cariados) e doença periodontal (número de dentes afetados por sangramento na sondagem, profundidade da sondagem periodontal ≥4 mm e nível de inserção clínica ≥4 mm). Modelos foram ajustados para renda familiar, escolaridade do adolescente, sexo, uso de álcool e tabagismo, utilizando regressão logística multinominal. Análise da consistência testada em modelo de regressão de Poisson inflado a zero (ZIP). O elevado consumo de açúcar foi associado a categorias mais altas: ≥4 dentes cariados (OR = 1,63 95%; intervalo de confiança (IC) = 1,27-2,09; p <0,001) e também ≥4 dentes afetados pela doença periodontal (RP = 1,42; IC = 1,03-1,94; p = 0,030). A ZIP confirmou que o açúcar foi associado à cárie (RM = 1,22; IC = 1,14-1,30; p <0,001) e à doença periodontal em adolescentes (RM = 1,15; IC95% = 1,03-1,29; p = 0,011). Os achados suportam à Teoria Integrada da Cárie e Doença Periodontal, e sugere que a restrição do consumo de açúcares de adição como política para reduzir a carga de doença bucais crônicas em adolescentes. (Apoio: FAPs - FAPEMA | FINEP)PO009 - POAC
Área:
9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva
Saúde Bucal e singularidades: estratégias para o cuidado sem preconceito
Bernardo GA, Soares WRP, Silva PL, Falcão EB, Moretti-Pires RO, Canavese D, Neves M
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
A Política Nacional de Saúde Integral de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transsexuais reconheceu a vulnerabilidade desta população. A Equipe de Saúde Bucal (ESB) deve conhecer os conceitos de orientação sexual, identidade e expressão de gênero. Realizaram-se dois grupos focais: (1) um com população LGBTQI+, usuária do SUS e outro (2) com estudantes de odontologia LGBTQI+, com objetivo de conhecer demandas deste público nos serviços de saúde bucal. Em amostragem não probabilística (bola de neve), os grupos foram conduzidos por coordenador experiente e roteiro semi-estruturado; dois observadores atuaram com gravação, transcrição e análise dos dados. Grupo 1 evidenciou estigma e discriminação como barreiras ao acesso e à utilização dos serviços; além do desrespeito ao nome social. Grupo 2 relatou a temática LGBTQI+ invisível no ensino odontológico. Como ação coletiva, elaborou-se cartilha inédita e inovadora junto à Secretaria Estadual de Saúde do RS para estratégia de educação permanente das ESB, sobre especificidades de gênero, raça/etnia, orientação sexual e práticas afetivas e sexuais. O acesso desta população ao SUS deve ser garantido com educação em saúde, desde a formação dos profissionais até a oferta de serviços de Saúde Bucal, eliminando iniquidades e ofertando cuidado em saúde integral e culturalmente adequado. (Apoio: Ministério da Saúde)PO010 - POAC
Área:
9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva
Análise do acesso a medidas preventivas de saúde bucal em municípios brasileiros de médio e grande portes
Paula IS, Ávila NF, Paranhos LR, Bulgareli JV, Herval AM
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo deste estudo foi analisar a correlação entre o acesso a ações escovação bucal supervisionada e indicadores sociais e orçamentários de municípios brasileiros de médio e grande porte. Foi realizado um estudo transversal com utilização de dados secundários referentes à municípios brasileiros com mais de cem mil habitantes. Foram coletados dados referentes à taxa de escovação bucal supervisionada, indicadores sociais (escolaridade, renda, trabalho, esgotamento, desenvolvimento humano e desigualdade social) e indicadores orçamentários em saúde (composição orçamentária, recursos federais e despesas municipais). A análise bivariada entre os indicadores foi realizada pelo Coeficiente de Contingência e considerado o nível de significância de 5%. Foram incluídos 322 municípios de médio e grande porte brasileiros. Todos os indicadores sociais elencados apresentaram correlação estatisticamente significativa com os indicadores de saúde bucal. Com relação aos indicadores orçamentários, apenas o montante dos recursos originários de impostos constitucionais legais apresentou correlação significativa com os indicadores de saúde bucal. Os resultados do estudo confirmam a importância das iniquidades sociais no acesso a prevenção em saúde bucal, ao passo que os indicadores orçamentários foram pouco relevantes do ponto de vista estatístico.