Análise das características morfológicas e avaliação da neoformação óssea em membranas regenerativas utilizadas em Implantodontia
Carrijo RC, Oliveira-Junior JM, Montagner PG, Martinez EF
FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo desse trabalho foi avaliar a capacidade osteocondutora e o processo inflamatório, além das características morfológicas de uma membrana PLGA associada a um material bifásico (Duosynt®️) comparado com membrana de colágeno (Bio-Gide®️). Foram realizados defeitos críticos de 6 mm em calvárias de ratos Norvegicus albinus da linhagem Wistar (n=40), sendo estes preenchidos com coágulo e cobertos com membranas. Após 7, 30, 60 e 90 dias, os animais foram eutanasiados e os espécimes processados para as análises histológicas e histomorfométricas para mensuração de intensidade de infiltrado inflamatório, sendo atribuído escores, bem como a presença de neoformação óssea, a partir das bordas dos defeitos. Adicionalmente, avaliou-se a morfologia das membranas por meio da microscopia eletrônica de varredura. Os resultados evidenciaram na membrana de PLGA, incorporação de um partículas de 200-500 µm, compatíveis com material bifásico. As análises histológicas evidenciaram maior inflamação, para a membrana de PLGA quando comparada com a membrana de colágeno. Em adição, apesar de maior formação de osso para grupo da membrana de colágeno (p<0,05) em todos os tempos de análise, observou-se fechamento completo do defeito com a membrana PLGA. Conclui-se que o material de PLGA incorporado com material bifásico apresentou características morfológicas de membrana para procedimentos de regeneração óssea, com potencial de neoformação ósseaPN1265 - Painel Aspirante
Área:
10 - Implantodontia - clínica cirúrgica
Reabilitação da mandíbula posterior atrófica por meio de implantes extra curtos. Projeto piloto
Cornacchia GM, Ramos AHN, Nunes E, Cosso MG, Souza LN, Horta MCR, Santos AS, Zenóbio EG
Pós Graduação - PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
A reabilitação de pacientes através de implantes em áreas com reabsorção óssea severa na mandíbula posterior é um desafio na odontologia. Nesse contexto, implantes extra curtos configuram uma opção de tratamento para esse tipo de paciente, pois podem evitar aumento do custo financeiro, tempo de tratamento e morbidade do paciente. O presente estudo avaliou a estabilidade óssea marginal em implantes extra-curtos individualizados para função mastigatória na mandíbula posterior, através de radiografias periapicais digitalizadas de 13 implantes extra-curtos, realizados em 7 pacientes. As regiões mesial e distal de cada implante foram selecionadas da crista óssea para a região paralela ao ápice, e a estabilidade dessa crista óssea foi mensurada pelo software Image J imediatamenete após a instalação do implante (T1) e 1 ano após a reabilitação (T2). A altura da crista óssea permaneceu estável, não mostrando diferença estatisticamente significante entre T1 e T2 (p> 0,005), para a crista óssea mesial e distal na reabilitação de coroas individuais ou unidas. A estabilidade óssea marginal foi observada em implantes extra curtos, corroborando com a estabilidade biológica e biomecânica desses implantes apresentados na literatura. Apesar do tamanho limitado da amostra e do tempo de proservação, implantes extra-curtos são opções preditivas de tratamento para pacientes com atrofia óssea grave na mandíbula posterior. (Apoio: CAPES)PN1266 - Painel Aspirante
Área:
10 - Implantodontia básica e biomateriais
Análise histométrica da osseointegração em áreas enxertadas com osso bovino desproteinizado e cerâmica bifásica
Oliveira VXR, Aroni MAT, Pinotti FE, Marcantonio RAC, Oliveira GJPL
Periodontia e Implantodontia - UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Este estudo avaliou a osseointegração em áreas enxertadas com osso bovino desproteinizado (DBB) e cerâmica bifásica à base de hidroxiapatita e beta-tricálcio fosfato (HA / TCP) em tíbias de ratos por meio de análise histométrica. Foram feitos defeitos ósseos não críticos nas tíbias de 28 ratos, distribuídos randomicamente em 2 grupos: DBB: Defeito preenchido com DBB; HA / TCP: Defeito preenchido com HA / TCP. Os defeitos ósseos foram feitos nas tíbias bilateralmente e preenchidos com biomaterial. Após 60 dias, os implantes com superfície maquinada foram inseridos e os animais foram sacrificados com 15 e 45 dias após a instalação dos implantes. A osseointegração foi avaliada por análise histométrica do contato entre o osso e o implante (%BIC) e a área de osso entre as roscas dos implantes (%BBT). Aos 15 dias não foram detectadas diferenças estatisticamente significativas entre os grupos. Porém, os implantes instalados nos defeitos preenchidos com DBB apresentaram maior % (20,32 ± 7,69% vs. 11,21 ± 6,82%) e maior %BBT (25,64 ± 11,70% vs. 11,37 ± 7,09%) do que os implantes em áreas enxertadas com HA / TCP no período de 45 dias. Os implantes instalados em defeitos enxertados com áreas DBB apresentam maior contato entre osso-implante e maior áreas de osso entre as roscas do que nos implantes colocados em defeitos enxertados com HA / TCP.PN1267 - Painel Aspirante
Área:
10 - Implantodontia básica e biomateriais
Resposta biológica do biovidro infiltrado e dopamina em superfície de zirconia para implantes dentários
Haverroth-Schünemann F, Sordi MB, Cruz ACC, Magini RS, Fredel MC, Souza JCM, Henriques BAPC
Odontologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo deste estudo foi modificar a superfície de zircônia (ZrO2) utilizando biovidro infiltrado (BGs) e dopamina (DOP) para melhorar a integração de tecidos duros e moles em implantes dentários e pilares protéticos de zircônia. Para isso, 280 discos de ZrO2 foram confeccionados e divididos em sete grupos (n=40): ZrO2, ZrO2/45S5, ZrO2/58S, ZrO2/DOP, ZrO2/45S5/DOP, ZrO2/58S/DOP, ZrO2/58S/58Sdip. A biocompatibilidade foi avaliada por meio do teste colorimétrico MTS, a proliferação celular foi avaliada por meio do reagente PicoGreen dsDNA e a adesão e morfologia das células foram analisadas por microscopia eletrônica de varredura. As amostras foram recobertas com pré-osteoblastos MC3T3-E1 e células-tronco mesenquimais humanas (CTMs) por 3 e 7 dias. Todas as amostras eram biocompatíveis com MC3T3-E1 e CTMs. Houve uma redução notável na proliferação celular do dia 3 ao dia 7 de MC3T3-E1 e CTMs, indicando o comprometimento celular com as vias de diferenciação Todas as amostras de ZrO2 com superfície modificada revelaram resultados promissores em análises biológicas preliminares. Novos estudos são propostos para avaliar a diferenciação celular com relação a osteogênese, incluindo análises múltiplas de mRNA e proteínas secretadas, seguidas de análises in vivo. (Apoio: CAPES)PN1268 - Painel Aspirante
Área:
10 - Implantodontia básica e biomateriais
Efeitos de substitutos ósseos bifásicos nanoestruturados de cálcio e fosfato sobre a osteogênese in vitro
Pereira LSD, Merini GL, Joly JC, Figueiredo LD, Altino BP, Martinez EF, Teixeira LN
FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo do presente estudo foi analisar o efeito de biomateriais sintéticos constituídos por hidroxiapatita e beta fosfato tricálcio em culturas de células osteoblásticas humanas (SAOS-2). Para isto, células SAOS-2 foram cultivadas na presença de três biomateriais: 1) BoneCeramic® (B), 2) Maxresorb® (M) e 3) Nanosynt® (N). Foi avaliada a viabilidade celular (VC) em 1 e 3 dias; a expressão gênica de osteopontina (OPN) e osteocalcina (OC) em 7 e 10 dias; e mineralização da matriz extracelular em 14 dias. Os dados foram submetidos ao teste de Kruskal-Wallis, com nível de significância de 5%. Em 1 dia, a VC foi semelhante entre B e M e superior a N (p<0,05). Aos 3 dias, a VC foi maior em M seguido de N e B (p<0,05). Aos 7 dias, a expressão de OPN foi semelhante entre N e M (p>0,05) e superior a B (p<0,05). Aos 10 dias, a expressão de OPN foi superior em B em comparação a N e M (p<0,05). Em 7 dias, a expressão de OC foi superior em B em comparação a M e N (p<0,05). Aos 10 dias, a expressão de OC foi maior em M comparado a B e N (p<0,05). A mineralização da matriz extracelular foi semelhante entre B, M e N (p<0,05). Os resultados deste estudo sugerem que os biomateriais analisados promovem, de modo semelhante, osteogênese in vitro.PN1269 - Painel Aspirante
Área:
10 - Implantodontia básica e biomateriais
Avaliação das características morfológicas e reológicas de diferentes AH na Harmonização orofacial
Nogueira BR, Costa JLSG, Vitoria MS, Oliveira-Júnior OB, Pretel H
Odontologia Restauradora - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O Ácido hialurônico (AH) tem se destacado com uma grande versatilidade de aplicações dentro da nova especialidade de Harmonização Orofacial na Odontologia. Diante disso, o entendimento de suas propriedades morfológicas e reológicas são de suma importância para a ideal indicação clínica. Características como durabilidade, elasticidade, viscosidade, e coesividade são constantemente alteradas pelos processos de reticulação das diferentes marcas comerciais de géis de AH. Assim, o intuito desse estudo foi avaliar a morfologia e reologia de 4 diferentes AH (Fill, Lift, Deep, Ultra Deep) (Rennova- Innovapharma). Os diferentes géis foram preparados e analisados descritivamente sob microscopia eletrônica de varredura (MEV), e por espectroscopia de raio X (EDX). Para a reologia foi utilizado 2mL de AH de cada amostra diretamente no reômetro Discovery HR-30 com geometria placa peltier (TA instruments-USA) no qual foi analisado as variáveis G' (módulo elasticidade), G" (módulo viscosidade), viscosidade complexa (coesividade), Tan delta (aplicabilidade). Os dados reológicos foram submetidos a análise estatística ANOVA com significância de 0,05%. Resultados mostram diferença significante para todas as variáveis estudadas Concluímos que existem diferenças morfológicas e reológicas significantes em produtos com indicações semelhantes na clínica odontológica, e que a escolha desses produtos deve ser realizada pelo profissional de acordo com suas características fisico-químicas.PN1270 - Painel Aspirante
Área:
10 - Implantodontia - clínica protética
Influência da conicidade da conexão cone morse sobre a deformação do implante: uma análise com extensiometria
Fonseca PO, Santos-Pereira SA, Ferrarez LL, Sudre JPS, Sotto-Maior BS, Saba-Chujfi E
FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Este estudo teve como objetivo avaliar a influência da conicidade da conexão cone morse na deformação em implantes, com macrogeometria semelhantes, e em suas coroas protéticas. Para isso foram confeccionadas coroas totais metálicas unitárias com anatomia de primeiro molar superior direito (dente 16) através do método computer-aided design computer-aided manufacturing (CAD-CAM), sendo n=10, para os grupos Cone Morse (CM), onde a angulação interna é de 8º, e Gran Morse (GM) que apresenta 16º de angulação interna. Os dados foram submetidos a testes t de Student para amostras independentes e demonstraram não haver diferença estatisticamente significativa na deformação proporcionada por conexões cone morse e gran morse, seja no implante (p = 0,991) ou na coroa sobre implante (p = 0,613). Pode-se concluir que a diferença no ângulo interno na conexão cone morse descrita não resultou em diferenças na deformação na coroa e no implante.PN1271 - Painel Aspirante
Área:
10 - Implantodontia básica e biomateriais
Grau de osseointegração em áreas enxertadas com osso bovino desproteinizado é menor do que a obtida em osso nativo
Quiroz VF, Silva BLG, Pinotti FE, Marcantonio-Junior E, Oliveira GJPL
Periodontia e Implantontia - UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Esse estudo avaliou a osseointegração de implantes com superfície maquinada em áreas de osso nativo (ON) e em áreas enxertadas com osso bovino deproteinizado (OBD) em tíbias de ratos. Foram utilizados 28 animais que foram divididos em dois grupos (n =14): Grupo ON: Implantes instalados bilateralmente em tíbias integras; OBD: Implantes instalados bilateralmente em tíbias previamente enxertadas com OBD. No grupo OBD, foram confeccionados defeitos ósseos de 4mm de altura por 4mm de comprimento que foram imediatamente enxertados com OBD, e após 60 dias, foram submetidos a instalação dos implantes. Os animais submetidos ao processo de eutanásia nos períodos de 15 e 45 dias após a instalação dos implantes (n = 7). A osseointegração foi avaliada por meio de análises biomecânicas, microtomográficas e histométrica. Foi verificado que implantes instalados em áreas de ON apresentaram maior contra-torque de remoção (7,71 ± 1,38 N/ cm2 vs 2,28 ± 0,48 N/ cm2 aos 15 dias e 21,43 ± 2,69 N/ cm2 vs. 4,28 ± 1,11 N/ cm2 aos 45 dias); maior quantidade de osso ao redor dos implantes (48,12 ± 1,51 % vs 33,10 ± 4.81 % aos 15 dias e 70,21 ± 0,92 % vs. 40,46 ± 5,94 % aos 45 dias); maior contato osso-implante (40,49 ± 5,18 % vs. 8,15 ± 5,69 % aos 15 dias e 82,60 ± 4,36 % vs. 20,32 ± 7,69 % aos 45 dias) e maior área de osso entre as roscas dos implantes (34,79 ±5,19 % vs 11,55 ± 9,26 % aos 15 dias e 81,88 ± 3,10 % vs. 25,64 ± 11,70 % aos 45 dias) que os implantes instalados em áreas enxertadas com OBD. Os implantes instalados em áreas enxertadas com ON apresentam uma maior osseointegração do que os instalados em áreas enxertadas com OBD.PN1272 - Painel Aspirante
Área:
10 - Implantodontia básica e biomateriais
Avaliação comparativa do reparo ósseo e inflamação de defeitos críticos em calvárias de ratos preenchidos com material bifásico e xenógeno
Oliveira-Junior JM, Carrijo RC, Montagner PG, Martinez EF
Biologia Celular e Molecular - FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo da pesquisa foi avaliar a intensidade do processo inflamatório e a capacidade de neoformação óssea de um biomaterial sintético bifásico à base de fosfato de cálcio bifásico (60% de hidroxiapatita e 40% de β-TCP), preenchidos em defeitos críticos de 6 mm em calvárias de 30 ratos Wistar. Foram testados bifásicos Nanosynt®, com tamanho de partículas de 200-500 µm e 500-1000 µm, associados a membranas reabsorvíveis Duosynt®. No grupo controle, foi utilizado o biomaterial xenógeno Bio-Oss® (250-1000 µm) e a membrana reabsorvível Bio-Gide®. Após 30, 60 e 90 dias, os animais foram eutanasiados, seguido pelo processamento das amostras para as avaliações morfométricas e para a mensuração de intensidade de infiltrado inflamatório, sendo atribuído escores de 0 a 3 (0: ausente, 1: até 25%, 2: 25% a 50% e 3: maior 50%), bem como a presença de neoformação óssea na região do defeito. Os resultados evidenciaram maior processo inflamatório para grupo do material bifásico de maior granulação aos 30 dias de análise, com diminuição nos tempos subsequentes. Observou-se maior área de neoformação óssea para o material xenógeno, em todos os tempos de análise (p>0,05). Ademais, não houve diferença estatisticamente significante para o grupo do material bifásico nas diferentes granulações (p>0,05). Entretanto, apesar da menor quantidade de neoformação óssea para o material bifásico, observou-se neste um osso lamelar de maior espessura quando comparado ao xenógeno. Concluiu-se que o material bifásico, em ambas granulações, apresentou potencial de indução de neoformação óssea.PN1273 - Painel Aspirante
Área:
10 - Implantodontia básica e biomateriais
Avaliação microbiológica de osso liofilizado utilizados na enxertia óssea em implantodontia
Couto AAR, Gottardo VD, Queiroz PM, Ortiz MAL, Silva ROS, Salmeron S, Castro HS, Kehrwald R
Odontologia - ASSOCIAÇÃO MARINGÁ DE ENSINO SUPERIOR
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O uso de enxertos se faz necessário para ganho de volume ósseo em muitas situações na implantodontia. A contaminação desses enxertos pode inviabilizar o sucesso clínico do tratamento reabilitador. O presente estudo foi desenvolvido com o objetivo de analisar a contaminação de amostras de ossos liofilizados. Foi avaliado o nível de contaminação de amostras em 5 determinados tempos: imediatamente após a abertura do invólucro estéril, 5, 10, 15 e 20 minutos expostos em campo cirúrgico. Após o processamento das amostras, contagem e amostragem das colônias, identificação das espécies prevalentes e estocagem, os dados foram submetidos à análise estatística. Não foi observada formação de colônia bacteriana no padrão-ouro, nem nos diferentes tempos estudados. Houve diferença significativa da quantidade de colônias de fungos formada nos diferentes tempos. A quantidade de colônia formada nos tempos 5, 10 e 15 minutos não apresentaram diferença significante entre si. Contudo, o Tempo de 20 minutos apresentou um aumento significante na formação de colônias fúngicas em relação ao tempo de 5 minutos. Houve um aumento significativo na quantidade de colônias fúngicas de acordo com os tempos estudados, quanto maior a exposição dos ossos ao meio ambiente, maior foi a contaminação.