Efeito das terapias antibiótica e probiótica no tratamento adjuvantes da periodontite: estudo clínico controlado randomizado
Nunes CMM, Ramos TCS, Longo M, Ferreira CL, Pedroso JF, Santamaria MP, Jardini MAN
Diagnóstico e Cirurgia - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - SÃO JOSÉ DOS CAMPOS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
A utilização adjuvante de antibióticos sistêmicos na terapia periodontal promove efeitos clínicos adicionais benéficos comparada à utilização da terapia padrão. Contudo, sua utilização está associada à efeitos adversos, além da resistência bacteriana. Por isso, alternativas tem sido propostas, como o uso de probióticos, dentre eles o Lactobacillus reuteri. Com o objetivo de comparar as terapias adjuvantes com antibiótico (DEB+ATB) e probiótico (DEB+PROBI) no tratamento da periodontite, o presente estudo avaliou os resultados através dos parâmetros periodontais clínicos realizados no baseline, 30 dias e 90 dias. Os 45 pacientes foram distribuídos entre os grupos através de alocação randomizada. Os dados foram analisados pelo Teste de Kruskal-Wallis e Teste de Dunn, nível de significância de 5%, para avaliar o efeito dos níveis de tratamento em relação aos períodos de avaliação. Em relação ao IP, DEB+PROBI apresentou menores valores em relação aos demais grupos em 30 dias (p=0,008) e em 90 dias (p= 0,001). Para SS, DEB+ATB apresentou menores valores em 90 dias (p= 0,03). Para RG, DEB+PROBI apresentou diferença estatística (p=0,006). Em relação à PS para bolsas profundas DEB+ATB revelou menores valores em 90 dias (p=0,02) e na quantidade de bolsas residuais notou-se uma menor quantidade de sítios (p=0,04) em 30 dias. DEB+ATB apresentou mais efeitos adversos comparado ao DEB+PROBI. Conclui-se que ambas as terapias adjuvantes promoveram redução dos parâmetros clínicos, porém associação ao antibiótico foi mais efetiva na redução de bolsas. (Apoio: CAPES | FAPESP N° 2016/24531-3 | INCT Fluidos Complexos (INCT-FCx) - CNPq N° 465259/2014-6)PN1216 - Painel Efetivo
Área:
8 - Periodontia
Avaliação de diferentes protocolos clínicos para tratamento de lesão endo-periodontal
Santos CHSD, Ferreira CL, Andere NMRB, Araujo CF, Santamaria MP, Caldeira CL, Jardini MAN
Diagnóstico e Cirurgia - INSTITUTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA / ICT-UNESP-SJC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
A falta de abordagem eficaz no tratamento das lesões endo-perio aumenta a possibilidade de possível perda do dente. Foram realizados 3 séries de casos clínicos em 44 dentes com lesão endo-perio, utilizando um protocolo endodôntico e variando a terapia periodontal: - G1 (n=15): debridamento periodontal (RAR), G2 (n=16): antibioticoterapia (RAR + AB) e G3 (n=13): acesso cirúrgico (AC). Analisando os dados clínicos de Profundidade de Sondagem (PS), Nível de Inserção Clínico (NIC), Recessão Gengival (RG), mobilidade, Sangramento a Sondagem (SS) e Índice de Placa (IP) nos períodos baseline, 30 dias 3 e 6 meses; comprimento linear em radiografias periapicais e volume das lesões em tomografias de baseline e 6 meses e os resultados submetidos a análise estatística (Shapiro-Wilk e ANOVA) evidenciando melhora clínica, radiografia e no volume da lesão nas tomografias nos 3 grupos. O G2 apresentou maior diminuição do volume da lesão na análise volumétrica tomográfica bem como na análise radiográfica, de forma estatisticamente significante em relação ao G1 e G3. Os dados clínicos de PS, NIC, RG e mobilidade mostraram melhora nos 3 grupos, sendo G2 melhor que os demais e quanto a SS houve melhora em 3 e 6 meses para os 3 grupos; e IP sem diferença. O protocolo combinado endodôntico até medicação intracanal (MIC), terapia periodontal e troca da medicação intracanal e posterior obturação, resultou melhora clínica, radiográfica e tomográfica dos padrões avaliados nos 3 grupos, sendo que raspagem e antibioticoterapia (G2) mostrou melhores resultados no tratamento das lesões endo-perio.