Siga-nos nas redes sociais:

RESUMOS APROVADOS

Modalidade:
Área:
Autores:
Palavra-Chave:


Resultado da busca [Siglas PN1075 a PN1084 ]
 9 Resumo encontrados. Mostrando de 1 a 9


PN1075 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Fatores associados aos motivos da não adesão a saúde bucal e autoeficácia em adolescentes vulneráveis no município de Piracicaba - SP
Ishibashi YGC, Miasiro DN, Gondinho BVC, Meneghim MC, Pereira AC, Guerra LM, Bulgareli JV, Octaviani JV
Odontologia Social - FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo objetivou investigar os motivos da Não Adesão ao Tratamento Odontológico (NATO) em adolescentes vulneráveis e sua relação com aspectos socioeconômicos, demográficos e autoeficácia. A amostra foi composta por 161 participantes com idade entre 18 a 25 anos, estes não aderentes ao tratamento odontológico no município de Piracicaba, SP sujeitos derivado de um estudo de coorte (2014 e 2015). A variável dependente do estudo foi a NATO (1- por conta do serviço; 2- por motivo pessoal). As variáveis independentes foram coletadas através de um questionário socioeconômico, demográficos bem como pela Escala de Auto Eficácia Geral Percebida (GSE). Aplicou-se análise bivariada, com cálculo do Odds Ratio, com nível de significância de 5% adotado. A maioria dos participantes relatou a NATO por motivo pessoal, sendo que 47,82% possuíam renda maior que R$1.866; 45,65% moravam com mais de 4 pessoas na família; 54,44% a escolaridade do pai era até 5ª e 8ª série completa e 45,65% escolaridade da mãe era até 5ª e 8ª série completa; 43,48% morava em casa alugada, cedida ou quitada; 50,00% o chefe da família era funcionário e 48,91% dos participantes possuíam autoeficácia com capacidade satisfatória. A relação baixa escolaridade da mãe e o motivo da NATO foi estatisticamente significante (p= 0.05).
Conclui-se que adolescentes cujas mães possuem baixa escolaridade apresentam maior probabilidade de não aderir ao tratamento odontológico.
(Apoio: CNPq)
PN1076 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Grau de dependência e qualidade de vida de crianças autistas e sua relação com a qualidade de vida e sobrecarga de seus cuidadores
Rodrigues JVS, Cláudio MM, Poli MCF, Maniçoba LLP, Quinteiro JP, Dornelles RCM, Turcio KHL, Theodoro LH
Diagnóstico e Cirurgia - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Os objetivos deste estudo foram avaliar a correlação entre sobrecarga dos cuidadores com grau do autismo, qualidade de vida dos cuidadores, e grau de dependência geral e bucal de crianças com transtorno do espectro do autismo (TEA) do Centro de Assistência Odontológica à Pessoa com Deficiência, bem como avaliar a correlação da qualidade de vida dos cuidadores com o grau de autismo e de dependência geral e bucal. Foram recrutados, com base em critérios de inclusão e exclusão, quarenta participantes diagnosticados com TEA (5 a 15 anos) que foram avaliados por meio de questionários quanto características sócio-demográficas, sobrecarga (BI), grau do TEA, qualidade de vida dos cuidadores (WHOQOL-Abrev), dependência geral e para higiene bucal. Os dados foram tabulados e submetidos aos testes Qui-quadrado e de correlação de Pearson (p=5%). A sobrecarga dos cuidadores não apresentou correlação com o grau do TEA (p=0,302) e com a dependência geral do indivíduo (p=0,940). Houve correlação positiva da sobrecarga com o grau de dependência para higiene bucal (p=0,012) e com a qualidade de vida (p=0,000). Quando a qualidade de vida dos cuidadores foi correlacionada ao grau do TEA e grau de dependência da higiene bucal, houve significância (p=0,042 e p=0,001, respectivamente). Não houve correlação entre a qualidade de vida e a dependência geral do indivíduo (p>0,05).
Conclui-se que sobrecarga e qualidade de vida dos cuidadores se correlacionam com dependência para higiene bucal de crianças com TEA, e a sobrecarga está correlacionada à diminuição da qualidade de vida dos cuidadores.
PN1077 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Enjoo, higiene bucal e condição periodontal em gestantes
Tamanaha AK, Saliba TA, Custódio LBM, Saliba NA, Moimaz SAS
Odontologia Preventiva e Social - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Náuseas e vômitos afetam às gestantes, podendo desencadear hábitos desfavoráveis em relação à saúde bucal. Objetivou-se analisar enjoos na escovação dentária, condição periodontal e hábitos de higiene bucal em gestantes. Trata-se de um estudo retrospectivo, de análise documental, em 876 prontuários de gestantes que demandaram cuidados odontológicos, na atenção primária, no período de 8 anos. Foram incluídos prontuários preenchidos corretamente. As variáveis analisadas foram: frequência de enjoo, Índice Periodontal Comunitário e Índice de Higiene Oral Simplificado. Foi realizado teste chi-quadrado ao nível de significância de 5%. Do total, 42,35% (n=371) relataram enjoo ao escovar os dentes, 23,74% (n=208) apresentaram sangramento gengival, 23,97% (n=210) presença de cálculo dentário, 25% (n=219) bolsa periodontal rasa, 4,34% (n=38) bolsa periodontal profunda e 15,30% (n=134) eram hígidos. De acordo com o registro do Índice de Higiene Oral Simplificado, 23,63% (n=207) apresentaram classificação "ótima", 47,37% (n=415) "regular" e 13,70% (n=120) "ruim". A maioria, 93,04% (n=815), realizava ao menos duas escovações diárias e 51,14% (n=448) raramente utilizavam fio dental. Houve associação entre Índice de Higiene Oral Simplificado e sangramento à sondagem (p<0,05).
Conclui-se que grande parte das gestantes apresentaram enjoo durante a escovação dentária, raramente utilizava fio dental e apresentavam condição reversível para a doença periodontal. Houve associação entre o Índice de Higiene Oral simplificado e sangramento gengival à sondagem.
(Apoio: CAPES)
PN1080 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

O impacto do whatsApp® no tempo de adesão de adolescentes ao tratamento odontológico: um estudo de intervenção
Moraes CN, Oliveira MC, Cortellazzi KL, Gondinho BVC, Ambrosano GMB, Guerra LM, Pereira AC, Bulgareli JV
Ciências da Saúde e Odont. Infantil - FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O estudo teve como objetivo investigar se a utilização do aplicativo de redes sociais WhatsApp® tem influência na adesão ao tratamento odontológico em adolescentes. Trata-se de um estudo de intervenção com a participação de 40 adolescentes, de 19 a 24 anos, divididos em grupo controle (20 indivíduos) e grupo intervenção (20 indivíduos). Os dois grupos receberam orientações para buscar tratamento odontológico e durante 9 meses o grupo de intervenção foi convidado a participar de um grupo de WhatsApp®. Foi adotado o método pedagógico da problematização com discussão de vários temas da saúde bucal, enquanto A variável dependente foi o tempo (em dia) de procura e de finalização ao tratamento odontológico nos grupos. Dados socioeconômicos, tempo de procura do tratamento, CPOD, IPC e escore de auto eficácia foram consideradas variáveis independentes. Foram realizados testes t de Student, Mann Whitney e Qui-quadrado para variáveis sociodemográficas. Teste Exato de Fisher para comparação da adesão entre os grupos e teste t de Student para tempo inicial e final, no programa SAS. Os adolescentes do grupo com intervenção procuraram o tratamento antes (p<0,05) do grupo controle. No tempo final do estudo, o número de dentes cariados, foi significativamente maior no grupo controle (p<0,05).A auto eficácia satisfatória foi maior no grupo com intervenção(p<0,05).
Conclui-se que o WhatsApp pode ser efetivamente usado para aprimorar o conhecimento sobre saúde bucal, a auto eficácia e a adesão ao tratamento odontológico em adolescentes.
PN1081 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Cárie dentária em pré-escolares: impacto de um programa de educação em saúde bucal
Bottós AM, Garbin CAS, Saliba TA, Arcieri RM, Saliba NA, Moimaz SAS
Odontologia Preventiva e Restauradora - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo neste estudo foi avaliar a eficácia de um programa de prevenção e educação em saúde bucal no controle da cárie dentária em crianças. Foram realizados estudos epidemiológicos transversais nos anos de 2006 (n=275) e 2016 (n=258) e os dados obtidos comparados ao ano de 2019 (n=508). A amostra foi composta por crianças de 2 a 6 anos de idade, de escolas públicas de educação básica, contempladas pelo programa de educação em saúde bucal. Os dados foram coletados empregando-se o índice ceo-d e analisados de acordo com a distribuição de seus componentes e grupos dentários mais acometidos pela cárie. A análise estatística foi realizada por meio do teste binomial de duas proporções e os resultados foram comparados aos estudos anteriores na mesma população. A prevalência de cárie foi de 29,13% e o ceo-d médio foi 1,0 + 2.13. Do total de 9864 dentes examinado, 94,82% estavam hígidos, 4,17% cariados, 0,64% restaurados sem cárie, 0,25% restaurados com cárie, e 0,12% perdidos devido a cárie. A proporção de dentes cariados foi maior em dentes posteriores (p<0,05) e no arco dentário superior (p=0,02). O tratamento com maior indicação foi a restauração de uma superfície (n=351). Neste estudo, a proporção de dentes hígidos foi maior (p<0,05), enquanto a de cariados e restaurados foi menor (p<0,05) comparado ao ano de 2006.
Conclui-se que a prevalência de cárie foi baixa, com predomínio do componente cariado, afetando principalmente dentes posteriores superiores, e que as ações do programa de prevenção e educação em saúde bucal foram eficazes na redução e controle da cárie dentária.
(Apoio: CAPES)
PN1082 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Programa Bolsa Família e mortalidade por câncer de boca no Brasil: estudo longitudinal
Costa EM, Lima HLO, Sousa FS, Queiroz RCS, Thomaz EBAF
Odontologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Piores condições socioeconômicas têm sido associadas à maior mortalidade por câncer de boca, entretanto não há trabalhos que avaliem o efeito do Programa Bolsa Família sobre esse desfecho. O objetivo desse trabalho é investigar a relação entre a Cobertura do Programa Bolsa Família e a mortalidade por câncer de boca. É um estudo longitudinal e analítico, incluindo o período entre 2005 e 2017. As unidades de análise foram as Unidades Federativas. O desfecho é a taxa de mortalidade de câncer de boca, padronizada por sexo e idade. A exposição é a cobertura do Programa Bolsa Família, calculada como a razão entre o número de famílias que recebe o benefício e as que deveriam receber. As covariáveis incluídas no ajuste foram as socioeconômicas e da cobertura dos serviços de saúde. Foram confeccionados mapas para analisar a distribuição espaço-temporal da exposição e do desfecho. A análise de regressão linear com efeitos mistos foi usada, estimando-se coeficientes (C) e Intervalos de Confiança de 95% (IC95%). Observa-se o aumento da cobertura do Programa Bolsa Família e estabilidade para a taxa de mortalidade, exceto Maranhão, Goiás e Minas Gerais. Na análise ajustada, a maior cobertura do Programa Bolsa Família foi associada a menores taxas de mortalidade por câncer de boca (C: -2.10; IC95%: -3.29 -0.91).
O Programa Bolsa Família contribuiu para a redução da mortalidade por câncer de boca nesse estudo, apontado a importância do investimento de políticas sociais para prevenir condições adversas em saúde
PN1084 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Padrão genético da cárie dentária em famílias de uma cidade do sul do Brasil
Rossato MDS, Proença AF, Maciel SM, Poli Frederico RC
UNIVERSIDADE NORTE DO PARANÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi investigar, por meio da Análise de Segregação Complexa (ASC), o padrão intergeracional da ocorrência da cárie dentária em famílias brasileiras. O estudo foi epidemiológico genético, observacional e transversal. A amostra foi constituída de 21 famílias que exibiam altos níveis de cárie (CPOD>4.5). Os participantes passaram por avaliação bucal, sendo que a cárie dentária foi registrada de acordo com o índice CPOD (dente cariado, perdido e obturado), seguindo as diretrizes da Organização Mundial de Saúde, bem como a presença de gengivite foi avaliada utilizando o índice de sangramento gengival. Foi aplicado um questionário para identificação dos fatores socioenconômicos e práticas de saúde bucal. Análises de regressão linear simples e múltipla foram realizadas para testar a associação entre cárie dentária e as variáveis independentes. A significância estatística foi considerada no nível de 5%, a ASC foi interpretada pelo programa S.A.G.E. A prevalência de cárie foi de 89,2%. Na análise múltipla, apenas a gengivite permaneceu associada (p = 0,005). A análise visual dos genogramas identificou um padrão familiar que sugere a predominância do modelo autossômico dominante. A frequência do alelo de resistência "A" foi estimada em 0,22. O valor médio de cárie foi de 1,35 para os genótipos AA e AB e de 3,95 para o BB.
Os resultados do presente estudo fornecem evidências da presença de um gene importante com efeito dominante no controle do desenvolvimento de cárie dentária dentro da mesma família.
PN1078 - Painel Efetivo
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Binge drinking na adolescência precoce e o papel protetor da religiosidade
Vieira-Andrade RG, Guimarães MO, Lisboa JL, Sampaio AA, Ferreira RC, Zarzar PMPA
Odontologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do presente estudo foi investigar a prevalência do consumo de álcool em binge (binge drinking) entre adolescentes e sua associação com a religiosidade. Trata-se de um estudo transversal representativo com 944 adolescentes com idade entre 10 e 13 anos oriundos de escolas públicas de Belo Horizonte, Brasil. O binge drinking dos adolescentes foi avaliado através do Teste de identificação de problemas relacionados ao uso do álcool (Audit-C). Os adolescentes também preencheram um questionário contendo perguntas sobre religiosidade, binge drinking dos pais e do melhor amigo. Os pais preencheram um formulário sobre condições socioeconômicas. Foram realizadas análise descritiva, teste qui-quadrado e regressão logística (IC95%, p<0,05). A prevalência do binge drinking nos adolescentes foi de 12% (n=113). Na análise ajustada, o binge drinking do adolescente esteve associado à idade de 12-13 anos (OR:2,470; IC:1,543-3,953, p<0,001), à menor escolaridade materna (OR:1,687; IC:1,088-2,617; p=0,019), ao binge drinking da mãe (OR:3,063; IC:1,951-4,811; p<0,001) e do melhor amigo (OR:4,638; IC:2,906-7,402; p<0,001). As religiões católica/espírita (OR:0,270; IC:0,136-0,534, p<0,001) e evangélica (OR:0,442; IC:0,233-0,840; p=0,013) foram fatores de proteção para a ocorrência do mesmo.
Adolescentes mais velhos, filhos de mães com menor escolaridade e cujas mães e melhores amigos consumiam álcool em binge, possuíram maiores chances de apresentar binge drinking. A religião foi fator de proteção para o binge drinking na adolescência precoce.
(Apoio: CAPES  N° 0001  |  CNPq  N° 0001)
PN1083 - Painel Efetivo
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Correlação espacial da acesso e prevenção da cárie dentária com a desigualdade social nos municípios do Ceará, Brasil
Maciel JAC, Farias MR, Castro-Silva II
Curso de Odontologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Objetivo: analisar a distribuição espacial de indicadores de saúde bucal e a correlação destes com a desigualdade social. Métodos: Foi realizado um estudo ecológico, com a utilização de dados secundários, nos 184 municípios do estado de Ceará, com dados de janeiro de 2019 a março de 2020. Na fase de coleta dos dados, foram utilizados os seguintes indicadores de saúde bucal, os quais correspondem a variáveis dependentes: cobertura de primeira consulta odontológica programática, cobertura da ação coletiva Escovação Dental Supervisionada. A desigualdade social foi obtida por meio do Índice de Gini do ano de 2010. Resultados: As maiores coberturas de escovação dental supervisionada ocorreram nos municípios de General Sampaio, Canindé, Pacoti, Pindoretama e Paraipaba (p=0,04). A primeira consulta odontológica programática esteve presente em Piquet Carneiro e Pindoretama (p=0,01). O padrão do tipo baixo-baixo foi prevalente na autocorrelação espacial para as duas variáveis dependentes. A análise bivariada apresentou correlação negativa fraca. O MoranMap evidenciou clusters estatisticamente significativos no estado.
Conclusão: Os baixos valores das variáveis dependentes analisados demanda medidas voltadas à melhoria do acesso aos serviços de saúde bucal e realização de ações coletivas de prevenção da cárie dentária no Ceará.