PN1053 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Influência do tabagismo na qualidade de vida relacionada à saúde bucal, associada ao grau de dependência
Soares AC, Silveira FM, Neves BTP, Gomes CC, Assaf AV, Valente MIB
FACULDADE DE ODONTOLOGIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE- PÓLO NOVA FRIBURGO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O tabagismo é um dos principais fatores de risco para as doenças crônicas, estando também associado ao câncer de boca e à doença periodontal. Esta pesquisa avaliou o grau de dependência ao tabaco associando-o ao impacto na qualidade de vida relacionada à saúde bucal. Trata-se de um estudo observacional, transversal, realizado com usuários fumantes que procuraram atendimento no Curso de Odontologia do ISNF/NF-UFF. Foram coletados dados sócio-demográficos, realizados exames clínicos bucais para avaliação de cárie, doença periodontal e perda dentária, e aplicados o Questionário de Qualidade de Vida (OHIP-14) e o Teste de Fargerström. Participaram do estudo 95 usuários fumantes, 54.7% do sexo masculino. A média etária foi 44.9 (±13.9) anos e o tempo médio do hábito de fumar foi de 24.9 (±14,8) anos. Verificou-se que 31.6% dos participantes apresentaram grau de dependência elevado/muito elevado, sendo que 25.3% relataram levar menos de 6 minutos para fumar o primeiro cigarro ao acordar e 43.2% informaram fumar entre 11-20 cigarros/dia. Os dados referentes à saúde bucal são reveladores, onde o CPO-D médio foi 18.3 (±8.1), com número médio de 8.4 dentes perdidos. Em relação ao OHIP-14, observou-se que 20.2% apresentaram impacto em relação ao sentimento de vida menos satisfatória devido aos problemas nos dentes ou boca e 29.7% relataram impacto na interação com os outros.
É imprescindível conhecer as possíveis comorbidades dos dependentes de tabaco, possibilitando a inclusão de políticas públicas que levem em consideração a qualidade de vida dos indivíduos e da sociedade.
(Apoio: CAPES)

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PN1054 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Avaliação da qualidade de vida, depressão, ansiedade e estresse de cuidadores de pessoas com ou sem Síndrome de Down
Canevari LVT, Amaral MF, Turcio KHL, Sampaio VHG, Debortoli CVL, Baldessim GB, Brandini DA
Cirurgia e Clínica Integrada - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Cuidar de portadores de Síndrome de Down (SD) demanda tarefas complexas, que somadas as responsabilidades diárias, impactam a qualidade de vida (QV).Essa sobrecarga, pode gerar estresse social, psicológico e causar ansiedade e depressão. O objetivo foi avaliar a QV, depressão, ansiedade e estresse de cuidadores de pessoas com ou sem SD. Os 144 participantes foram divididos em 2 grupos: GC formado por cuidadores de crianças típicas e GSD formado por cuidadores de portadores de SD. Foram aplicados questionários para avaliação da QV (WHOQOL-Bref), depressão (BDI), ansiedade (BAI) e estresse (LIPP). Os dados foram submetidos ao testes Qui-quadrado com post hoc Bonferroni modificado (p ≤ 0,05), de correlação de Rank e Pearson (p ≤ 0,05, p ≤ 0,01). QV: o GSD apresentou um resultado relativamente menor no domínio psicológico do que o GC e maior referente ao domínio do meio ambiente. A auto avaliação da QV se correlacionou positivamente com a renda familiar do GSD (correlação de Pearson=0,53; p=0.02). Depressão: não houve diferença significativa entre os grupos. Ansiedade: a intensidade foi maior no GC. Estresse: os sintomas físicos de estresse foi significativamente maior no GSD e houve correlação positiva entre sintomas físicos do estresse e grau de dependência do portador de SD (Correlação de Pearson=0,23; p=0,04). O GSD apresentou piores sintomas de estresse físico e menor QV no domínio psicológico.
Os sintomas de estresse físico estão correlacionados com o maior grau de dependência do portador de SD, enquanto que a QV do GSD tem relação direta e positiva com a renda familiar.
(Apoio: CAPES)

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PN1055 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Cárie dentária e fluoretos: é uma relação compreendida por cirurgiões-dentistas da atenção básica?
Alves dos Santos GN, Portela IJZ, Lima CCB, Vale GC, Lima MDM, Moura LFAD, Moura MS
Odontologia Restauradora - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo transversal foi avaliar conhecimentos dos cirurgiões-dentistas (CDs) da Atenção Básica (AB) sobre cárie dentária, fluoretos e fluorose dentária. A amostra foi censitária e todos os CDs da AB de município de grande porte do nordeste brasileiro foram convidados a participar através do aplicativo WhatsApp®. Para coleta de dados foram utilizados questionários eletrônicos autoaplicáveis contendo informações sobre aspectos demográficos, formação acadêmica e conhecimentos e práticas dos CDs sobre cárie, fluoretos e fluorose. Análise descritiva e regressão de Poisson foram realizadas (p<0,05). Participaram 191 (80,2%) CDs. Quanto ao conhecimento dos CDs sobre cárie dentária, fluoretos, e fluorose dentária, 17,3%, 28,3% e 84,7% foram considerados adequados, respectivamente. CDs que têm especialização como maior titulação apresentaram 64% menor prevalência de ter conhecimento adequado sobre cárie dentária (p=0,007). Observou-se associação entre o conhecimento adequado dos CDs sobre fluoretos e idade entre 36 a 50 anos (RP= 2,67, IC95%= 1,05 - 6,78) e possuir mestrado como maior titulação (RP= 2,40, IC95%= 1,04 - 5,53). CDs com menor tempo de formado têm maior prevalência de conhecimento adequado sobre fluorose dentária (p<0,05).
A maioria dos CDs desse serviço público demonstrou conhecimento adequado quanto à fluorose dentária, entretanto necessitam rever seus conceitos sobre cárie dentária e uso de fluoretos.
(Apoio: Universidade Federal do Piauí)

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PN1056 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Alteração Mutagênica em Células da Cavidade Bucal após Cirurgia Bariátrica
Ramalho ER, Pereira BF, Mori GG, Nai GA, Taguti JYT, Prado RL, Marsicano JA
UNIVERSIDADE DO OESTE PAULISTA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo longitudinal foi analisar a mutagenicidade das células da cavidade oral em pacientes obesos submetidos à cirurgia bariátrica. Foram avaliados 21 pacientes obesos (GO) e reavaliados após 6 meses (GB) e 40 pacientes eutróficos (grupo controle - GC). Analisou a mutagenicidade das células através da alteração e dano nuclear. Utilizou-se os testes t pareado, Mann-Whitney e Wilcoxon (p<0,05). Houve uma redução na presença de células diferenciadas após a cirurgia bariátrica (p=0,000), porém ainda com um número maior quando comparado ao GC (GO:p=0,000; GB:p=0,021). Quanto às alterações nucleares, a presença de células binucleada (p=0,000), picnótica (p=0,000) e cariorrexe (p=0,005) diminuíram após a cirurgia bariátrica. O GC, quando comparado com GO, apresentou menos células com alteração nuclear binucleada (p=0,000) e cariorrexe (p=0,000). As células cariolíticas (p=0,000) e cromatina condensada (p=0,002) aumentaram após a cirurgia bariátrica. A presença destas células cariolíticas e com cromatina condensada foi maior no GC quando comparado com GO (p=0,000 e p=0,007 respectivamente). Em relação ao dano nuclear, o broto celular (p=0,000) e o micronúcleo (p=0,001) diminuíram após a cirurgia bariátrica e as médias destes danos nucleares no GC foram menores em relação GO (p=0,000).
Conclui-se que os pacientes obesos submetidos à cirurgia bariátrica apresentam maior risco para o desenvolvimento de mutagenicidade celular que os pacientes eutróficos, porém esse risco diminui após a redução de peso provocada pela cirurgia bariátrica.

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PN1057 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Associação entre obesidade infantil, uso de smartphone, hábitos do sono e ansiedade
Rosado ACL, Freire SA, Carneiro DPA, Venezian GC, Meneghim MC, Vedovello SAS, Menezes CC, Degan VV
Odontologia - CENTRO UNIVERSITÁRIO DA FUNDAÇÃO HERMÍNIO OMETTO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar a associação entre obesidade infantil, uso de smartphone, hábitos do sono, atividade física e ansiedade em crianças. Estudo observacional transversal foi aprovado pelo Comitê de ética em Pesquisa (CAAE: #14396819.7.0000.5385). A amostra, dimensionada por cálculo amostral, foi composta por 436 crianças entre 8 a 10 anos de idade, com média de 8,9 anos. Inicialmente foram realizadas análises descritivas dos dados e em seguida foram construídos modelos de regressão logística simples e múltipla, estimando os odds ratios brutos e ajustados. Todas as análises foram feitas no software R para estatística. Constatou-se que 52.5% da amostra era do sexo masculino, 50.1% da amostra estava acima do peso para a idade e sexo, 26.8% das crianças não fazem atividades físicas e 80.3% usavam smartphones. Crianças com menos tempo de sono diário apresentaram 1.60 (IC95%: 1,08 - 2,37) vezes mais chance de apresentar sobrepeso ou obesidade (p<0.05). As demais variáveis não foram associadas a obesidade/sobrepeso.
Crianças com menos horas de sono diário têm mais chance de apresentar sobrepeso ou obesidade.

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PN1058 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Avaliação da conscientização e adesão ao uso de protetores bucais na prática esportiva
Ribeiro APF, Carrijo GAN, Loureiro C, Vieira LR, Rodrigues ML, Tumelero S, Fagundes TC, Jacinto RC
Odontologia Preventiva e Restauradora - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar a conscientização de atletas sobre a importância do uso de protetores bucais e a adesão desses atletas ao uso de protetores bucais personalizados. Foram aplicados questionários aos atletas da delegação de esportes do município de Araçatuba-SP (n=99) contendo questões sobre o conhecimento, uso prévio e opinião sobre a importância do uso de protetores bucais durante a prática esportiva. Foram confeccionados protetores bucais personalizados para os atletas das equipes do handebol, futebol de salão, basquetebol e karatê e realizada posterior avaliação do comportamento dos atletas em relação ao uso do protetor personalizado. Para a confecção dos dispositivos de proteção, foram utilizadas placas de EVA de 3 e 4 mm e uma máquina plastificadora a vácuo. Os dados coletados foram analisados estatisticamente ao nível de significância de 5%. 13 atletas não se enquadraram nos critérios para confecção do protetor bucal. 42 atletas aderiram a pesquisa e receberam os protetores. 41 responderam o segundo questionário. A maioria dos atletas não fazia uso de protetores bucais anteriormente, porém após o trabalho de intervenção, muitos atletas passaram a utilizar e se adaptar aos dispositivos de proteção confeccionados (p<0,05).
A ação interventiva fornecendo os protetores bucais, proporcionou aos atletas uma melhora na conscientização sobre a importância do uso de equipamento de proteção durante a prática de esportes, fazendo com que boa parte dos esportistas passassem a utilizar os protetores bucais personalizados.
(Apoio: CAPES  N° 88882.435544/2019-01  |  PROEX)

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PN1059 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Diferenças no acesso e percepção de saúde bucal entre adultos e crianças/adolescentes com coagulopatias e hemoglobinopatias hereditárias
Monte CMF, Silva VC, Silva LT, Almeida GS, Lorenzato CS, Menezes JVNB, Fraiz FC, Torres-Pereira CC
Estomatologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste trabalho foi avaliar as diferenças em relação ao acesso a saúde bucal entre adultos e crianças/adolescentes portadores de coagulopatias e hemoglobinopatias hereditárias. Participaram da pesquisa 128 indivíduos, sendo 67 crianças/ adolescentes (idade média = 7,94 anos; DP=4,55) e 60 adultos (idade média = 39,4 anos; DP=15,6). Foram aplicados questionários envolvendo questões sociodemográficas, autopercepção de saúde bucal e de acesso ao serviço odontológico. Foram aplicados os testes qui-quadrado com correção de Yates e exato de Fischer (α=0,05). A taxa de relato de recusa dos serviços ao atendimento odontológico foi de 28,1%. Os adultos apresentaram maior taxa de recusa dos serviços ao atendimento odontológico (45,8% x 14,1%; p<0,001) e pior acesso devido a falta de vaga ou a impossibilidade financeira (53,6% x 24,2%; p=0,003) do que as crianças/adolescentes. Adultos também apresentaram maior prevalência de relato de dor odontogênica (84,5% x 40,9%; p=0,004), sangramento gengival (54,9% x 26,9; p=0,003) e pior percepção de saúde bucal (33,3% x 14,7; p=0,023) do que as crianças/adolescentes.
Pode-se concluir que a recusa ao atendimento odontológico de portadores de coagulopatias e hemoglobinopatias hereditárias é alta, sendo que o acesso aos serviços odontológicos e a percepção de saúde bucal é pior nos adultos do que nas crianças/adolescentes.
(Apoio: CAPES  N° 40001016065P8)

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PN1060 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Condição de saúde bucal e percepção sobre atenção odontológica de gestantes
Cunha RO, Leite ICG
Pós-graduação Em Saúde Coletiva - UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi, através de uma investigação quanti-qualitativa, identificar e analisar os determinantes do atendimento odontológico durante a gravidez através de dados subjetivos relativos à percepção de saúde bucal de gestantes, e sua condição de saúde bucal. Participaram do estudo 11 gestantes com pré-natal iniciado no Sistema Único de Saúde. Os dados foram coletados a partir de entrevista semiestruturada e exame clínico bucal. O índice CPO-D das gestantes foi de 7,8, revelando uma alta prevalência de cárie. Em relação a condição periodontal, 81,8% apresentaram sangramento gengival à sondagem e 36,4% presença de bolsa periodontal. Os dados qualitativos foram analisados por meio de análise de conteúdo temática proposta por Bardin. Os altos custos do tratamento odontológico, o medo de dentista, as crenças populares e a falta de informação das gestantes sobre a importância do tratamento odontológico neste período da vida foram identificadas como barreiras ao tratamento odontológico na gestação.
Concluiu-se que é necessária a priorização das gestantes nos programas de atenção odontológica, bem como a inserção do Cirurgião-dentista na equipe pré-natal e a capacitação de todos os profissionais para fornecer informações sobre a importância do pré-natal odontológico às gestantes, desmistificando medos, mitos e crenças e inserindo essas mulheres como parte integrante do cuidado à sua saúde.

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PN1061 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Teleodontologia na avaliação da necessidade de tratamento odontológico de portadores de coagulopatias e hemoglobinopatias hereditárias
Silva VC, Monte CMF, Silva LT, Almeida GS, Lorenzato CS, Menezes JVNB, Fraiz FC, Torres-Pereira CC
Estomatologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este trabalho avaliou a correlação entre fotografias obtidas através de smartphones e a avaliação presencial da condição gengival e cárie dentária em indivíduos portadores de coagulopatias e hemoglobinopatias hereditárias. Uma amostra com 71 participantes com idades entre 2 e 70 anos foi examinada presencialmente para condição gengival (IGM) e para cárie dentária (CPO-D; ceo-d) e suas consequências (pufa, PUFA) por avaliador calibrado. Imagens foram obtidas através de smartphones no momento do exame presencial e avaliadas remotamente por um pesquisador experiente. Na avaliação remota, foi considerada a pior condição gengival observada (categorizada em ausente ou leve, moderada e grave). Para a correlação dessas categorias com os valores de IGM presencial foi utilizada a correlação de Spearman (α=0,05) e para os índices de cárie e suas conseqüências foi utilizado o coeficiente de correlação intraclasse (ICC). O ICC foi de 0,945 para o CPO-D e 0,802; 0,980; 0,825 para os componentes Cariado, Perdido e Restaurado, respectivamente. Para o ceo-d, o ICC foi de 0,951 e para os componentes cariado, perdido e restaurado foi de 0,962; 1,000; 0,542, respectivamente. Para o PUFA e pufa o ICC foi de 0,889 e 0,838, respectivamente. Para a condição gengival houve uma correlação positiva moderada e significativa entre a avaliação remota e a presencial (r= 0,555, p<0,001).
Conclui-se que existe uma excelente correlação entre o exame presencial e o exame remoto para a cárie dentária e uma moderada correlação entre a condição gengival geral atribuída remotamente e o IGM presencial.
(Apoio: CAPES  N° 40001016065P8)

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PN1063 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Aleitamento materno e aspectos da saúde bucal do bebê e sua relação com a internação infantil e uso de antibióticos
Ramirez GTV, Okamoto AC, Saliba TA, Moimaz SAS
Odontologia Preventiva e Restauradora - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O aleitamento materno (AM) fornece ao bebê uma transferência passiva de imunidade, com atributos protetores inquestionáveis associados à redução do risco de infecção neonatal, entretanto quando ocorre o desmame precoce há um maior risco para o desenvolvimento de infecções do trato respiratório superior e inferior, uso de antibiótico e a consequente internação do bebê. O presente estudo teve como objetivo verificar a relação entre o desmame precoce, condição da saúde bucal, o uso de antibiótico e a internação da criança. Trata-se de um estudo transversal, com uma amostra de 42 bebês. Foi empregado o teste de regressão logística, ao nível de significância de 5%, para análise estatística. Em entrevista domiciliar as mães foram abordadas sobre aspectos de AM, desmame precoce, uso de antibiótico e internação hospitalar, além da realização de exame bucal nas crianças para verificação do Índice de Higiene Oral Simplificado (IHOS) e presença de cárie. Verificou-se a relação do desmame precoce e as variáveis presença de cárie p=0,056; IHOS p= 0,973; uso de antibiótico (57,14%) p=0,780 e internação hospitalar (21,42%) p=0,349. Dentre as crianças, 64,28% já haviam desmamado antes de completar 06 meses de idade; 11,90% apresentavam lesão de cárie e 92,10% apresentaram IHOS regular e 07,90% IHOS ruim.
No referente estudo, não houve relação entre o desmame precoce, condições de saúde bucal, internação hospitalar e uso de antibióticos. Todas as crianças apresentaram IHOS insatisfatório e não houve relação dessa variável com as demais.
(Apoio: CAPES  N° 001)

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