Estimativa de idade forense em indivíduo de coleção arqueológica brasileira
Maciel DR, Azevedo ACS, Fidalgo DFF, Costa C, Santos VWA, Biazevic MGH
Odontologia Social - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo deste trabalho foi estimar a idade de um esqueleto do acervo arqueológico do Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo, que foi recuperado de um sambaqui fluvial do Estado de São Paulo com datação de 10.000 anos antes do presente (A.P.) através de um método reconhecido pela Odontologia Forense: a proporção da área câmara pulpar/dente em caninos. O elemento 33 foi o escolhido para análise. Foram realizadas radiografias periapicais utilizando o aparelho de raios X portátil de corrente direta NomadT (Aribex, Utah, USA) e sensor digital indireto com placas fotoestimuláveis do sistema digital DigoraT Optime (Soredex, Tuusula, Finland). As radiografias digitais foram convertidas em JPG e os contornos das áreas da câmara pulpar e do dente foram realizados no software livre ImageJ. Posteriormente, os valores obtidos foram aplicados na fórmula original (FO) do método de Cameriere (2008) e na fórmula validada (FV) para população brasileira por Azevedo et al. (2015). As mensurações foram realizadas por duas examinadoras diferentes. A idade estimada pela primeira examinadora foi de 29 anos e dois meses na FO e 33 anos e oito meses na FV; já a segunda examinadora (padrão ouro) obteve 30 anos e 10 meses na FO e 35 anos e seis meses na FV; A idade estimada do indivíduo pelo método da arqueologia foi entre 25 e 30 anos. O método de estimativa de idade utilizado apresentou resultados satisfatórios para estimar a idade do indivíduo. Apesar de se tratar de um método utilizado na odontologia Forense para casos atuais, pode ser utilizado em coleções arqueológicas. (Apoio: CAPES)PN1045 - Painel Aspirante
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9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva
O consumo de bebidas energéticas entre adolescentes e os fatores associados
Teixeira KOM, Guimarães MO, Lisboa JL, Vieira-Andrade RG, Sampaio AA, Ferreira RC, Zarzar PMPA
Odontopediatria - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo do presente estudo foi investigar a prevalência do consumo de bebidas energéticas entre adolescentes e os fatores associados. Trata-se de um estudo transversal representativo em adolescentes de 10 a 13 anos de idade de escolas públicas de Belo Horizonte, Brasil. Os adolescentes preencheram formulário/questionário em sala de aula com perguntas sobre o consumo de bebidas energéticas no último mês, consumo de álcool em binge através do Teste de identificação de problemas relacionados ao uso do álcool (Audit-C) e perguntas sobre a religiosidade. Os responsáveis preencheram um formulário sobre a condição socioeconômica. Foram realizadas análise descritiva, teste qui-quadrado e regressão de Poisson. Participaram do estudo 952 adolescentes, 55,1% (n=525) eram meninas e 51,6% (n= 490) tinham idade entre 10-11 anos. A prevalência do consumo de bebidas energéticas foi de 23,2% (n=221), 11,7% (n=111) consumiram álcool em binge e a religião predominante foi a evangélica, 51,3% (n=488). Na análise ajustada, o consumo de bebidas energéticas esteve associado ao sexo feminino (PR: 0,599; IC 95%: 0,434-0,826), consumo de álcool em binge (PR: 6,833; IC 95%: 4,458-10,471) e as religiões católica/espírita (PR: 0,435; IC 95%: 0,313-0,926) e evangélica (PR: 0,538; IC 95%: 0,450-1,247). A prevalência do consumo de bebidas energéticas por adolescentes foi alta e esteve associada com sexo, religião e consumo de bebidas alcoólicas em binge. (Apoio: CAPES N° 001 | CNPq | FAPEMIG)PN1046 - Painel Aspirante
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9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva
Análise temporal dos planos de saúde médicos e odontológicos do Brasil
Oliveira JMA, Saliba TA, Botan GHR, Garbin AJI, Moimaz SAS
Saúde Coletiva Em Odontologia - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Os planos de saúde médicos e odontológicos apresentam uma expansão significativa no Brasil, logo torna-se necessário analisar as características desse tipo de prestação de serviço, como parte de um modelo de atenção à saúde. Nesta pesquisa o objetivo foi analisar as características dos beneficiários dos planos e das operadoras prestadoras de serviços, e relacionar com a interface e diretrizes da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Trata-se de uma pesquisa realizada por meio de uma análise descritiva dos dados fornecidos pela plataforma de registro online da ANS. Foram analisadas as seguintes variáveis, no período de 2009 a 2019: número de operadoras e modalidades, faixa etária, tipo de plano e sexo dos beneficiários. Em 2009 havia 1498 operadoras de planos de saúde e em 2019, notaram-se 1022. Quanto aos beneficiários, havia 55 milhões de beneficiários em 2009 e em 2019 foram verificados 72 milhões, com predomínio do sexo feminino 53%, e faixa etária entre 34 a 38 anos e modalidade coletiva empresarial, para ambas coberturas assistenciais, médica e odontológica. Conclui- se que houve crescimento expressivo no número de beneficiários dos planos de saúde, entretanto ocorreu um decréscimo na quantidade de operadoras de 2009 a 2019. (Apoio: CAPES)PN1048 - Painel Aspirante
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9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva
Estratégias de intervenção contra a prática do "bullying" relacionado a alterações odontológicas em escolares
Sampaio SC, Rinco UGR, Silveira APP, Teixeira MCCA, Nogueira DA, Moretti ABS, Sakai VT
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Cárie dentária, maloclusões e traumatismos dento-alveolares apresentam-se como os agravos mais prevalentes em saúde bucal, sendo fatores contribuintes para a ocorrência de "bullying" entre escolares. Este estudo busca correlacionar as características bucais de escolares do ensino fundamental de escolas municipais de Alfenas-MG com as respostas de um questionário sobre "bullying" e discutir planos de intervenção para prevenir e reduzir o "bullying". A presença de cárie, trauma dentário, maloclusão ou manchamento dentário, assim como o tipo de maloclusão apresentada, foram avaliadas por um cirurgião-dentista através de fotos intrabucais e relacionadas com respostas de duas questões sobre o "bullying" relacionado a alterações odontológicas. Os dados foram analisados estatisticamente (p < 0,05). Um total de 21,2% dos escolares relatou sofrer "bullying" relacionado a alterações bucais, sendo os principais motivos "por ter dentes grandes" (46,5%) e "por ter dentes tortos" (37,2%). A alteração bucal de diagnóstico frequente foi a maloclusão (84,7%) e, dentre elas, o apinhamento dentário (37,4%) e a mordida cruzada posterior (29,3%). Não houve correlação significativa entre esta prática de "bullying" e variações bucais indicadas pelo cirurgião-dentista. A elaboração e execução de um plano de intervenção na comunidade escolar para a prevenção e redução do "bullying", integrada à gestão escolar e à coordenação pedagógica para possibilitar o pleno desenvolvimento dos menores e habilitá-los a uma convivência sadia e segura se mostra necessário.PN1049 - Painel Aspirante
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9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva
Iniquidades no edentulismo entre adultos e idosos: uma comparação entre as regiões brasileiras
Campos FL, Rodrigues LG, Rhodes GAC, Soares ARS, Carvalho LRA, Chalub LLFH, Ferreira RC
Saúde Coletiva - CIÊNCIAS MÉDICAS DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Objetivou-se comparar iniquidades socioeconômicas do edentulismo nos adultos e idosos entre as cinco regiões brasileiras. Foram analisados dados de 9779 adultos e 7619 idosos obtidos no levantamento nacional de saúde bucal - SB Brasil (2010). O edentulismo foi definido pela ausência dos 32 dentes. Prevalência de edentulismo ajustada por sexo e idade foi estimada para cada nível de escolaridade (0-3, 4-7, 8-11, > 12 anos de estudo) e renda (até 1, 1-2, 3-4, > 5 salários mínimos). A magnitude relativa e absoluta da iniquidade entre os maiores e menores níveis de escolaridade e renda foi estimada pelo Relative Index of Inequality (RII) e Slope Index of Inequality (SII), respectivamente. Metanálise foi empregada para avaliar a variabilidade das desigualdades entre as regiões. Maior prevalência de edentulismo foi observada entre aqueles com menor nível educacional e renda. A metanálise evidenciou homogeneidade nas desigualdades educacionais absolutas (SII) e relativas (RII) entre as regiões (I2 = 0,0%). Considerando a renda, houve heterogeneidade na magnitude da iniquidade entre adultos (I2 = 59,8%, p = 0,041) e idosos (I2 = 61,5%, p = 0,034). Maior desigualdade absoluta e relativa por renda foi observada na região nordeste para adultos (SII = -0,11: IC95% = -0,17, -0,05; RII = 0,05: IC95% = 0,01.0.17) e idosos (SII = -0,46: IC = 0,59, -0,33; RII = 0,43: IC95% = 0,34,0,54). Há um gradiente social do edentulismo em todas as regiões brasileiras e a maior iniquidade entre os indivíduos com maior e menor renda foi observada na região Nordeste do Brasil. (Apoio: CAPES)PN1050 - Painel Aspirante
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9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva
Restauração em Amálgama versus Resina Composta: Insumos e procedimentos mais realizados entre Equipes de Saúde Bucal no Brasil
Pacheco EC, Baldani MH, Silva-Junior MF
Odontologia - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo do estudo foi comparar a disponibilidade dos insumos para realização de restauração em amálgama e resina composta entre as Equipes de Saúde Bucal (ESB) por regiões brasileiras. Os dados secundários foram extraídos do Módulo I e II do 1º (2012) e V e VI do 2º (2014) e 3º ciclo (2017) da avaliação externa do Programa Nacional do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica. Houve comparação das proporções entre as regiões e os ciclos pelo teste Qui-quadrado com uso do teste z ajustado pelo método Bonferroni (p<0,05). Entre os anos de 2012, 2014 e 2017 houve redução significativa na proporção de ESB que realizavam restaurações em amálgama (94,7%, 89,2% e 80,2%; p<0,001) e aumento em resina composta (87,5%, 97,7% e 99,0%; p<0,001), com mesma tendência nas regiões brasileiras (p<0,001). A disponibilidade de amalgamador reduziu entre 2012 (99,0%), 2014 (98,4%) e 2017 (85,6%) (p<0,001). A disponibilidade de amálgama foi menor em 2017 (80,1%), em relação a 2012 (90,3%) e 2014 (97,5%) (p<0,001). A disponibilidade de fotopolimerizador diminuiu entre 2012 (99,0%), 2014 (98,4%) e 2017 (85,6%) (p<0,001), sendo menos disponível no Norte (95,7%) (p<0,001). A resina fotopolimerizável aumentou entre 2012 (94,1%), 2014 (96,6%) e 2017 (97,0%) (p<0,001), sem aumento apenas no Norte (p=0,134). Enquanto houve redução dos insumos e realização de restauração em amálgama, houve aumento dos insumos e restaurações em resina composta no período avaliado entre todas as regiões brasileiras. No entanto, as disparidades regionais ainda são evidentes, com piores indicadores na região Norte. (Apoio: CAPES)PN1052 - Painel Aspirante
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9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva
Cárie dentária e necessidade de prótese dentária em pacientes obesos submetidos à cirurgia bariátrica
Manganaro NL, Zaia NL, Ishibashi YGC, Giopatto BV, Taguti JYT, Avansini GGS, Prado RL, Marsicano JA
Mestrado Em Odontologia - UNIVERSIDADE DO OESTE PAULISTA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Objetivou-se avaliar a presença e severidade da cárie dentária e necessidade de reabilitação oral em pacientes submetidos à cirurgia bariátrica. Foram examinados 66 pacientes obesos e reexaminados após 6 meses da cirurgia bariátrica (CB). Utilizou-se os índices ICDAS e uso e necessidade de prótese dentária. O fluxo salivar estimulado foi mensurado. Aplicou-se o teste de Wilcoxon e correlação de Spearman (p<0,05). Verificou-se que a maioria dos pacientes obesos (56,1%) necessitava de prótese dentária e esse número aumentou após a CB (60,6%) (p>0,05), assim como o uso de prótese dentária (pacientes obesos - 28,8%; após CB-34,8%) (p>0,05). Em relação à cárie dentária, a maioria dos pacientes obesos apresentou dente com cavidade em dentina (60,6%) assim como após a CB (63,65%). Houve aumento na média de dentes com cavidade em dentina (obesos:2,2±2,4; após CB:2,4±2,5; p=0,299), porém após CB, diminuiu o número de dentes com cavidade em esmalte (obesos:1,0±1,6; após CB:0,5±0,9; p=0,0243) e mancha branca (obesos:4,3±3,9; após CB:4,2±3,6; p=0,955). O fluxo salivar estava normal tanto antes (1,3±2,4) e após a CB (1,1±0,6) (p>0,05). Verificou-se correlação com fluxo salivar e presença de dentes hígido nos pacientes obesos (r=0,263; p=0,033) e, após a CB, com a presença de dentes com envolvimento pulpar (r=-0,295; p=0,020). Conclui-se que a severidade da doença cárie parece não se alterar após a cirurgia bariátrica podendo estar relacionado com a busca pelo tratamento odontológico, pois, a necessidade de reabilitação diminuiu após a cirurgia bariátrica. (Apoio: FAPs - Fapesp N° 2017/16909-9)PN1043 - Painel Efetivo
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9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva
Consumo de bebidas alcoólicas misturadas com bebidas energéticas e sua associação com consumo de álcool em binge na pré-adolescência
Zarzar PMPA, Guimarães MO, Alonso LS, Colares V, Vieira-Andrade RG, Ferreira RC
Saúde Bucal da Criança e do Adolescente - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo do presente estudo foi investigar a prevalência do consumo de bebidas alcoólicas misturadas com bebidas energéticas entre adolescentes e fatores associados. Trata-se de um estudo transversal representativo com indivíduos de 10 a 13 anos de idade de escolas públicas de Belo Horizonte, Brasil. Os adolescentes preencheram formulário com perguntas sobre o consumo de bebidas alcoólicas misturadas com bebidas energéticas, consumo de bebidas alcoólicas em binge (5 doses de álcool em uma única ocasião) pelos adolescentes, pelos pais e pelo melhor amigo em sala de aula. Os pais preencheram um questionário sobre condições socioeconômicas. Foram realizadas análise descritiva, teste qui-quadrado e regressão logística. Participaram do estudo 965 adolescentes, 54,3% (n=533) eram meninas e 51,6% (n= 498) tinham idade entre 10-11 anos. A prevalência do consumo de bebidas alcoólicas misturadas com bebidas energéticas foi de 9% (n= 87). Na análise ajustada, o consumo de bebidas alcoólicas misturadas com bebidas energéticas esteve associado à idade de 12-13 anos (OR: 2,334; IC 95%: 1,320-4,129), consumo de álcool em binge pelo adolescente (OR: 8,714; IC 95%: 5,082-14,940) consumo de álcool em binge pela mãe (OR: 1,913; IC 95%:1,116-3,279) e pelo melhor amigo (OR: 3,518; IC 95%: 2,058-6,011). Conclui-se que o consumo de bebidas alcoólicas misturadas com bebidas energéticas foi alto e preocupante na pré-adolescência. Este consumo esteve associado com a idade do adolescente, consumo de álcool em binge pelo adolescente, pela mãe e pelo melhor amigo (Apoio: CAPES N° 001 | CNPq N° 000 | FAPEMIG N° 000)PN1044 - Painel Efetivo
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9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva
Prevalência, severidade e necessidade de tratamento de maloclusões e seu impacto na qualidade de vida de adolescentes
Gonçalves CS, Moimaz SAS, Garbin AJI, Chiba FY
Saúde Coletiva Em Odontologia - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Objetivou-se investigar a prevalência, severidade e necessidade de tratamento de maloclusões e seu impacto sobre a qualidade de vida relacionada à saúde bucal (QVRSB) em jovens de 12 anos. Trata-se de um estudo epidemiológico transversal realizado com 453 adolescentes. A maloclusão foi avaliada pelo Dental Aesthetics Index (DAI), e o Child Perception Questionnaire11-14 (CPQ11-14) foi utilizado para analisar a QVRSB. Comparou-se os escores do CPQ11-14, segundo o sexo e presença de maloclusão pelo teste de Mann-Whitney. A análise segundo os graus de severidade de maloclusão foi realizada pelo teste de Kruskal-Wallis. A correlação entre escores do DAI e do CPQ11-14 foi analisada pelo teste de correlação de Spearman. A prevalência de maloclusão definida ou superior foi de 53,86%. A maloclusão muito severa, com necessidade imprescindível de tratamento foi observada em 18.76% dos jovens. Houve correlação positiva (r=0.5006; p<0.0001) entre os escores do DAI e do CPQ11-14. Os adolescentes com maloclusão apresentaram escores significativamente maiores (p<0.05) do CPQ11-14 total e dos domínios bem-estar emocional e bem-estar social comparado aos sem maloclusão. O escore do CPQ11-14 foi significativamente maior (p=0,0251) nos adolescentes do sexo feminino (16.91+10.52) em comparação aos do sexo masculino (14.61+9.70). A prevalência de maloclusões foi alta, com predomínio da maloclusão definida e indicação de tratamento eletivo. Houve impacto negativo sobre a QVRSB, especialmente em relação aos aspectos emocionais e sociais.PN1047 - Painel Efetivo
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9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva
Relação entre histórico de dor de dente e fatores não-clínicos individuais e contextuais em crianças de cinco anos: uma análise multinível
Gomes MNC, Neves ETB, Perazzo MF, Paiva SM, Ferreira FM, Granville-Garcia AF
CENTRO UNIVERSITÁRIO - UNIFACISA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo do presente estudo foi avaliar a influência de fatores individuais e contextuais no histórico de dor de dente em crianças de cinco anos de idade. Foi realizado um estudo transversal com 756 crianças de pré-escolas públicas e privadas de uma cidade do interior do nordeste brasileiro. O histórico de dor de dente durante a vida da criança foi relatada pelos pais/responsáveis. Questionários socioeconômicos e psicológicos foram preenchidos pelos pais/responsáveis. Variáveis relacionadas ao contexto social foram obtidas nas pré-escolas em que as crianças estudaram e nas publicações oficiais da região municipal. Modelos de regressão de Poisson multinível, não ajustados e ajustados, foram utilizados para investigar a associação entre características individuais e contextuais e histórico de dor de dente. O histórico de dor de dente em crianças foi de 23,8%. Entre os determinantes individuais, o sexo da criança, a ordem de nascimento e a escolaridade dos pais/responsáveis estiveram associados à dor de dente em crianças. As variáveis individuais permaneceram associadas ao resultado após a adição das variáveis contextuais no modelo. O tipo de pré-escola foi o determinante contextual associado à dor de dente no modelo final. O histórico de dor de dente foi associado a determinantes individuais (sexo, ordem de nascimento e escolaridade dos pais/responsáveis) e contextuais (tipo de pré-escola). (Apoio: CNPq)