Acurácia dos métodos convencionais e digitais para obter impressões dentárias e modelos impressos em 3D
Privado DJT, Resende CCD, Barbosa TAQ, Moura GF, Tavares LN, Rizzante FAP, Mendonça G, Neves FD
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo deste estudo foi avaliar e comparar a acurácia de dois scanners intra-orais e métodos de impressão convencionais para a fabricação de modelos de trabalho. Impressões convencionais de um elenco de referência foram obtidas. Impressões digitais foram obtidas com dois scanners intra-orais: Cerec Omnicam (CO) e 3Shape Trios (ST). Os modelos estereolitográficos digitais obtidos foram impressos na impressora Zenith D 3D. O elenco de referência e os modelos fabricados foram digitalizados com um scanner de bancada e salvos no formato STL. Todos os registros de STL foram analisados em software específico: arco completo (CA), arco parcial (AP) e área de dentes preparados (PT). Análises de variância unidirecional e bidirecional foram realizadas para comparar a precisão, seguida do teste de Tukey. Não foram observadas diferenças significativas entre grupos na fidelidade e precisão nos dois scanners intra-orais. Os moldes impressos em 3D tiveram a menor fidelidade quando o arco completo foi analisado e diferiu estatisticamente do molde de gesso. Para precisão completa do arco, o vazamento de gesso apresentou melhores resultados, porém estatisticamente diferente apenas do CO. Os dois sistemas de scanner intraoral tiveram precisão semelhante. Os modelos de gesso apresentaram maior fidelidade do que os modelos impressos em 3D para CA. Para precisão CA, o molde impresso em 3D apresentou resultados semelhantes aos do molde de gesso.PN1030 - Painel Aspirante
Área:
6 - Prótese
Padrões anatômicos para posicionamento de dentes superiores anteriores na reabilitação protética
Massahud MLB, Silva BP, Namorato KSC, Costa LR, Isaac SZ, Antunes ANG, Seraidarian PI
Odontologia - PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
A ausência de dentes anteriores superiores pode provocar mudanças no suporte labial e comprometimento estético e funcional. Parâmetros anatômicos, em tecido mole e ósseo, que orientem a reposição protética, são fundamentais para a reabilitação. A papila incisiva é um ponto de referência anatômico utilizado nessa orientação, bem como o forame incisivo, identificável em tomografias computadorizadas cone beam (TC). O objetivo deste estudo foi descrever e mensurar pontos de referências anatômicos, através de modelos de estudo e imagens de TC. Foram selecionados 100 modelos de estudo, totalmente dentados, e 83 TC de pacientes edêntulos e dentados. Nos modelos de estudo, foram medidas a parte posterior da papila incisiva à vestibular dos incisivos centrais, com paquímetro digital. Nas TC, medidas da parte posterior da papila incisiva à parte posterior do forame incisivo foram obtidas pelo software Kodak Dental Imaging. A medida média da distância da porção posterior da papila incisiva à vestibular dos incisivos centrais foi de 12,2mm, com diferença estatisticamente significante entre sexos. Nas TC, a média da distância da porção posterior da papila incisiva à borda posterior do forame incisivo foi de 3,2mm, sem diferenças estatísticas significativas entre sexos, e entre dentados e edêntulos. A papila incisiva pode ser considerada estável como referência anatômica para posicionamento dos incisivos centrais superiores artificiais, auxiliando o posicionamento de dentes artificiais, garantindo estética, fonética e função de indivíduos com perdas dentárias.