PN0910 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários

Influência da umidade dentinária e estratégia adesiva na resistência de união de adesivos universais em dentina coronária
Sydoski T, Gruber YL, Jitumori RT, Gomes JC, Reis A, Gomes GM
Odontologia - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do estudo foi avaliar o efeito da umidade dentinária e da estratégia adesiva no uso de adesivos universais na resistência de união por microtração coronária. Foram selecionados 40 molares permanentes hígidos que tiveram as superfícies oclusais desgastadas a nível de dentina e então divididos em 4 grupos (n=10), de acordo com a condição de umidade dentinária (dentina seca ou úmida). As diferentes estratégias adesivas (self-etch ou etch-and-rinse) foram testadas em todos os dentes, sendo cada modo em uma metade da superfície oclusal. Os sistemas adesivos utilizados foram o Single Bond Universal e Ambar Universal e a resina composta foi a Filtek Bulk Fill, todos utilizados conforme orientações do fabricante. Após os procedimentos, os dentes tiveram a superfície oclusal seccionada, nos eixos x e y, a nível de interface de união. Os espécimes obtidos (palitos) foram armazenados em água destilada por 24 h para realização do teste de resistência de união. Os resultados obtidos (MPa) para cada sistema adesivo foram submetidos a ANOVA 2 fatores e pós teste de Tukey (α=0.05). Para ambos os sistemas adesivos, o valor de resistência de união foi estatisticamente maior para a estratégia etch-and-rinse (p<0.001). O sistema adesivo Single Bond Universal apresentou resultados superiores em dentina úmida. O adesivo Ambar Universal não apresentou diferença estatística com a variação de umidade dentinária.
Pode-se concluir que os sistemas adesivos universais apresentam resultados mais satisfatórios de adesão em dentina coronária na estratégia adesiva etch-and-rinse.

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PN0911 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários

Análise do grau de conversão, resistência flexural e módulo de elasticidade de uma resina composta experimental
Silva JDS, Almeida LM, Batista KA, Macêdo IYL, Veríssimo C, Lopes LG, Menegatti R, Estrela C
UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Com objetivo de otimizar propriedades biomecânicas de compósitos odontológicos, o presente estudo avaliou a resistência flexural (RF), grau de conversão (GC) e módulo de elasticidade (E) de uma resina composta experimental (Registro de patente BR10201900486) à base de bis-GMA, TEGDMA e novo monômero derivado do colesterol (MC). MC foi sintetizado de acordo com Maggini et al. 2012 e Sevimli et al. 2012. Espectroscopias de hidrogênio, carbono e infravermelho confirmaram a síntese. Um software para projeto de misturas (Statistica 7.0 StatSoft, 2004) foi utilizado para determinar as proporções monoméricas. As porcentagens de MC utilizadas foram: F1 0% (controle); F2 15%; F3 19,8%; F4 30%. Os espécimes de resina composta para o teste de RF foram confeccionados de acordo com a norma ISO 4049 e testados em máquina de ensaio universal (Instron 5965) (n=10). GC foi mensurado utilizando-se espectroscopia RAMAM (Mira M-1 Advanced Package) (n=5). E, foi obtido a partir da análise de RF (n=10). Os dados obtidos foram submetidos à ANOVA one-way e post hoc de Tukey (α=0,05). Houve diferença estatisticamente significante nos grupos estudados para: RF, GC e E (p<0,001). Os valores de média (DP) para RF foram: F1: 76,84 (6,29) A; F3: 71,96 (4,82) AB; F2: 70,67 (2,84) B; F4: 54,80 (4,92) C. Para GC foram: F3: 78,45 (6,47) A; F2: 70,03 (6,42) A; F1: 56,77 (5,87) B; F4: 55,17 (9,66) B. Para E foram: F2: 5,04 (0,69) A; F3: 4,98 (0,42) A; F1: 4,18 (0,72) BC; F4: 3,85 (0,55) C.
A adição de MC em proporções inferiores à 30% interferiu positivamente em algumas propriedades da resina composta estudada.
(Apoio: FAPs - FAPEG / CAPES)

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