Efeito do tratamento térmico pós-desgaste da zircônia na resistência de união do conjunto zircônia/porcelana de cobertura
Candido LM, Ferreira EB, Pinelli LAP
Materiais Odontológicos e Prótese - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Objetivou-se avaliar o efeito de tratamentos térmicos (TT) após desgaste (D) da zircônia (Y-TZP, LavaTM) na adesão do conjunto zircônia/porcelana e o padrão da superfície de fratura. Barras de zircônia sinterizadas foram distribuídas em 6 grupos: C (controle), C900 (controle + TT à 900°C/60min), C1000 (controle + TT à 1000°C/30min), D (desgastado), D900 (desgaste + TT de 900°C/60min) e D1000 (desgaste + TT de 1000°C/30min). Os desgastes (0,3mm) foram realizados com pedra diamantada em baixa rotação e os TT foram realizados em forno convencional para cerâmica. Após os tratamentos, as amostras (n=13) receberam 1,2mm de porcelana de cobertura IPS e.max Ceram, seguindo a proporção de 1:1 entre as espessuras de zircônia e porcelana. Um entalhe (0,7mm) foi produzido com disco diamantado na superfície da porcelana e as amostras bicamadas foram ensaiadas em flexão em 4 pontos (5kN, 0,1mm/min) e calculada a taxa de liberação de energia elástica armazenada (G) por meio da equação de Charalambides. Após a quebra, 2 amostras de cada grupo foram avaliadas em microscópio eletrônico de varredura (MEV). As médias de G (J/m2) foram: C=6,8, C900=6,6, C1000=7,6, D=8,3, D900=8,0 e D1000=5,7 e após serem submetidas à Anova dois fatores e Tukey (α=0,05) não se observou diferença estatística entre os grupos (p>0,05). Para as MEVs pós-fratura pode-se observar aderência da porcelana na superfície da zircônia semelhante em todos os grupos. Pode-se concluir que o TT pós-desgaste não altera o padrão nem a taxa de liberação de energia na fratura da interface entre a porcelana de cobertura e a zircônia. (Apoio: CAPES | FAPESP N° 2015/04552-3)PN0898 - Painel Efetivo
Área:
5 - Dentística
Contribuição e mudança de cor da dentina e esmalte após clareamento interno associado ou não ao externo
Santana TR, Faria-E-silva AL
Odontologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O estudo avaliou o efeito da associação de clareamento externo e interno nas mudanças de cor da dentina e esmalte, medidos individualmente ou recombinados, pigmentados com pasta tri-antibiótica (PTA). Quarenta amostras de incisivos bovinos foram alocadas em dez agrupamentos por similaridade do índice de brancura (IB). Em cada, três amostras foram pigmentadas com PTA, e uma usada como controle. Uma amostra pigmentada e o controle foram seccionadas, separando os tecidos. A cor destes foi mensurada individualmente, e recombinando-os. Amostras não seccionadas foram clareadas com perborato de sódio sobre a dentina por dez dias. Uma amostra do grupamento também foi clareada com peróxido de hidrogênio a 35% sobre o esmalte. Em seguida, os tecidos foram seccionados e a cor destes mensurada. Mudança de cor (ΔE00) e no IB após a pigmentação e clareamento foi estimada pela comparação de cor das amostras que receberam tratamento e controle. A contribuição do tecido para a mudança de cor (CMC) também foi calculada recombinando os tecidos de diferentes tratamentos. Dados foram analisados pelo teste T pareado ou por ANOVA de duas vias com medidas repetidas (α = 0.05). PTA resultou em mudanças de cor mais pronunciadas na dentina, mas a cor do esmalte também foi afetada. Similar ΔE00 foi observado para os dois protocolos clareadores, e maior mudança de cor ocorreu na dentina. O esmalte teve um papel mais crucial nas mudanças de cor independentemente do tratamento. A cor do esmalte teve significante efeito nas mudanças de cor. Associação dos clareamentos não melhorou o efeito clareador.