Efeito da temperatura de volatilização do adesivo e camada adicional de uma resina hidrófoba na resistência de união de pinos de fibra de vidro
Tsutsumi MSC, Hori GMR, Martins CM, Marchi GM, Matuda LSA, Santos PH, Catelan A
Odontologia Preventiva e Restauradora - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Avaliação o efeito da temperatura de volatilização de solventes de um sistema adesivo universal e aplicação de camada adicional de resina hidrófoba na resistência de união de pinos de fibra de vidro fixados com um cimento resinoso dual em condutos unirradiculares. Quarenta raízes bovinas (n=10) foram tratadas endodonticamente e preparadas para fixação de pinos de fibra de vidro (Exacto, Angelus) com Single Bond Universal+RelyX Ultimate (3M ESPE). A volatilização dos solventes foi realizada nas temperaturas de 23ºC (temperatura ambiente) e 40ºC (jato de ar aquecido), seguido ou não pela aplicação de uma camada do Scotchbond Multipurpose Adesivo (3M ESPE). A fotoativação foi realizada com um LED de terceira geração com irradiância de 1200mW/cm2. Após 7 dias, as raízes foram seccionadas para obtenção de fatias com 1 mm de espessura dos terços cervical, médio e apical. A resistência de união foi obtida pelo ensaio de push out em uma máquina universal de ensaios (23-2S, INSTRON-EMIC). Os resultados foram submetidos aos testes ANOVA e Tukey (α=0,05). ANOVA mostrou diferença significante para os fatores terço radicular (p=0,001) e temperatura de volatilização (p<0,0001). O terço radicular apresentou menor resistência de união comparado ao terço cervical e o terço médio apresentou valores intermediários. A maior temperatura de volatilização aumentou a resistência de união comparado à 23ºC. O ar aquecido para volatilização dos solventes do adesivo pode melhorar a adesão na cimentação de pinos de fibra e a resina hidrófoba poderia aumentar a longevidade deste procedimento. (Apoio: CNPq N° 160931/2018-5)PN0887 - Painel Aspirante
Área:
5 - Materiais Dentários
Efeito de um extrato rico em proantocianidina na estabilidade da camada híbrida
Hori GMR, Souza TF, Lima DANL, Aguiar FHB, Bedran Russo A, Catelan A
UNIVERSIDADE DO OESTE PAULISTA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Neste estudo foi avaliado o efeito de um extrato rico em proantocianidina (PA >95%) obtido da semente de uva (ESU) e incorporado a um adesivo dental na estabilidade da camada híbrida (CH). Um sistema adesivo com condicionamento ácido prévio de três passos (Scotchbond MultiPurpose - 3M ESPE) foi testado, adicionando 0, 1 ou 2% em peso do ESU ao primer. A estabilidade da CH (n = 10) foi avaliada pelo macro-modelo de CH. Para isso, seis molares foram usados para obter barras de dentina (0,3 mm espessura x 1,5 mm de largura x 7,0 mm de comprimento). A desmineralização das barras de dentina foi realizada usando ácido fosfórico 50%, seguida da infiltração resinosa e fotoativação. A alteração de massa em porcentagem (AM%) e o módulo de elasticidade (ME) foram mensurados antes e após a imersão em colagenase. Os dados foram analisados estatisticamente pela ANOVA e pelo teste de Tukey (α = 0,05). Para AM%, o grupo sem a incorporação de ESU apresentou menor resistência à biodegradação, com maior perda de massa em comparação aos grupos contendo 1% e 2% de ESU (ρ ≤ 0,05). O ME foi maior no grupo 2% > 1% > 0%, sendo reduzido após colagenase, exceto no grupo contendo 2% de ESU. A incorporação do ESU apresentou maior resistência à biodegradação e ME, com menor perda de massa após digestão com colagenase; o que poderia aumentar a longevidade clínica das restaurações dentais adesivas. (Apoio: FAPs - Fapesp N° 12/18744-3)