Alfabetismo em saúde bucal e fatores sociodemográficos, clínicos e familiares associados à ida ao dentista em adolescentes
Neves ETB, Lima LCM, Dutra LC, Gomes MNC, Siqueira MBLD, Paiva SM, Ferreira FM, Granville-Garcia AF
Odontologia - UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Avaliar a influência do alfabetismo em saúde bucal e de fatores sociodemográficos, clínicos e familiares na ida ao dentista em adolescentes. Estudo transversal e analítico de base populacional, conduzido com 740 adolescentes de 12 anos de idade em Campina Grande, Brasil. O procedimento amostral foi por conglomerados em duas etapas: sorteio das escolas seguido de seleção dos alunos por meio de amostra aleatória simples. Os adolescentes responderam instrumentos validados sobre o alfabetismo funcional em saúde bucal (BREALD-30) e sobre o nível de coesão e adaptabilidade familiares (FACES III). A ida ao dentista alguma vez na vida e a dor de dente nos últimos seis meses foram relatadas pelos estudantes. Um gráfico acíclico dirigido (DAG) foi utilizado para selecionar os fatores de controle do estudo. Os dados foram analisados por meio de regressão de Poisson robusta para amostras complexas. Escores mais altos do alfabetismo em saúde bucal (RP = 1.01; 95% IC: 1.01 a 1.03), classe social alta (RP = 1.28; 95% IC: 1.09 a 1.50), maior escolaridade materna (RP = 1.58; 95% IC: 1.37 a 1.83), coesão familiar do tipo aglutinada (RP = 1.55; 95% IC: 1.19 a 2.02) e conectada (RP = 1.22; 95% IC: 1.02 a 1.44), e a ausência de dor dentária (RP = 1.18; 95% IC: 1.01 a 1.38) permaneceram associados à ida ao dentista em adolescentes. O alfabetismo em saúde bucal e fatores sociodemográficos, familiares e clínicos foram preditores da ida ao dentista na fase inicial da adolescência. (Apoio: CAPES N° 88881.361824/2019-01 | FAPESQ PB)PN0435 - Painel Aspirante
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9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva
Fatores relacionados ao número de procedimentos odontológicos e repasse financeiro hospitalar no Brasil
Araújo ECF, Silva RO, Raymundo MLB, Lucena EHG, Cavalcanti YW
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Objetivou-se identificar os fatores relacionados ao número de procedimentos odontológicos e repasse financeiro em nível hospitalar no Brasil. Realizou-se um estudo transversal com base nos dados do Sistema de Informações Hospitalares de todos os municípios que apresentaram informações sobre Autorização de Internação Hospitalar (AIH) de tratamento odontológico para pacientes com necessidades especiais (PNES), entre 2010 e 2018. As variáveis dependentes foram: número de procedimentos odontológicos em nível hospitalar; e repasse financeiro da AIH. As variáveis independentes foram: IDH, Índice de Gini, cobertura de saúde bucal na atenção básica, número de leitos hospitalares e número de cirurgiões-dentistas (clínicos e buco-maxilo-facial). Os dados foram analisados por correlação de Spearman e Regressão Multivariada de Tweedie (p<0,05). O tratamento odontológico para PNES foi registrado em 144 municípios, sendo a maioria do Sudeste (50,7%). O número de procedimentos e o repasse financeiro das internações apresentou correlação bivariada significativa (p<0,05) com todas as variáveis independentes. A regressão ajustada demonstrou que maior cobertura de saúde bucal na atenção básica e maior número de dentistas clínicos implica em menor realização de procedimentos odontológicos (p<0,05, OR=0,936; p<0,05, OR=0,990) e menor repasse financeiro das AIH (p<0,05, OR=0,976; p<0,05, OR=0,994). O aumento na cobertura de saúde bucal na atenção básica e maior número de dentistas clínicos está relacionado à menor intervenção odontológica hospitalar. (Apoio: CAPES)PN0436 - Painel Aspirante
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9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva
Análise de Custo-Efetividade de Cimentos de Ionômero de Vidro Utilizados na Técnica Restauradora Atraumática
Silva RO, Araújo ECF, Raymundo MLB, Sousa SA, Carrer FCA, Cavalcanti YW, Lucena EHG
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Realizou-se uma análise de custo-efetividade de Cimentos de Ionômeros de Vidro (CIV) utilizados na Técnica Restauradora Atraumática (ART). Duas árvores de decisão foram modeladas para comparar materiais utilizados em ART de dentes decíduos com cavidades classe I e II, na perspectiva do gestor de saúde local. As taxas de sobrevida (efetividade) foram obtidas em Ensaios Clínicos Randomizados e o preço dos materiais em lojas virtuais, sendo calculado o valor de cada porção (10 g = 150 porções). Realizou-se uma simulação de Monte Carlo, que estimou o custo-efetividade para tratamento de 1000 dentes. A razão de custo-efetividade incremental (RCEI) indica o custo para aumentar o número de dentes restaurados com sucesso após 1 ano e foi utilizada para comparar alternativas custo-efetivas. Para ART em cavidades classe I, em dentes decíduos, o Maxxion R (FGM) apresentou menor custo (Custo para 1000 dentes = R$ 371,76) enquanto o Ketac Molar (3M ESPE) apresentou maior efetividade (sobrevida após 1 ano = 908,3 dentes). Foram consideradas mais custo-efetivas as alternativas Vitro Molar (Nova DFL) (RCEI=1.08) e Ketac Molar (RCEI=15.23). Para as cavidades classe II, o Vitro Molar apresentou menor C/E (Custo para 1000 dentes = R$ 611,2, sobrevida após 1 ano = 343,9 dentes), enquanto o Ketac Molar (RCEI=5.27) foi mais custo-efetivo. Para um orçamento limitado, materiais de menor custo possibilitam maior acesso, porém menor efetividade. A escolha do material para técnica de ART deve considerar a situação clínica, os parâmetros de custo-efetividade e disponibilidade a pagar da gestão.PN0437 - Painel Aspirante
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9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva
Familiaridade de pesquisadores da saúde em relação às revisões sistêmicas e duas ferramentas de avaliação qualidade e risco de viés
Fusco NS, Campos JADB, Reina BD, Malheiros SS, Andrade PF, Dovigo LN
Odontologia Social - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Este trabalho investigou a familiaridade de pesquisadores com relação às Revisões Sistemáticas (RS) e com ferramentas utilizadas para avaliação deste tipo de estudo, AMSTAR2 e ROBIS. A amostra de conveniência (n=114) foi composta por pesquisadores da Faculdade de Odontologia de Araraquara (UNESP). Os participantes responderam a um instrumento de autopreenchimento com questões pessoais e relacionadas à RS. Foi utilizada estatística descritiva e possíveis associações foram investigadas com o Teste Qui-quadrado ou Exato de Fisher, seguidos do cálculo de resíduos padronizados (α=0,05). Cerca de 54% dos participantes declarou ter recebido informação sobre RS durante a sua formação acadêmica e 87,7% dos participantes declararam ler RS com frequência; este último não mostrou associação significativa com as variáveis "Participação em RS" e "Conhecimento sobre PRISMA, AMSTAR2 e ROBIS" (p≥0,135). Apesar da alta proporção de indivíduos que se dizem leitores de RS, pouco mais da metade desconhece a principal recomendação de relato da área (PRISMA) e mais de 90% não sabiam o que era o AMSTAR 2 e ROBIS. O nível de conhecimento sobre PRISMA foi associado ao nível de formação do participante (p<0,007). Houve associação significativa entre "Participação em RS" e a percepção dos pesquisadores de "Estar preparado para conduzir uma RS" (p<0,001). Conclui-se que existe uma lacuna de formação dos pesquisadores sobre RS e a leitura critica de RS publicadas também parece prejudicada devido à reduzida informação sobre as ferramentas para avaliação de qualidade e risco de viés.PN0438 - Painel Aspirante
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9 - Odontogeriatria
Associação entre cárie dentária e determinantes proximais e distais: estudo transversal em idosos não institucionalizados
Branco NTT, Ribeiro RB, Souza JVR, Ferreira RC, Diniz IMA, Magalhães CS
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo deste estudo foi avaliar a associação entre cárie dentária e determinantes proximais (biofilme, saliva, dieta, idade, sexo, etnia, uso de medicamentos, doenças sistêmicas) e distais (estado civil, renda, escolaridade) em idosos não institucionalizados. Esse estudo transversal (CEP/UFMG; CAAE:12045119.7.0000.5149) incluiu participantes com 60 anos ou mais, sem patologias de glândulas salivares. Dados sociodemográficos, alterações sistêmicas e medicamentos em uso foram coletados usando questionário. A ingestão de açúcares livres foi analisada por meio de recordatório de 24 horas. Índices de placa visível, CPO-D e CO-R foram coletados por exame clínico. Saliva em repouso foi coletada para determinar fluxo, pH e capacidade tampão. Análise descritiva (IBM SPSS Statistics®) e análise de regressão logística multinível das variáveis (Stata®) foram realizadas (p<0,05, IC95%). Participaram 72 indivíduos, com média de idade 67,29 (6,12). O número médio de dentes cariados foi de 1,76, sendo 0,75 raízes cariadas por indivíduo. As frequências de cárie dentária e radicular foram 61,11% e 36,11%, respectivamente. No modelo de regressão ajustado, cárie dentária foi significativamente associada à presença de biofilme (OR=1,840; IC95% 1.237,2.736), capacidade tampão salivar (OR=0,874; IC95% 0.769,0.993) e renda per capita (OR=0,0568; IC95% 0.00438,0.738). A experiência de cárie dentária é alta entre idosos não institucionalizados, sendo sua variabilidade melhor explicada pela presença de biofilme, capacidade tampão da saliva e renda per capita. (Apoio: CNPq)PN0439 - Painel Aspirante
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9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva
Impacto de multimorbidades nas condições de saúde bucal em idosos brasileiros
Lima CM, Braga LC, Oséas JMF, Melo LA, Serqueira SCM, Leite FPP
Odontologia Restauradora - UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Objetivou-se avaliar o impacto do acúmulo de doenças crônicas em um mesmo indivíduo (multimorbidade) nas condições de saúde bucal em idosos brasileiros. Para tal, realizou-se um estudo transversal e de base populacional, utilizando a base de dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS). A presença de multimorbidade em idosos foi considerada quando o mesmo possuía um diagnóstico de duas ou mais doenças crônicas. Com relação às condições de saúde bucal, essas foram coletadas a partir das variáveis estudadas na PNS. O teste Qui-quadrado foi utilizado para a análise dos dados e em seguida as razões de prevalência foram ajustadas por meio da regressão múltipla de Poisson. Participaram 11.697 idosos e, desses, 53,1% possuíam multimorbidade. Na análise multivariada, observou-se que a presença de multimorbidade em idosos predispôs a um relato negativo da autopercepção de saúde bucal (p=0,025), à dificuldade de se alimentar devido a problemas dentários (p<0,001), a perder totalmente os dentes superiores (p<0,001) e a escovar os dentes ou próteses pelo menos uma vez ao dia (p=0,025). Diante dos resultados, conclui-se que a maioria das condições de saúde bucal, assim como a autopercepção das mesmas apresentam-se piores na presença de multimorbidade na população idosa.PN0440 - Painel Aspirante
Área:
9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva
Lesões cervicais não cariosas e hipersensibilidade dentinária: associação com Qualidade de Vida relacionada à Saúde Bucal
Soares ARS, Barbosa RS, Sampaio AA, Chalub LLFH, Moreira AN, Ferreira RC
Odontologia Social e Preventiva - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Avaliou-se associação entre Hipersensibilidade Dentinária (HD), na presença ou ausência de Lesões Cervicais Não Cariosas (LCNC), com presença de impactos bucais nas atividades diárias. Amostragem probabilística por conglomerado foi adotada para seleção de adultos de 30-50 anos residentes em Rio Acima (MG), que foram entrevistados e submetidos a exame epidemiológico por examinadoras calibradas (Kappa > 0,7). A presença de impactos bucais foi avaliada usando o OHIP-14. Diagnóstico e gravidade das LCNC foram identificados pelo Tooth Wear Index e sua prevalência a partir de defeitos <1mm. A HD foi avaliada por estímulo tátil e gravidade registrada por Escala Visual Analógica. A combinação destas duas condições resultou nas categorias: sem LCNC e HD; com LCNC e sem HD; sem LCNC e com HD; e, com LCNC e HD. As covariáveis referiam-se a dados sociodemográficos e econômicos, uso de medicamentos, hábitos (escovação, consumo de frutas frescas e refrigerantes, tabagismo, bebidas alcóolicas) e sintomas de DTM. Associações investigadas por modelos de regressão bruta e ajustada, com correção pelo efeito de desenho e pesos amostrais e um DAG foi elaborado para orientar o ajuste do modelo (Stata 17). Da amostra de 197 adultos, 59,3% apresentaram impacto e 31,33% apresentavam LCNC e HD. Maior frequência de impacto foi observado em adultos com HD, na ausência (RP: 1,68; IC95%: 1,18 - 2,38) ou presença de LCNC (RP: 1,51; IC95%: 1,07 - 2,13). HD está associada com impactos bucais na presença ou ausência de LCNC. (Apoio: CAPES N° 001 | FAPEMIG N° PPM-00603-18)PN0442 - Painel Aspirante
Área:
9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva
Deficiente visual, os cuidados com a saúde bucal e acesso aos serviços odontológicos
Butarelo AV, Ortega MM, Saliba TA, Garbin AJI, Garbin CAS
Odontologia Preventiva e Restauradora - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Avaliar as práticas de higiene bucal, condição periodontal, edentulismo, acesso à assistência odontológica e a satisfação com o atendimento. Trata-se de um estudo epidemiológico transversal, realizado por meio de inquérito e exame bucal com portadores de deficiência visual de um instituto para cegos. Analisaram-se a frequência de escovação, uso de fio dental, condição periodontal e uso e necessidade de prótese dentária. Nas entrevistas, foi empregado um questionário semiestruturado sobre acesso ao serviço odontológico e grau de satisfação com o mesmo. Empregou-se o software Epi Info 7.2 para análise estatística. 66,0% afirmaram escovar os dentes mais de duas vezes ao dia, porém 51,1% não fazem uso do fio dental. Foram analisados 282 dentes-índices, e destes, 1,1% apresentaram sangramento, 15,3% possuiam cálculo dentário, 1,1% possuíam bolsas rasas e 33,7% foram excluídos por não estarem presentes na boca. 55,7% necessitavam de prótese dentária, sendo 2,1% prótese total bimaxilar. Ao comparar o uso de prótese dentária com fio dental, foi encontrada diferença estatisticamente significante (p = 0,043). 56,9% relataram que a última visita ao dentista foi há menos de um ano e 47,1% utilizaram o serviço público. A maioria (84,3%) classificou o tratamento como bom ou muito bom. Os pacientes realizavam escovação dentária, contudo não faziam uso do fio dental, com reflexo negativo na saúde bucal e condição periodontal. Apesar da taxa moderada de edentulismo, os pesquisados tinham acesso e classificaram positivamente os serviços de saúde. (Apoio: CNPq)PN0443 - Painel Efetivo
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9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva
Saúde bucal na atenção básica antes e após o início da pandemia do COVID-19 no Brasil
Cavalcanti YW, Freire DEWG, Araújo ECF, Lira GNW, Silva RO, Ishigame RTP, Padilha WWN, Lucena EHG
Clínica e Odontologia Social - UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Este estudo analisou acesso em saúde bucal na atenção básica do Sistema Único de Saúde (SUS), antes e após o início da pandemia do COVID-19 no Brasil. Realizou-se um estudo observacional, com delineamento ecológico transversal, que utilizou dados do Sistema de Informação em Saúde para a Atenção Básica (SISAB) do Ministério da Saúde do Brasil. Foram coletados dados referentes ao número de Equipes de Saúde Bucal (ESB), Cobertura de Saúde Bucal na Atenção Básica (CobSB), número de Primeiras Consultas Odontológicas Programadas (PCOP), e número de atendimentos devido abscesso dento-alveolar e dor de dente. Os dados, coletados por estado, representam o consolidado do primeiro trimestre (Janeiro a Março) antes (2019) e após o início (2020) da pandemia no Brasil. A mediana da diferença (MD) e o percentual de variação (%V) dos valores foram obtidos para cada variável em estudo. Os valores foram comparados por meio do teste Wilcoxon (α<0,05). Entre os anos 2019 e 2020, observou-se aumento do número de ESB em 24 estados (MD = 41, %V = 5,36%, p<0,001) e aumento da CobSB em 16 estados (MD = 0,86%, %V = 1,6%, p = 0,011). Observou-se ainda redução significativa no número de PCOP (MD = -12.236, %V = -25,08%, p<0,001), bem como no número de atendimentos devido abscesso dento-alveolar (MD = -148, %V = -15,65%, p=0,012) e dor de dente (MD = -4.252, %V = -18,91%, p=0,001). Embora tenha sido verificada ampliação de ESB e CobSB entre 2019 e 2020, o acesso à saúde bucal na atenção básica foi alterado pela pandemia do COVID-19, sendo esperado impacto nos indicadores epidemiológicos de saúde bucal no Brasil.