Siga-nos nas redes sociais:

RESUMOS APROVADOS

Modalidade:
Área:
Autores:
Palavra-Chave:


Resultado da busca [Siglas PN0255 a PN0265 ]
 10 Resumo encontrados. Mostrando de 1 a 10


PN0255 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Efeito Da Ciclagem De Ph Sobre Microdureza E Rugosidade De Superfície De Resinas Compostas Bulkfill Fluidas
Frank L, Alcantara BAR, Mutran MRL, Oliveira ML, Turssi CP, Basting RT, Amaral FLB, França FMG
FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou a microdureza e rugosidade de superfície de compósitos bulkfill flow (Filtek Bulk Fill Flow, 3M ESPE; SureFil SDR Flow, Dentsply; Tetric N Ceram Bulkfill, Ivoclar Vivadent) e nanoparticulado (Filtek Z350 XT, 3M ESPE) submetidas à ciclagem de pH. Foram confeccionados 40 corpos de prova (3X3mm por 4mm de altura). As resinas bulkfill flow foram inseridas em incremento único e a resina nanoparticulada em dois incrementos horizontais de 2 mm. Para simular o desafio de pH as amostras foram imersas em 2,5 mL da solução desmineralizante por 105 horas. Cada amostra foi avaliada quanto a microdureza (KHN) e rugosidade de superfície (Ra) em três níveis na superfície lateral da amostra (superficial, médio e cervical), simulando a face proximal da restauração. Os dados foram submetidos a Kruskal-Wallis e de Friedman, e testes de Dunn com nível de significância de 5%. Comparando as resinas compostas entre si não houve diferença nos valores de microdureza Knoop e de rugosidade de superfície (p>0,05). Comparando-se as distâncias da face lateral (superficial, média e cervical) observou-se que a resina Filtek Z350 XT apresentou menor microdureza (p<0,05) na região média e a rugosidade foi maior na região cervical para as resinas Bulk Fill Flow SDR (p = 0,014) e Tetric N-Ceram Bulk Fill (p = 0,003) havendo aumento após a ciclagem de pH.
Concluiu-se que resinas bulkfill flow analisadas apresentaram resultados semelhantes à resina composta convencional, tanto em relação a microdureza quanto á rugosidade de superfície após desafio cariogênico.
PN0256 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários

Nova técnica restauradora utilizando luz vermelha para melhorar a polimerização em profundidade e reduzir fendas
Fraga MAA, Oliveira DCRS, Rocha MG, Sinhoreti MAC, Correr-Sobrinho L, Correr AB
Materiais Dentarios - FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Neste trabalho o objetivo foi avaliar fendas e a polimerização em profundidade de uma nova técnica restauradora, que utiliza um liner fotoativado por luz vermelha inserido junto ao compósito bulk fill (BF). Cavidades classe I (6x4x4 mm) foram preparadas em 3º molares humanos, tratadas com o adesivo Clearfill SE Bond e divididas em 4 grupos, de acordo com a técnica restauradora (n=5): Técnica incremental (TI); Liner com canforquinona+compósito BF (CQ-Liner), onde o liner foi fotoativado antes da inserção do compósito BF; Liner fotoativado por luz vermelha+compósito BF (LV-Liner), onde os materiais foram inseridos juntos, fotoativados inicialmente com luz vermelha e posteriormente com luz azul; e Técnica de incremento único (TIU). As amostras foram armazenadas em água destilada (24h ± 37ºC), e escaneadas em microtomografia computadorizada. O percentual de fendas (%) foi calculado nas imagens 2D a cada 400μm. As amostras foram seccionadas em sentido sagital para análise de microdureza (MH) e grau de conversão (GC) em profundidade (0, 1, 2, 3, e 4 mm), e os dados foram analisados estatisticamente (α=0,05). Os grupos TI, CQ-Liner e LV-Liner foram similares e apresentaram menor formação de fendas que TIU. Apenas em TIU ocorreu a redução da MH e GC em profundidade.
Assim, o uso de um liner independente do sistema de fotoativação, diminuiu o percentual de fendas e melhorou a polimerização em profundidade. A utilização de um liner fotoativado por luz vermelha é promissor para fotoativação de restaurações com grandes profundidades.
(Apoio: CAPES  N° 0001)
PN0258 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Efeito de uma solução experimental à base de nanopartículas de prata na erosão dental
Zanin GT, Naujokat GS, Silva VFFME, Lopes MB, Guiraldo RD, Aranha AMF, Berger SB
Stricto Sensu - Doutorado - UNIVERSIDADE PARA O DESENVOLVIMENTO DO ESTADO E DA REGIÃO DO PANTANAL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O presente estudo teve como objetivo avaliar o efeito de uma solução experimental à base de nanopartícula de prata (AgNano) em esmalte dental submetidos ao desafio erosivo. Foram seccionados 80 dentes bovinos em sua porção cervical, aproveitando apenas a parte coronária. Estas foram divididas em blocos de esmaltes (4x4x2mm). Após a preparação das amostras, realizou-se os testes de microdureza e rugosidade iniciais. Os espécimes foram divididos em 4 grupos (n=15), sendo: G1 - AgNano; G2 - Verniz fluoretado (VF); G3 - Diamino Fluoreto de Prata a 30%; G4 - Controle negativo - sem tratamento (GC). Após a preparação dos grupos, as amostras foram submetidas ao desafio erosivo com ácido cítrico. Em seguida, foram realizados os testes de microdureza e rugosidade finais. Os dados foram submetidos à ANOVA e teste de Tukey (α = 0,05). Observou-se que em todos os grupos houve perda de microdureza, entretanto, o grupo tratado com VF obteve perda estatisticamente inferior aos demais. Quanto a rugosidade, observou-se que todos os grupos apresentaram perda de estrutura após o desafio ácido. O tratamento com VF foi o que apresentou estatisticamente a menor perda de estrutura dental comparada ao GC.
Concluiu-se que a AgNano como um agente de aplicação prévia a erosão não foi efetiva. O uso do verniz fluoretado foi o que obteve melhores resultados quanto a microdureza e rugosidade posterior ao desafio erosivo.
(Apoio: CAPES  N° 001)
PN0259 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Efeito da estabilidade acelerada em géis clareadores experimentais caseiros contendo diferentes polímeros bioadesivos
Sobral-Souza DF, Gouveia THN, Condeles AL, Toledo-Junior JC, Lima DANL
Odontologia - UNIVERSIDADE PARA O DESENVOLVIMENTO DO ESTADO E DA REGIÃO DO PANTANAL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo foi avaliar as propriedades físico-químicas (peso, pH, quantificação de peróxido de hidrogênio (H2O2)) e mecânicas (perfil de textura) do gel clareador caseiro a base de peróxido de carbamida (PC) com a adição de polímero bioadesivo (Aristoflex®), após serem submetidos ao teste de estabilidade acelerada. Trezentas seringas de géis clareadores foram divididas em 5 grupos de acordo com sua composição (n=60): Whiteness perfect® 10% - FGM (WP); PC 10% com aristoflex (PCa); PC 10% com carbopol (PCc); Aristoflex (A); Carbopol (C). Cada grupo foi submetido ao teste de estabilidade acelerada nos seguintes tempos: baseline, 1 mês, 3 meses e 6 meses; a temperatura de 40°C e umidade de 75%. As variáveis analisadas de cada gel, em cada tempo, foram: peso (n=15); pH (n=5); quantificação de H2O2 (n=5) e perfil de textura (n=5). Após análise exploratória dos dados foram definidos testes estatísticos mais adequados ao delineamento e a distribuição de cada variável (α=0,05). Os grupos PCa e PCc apresentaram os maiores valores de pH quando comparados aos demais. Após 3 meses de armazenamento houve redução do peso PCa e PCc (p<0,05). O grupo WP apresentou os maiores valores de H2O2 ao longo do tempo (p<0,0001), só apresentando perda significativa a partir do 3 mês. PCa e PCc apresentaram redução de H2O2 a partir do 1 mês.
A temperatura e a umidade influenciam diretamente no conteúdo ativo e nas propriedades dos géis clareadores. A presença de outros componentes além dos espessantes no gel comercial, como os estabilizantes, permitiram a maior estabilidade do mesmo ao longo do tempo.
(Apoio: CAPES  N° 001)
PN0260 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

CHX, EGCG e PAC, para controle do desgaste dentário, na adesão à dentina normal vs. erodida: envelhecimento de 7 e 12 meses
Landmayer K, Liberatti GA, Farias-Neto AM, Iatarola BO, Aguilera JFO, Wang L, Honório HM, Francisconi-Dos-rios LF
Odontologia - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliou-se o papel de géis contendo clorexidina (CHX), epigalocatequina-3-galato (EGCG) e proantocianidina (PAC), para controle do desgaste dentário, na resistência de união (μTBS) à dentina normal vs. erodida, imediatamente ou depois de envelhecimento. A dentina superficial oclusal de 3os molares, após ação de lixa de SiC (#600; 1 min), foi submetida, ou não (dentina normal - N), a desafio erosivo inicial (CocaCola®; 5 min). Recebeu, então, a aplicação de um dos géis: C - nenhum (controle); P - placebo; CHX a 0,12%; EGCG a 400 μm; PAC a 10%. A de início desmineralizada ainda foi submetida a ciclagem de pH (Coca-Cola®; 5 min, 3x/dia, 5 dias; E: dentina erodida). Após condicionamento e aplicação de adesivo, reconstruiu-se a porção coronária com resina. Passadas 24 h, os espécimes foram seccionados em palitos, que foram testados imediatamente ou depois de 7 ou 12 meses (saliva artificial/37˚C). Aplicaram-se os testes de ANOVA a 3 critérios e de Tukey (α=0,05). Influenciaram os resultados os fatores substrato e envelhecimento (ambos p<0,001), mas não o fator gel (p=0,258); não houve quaisquer interações entre eles. Nenhum dos géis foram capazes de interferir na μTBS à dentina. A μTBS à erodida sempre foi inferior que aquela à normal; para ambos os substratos, o envelhecimento promoveu, do tempo imediato para 7 meses, mas não de 7 para 12 meses, redução significativa da μTBS.
Ora, usar géis para controlar o desgaste erosivo não significa determinar um substrato mais favorável à adesão com materiais resinosos, tampouco minimizar a degradação da interface adesiva.
(Apoio: CAPES  N° 90202918.6.0000.0075)
PN0261 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

A taxa de retenção de rest. realizadas com cimento de ion de vidro é superior as de resina composta em dentes permanentes? Uma RS e meta-análise
Cribari L, Madeira L, Serpa GA, Gonzaga CC, Correr GM, Porto TS, Wambier LM, Kaizer MR
Odontologia - UNIVERSIDADE POSITIVO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Esta revisão sistemática teve como objetivo avaliar a taxa de retenção de dentes posteriores com classe I ou II restaurados com ionômero de vidro comparado com a resina composta. Uma busca sistematizada foi realizada em diferentes bases e dados como PubMed, Scopus e Web of Science. A ferramenta de risco de viés da Cochrane foi utilizada para avaliar a qualidade dos estudos e GRADE para a qualidade da evidência. Foram identificados 2073 artigos, desses apenas 7 estudos permaneceram na síntese qualitativa, sendo que 2 foi considerado de baixo risco de viés, 4 com risco de viés indefinido e 1 de alto risco. A taxa de retenção das restaurações Classe I com um ano de acompanhamento foi de 1,10 (intervalo de confiança [IC] = 0,49 a 2,47, p=0,82). Nas restaurações Classe II foi de 4,48 (intervalo de confiança [IC] = 1,14 a 17,51, p = 0,03). A qualidade da evidência foi classificada como moderada tanto em classe I e II.
A taxa de retenção de restaurações realizadas em classe I não demonstrou superioridade entre os materiais, já em classe II a resina composta foi superior ao cimento de ionômero de vidro. Porém mais estudos bem delineados devem ser conduzidos. Palavras-chave: dentição permanente, cimento de ionômero de vidro, resina composta.
PN0262 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários

Resistência ao lascamento de coroas cerâmicas em função do material e do processamento
Santos KF, Arashiro LL, Favero SS, Pinheiro RVG, Silva LH, Cesar PF
Biomateriais e Biologia Oral - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo foi avaliar a resistência ao lascamento de aresta (Rea) de coroas processadas por tecnologia CAD-CAM produzidas a partir de duas combinações de materiais/processamentos: a) formato monolítico (vitrocerâmica à base de silicato de lítio reforçada com zircônia) e b) duas camadas (vitrocerâmica à base de dissilicato de lítio unida à infraestrutura de zircônia por sinterização de vidro/técnica CAD-on). A hipótese era que o material/processamento afetaria os valores de Rea. Um preparo protético para coroa total cerâmica foi confeccionado em um dente de manequim (um primeiro molar inferior) que foi reproduzido em resina composta (RC). 18 coroas foram produzidas, sendo nove de cada material/processamento. As coroas foram cimentadas sobre a RC e o conjunto preparo/coroa foi incluído em tubo de PVC. Os espécimes foram levados à máquina de ensaios universais para a obtenção dos valores de Rea utilizando indentador cônico de 120° (0,1mm/min) em distâncias da aresta (d) variando de 0,4 a 1,6mm. As forças de lascamento (F/Newtons) foram registradas e Rea foi calculado pela média de F/d. Os dados foram analisados por ANOVA (um fator) e teste de Tukey com nível global de significância de 5%. As coroas descritas do grupo a) apresentaram valor de Rea = 563,6±189,8 N/mm (média±desvio-padrão), enquanto as coroas do grupo b) apresentaram Rea=433,9±110,2 N/mm. A análise estatística mostrou que esses valores foram estatisticamente semelhantes.
Dessa forma, o tipo de material/processamento não afetou a resistência ao lascamento das coroas produzidas neste estudo.
(Apoio: CNPq)
PN0263 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Hidroxiapatita como material restaurador de cavidades oclusais: avaliação por microinfiltração de corante e microbiológica
Silva RMC, Degasperi GR, Pinheiro SL
Ccv - PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE CAMPINAS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo desse trabalho foi avaliar a utilização da hidroxiapatita (HDX) obtida de dentes humanos como material restaurador de cavidades oclusais por meio do teste de microinfiltração. 61 dentes permanentes foram selecionados, desinfectados e esterilizados, destes, 39 foram utilizados para obtenção do pó de HDX e 22 utilizados nos grupos amostrais. Foram realizadas duas cavidades padronizadas classe I em cada dente. Os espécimes foram distribuídos aleatoriamente em dois grupos (n=11) para restauração das cavidades: CIV (cimento de ionômero de vidro) e HDX. O mesmo dente recebeu em uma cavidade CIV e em outra HDX. Logo após a restauração das cavidades, o CIV e a HDX foram protegidos com sistema adesivo Primer e Bond 2.1. Após 24 horas, o acabamento das restaurações foi feito com removedor de excesso. As amostras foram impermeabilizadas exceto 1 mm ao redor da margem da restauração. Onze dentes foram imersos em caldo contendo cepa de S.mutans ATCC 25175 (escala 0,5 MacFarland) e azul de metileno 5%. Os outros 11 dentes foram imersos em azul de metileno 5% e armazenados a 37ºC em estufa bacteriológica por 4 horas. As amostras foram seccionadas no sentido mesio-distal e a infiltração do corante foi avaliada por três examinadores calibrados. Os resultados foram submetidos ao teste estatístico de Kruskal Wallis com significância de 5%. Não houve diferença estatística significante entre o CIV e HDX (p>0.05) e entre os métodos azul de metileno e azul de metileno associado ao S.mutans (p>0.05).
Pode-se concluir que a hidroxiapatita pode ser uma alternativa de material restaurador.
PN0264 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Efeito in vitro da hesperidina na prevenção dos processos erosivo e abrasivo em dentina humana
Leal IC, Figueredo GAA, Rabelo CS, Figueiredo YMF, Viana IEL, Scaramucci T, Santiago SL, Passos VF
Professora do Curso de Odontologia - UNIVERSIDADE DE FORTALEZA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do presente estudo foi avaliar o efeito da hesperidina (HPN) em diferentes concentrações na proteção da perda tecidual em dentina humana desmineralizada por erosão associada a abrasão. O estudo foi aprovado pelo Comitê de ética com parecer nº 3495274. Consistiu em um experimento cíclico, in vitro e randomizado, com 5 grupos experimentais (n=10). Os tratamentos foram: água destilada (AD) (controle negativo), EGCG (epigalocatequina-3-galato) 0,46% (controle positivo) e HPN 0,1%, 0,5% ou 1%. Foi adicionada colagenase na solução remineralizadora de todos os grupos. Os espécimes foram submetidos a erosão com ácido cítrico 1% (5 min), remineralização (60 min), tratamento (5 min), abrasão (150 movimentos) e remineralização (60 min / overnight). O ciclo foi repetido 3 vezes ao dia por 5 dias. As alterações de superfície foram avaliadas por perfilometria óptica e microscopia eletrônica de varredura (MEV). Os dados foram submetidos ao teste de ANOVA e Tukey. AD apresentou o maior desgaste (78.6 ± 3.7 µm) e diferiu significativamente de todos os grupos (p<0,05). EGCG apresentou o menor desgaste (35.4 ± 3.1 µm) e também diferiu significativamente de todos os grupos (p<0,05). As três concentrações de HPN apresentaram desgaste intermediário (71.2 - 65.9 µm) e não diferiram significativamente entre si (p>0,05). Nas imagens de MEV, os grupos tratados com HPN formaram uma barreira na dentina que obliterou os túbulos dentinários.
Portanto, o uso da HPN nas concentrações avaliadas foi capaz de reduzir o desgaste causado por erosão e abrasão, mas seu efeito não superou o EGCG.
(Apoio: CAPES)
PN0265 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Efeito da Proantocianidina sobre a película adquirida do esmalte submetido ao desgaste erosivo
Boteon AP, Dallavilla GG, Cardoso F, Rios D, Honório HM
Odontopediatria - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A Proantocianidina (PAC) é um agente natural amplamente pesquisado na Odontologia, inclusive para erosão dentária, na qual já mostrou eficácia na redução do desgaste da dentina e do amolecimento do esmalte. Sendo assim, o objetivo deste estudo foi avaliar o efeito de um gel à base de PAC aplicado ou não sobre a película adquirida do esmalte submetido ao desgaste erosivo. Blocos de esmalte bovino foram divididos em três grupos (n=21): G1: película adquirida e gel de PAC à 6,5%, G2: somente gel de PAC à 6,5% e G3: somente película adquirida. Para os grupos G1 e G3, três voluntários utilizaram um aparelho palatino no modo intermitente, já o grupo G2 foi abordado no formato in vitro. Antes do primeiro desafio diário, o aparelho foi usado por 2 horas para formação da película adquirida (grupos G1 e G3). O gel foi aplicado por 1 minuto duas vezes ao dia. O desafio erosivo foi realizado pela imersão dos blocos em ácido cítrico a 0,5%, pH 2,5 por 2 minutos, lavagem e inserção na cavidade oral (grupos G1 e G3) e/ou em saliva artificial (grupo G2) por 2 horas. Isto foi repetido três vezes ao dia durante 5 dias. A variável de resposta foi o desgaste por perfilometria. Os dados foram submetidos à ANOVA a um critério seguido do teste de Tukey, com p>0,05. Todos os grupos apresentaram diferença estatística significativa (p<0,001). O grupo G1 exibiu o menor valor de desgaste (0,28 ± 0,19 μm), o grupo G3 um valor intermediário (1,45 ± 0,87μm) e o grupo G2 o maior valor de desgaste (2,49 ± 0,79 μm).
Conclui-se então que a interação da PAC a 6,5% com a película adquirida foi capaz de reduzir o desgaste erosivo do esmalte.
(Apoio: FAPs - Fapesp  N° 2019/03535-9  |  CAPES  N° 88882.182682/2018-01)