Comparação morfológica da abertura da sutura palatina mediana após expansão rápida da maxila: três designs de expansores
Bistaffa AGI, Belomo-Yamaguchi L, Almeida MR, Conti ACCF, Oltramari PVP, Araújo MC, Bocato JR, Fernandes TMF
Ortodontia - UNIVERSIDADE DE CUIABÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo do presente estudo foi testar a hipótese nula de que não existe diferença na abertura da sutura palatina mediana após expansão rápida maxila (ERM) utilizando os expansores tipo Hyrax, Haas e Diferencial. Radiografias oclusais de 52 pacientes tratados com ERM foram realizadas antes e imediatamente após a ERM. Os pontos anatômicos avaliados foram: distância entre os incisivos centrais superiores na borda incisal (A); distância entre as cristas alveolares na sutura palatina mediana (B); abertura na distância de 10 mm, 20 mm e 30 mm da crista para posterior na sutura palatina mediana (C, D e E, respectivamente). Para verificar a normalidade das variáveis mensuradas foi realizado o teste Kolmogorov-Smirnov. Para comparação intragrupo foi utilizado Teste T e para comparação intergrupo, ANOVA seguido de Tukey, com nível de significância de 5%. Na região A, os expansores Hyrax (4,66mm) e Diferencial (4,87 mm) apresentaram maior abertura do que o grupo Haas (3,43mm). Nas regiões B e C, o grupo Diferencial mostrou maior abertura do que o grupo Haas. Na região D, houve uma menor abertura da sutura palatina no grupo Haas ao compará-lo com os grupos Hyrax e Diferencial. A partir dos resultados obtidos neste estudo, a hipótese nula testada foi rejeitada. (Apoio: CAPES | FUNADESP)PN0047 - Painel Efetivo
Área:
4 - Ortodontia
Avaliação tomográfica dos estágios de maturação da sutura palatina mediana em adultos em diferentes padrões de crescimento facial
Oliveira RS, Panzarella FK, Junqueira JLC
Odontologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo deste estudo foi avaliar a influência da idade, sexo e padrão de crescimento facial no estágio maturacional da sutura palatina mediana. Foram selecionados 90 TCFC total de crânio, sendo divididas em três grupos: braquifacial (n=30); mesofacial (n=30) e dolicofacial (n=30) anos, determinados a partir do índice VERT do traçado cefalométrico 3D de Ricketts, de pacientes com idade acima de 18 anos divididos em duas faixas etárias: <30 anos; >30 anos. O estágio maturacional de cada sutura palatina mediana foi determinado pela avaliação do corte axial central transversal na dimensão superior-inferior do palato classificando os estágios maturacionais em A, B, C, D e E. Das 90 imagens 55 (61,1%) foram de pacientes do sexo feminino e 35 do sexo masculino (38,9%). A idade dos pacientes variou de 18 a 59 anos sendo que 55 estavam na faixa etária < 30 anos (61,1%) e 35 estavam na faixa etária de >30anos (38,9%). Em relação as estágios maturacionais 3,3% dos braquifacias, 6,7% dos mesofaciais e 16,7% dos dolicofaciais foram classificados nos estágios B e C (suturas com possibilidade de aplicação da disjunção palatina), demonstrando uma associação estatisticamente significante entre os diferentes padrões faciais e os estágios de maturação da sutura palatina mediana (p=0,032). Deste forma, o padrão de crescimento facial pode ser um fator preditivo do estágio de maturação da sutura palatina mediana, com os adultos dolicofaciais apresentando maior probabilidade de se apresentarem nos estágios B e C.