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Resultado da busca [Siglas PI0535 a PI0544 ]
 3 Resumo encontrados. Mostrando de 1 a 3


PI0538 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Treinamento odontológico pré-clínico: associação entre a habilidade motora fina e a adesão aos requisitos de postura ergonômica
Hallak JC, Neves TC, Pazos JM, Genaro LE, Garcia PPNS
Odontologia Social - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Observou-se a adesão aos requisitos de postura ergonômica e a habilidade motora fina de estudantes de Odontologia ao longo do treinamento pré-clínico e estudou-se a sua correlação. A adesão de estudantes do 2º ano de graduação (N=62) aos requisitos de postura ergonômica foi avaliada pelo CADEP (Compliance Assessment of Dental Ergonomic Posture Requirements). A adesão inicial foi calculada nos dois primeiros meses de treinamento e a final nos últimos 2 meses. A habilidade motora fina foi avaliada pelo DMDA (Dental Manual Dexterity Assesment) aplicado no início do treinamento e no final do ano letivo. Realizou-se o teste t Student para amostras pareadas e estimou-se a correlação dos fatores pelo Coeficiente de Correlação de Pearson (r) sendo sua significância testada pelo teste t Student. (α=0,05). Observou-se diferença estatisticamente significativa na adesão aos requisitos de postura ergonômica (p<0,001; t=-5,300), sendo maiores os valores na avaliação final. Não houve diferença estatistica significativa para a habilidade motora fina entre a avaliação inicial e final (p= 0,235; t=1,199). Observou-se correlação não significativa entre a habilidade motora fina e a adesão dos estudantes aos requisitos de postura ergonômica tanto no início (r=0,051; p=0,692) quanto no final do treinamento (r=-0,011; p=0,930).
Concluiu-se que a adesão aos requisitos de postura ergonômica dos estudantes avaliados aumentou com o treinamento pré-clínico e que a correlação entre a adesão aos requisitos de postura ergonômica e a habilidade motora fina foi não significativa.
(Apoio: FAPs - Fapesp  N° 2019/05765-1)
PI0541 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Prevenção e manejo de lesões bucais na Atenção Primária à Saúde: Comparação entre regiões brasileiras
Schemberger GK, Pacheco EC, Bittarello F, Núgoli VZ, Baldani MH, Silva-Junior MF
Odontologia - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo foi avaliar as atividades de prevenção e manejo de lesões bucais na Atenção Primária à Saúde e comparar entre regiões brasileiras. Os dados foram extraídos do II Módulo do 1º Ciclo (2012) e do VI Módulo do 2º (2014) e 3º ciclo (2017) da avaliação externa do Programa Nacional do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica. Houve comparação das proporções entre as regiões e os ciclos pelo teste Qui-quadrado com uso do teste z ajustado pelo método Bonferroni (p<0,05). A proporção de atividades de prevenção e detecção de lesões bucais pelas Equipes de Saúde Bucal (ESB) aumentou entre 2012 (72,6%), 2014 (80,4%) e 2017 (96,6%) (p<0,001), com mesma tendência nas regiões brasileiras (p<0,001). Em 2017 foi maior a proporção no Nordeste (97,4%) e menor no Centro-Oeste (94,8%). A oferta de biópsia pela ESB aumentou entre 2014 (9,6%) e 2017 (12,7%) (p<0,001), com redução apenas na região Sul (17,1% para 14,3%; p=0,009). Em 2017, a biópsia foi mais ofertada no Centro-Oeste (17,1%) e menos no Norte (10,8%). A disponibilidade de referência especializada em Estomatologia aumentou entre 2012 (35,2%), 2014 (60,9%) e 2017 (75,9%) (p<0,001), com mesma tendência nas regiões brasileiras (p<0,001). Em 2017, a referência foi maior no Sudeste (82,2%) e menor no Norte (53,7%).
Conclui-se que houve aumento de atividades de prevenção e detecção de lesões bucais, oferta de biópsia entre as ESB e disponibilidade de referência especializada no tempo avaliado entre todas as regiões brasileira. No entanto, ainda persistem desigualdades regionais com menores proporções nas regiões Centro-Oeste e Norte.
PI0542 - Painel Iniciante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Comparação de dois critérios para identificação de pares de oclusão posterior no contexto de exames epidemiológicos
Rhodes GAC, Campos FL, Soares ARS, Carvalho LRA, Campos JR, Sampaio AA, Ferreira RC, Chalub LLFH
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Pares de oclusão posterior (POP) em estudos epidemiológicos são definidos pela presença de dentes antagonistas, que podem não ter contato oclusal. Objetivou-se calcular e comparar a frequência de POP e de dentição funcional (DF) considerando dois critérios de avaliação. Estudo transversal realizado com adultos de 30-49 anos em Rio Acima/MG (2018/2019). Quatro examinadoras calibradas (K≥0,6) realizaram exames bucais nos domicílios dos 197 participantes. POP foram identificados pelo registro de contatos oclusais em máxima intercuspidação habitual usando carbono (padrão-ouro) e pela presença do par de dentes antagonistas, com ou sem contatos oclusais. DF foi definida pela presença concomitante de ≥1 dente em cada arco, 10 dentes em cada arco, 12 dentes anteriores, ≥3 POP pré-molares e ≥1 POP molares bilateral na dentição. Sensibilidade (s), especificidade (e), valor preditivo positivo (VPP) e negativo (VPN) e acurácia foram calculados para comparar os critérios de identificação de POP. A prevalência de DF foi de 51,9% (IC 95%:45,3-58,4) quando POP foi definido pelo critério clínico e de 54,3% (IC 95%:46,8-61,7), quando se baseou em par de antagonistas. Os valores de s, e, VPP e VPN foram 96,4, 80,0, 91,7 e 90,6%, respectivamente, para POP de pré-molares, e 93,4, 84,8, 95,3, 79,6%, respectivamente, para POP de molares. A acurácia do critério de antagonistas foi 91,4%, tanto para pré-molares quanto molares.
A prevalência de DF foi semelhante se POP foi identificado com ou sem análise dos contatos oclusais. Par de dentes antagonistas mostrou acurácia para definir POP.