Efeito do envelhecimento hidrotérmico na probabilidade de sobrevida e modo de falha de pilares retos de zircônia
Gouvea MVR, Campos TMB, Lopes ACO, Zahoui A, Bonfante EA, Bergamo E
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Avaliar a influência do envelhecimento hidrotérmico na microestrutura e conteúdo cristalino de pilares retos de zircônia, bem como na probabilidade de sobrevida e modo de falha de coroas anteriores. Pilares de zircônia foram divididos em 2 grupos de acordo com as condições de armazenamento: (i) imediato e (ii) envelhecido em autoclave (134oC, 20 horas, 2,2 bar). A microestrutura e o conteúdo cristalino foram caracterizados através de difração de raios X (DRX) e microscopia eletrônica de varredura (MEV). Teste de fadiga acelerada progressiva foi realizado através da aplicação de carga na borda incisal das coroas até a falha ou suspensão. As curvas de probabilidade de Weibull e a probabilidade de sobrevida para uma missão de 50000 ciclos a 150 N foram calculadas e plotadas. Análise fractográfica foi realizada em estereomicroscópio. MEV denotou um arranjo microestrutural denso, com grãos compactados e a presença de defeitos, especialmente após envelhecimento. DRX demonstrou um aumento do conteúdo monoclínico após envelhecimento (36%) em relação ao imediato (16%). Os valores de Beta indicaram que enquanto a fadiga foi um fator de aceleração para as falhas no grupo imediato, defeitos intrínsecos ao material controlaram as falhas no grupo envelhecido. O grupo imediato (99%) apresentou maior probabilidade de sobrevida em relação ao envelhecido (75%) para a missão estimada em 150 N. O modo de falha dos pilares consistiu principalmente da fratura do parafuso e/ou do pilar. O envelhecimento hidrotérmico influenciou a probabilidade de sobrevida de pilares de zircônia. (Apoio: FAPESP N° 2019/19542-4)PI0534 - Painel Iniciante
Área:
6 - Prótese
Expansão da oferta de prótese dentária pelas Equipes de Saúde Bucal: comparação entre regiões brasileiras
Núgoli VZ, Bittarello F, Schemberger GK, Ribeiro AE, Baldani MH, Silva-Junior MF
Odontologia - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo foi analisar a evolução da oferta de próteses dentárias pelas Equipes de Saúde Bucal (ESB) e comparar entre as regiões geográficas brasileiras. Os dados foram extraídos do Módulo II do 1º (2012) e VI do 2º (2014) e 3º ciclo (2017) da avaliação externa do Programa Nacional do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica. Houve comparação das proporções entre as regiões brasileiras pelo teste Qui-quadrado, e entre os anos pelo teste Q de Cochran, com uso do teste z ajustado pelo método Bonferroni (p<0,05). A identificação de usuários com necessidade de prótese aumentou entre as ESB no Brasil entre 2012 (50,5%) e 2014 (52,4%) (p=0,001), com aumento no Nordeste (p<0,001) e redução no Centro-Oeste (p=0,01). A realização de moldagem reduziu entre 2012 (9,3%) e 2014 (8,2%), e aumentou em 2017 (15,1%) no Brasil (p<0,001), com aumento no Nordeste (p<0,001). A entrega de prótese e seu acompanhamento reduziu no Brasil em 2014 (7,7%) em relação a 2012 (13,0%) e 2017 (13,5%) (p<0,001), com aumento em 2017 apenas no Centro-Oeste, Nordeste e Nordeste (p<0,001). No Brasil, a oferta de Prótese Total aumentou de 2012 (35,9%) para 2014 (42,4%), com exceção da região Centro-Oeste (p>0,05). A Prótese Parcial Removível aumentou no Brasil de 2012 (25,7%) para 2014 (30,5%) (p<0,001), e aumentou apenas no Sul e Nordeste (p<0,05). Houve aumento de ESB que ofertam serviços relacionados a prótese dentária, no entanto, ainda existem disparidade entre as regiões brasileiras. O Nordeste tem se destacado na expansão da oferta de prótese dentária na atenção primária à saúde.