Arrabidaea chica incorporado ao ácido fosfórico ou como pré-tratamento dentinário em solução etanólica: avaliação da resistência de união
Leite HM, Turssi CP, Amaral FLB, França FMG, Basting RT
Dentistica - FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo deste estudo foi avaliar a resistência de união e o modo de falha de um sistema adesivo convencional de três passos à dentina que recebeu o pré-tratamento com solução etanólica de extrato de Arrabidaea chica (AC) ou quando incorporado no ácido fosfórico do sistema adesivo. Foram obtidas 50 superfícies planificadas e separadas aleatoriamente em cinco grupos (n=10): AD - sistema adesivo convencional de três passos Adper Scotchbond Multiuso/ 3M ESPE (controle), ET - Solução etanólica após condicionamento com ácido fosfórico a 35%, ETAC2,5 - Solução etanólica de AC a 2,5%, ETAC5 - Solução etanólica de AC a 5%, após condicionamento com ácido fosfórico a 35%, ACAF2,5 - AC 2,5% incorporado ao ácido fosfórico a 35%, ACAF5 - AC a 5% incorporado ao ácido fosfórico a 35%. Palitos da interface foram obtidos, submetidos aos testes de microtração e analisados o padrão de fratura após 24 horas. Modelos lineares generalizados mostraram que ACAF 2,5, ACAF5, ET e AD apresentaram resistência de união semelhantes e superiores aos outros grupos (p=0,0002). ETAC5 apresentou os menores valores de resistência de união. O teste de qui-quadrado mostrou que houve associação significativa entre o padrão de fratura dos palitos e o tratamento (p<0,0001). Houve maior prevalência de fratura do tipo adesiva, com exceção do ETAC5 que apresentou maior percentual de falhas coesivas em resina. Conclui-se que AC quando incorporado no ácido fosfórico do sistema adesivo convencional de três passos nas concentrações de 2,5 ou 5% não influenciou a resistência de união e o modo de falha à dentina. (Apoio: PIC/SLMANDIC N° 043/2019 | PIC/SLMANDIC N° 043/2019)