Grau de conversão e interação química de um agente dessensibilizante bioativo e um infiltrante resinoso com a hidroxiapatita
Condi LS, Mosquim V, Zabeu GS, Agulhari MAS, Magalhães AC, Wang L
Dentística, Endodontia e Materiais Odont - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Este estudo objetivou avaliar o grau de conversão (GC) e a interação molecular de dois materiais resinosos e sua incorporação com 1% de hidroxiapatita (HAP). Para isso, SPRG Barrier Coat e infiltrante Icon (n=3/grupo/v= 3µL) foram medidos antes e após a polimerização por espectroscopia infravermelho com transformada de Fourier (FTIR). Em seguida, 1% de HAP foi incorporado aos materiais e novas leituras foram conduzidas. O GC foi calculado levando em consideração as bandas em 1608cm-1 e 1638cm-1 para o SPRG Barrier Coat e em 1716cm-1 para o Icon. Os dados foram submetidos aos testes ANOVA a dois critérios de medidas repetidas e post-hoc Tukey (α<0,05). Diferença estatística foi encontrada para o fator agente resinoso (p<0,000001) e para a interação (p=0,000051). O SPRG Barrier Coat sem a incorporação de HAP apresentou o maior GC, enquanto Icon sem HAP apresentou o menor. A incorporação de 1%HAP foi capaz de reduzir o GC para o Icon, e não causou alteração para o SPRG Barrier Coat. Não se observou diferenças no espectro com incorporação de HAP a 1% em ambos os materiais não polimerizados. Porém, após a polimerização, para o SPRG Barrier Coat, detectou-se mudanças na intensidade das bandas em 600cm-1 e 630 cm-1 atribuídas às forças de dobramento de P-O e aos grupos OH. Para o Icon houve redução na intensidade das bandas em 1096-1150cm-1, correspondente à deformação axial de ésteres (O-C-C). Conclui-se que a incorporação de HAP a 1% foi capaz de reduzir o GC somente do Icon e sua incorporação nos materiais testados não resultou em grandes interações químicas visíveis em FTIR. (Apoio: CNPq N° 119828/2019-7.)PI0394 - Painel Iniciante
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5 - Materiais Dentários
Avaliação do potencial citotóxico do compósito mulita-zircônia
Godoi LCP, Fernandes L, Capote TSO, Emílio MLV, Vaz LG
Materiais Odontológicos e Prótese - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
A mulita é um material cerâmico com grandes aplicações industriais como revestimento de turbinas e mobília para fornos de alta temperatura. Na área de biomateriais ainda apresenta aplicações como agente de reforço para hidroxiapatitas e fosfatos de cálcio. Como o objetivo de otimizar a resistência em flexão biaxial da mulita a estratégia utilizada foi adicionar zircônia. Os resultados obtidos de resistência em flexão biaxial demonstram houve um aumento de 280 MPa da mulita para 613 MPa para a mulita-zircônia. O ensaio de viabilidade celular com Linhagem MC3T3-E1 demonstrou que na concentração de 75% o material não apresentou citotoxidade, importante condição para uso como biomaterial. Pode-se concluir que a material mulita com adição de zircônia apresentou resistência em flexão biaxial adequada para uso como prótese além de na concentração de 75% não apresentar efeito citotóxico. (Apoio: PIBIC N° 51906)PI0395 - Painel Iniciante
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5 - Materiais Dentários
Preparação de nanocerâmica de alumina tenacificada com zircônia e dopada com óxido de crômio para uso em Odontologia
Jarreta MG, Emílio MLV, Fernandes L, Vaz LG
Materiais Odontológicos e Prótese - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O material mais utilizado para implantes é o titânio e existem no mercado implantes cerâmicos de zircônia parcialmente estabilizada com ítria (3Y-TZP). Contudo, na presença de líquido (fluído corporal) a 3Y-TZP apresenta uma transição da fase cristalina tetragonal para monoclínica, ocorrendo expansão de volume de 3- 4%, gerando microtrincas que com o carregamento poderá acarretar na fratura da peça. Portanto, novos materiais devem surgir com o objetivo minimizar determinado efeito. O uso de alumina tenacificada com zircônia (ZTA) pode ser uma alternativa tecnológica aos materiais utilizados atualmente para diminuir o efeito da degradação da 3Y-TZP. O método visa sintetizar alumina tenacificada com zircônia dopada com óxido de crômio que é um auxiliar de sinterização e aumenta a dureza do material. Neste trabalho será analisado o efeito da adição do óxido de crômio na retração linear do material, dureza, porosidade total geométrica, propriedades mecânicas e estudo das fases cristalinas presentes e microestrutura via microscopia eletrônica de varredura do material após tratamento térmico em 1500°C. Os resultados experimentais irão indicar o efeito da adição do óxido de crômio nas propriedades iniciais da ZTA e o material irá apresentar a colocação rosa que poderá ser importante uma vez que essa coloração pode se confundir com cor a cor gengival, obtendo potencial uso em Odontologia. Com a realização do projeto, serão utilizados pós em escala nanométrica, e propriedades como distribuição de componentes na matriz e módulo de ruptura biaxial serão otimizados. (Apoio: FAPs - Fapesp)PI0396 - Painel Iniciante
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5 - Dentística
Avaliação dos índices de sangramento, placa visível e desenvolvimento de cárie em molares permanentes em erupção, com selamento oclusal
Pereira FC, Penha KJS, Vilarinho APA, Maia Filho EM, Firoozmand LM
UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Este estudo teve como objetivo avaliar os índices de sangramento gengival (ISG) e de placa visível (IPV) e a progressão de cárie após a aplicação de selante resinoso em 2° molares recém-erupcionados. Selecionou-se 28 adolescentes, na faixa etária entre 10 a 13 anos, oriundos de escolas públicas de São Luís-MA, com 2° molares em erupção (estágio de 0 a 2), perfazendo um total de 56 dentes avaliados. Foram registrados o índice CPOD (Índice de Dentes Cariados, Perdidos e Obturados) dos pacientes, o ISG por meio da sondagem periodontal dos 6 sítios e o IPV em todas as faces dos dentes. Os dentes selecionados com ICDAS (Sistema Internacional de Detecção e Avaliação de Cárie) entre 0 e 2 receberam a aplicação de selamento da superfície oclusal, com selante resinoso. As avaliações de ISG, IPV e ICDAS dos 2º molares foram realizadas após 1, 6 e 12 meses por um avaliador calibrado (Kappa 0,91). Os testes Wilcoxon e ANOVA two-way foram empregados para a análise dos dados (p=0,05). Após 6 meses e 1 ano verificou-se um aumento significativo do ISG e IPV (p<0,001). Não ocorreu diferença expressiva no ICDAS dos dentes tratados (p=0,239), após 12 meses de avaliação. Foi possível concluir que, mesmo após o selamento de molares permanentes recém-erupcionados, há um aumento do ISG e IPV, porém sem desenvolvimento de lesões de cárie ao longo do tempo.PI0397 - Painel Iniciante
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5 - Materiais Dentários
Propriedade estética e comportamental um gel clareador ativado com óxidos metálicos
Griso CB, Ribeiro RAO, Duque CCO, Zuta UO, Soares DG, Hebling J, de-Souza-Costa CA
Bioquímica - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Este estudo avaliou o comportamento e a eficácia estética de um gel clareador contendo 35% de H2O2, ao qual foi adicionado óxido ferro-manganês (MnFeO) e óxido de manganês (MnO). Após preparar o espessante com carbopol, 2mg/mL, 4mg/mL ou 6mg/mL de cada óxido metálico, bem como a solução de 35% de H2O2 foram incorporados ao produto. O comportamento dos géis contendo os óxidos foi estabelecido através da análise de formação de bolhas, variação de pH e temperatura. Para determinar a eficácia clareadora dos géis (sistema CIE L*a*b*), discos de esmalte/dentina foram manchados e submetidos ao clareamento por 45 minutos com géis contendo ou não os óxidos metálicos. No controle positivo (CP) e negativo (CN), um gel puro com 35% de H2O2 foi usado ou nenhum tratamento foi realizado, respectivamente. Os dados foram submetidos à análise estatística (ANOVA; Tukey; p<0,05). Apesar da excelente dissolução do MnFeO no gel, com formação controlada de bolhas e pH estável, o produto apresentou aumento excessivo de temperatura e formação de subprodutos escurecidos, o que inviabilizou as avaliações seguintes deste tipo de gel. Quanto ao MnO, além dos efeitos positivos observados para MnFeO, este óxido adicionado ao gel também resultou em leve reação exotérmica e sem formação de subprodutos, tendo ainda apresentado significativa melhora na eficácia estética final. Assim, foi possível concluir que a melhora da eficácia estética e o comportamento estável do gel clareador contendo MnO torna esta nova formulação interessante e promissora para a realização do clareamento dental de consultório.PI0398 - Painel Iniciante
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5 - Materiais Dentários
Efeito da escovação dentária e dos métodos de pigmentação na estabilidade de cor de zircônias monoliticas
Rosse ML, Simionato AA, Macedo AP, Ribeiro RF, Rodrigues RCS, Faria ACL
Materiais Dentários e Prótese - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito dos métodos de pigmentação e da escovação dentária na estabilidade de cor de zircônias monolíticas. Para isso, foram testados dois tipos de zircônia: alta translucidez imersa em solução para coloração (SHT); e alta translucidez pré-tonalizada (SHTC). Blocos foram cortados em cortadeira de precisão. Após o corte, e imersão do grupo SHT, amostras foram sinterizadas atingindo as dimensões de 6,0x5,0x2,0mm. As amostras foram subdivididas em 2 subgrupos: que recebeu pigmentação extrínseca (PIG) e polimento (POL). Foram realizados 650000 ciclos de escovação dentária (180 ciclos/min) utilizando dentifrício/água (1:1). A cor foi avaliada após sinterização (T0), após pigmentação ou polimento (T1) e após escovação (T2). A alteração de cor foi avaliada como ΔE após pigmentação ou polimento (T1-T0) e após escovação dentária (T2-T1). Os resultados expressos como ΔE, ΔL, Δa e Δb são comparados pelo modelo linear generalizado de medidas repetidas (α=0,05). A variável tempo (p<0,05) foi significativa para ΔE, ΔL, Δa e Δb sendo que (T2-T1) alterou menos a cor do que (T1-T0). A variável zircônia foi significativa para ΔE (p=0,001), Δa (p=0,009) e Δb (p=0,002) sendo SHT maior do que SHTC. A variável pigmentação foi significativa para ΔE (p=0,039), ΔL (p=0,025), Δa (p<0,05) e Δb (p<0,05) sendo PIG maiores do que POL. Os resultados sugerem que a pigmentação extrísenca altera a cor mais do que a escovação, sendo esta alteração maior na SHT. As alterações de cor decorrem mais dos eixos a e b do que do eixo L. (Apoio: FAPs - Fapesp N° 2019/14499-3 | FAPs - Fapesp N° 2017/15470-3)PI0399 - Painel Iniciante
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5 - Dentística
Comportamento químico de géis a base de peróxido de carbamida a 20-22%: estudo clínico randomizado
Santos KC, Mailart MC, Torres CRG, Borges AB
Odontologia Restauradora - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - SÃO JOSÉ DOS CAMPOS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Este estudo clínico randomizado triplo-cego avaliou a taxa de decomposição de géis de peróxido de carbamida a 20-22% e alteração de pH durante o uso. A viscosidade dos géis também foi mensurada. Voluntários receberam clareamento caseiro com 3 géis (n=10): OPF (OpalescencePF 20%- Ultradent); PNT (Polanight 22%- SDI); e WPC (WhitenessPerfect 22%- FGM). A decomposição dos géis foi verificada pela titulação com permanganato de potássio. O gel foi coletado das moldeiras superiores e inferiores nos tempos: inicial, 5, 15, 30, 45, 60 e 120 min. O pH foi medido nos tempos: inicial, 30, 60 e 120 min. A viscosidade foi avaliada com viscosímetro. RM-ANOVA e teste de Tukey foram adotados (α=5%). Para decomposição, houve diferença significativa para o tempo (p=0.0001), mas não para os géis (p=0.6195) e interação (p=0.2195). A decomposição do peróxido foi maior nas moldeiras inferiores do que nas superiores (p<0.05) e após 120 min, havia cerca de 45% de peróxido remanescente nos géis clareadores. Os valores de pH mantiveram-se constantes até 30 min (OPF 6,2±0,1; PNT 6,4±0,1; WPC 5,79±0,09). A partir de de 60min, houve aumento do pH (em 120 min: OPF 6,4±0,1; PNT 6,4±0,1; WPC 6,0±0,2). Os dados de viscosidade (cP) foram: OPF(1,682,000) ≥WPC(1,388,000) ≥PNT (579,567). Os géis clareadores apresentaram viscosidade diferente, mas padrão de decomposição semelhante e esta foi mais evidente nas moldeiras inferiores. O pH se manteve constante até 30 min e aumentou a partir dos 60 min para todos os grupos. Após 120 min, o pH e o % de peróxido disponível foi de 6,0-40% (WPC); 6,4-40% (OPF) e 6,4-45% (PNT). (Apoio: PIBIC/CNPq N° 48013)PI0400 - Painel Iniciante
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5 - Materiais Dentários
Desenvolvimento de uma biomembrana densa para capeamento pulpar direto
Mon FKW, Leite MLAS, Soares DG, Hebling J, de-Souza-Costa CA
Materiais Dentários e Prótese - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo deste estudo foi desenvolver uma biomembrana densa (BmD) citocompatível, com estabilidade estrutural suficiente para selar a área de exposição pulpar e copolimerizar-se com um cimento de ionômero de vidro restaurador (CIVR). Para isso, soluções de 5% de quitosana (m/v; 2% ácido acético) receberam a incorporação de 0; 0,5; 1,0; e 2,0% de aluminato de cálcio (AlCa), o que permitiu obter os seguintes biomateriais: BmD (controle), BmD+0.5AlCa, BmD+1.0AlCa e BmD+2.0AlCa. A topografia e estabilidade das BmDs contendo ou não AlCa foram avaliadas por MEV/EDS, sendo que a resistência de união ao microcisalhamento entre estas BmDs e um CIVR foi determinada. Por fim, foi analisada a citocompatibilidade (Alamar Blue; Live/Dead) das diferentes formulações das BmDs, associada ou não ao CIV, sobre células pulpares humanas em cultura. (ANOVA/Tukey; α<0,05). Redução do conteúdo mineral ocorreu após 21 dias para a BmD+0.5AlCa e BmD+1.0AlCa. Maiores valores de resistência de união foram demonstrados para BmD+1.0AlCa e BmD+2.0AlCa (p<0,05). Essas biomembranas densas, associadas ou não ao CIVR, foram citocompatíveis, sem diferença estatística entre elas (p<0,05). Conclui-se que a incorporação de 2% AlCa na biomembrana densa de quitosana favoreceu a estabilidade do material, o qual apresentou união química com o cimento de ionômero de vidro e impediu a difusão de componentes tóxicos desse material restaurador para as células pulpares. (Apoio: FAPs - FAPESP N° 2017/10658-4)PI0401 - Painel Iniciante
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5 - Materiais Dentários
Diferentes tratamentos de superfície e uso de adesivo universal no reparo de resinas compostas
Souza-Neto PA, Lima AL, Leal IC, Rabelo CS, Figueredo GAA, Ferreira RGLA, Alves HSR, Passos VF
Odontologia Restauradora - UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo foi avaliar o tratamento de superfície e dois agentes de ligação (AL) na resistência de união (RU) por cisalhamento de reparos de resinas compostas (RC) envelhecidas em laboratório. 80 espécimes utilizando a RC Filtek Z350T foram divididos em 8 grupos (n=10) e envelhecidos em 10 mil ciclos em termocicladora. 20 espécimes foram submetidos aos seguintes tratamentos de superfície: jato de óxido de alumínio (JOA), ponta diamantada (PD), ácido fosfórico a 37% (AF) ou sem tratamento de superfície (ST). Metade dos espécimes foram submetidos à aplicação de Single Bond 2 (SB2) e a outra metade ao Single Bond Universal (SBU). Após o uso dos AL, incrementos de RC foram adicionados e nova termociclagem realizada. Cada espécime foi embutido em resina acrílica para o teste de cisalhamento em Máquina Universal de Ensaios (Instron). Média e desvio padrão (MPa) foram analisados por ANOVA two-way e Tukey. O grupo JOA necessitou de maior força para rompimento da união, diferindo do tratamento com AF e ST (p<0,001; p=0,004, respectivamente), mas sendo semelhante ao tratamento com PD (p=0,078). Os grupos tratados com ou sem ácido não apresentaram diferença (p=0,780). PD não diferiu do ST, bem como do AF (p=0,669; p=0,179, respectivamente). SBU apresentou maiores valores de RU que SB2 (p<0,001). Portanto, o tratamento com JOA e o uso SBU melhoram a resistência de união em reparos de RC.PI0402 - Painel Iniciante
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5 - Dentística
Avaliação do EDTA associado a terapia fotodinâmica para redução de S. mutans das lesões de cárie dentinárias
Fernandes FGL, Moraes FB, Cezare JA, Fontana CE, Degasperi GR, Pinheiro SL
Ciências da Saúde - PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE CAMPINAS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo deste estudo foi avaliar a utilização do ácido etilenodiaminotetracético (EDTA) associado a terapia fotodinâmica para redução de S. mutans das lesões de cárie dentinárias. Foram selecionados 50 terceiros molares permanentes e superfícies dentinárias planas foram obtidas. As amostras foram impermeabilizadas, exceto a dentina coronária e submetidas ao desafio cariogênico no meio brain- heart infusion (BHI) suplementado com 0.5% de extrato de levedura, 1% de glicose, 1% de sacarose e cepa padrão de S. mutans. Os espécimes foram distribuídos em 5 grupos (n=10): CT: controle, coleta da lesão de cárie; FT: aplicação do fotossensibilizante; PDT: realização da terapia fotodinâmica; EDTA + PDT: EDTA aplicado de forma ativa por 1 minuto + FT + laser; (EDTA+FT) + L: aplicação do EDTA manipulado com FT + laser. Foram feitas coletas da lesão de cárie após os diferentes protocolos de desinfecção cavitária descritos acima, diluição e semeada para contagens das unidades formadoras de colônias. Os resultados (log10) foram submetidos ao teste de Kruskal-Wallis (Student-Newman-Keuls). Houve redução significante de S. mutans após a PDT (p<0.05), EDTA+PDT (p<0.001) e (EDTA+FT) + L (p<0.001). A porcentagem de redução microbiana em ordem crescente foi: FT: 15.51%; PDT: 38.28%; EDTA+PDT: 75.24% e (EDTA+FT) + L: 97.35%. A aplicação do EDTA prévia ao fotossensibilizante ou manipulado com ele aumentou o efeito antimicrobiano sobre cepas de S. mutans da PDT em lesões de cárie dentinárias. (Apoio: FAPIC/Reitoria PUC)