Siga-nos nas redes sociais:

RESUMOS APROVADOS

Modalidade:
Área:
Autores:
Palavra-Chave:


Resultado da busca [Siglas PI0324 a PI0333 ]
 7 Resumo encontrados. Mostrando de 1 a 7


PI0324 - Painel Iniciante
Área: 4 - Odontopediatria

Citotoxicidade e efeito indutor de mineralização de flavonoides sobre células odontoblásticas
Rios RA, Rabelo RL, Braga GPA, Souza ME, Pereira JA, Santos VR, Caiaffa KS, Duque C
Pediatria - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do estudo foi avaliar os efeitos dos flavonoides EGCG, taxifolina, miricetina, quercetina, crisina, canferol e pinocembrina sobre a viabilidade e a expressão de marcadores de mineralização de células odontoblásticas. As células MDPC-23 foram tratadas com os flavonoides em diferentes concentrações (200, 100, 50, 25, 12,5µM) por 24h e 48h e a viabilidade celular avaliada pelo método de metiltetrazólio. Também foram tratadas por 48h com trocas a cada 2 dias de meio de cultura até completarem 8 dias para avaliar a atividade de fosfatase alcalina (ALP) pelo método da timolftaleína e por 14 dias para analisar a formação de nódulos de mineralização, pela coloração de alizarina. Os resultados foram analisados por ANOVA/Tukey (p<0.05) e mostraram que a crisina e canferol a 200µM reduziram a viabilidade celular em 24h e em 48h, a taxifolina 200µM, miricetina a partir de 100µM, crisina a partir de 50µM e canferol a partir de 100µM foram citotóxicas em 48h. Os demais flavonoides não foram citotóxicos. A taxifolina 100µM foi o composto que mais estimulou a atividade de ALP. A formação de nódulos de mineralização aumentou com o tratamento de taxifolina 100µM e EGCG 50µM.
Conclui-se que a taxifolina foi o composto mais efetivo, demonstrando um ótimo efeito bioestimulador e indutor de mineralização em células MDPC-23, podendo ser uma substância biotiva capaz de estimular odontoblastos a produzirem uma barreira tecidual mineralizada em terapia pulpar vital.
(Apoio: CNPq  N° 52436 Pibic/RT  |  CNPq  N° 5212 Pibic Jr EM  |  FAPs - Fapesp  N° 2017/10940-1)
PI0325 - Painel Iniciante
Área: 4 - Odontopediatria

Percepção do diagnóstico de dentes com defeitos de esmalte por dentistas brasileiros
Oliveira AA, Pion LA, Faraoni JJ, Quero IB, Palma-Dibb RG
Clínica Infantil - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar a percepção do diagnóstico diferencial dos defeitos de esmalte por dentistas. Foi criado um questionário online composto por 15 questões de múltipla escolha com fotos de dentes apresentando ou não diferentes tipos de defeitos de esmalte, no qual o dentista assinalou uma única resposta. Os profissionais foram convidados por email e 288 voluntários responderam ao questionário (Comitê de ética - Parecer: 3.687.411). Foi analisado o conhecimento do diagnóstico de acordo com o tempo de formado, se o profissional realizou curso de especialização e pós-graduação, bem como a análise dos tipos de leões. Os dados coletados foram analisados descritivamente, por ANOVA e Mann-Whitney (α=5%). Pode-se observar que não houve diferença significativa na quantidade de acertos no questionário pelos profissionais independentemente do tempo de formado (67%±20% acertos), ou por apresentarem curso lato sensu ou strictu sensu. Comparativamente o acerto por questão apresentou um comportamento semelhante para todos os grupos estudados. Na comparação da capacidade em diagnosticar as lesões de cárie, escurecimento dental, fluorose e amelogênese imperfeita os profissionais foram mais precisos e apresentaram a mesma capacidade de diagnosticar o dente hígido (p>0,05), contudo tiveram maior dificuldade de diagnosticar lesões de hipoplasias, erosão e hipomineralização (acerto<50%) (p<0,05).
Conclui-se que o tempo de formado e a formação não afetaram a capacidade de realizar o diagnóstico, diferentemente do tipo de lesão presente no esmalte dental.
(Apoio: FAPESP  N° 2019/069789)
PI0327 - Painel Iniciante
Área: 4 - Odontopediatria

O tempo de duração da consulta odontológica influencia o comportamento das crianças?
Santos N, Soares JP, Santos PS, Borgatto AF, Cardoso M, Bolan M
Odontologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do presente estudo foi avaliar se a duração do tratamento odontológico pode influenciar no comportamento das crianças. Participaram 99 crianças com idade entre 6 e 9 anos e seus cuidadores. Crianças que precisavam de tratamento preventivo, tratamento endodôntico ou extração dentária foram incluídas no estudo. O comportamento foi mensurado pela versão brasileira da Venham's Behavior Rating Scale (BvVBRS) durante os procedimentos e a duração da consulta foi cronometrada. Os exames clínicos foram realizados para investigar a presença de cárie na dentição decídua e permanente através do índice dmft/DMFT por um examinador calibrado (Kappa> 0,70). Os cuidadores responderam a um questionário contendo questões sociodemográficas e sobre a criança. A análise dos dados consistiu em uma análise descritiva e regressão logística com odds ratio (OR) e intervalo de confiança de 95% (IC), a um nível de significância de 5%. O comportamento não cooperativo foi encontrado em 31,3% dos tratamentos (preventivo, endodôntico e extração dentária). O comportamento não cooperativo esteve associado à duração do tratamento (p = 0,017).
Concluiu-se que o comportamento das crianças em tratamento odontológico foi influenciado pela duração do tratamento.
(Apoio: CAPES  N° 001)
PI0328 - Painel Iniciante
Área: 4 - Ortodontia

Biofeedback no tratamento das disfunções temporomandibulares musculares
Ávila JHA, Sousa KM, Nabarrette M, Custodio W, Menezes CC, Degan VV, Venezian GC
Programa de Pós-graduação Em Odontologia - CENTRO UNIVERSITÁRIO DA FUNDAÇÃO HERMÍNIO OMETTO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Estudo clínico randomizado controlado foi realizado com o objetivo de avaliar a eficácia do biofeedback eletromiográfico no tratamento de mulheres com disfunções temporomandibulares musculares. Participaram 40 mulheres com média de idade de 34 (±10,24) anos, diagnosticadas com mialgia por meio do DC/TMD. As participantes foram distribuídas aleatoriamente em: grupo controle, composto por 20 mulheres que utilizaram placa interoclusal, e grupo experimental, com 20 mulheres que utilizaram a técnica com biofeedback. O biofeedback foi realizado em 5 sessões com eletromiógrafo Myobox (NeuroUp, Recife, Brasil). As avaliações foram realizadas antes e após 10 semanas do início do tratamento por meio da avaliação da dor em escala visual analógica (EVA) e da amplitude dos movimentos mandibulares, segundo o protocolo clínico do DC/TMD. Os dados foram analisados por meio de modelos lineares generalizados para medidas repetidas no tempo, considerando nível de significância de 5%. Os resultados mostraram que os grupos controle e experimental apresentaram significativa queda no valor atribuído a dor após 10 semanas de tratamento (p<0,05), sem diferença entre eles (p>0,05). Houve um aumento, em ambos os grupos, das medidas de abertura sem dor, abertura máxima sem auxílio e máxima com auxílio (p<0,05), sem diferença entre os grupos (p>0,05).
Conclui-se que a terapia com biofeedback mostrou-se eficaz no controle da dor e na melhora da amplitude de abertura bucal em mulheres com mialgia, com resultados que não diferiram do tratamento com placa interoclusal.
PI0329 - Painel Iniciante
Área: 4 - Odontopediatria

Associação entre alfabetismo em saúde bucal e instruções de amamentação durante o período gestacional
Silva VMM, Bendo CB, Cruz PV, Occhi-Alexandre IGP, Martins-Pfeifer CC, Paiva SM, Pordeus IA
Saúde Bucal da Criança e do Adolescente - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Alfabetismo em saúde bucal expressa como os indivíduos obtêm, processam e compreendem informações básicas sobre saúde bucal. Este estudo objetiva verificar a associação entre o nível de alfabetismo em saúde bucal das mães, instruções de amamentação recebidas durante a gestação e fatores associados. Estudo transversal foi realizado no Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais com 182 mães de recém-nascidos. O alfabetismo em saúde bucal das mães foi mensurado pelo Brazilian Rapid Estimate of Adult Literacy in Dentistry (BREALD-30) por uma pesquisadora calibrada. As variáveis relacionadas a amamentação, hábitos maternos, dados pré e pós-natais, saúde materna e fatores socioeconômicos foram obtidas através de prontuários médicos e de um questionário respondido pelas mães. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CAAE #65057617.7.0000.5149). Regressão de Poisson com variância robusta foi usada para análise multivariada dos dados (p<0,05). Mães que receberam instruções de amamentação tiveram 1,32 vezes maior nível de alfabetismo em saúde bucal (95%IC: 1,03-1,70) do que aquelas que não receberam tal instrução. Maior grau de escolaridade esteve associado ao melhor nível de alfabetismo em saúde bucal (RP:1,22; 95%IC: 1,04-1,44), comparado às mães com menor escolaridade.
Mães que receberam instruções sobre amamentação e com maior escolaridade apresentaram mais capacidade de obter, processar e compreender informações básicas sobre saúde bucal, o que pode refletir na capacidade de fazer escolhas de saúde adequadas.
(Apoio: CAPES  |  CNPq  N° Edital 04/2019 UFMG  |  FAPs - FAPEMIG)
PI0330 - Painel Iniciante
Área: 4 - Odontopediatria

A ansiedade odontológica infantil é reduzida após sessões de tratamento sob sedação?
Amorim-Júnior LA, Costa LRRS, Corrêa-Faria P
UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A sedação é capaz de reduzir a ansiedade e melhorar o comportamento durante a consulta odontológica. O objetivo deste estudo é verificar a mudança na ansiedade infantil no período de 3 meses após o tratamento sob sedação. Crianças de 3 a 6 anos de idade, não colaboradoras e com necessidade de tratamento odontológico foram incluídas. A ansiedade odontológica foi avaliada antes da primeira consulta sob sedação (T0) e da consulta de retorno (T1). A ansiedade foi medida, na sala de espera, usando-se a versão modificada do Venham Picture Test (VPTm). A criança foi submetida ao número de sessões necessário para concluir o seu tratamento. Mudanças na pontuação da escala foram calculadas subtraindo-se os valores obtidos em T1 do T0. Resultado positivo indicou redução da ansiedade. A magnitude efeito da mudança foi calculada. Teste de Wilcoxon foi usado para comparar as pontuações em T0 e T1 e o teste de Mann-Whitney verificou a associação entre o número de sessões e a mudança na ansiedade. Vinte e seis crianças participaram do estudo (61,5% meninos; mediana 4 anos). Os valores de mediana do VPTm foram 1 (mínimo 0; máximo 8) em T0 e 0 (0-8) em T1 (p=0,406). Em 38,5% dos casos houve redução da pontuação. A mudança na ansiedade teve baixa magnitude de efeito (0,16) e não se associou ao número de sessões (p=0,241).
Conclui-se que, a redução da ansiedade não foi significativa e foi pouco importante clinicamente. Assim, parece que o efeito da sedação é pontual - apenas no momento do atendimento - e medidas adicionais para reduzir a ansiedade, como o acompanhamento psicológico, são necessárias.
(Apoio: CNPq  |  CAPES)
PI0333 - Painel Iniciante
Área: 4 - Odontopediatria

Saúde Bucal, Qualidade de vida e Senso de Coerência em pacientes pré-escolares
Jural LA, Oliveira ARS, Soares TRC, Lenzi MM, Leao ATT, Silva AN, Vettore MV, Maia LC
Odontopediatria e Ortodontia - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo transversal foi avaliar o impacto da cárie na qualidade de vida de pré-escolares e seus familiares, além de identificar a associação entre o senso de coerência (SOC) do cuidador e a presença ou não de cárie nas crianças. Avaliaram-se pré-escolares entre 0 a 5 anos que buscaram atendimento odontológico na UFRJ, e seus cuidadores, no período de 2015 a 2017. Os dados avaliados foram: número de dentes cariados, com extração indicada e obturados (ceo-d), Senso de coerência do cuidador e a qualidade de vida relacionada à saúde bucal por meio do B-Ecohis. Os dados coletados foram tabulados no SPSS e avaliados pelo teste t-Student e de Mann-Whitney (p<0,05). Foram avaliados um total de 112 crianças (3,97 anos ±1,11), sendo 58,9% do sexo feminino. A média do ceod entre os pacientes foi de 4,75 (±4,43), sendo que 75% apresentou ceod ≥1. Verifcou-se ausência de diferença estatística entre a média do SOC dos cuidadores em pré-escolares com e sem cárie (p=0,974). Além disso, o ceod≥1 teve impacto negativo na qualidade de vida da criança (U=498,500; p<0,001) e de seus familiares (U=575,500; p<0,001).
Conclui-se que o SOC do cuidador não interfere no ceod de crianças em idade pré-escolar, entretanto o ceod ≥ 1 interfere negativamente na qualidade de vida das crianças e de seus familiares.
(Apoio: PIBIC CNPQ  N° 121908/2019-4  |  PIBIC UFRJ  |  CNPq  N° 159961/2018-1)