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Resultado da busca [Siglas PI0275 a PI0284 ]
 10 Resumo encontrados. Mostrando de 1 a 10


PI0275 - Painel Iniciante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Confiabilidade e modo de falha de pilares angulados de zircônia
Perin HDG, Campos TMB, Lopes ACO, Araújo-Júnior ENS, Bergamo E, Bonfante EA
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Caracterizar a microestrutura e o conteúdo cristalino, bem como a confiabilidade e o modo de falha de pilares angulados de zircônia em reabilitações anteriores antes e após envelhecimento hidrotérmico. Pilares angulados de zircônia foram divididos em 2 grupos de acordo com as condições de armazenamento: (i) imediato e (ii) envelhecido em autoclave (134oC, 20 horas, 2,2 bar). A microestrutura e o conteúdo cristalino foram caracterizados através de difração de raios X (DRX) e microscopia eletrônica de varredura (MEV). Teste de fadiga acelerada progressiva foi realizado através da aplicação de carga na borda incisal das coroas até a falha ou suspensão. As curvas de probabilidade de Weibull e a probabilidade de sobrevida para uma missão de 50.000 ciclos a 150 N foram calculadas e plotadas. Análise fractográfica foi realizada em estereomicroscópio. MEV exibiu uma matriz policristalina homogênea, com grãos compactados e a presença de poucos defeitos inerentes ao processamento. DRX demonstrou um aumento do conteúdo monoclínico após envelhecimento (~35%) em relação ao imediato (~15%). Os valores de beta menores do que 1 indicaram que defeitos intrínsecos ao material foram os fatores de aceleração de falhas para ambos os grupos. A confiabilidade estimada para uma carga de 150 N foi estatisticamente semelhante para o grupo imediato (84%) em relação ao envelhecido (93%). O modo de falha dos pilares consistiu principalmente da fratura do parafuso e/ou do pilar.
O envelhecimento hidrotérmico não influenciou a probabilidade de sobrevida de pilares angulados de zircônia.
(Apoio: CNPq  N° 2414)
PI0276 - Painel Iniciante
Área: 10 - Implantodontia - clínica cirúrgica

Avaliação da sobrevivência de implantes imediatos em sítios infectados em uma Instituição Privada no Rio de Janeiro - Coorte Retrospectiva
Cunha KM, Silva AMP, Silva APMP, Vieira MS, Perestrelo RC, Mecler N, Gonçalves LS, Ferreira DC
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliar a sobrevivência de implantes imediatos em sítios que continham dentes associados ou não a lesões perirradiculares avaliar os possíveis fatores de risco. Coorte retrospectiva com dados de pacientes que receberam implantes imediatos com acompanhamento mínimo de 12 meses após carregamento, no período compreendido entre setembro/2006 à dezembro/2018. Sítios previamente cicatrizados ou com falhas prévias de implantes foram excluídos. Os dados foram submetidos à analise estatística com nível de significância de 5% (p<0,05). 423 implantes foram instalados (208 sítios infectados/ 215 não infectados) em 186 pacientes (92 homens/ 96 mulheres) com média de idade de 57,1 anos. A taxa de sobrevivência foi de 91% (implantes) e 91,4% (pacientes). Tabagistas com consumo superior à 20 cigarros/dia (p=0,014) e implantes curtos (p=0,002) apresentaram mais ricos de falha (7,3 e 14,08 vezes, respectivamente). A presença de lesão perirradicular não foi considerada como um fator de risco na sobrevivência dos implantes imediatos (p=0,147).
As taxas de sobrevivência de implantes imediatos no presente estudo foram elevadas, embora implantes curtos e o consumo superior à 20 cigarros/dia tenham atuado como fatores de risco para falhas, todavia são uma alternativa de tratamento segura e previsível.
PI0277 - Painel Iniciante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Avaliação da resposta óssea de uma superfície de implante revestida com fosfato de cálcio por meio das análises histológica e histométrica
Sanches NS, Cervantes LCC, Piassi JEV, Andrade JF, Dias JT, Garcia-Junior IR, Okamoto R
Diagnóstico e Cirurgia - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste trabalho foi avaliar a interface osso-implante após a instalação de implantes de titânio comercialmente puro (Ticp) de superfície usinada com e sem a deposição de Fosfato de Cálcio (CaP) pelo método biomimético, em tíbia de rato, por meio das análises histológica e histométrica. Foram utilizados 192 implantes de Ticp, sendo 96 com superfície usinada pela deposição de CaP referente ao Grupo Fosfato de Cálcio (GFO) e 96 com superfície usinada referente ao Grupo Superfície Usinada (GUS) que foram instalados nas tíbias de ratos, sendo os períodos de eutanásia 7, 15, 30 e 45 dias. Os implantes foram submetidos às análises histológica e histométrica. Na análise histológica foi observado, no grupo GFO, um aumento progressivo da corticalização na interface osso/implante, apresentando osso maduro aos 40 dias. Enquanto o grupo GUS revelou um atraso no reparo ósseo da região medular. Na histomorfometria, a análise de área óssea neoformada (AON) apresentou diferença estatisticamente significante nos períodos de 7 e 40 dias entre os grupos GFO e GUS, assim como na análise de extensão linear do contato osso-implante (ELCOI), que também apresentou diferença estatisticamente significante (p<0,001) entre os grupos nos períodos de 30 e 40 dias.
Desta forma, pode-se concluir que o grupo GFO permitiu uma melhor resposta tecidual em todos os períodos com valores estatisticamente significantes em relação ao grupo GUS.
(Apoio: FAPs - FAPESP  N° 2013-01205)
PI0278 - Painel Iniciante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Influência do plasma de argônio na osseointegração de implantes de titânio
Rosa PAA, Fernandes Jr VVB, Cruz LAD, Lopes BB, Embacher F, Vasconcellos LMR
Biociências e Diagnóstico Bucal - INSTITUTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA / ICT-UNESP-SJC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A Implantodontia é uma das áreas da Odontologia que mais tem evoluído nas últimas décadas. As modificações da topografia da superfície dos implantes, são técnicas que buscam auxiliar o sucesso do implante a longo prazo, uma vez que influenciam positivamente o processo de osseointegração. O objetivo nesta pesquisa foi comparar a osseointegração in vivo de implantes de Ti grau 5 submetidos ou não ao tratamento com plasma de argônio, por meio do teste de remoção de torque reverso. Previamente a implantação nos animais, os implantes produzidos pela empresa Emfils® foram observados por microscópio eletrônico de varredura (MEV) para analisar a alteração na topografia após tratamento. Em seguida os implantes foram inseridos em tíbias de ratos Wistar, que receberam um implante na tíbia direita e outro na esquerda: a) implante de Ti sem tratamento (controle); b) implante de Ti tratado com plasma de argônio (Surface - Engenharia e Soluções de Plasma LTDA), com taxa de fluxo de massa de 1l/min, gerando um facho de emissão de plasma de 20mm de comprimento, o qual foi movimentado por toda a superfície por 1 minuto. Os animais foram eutanasiados 21 dias após a cirurgia e as peças foram submetidas ao teste de torque. A análise ao MEV comprovou a alteração da topografia de superfície. No teste de torque reverso, houve necessidade de maior força de remoção dos implantes experimentais, sendo observada diferença estatística entre os grupos(p<0,05).
Concluiu-se que a aplicação do plasma de argônio utilizada neste estudo afetou positivamente as características biológicas na osseointegração.
(Apoio: FAPs - Fapesp  N° 2019/13098-5)
PI0279 - Painel Iniciante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Influência da esterilização nas propriedades físico-químicas de arcabouços de PLGA+HA+ßTCP+Col com e sem sinvastatina incorporada
Willemann F, Fermiano GS, Sordi MB, Curtarelli RB, Cruz ACC
Odontologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar a influência da esterilização por autoclavação, óxido de etileno ou raios gama em arcabouços de ácido polilático-co-glicólico associado a hidroxiapatita (HA), beta fosfato tricálcio (βTCP) e colágeno (Col), incorporando ou não sinvastatina (SIN). Os arcabouços foram divididos em: G1 - PLGA+HA+βTCP+Col e G2 - PLGA+HA+βTCP+Col+SIN. Em seguida receberam os seguintes tratamentos: T0- sem tratamento (grupo controle); T1- esterilização por autoclavação; T2- esterilização por óxido de etileno; ou T3- esterilização por irradiação gama. As propriedades físico-químicas foram avaliadas por microscopia eletrônica de varredura (MEV), espectrometria por energia dispersiva (EDS) e difração de raios-X (DRX). MEV revelou a presença de poros na superfície em todos os grupos e uma maior quantidade em T1. EDS mostrou a predominância dos elementos fósforo e carbono em todos os grupos, sendo que, em T1, T2 e T3 houve o apontamento de elementos químicos distintos dos presentes em T0. De acordo com o DRX, T1 foi o único tratamento que influenciou na fase dos biomateriais, aumentando a cristalinidade dos mesmos.
Pode-se concluir que a morfologia de superfície e características microestruturais dos arcabouços de PLGA associados ao HA+βTCP+Col foram mantidas apenas pela esterilização com óxido de etileno e irradiação gama, no entanto, todos os métodos de esterilização testados provocaram alguma alteração na composição química dos arcabouços.
(Apoio: CNPq)
PI0280 - Painel Iniciante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Avaliação do reparo ósseo em tíbia de ratos com biomaterial a base de PLGA-Cap
França OMA, Hadad H, de Jesus LK, Colombo LT, Santos AFP, Cervantes LCC, Souza FA, Carvalho PSP
Diagnóstico e Cirurgia - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliar a biocompatibilidade da resposta tecidual de um biomaterial trifásico composto por ácido poliglicólico e polilático associado ao fosfato de cálcio reabsorvido bifásico PLGA-CaP (OsteoscafT) em defeitos não crítico em tíbias de ratos. Para isso, 36 ratos wistar receberam osteotomias de 3mm as tíbias, direita e esquerda. Os animais foram randomizados em 2 grupos, I para defeitos preenchidos por coágulo sanguíneo e II para os preenchidos com PLAGA-CaP. Eutanásia foi realizada após 10, 20 e 30 dias pós-operatórios e as tíbias coletas para análise qualitativa e quantitativa através de grade Merz. Os valores obtidos foram submetidos a análise estatística. Houve formação óssea gradual em ambos os grupos durante os períodos avaliados, contudo, o grupo II apresentou maior quantidade de ósseo neoformado em um tecido conjuntivo vascularizado. As análises histometrica evidenciaram que nos períodos de 10 e 20 dias, o grupo I apresentou maior área de ósseo neoformado quando comparado ao II (p < 0,05). Aos 30 dias, os resultados para o grupo II foram melhores quando comparado ao II (p < 0,001).
Dado os resultados obtidos, pode-se concluir que o uso do biomaterial PLAGA-CaP é compatível com o tecido e permitiu a neoformação óssea por aposição.
PI0281 - Painel Iniciante
Área: 10 - Implantodontia - clínica cirúrgica

Osteogênese periimplantar em função da ozionoterapia na osteoporose induzida em ratas: análise histológica e micro-ct
Souza MC, Silva WPP, Lima-Neto TJ, Santos AMS, Faverani LP
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Propõe a analisar a ozonioterapia no reparo ósseo periimplantar em ratas submetidas à indução de osteoporose. Após aprovação do Comitê de Ética no uso de animais da FOA UNESP (n° 00431-2018), a pesquisa se iniciou, com 26 ratas, 6 meses de idade. Após ovariectomia e 90 dias para indução da osteoporose, foi instalado os implantes nas tíbias. O tratamento teste (OVX OZ) foi feito com aplicação intraperitoneal do ozônio em concentração de 0.7mg/kg: PO imediato, 2º, 4º, 6º, 8º, 10º, 12º dia pós-operatório, e o controle (OVX SAL) 1ml de solução salina nos mesmos períodos. Os tempos de eutanásia foram 14, 42 e 60 dias. As tíbias de 14 e 42 dias foram descalcificadas em EDTA e incluídas em parafina. Já as de 60 dias foram submetidas à microtomografia computadorizada. Na análise histológica, em relação à Extensão Linear de Contato Osso Implante e Área de Neoformação Óssea, não houve diferença estatística significante entre os tempos de 14 e 42 dias de OVX OZ. Já em 14 e 42 dias de OVX SAL, houve diferença, pois em 14 dias do grupo controle, houve pouca formação óssea. Para AON, OZ e SAL não apresentou diferença estatística em 14 e 42 dias, já para ELCOI, apresentou diferença em 14 dias, mostrando que o ozônio atua muito bem enquanto está sendo aplicado. Em relação à micro-ct, não houve diferença estatística em nenhum parâmetro qualitativo e quantitativo analisado, visto que a eutanásia foi em 60 dias, em que as células não tinham mais interferência do ozônio.
Portanto, a ozonioterapia promove uma melhora hemodinâmica, responsável por favorecer o reparo ósseo periimplantar nos períodos iniciais.
(Apoio: CNPq  N° 46805)
PI0282 - Painel Iniciante
Área: 10 - Implantodontia - clínica cirúrgica

Avaliação da influência da espessura da cortical óssea sobre a estabilidade primária de implantes de tamanho convencionais e curtos
Silva CF, Barros Filho LAB, Barros LAB, Camargos GV, Marcantonio-Junior E, Oliveira GJPL
Odontologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Esse estudo avaliou, in vitro, a influência da espessura da cortical óssea na frequência de ressonância e no torque de inserção dos implantes curtos e convencionais com dois tipos de conexão protética. Foram utilizados 72 implantes que foram instalados em blocos de poliuretano que simularam tecido ósseo de baixa densidade (osso tipo IV), com duas alturas de corticais óssea; 1mm e 3mm correspondentes ao osso tipo I. Os implantes foram divididos em 6 grupos com 12 implantes cada de acordo com o tipo de conexões protética (hexagono-externo - HE e cone-morse- CM) e tamanhos dos implantes (convencional- 4x10mm e curtos 5x5mm; 5,5x5mm; 5x6mm; 5.5x6mm). Foram executadas análises de torque de inserção e frequência de ressonância. Todos os implantes instalados nos blocos com 3mm de espessura de cortical apresentaram maior torque de inserção que os instalados nos de 1 mm. Os implantes curtos do tipo CM apresentaram maior torque de inserção que os de tamanho convencionais da mesma conexão. Os implantes HE curtos apresentaram menor torque de inserção que os curtos CM em 3mm. Nos blocos com 1mm de cortical os HE convencionais apresentaram um torque maior comparados aos HE curtos. Já relacionado aos valores de frequência de ressonância, e ambas as alturas de corticais os implantes de tamanhos convencionais foram superiores aos implantes curtos.
A espessura da cortical óssea maior proporciona maior estabilidade primária em implantes independentemente do tipo de conexão e do seu comprimento.
(Apoio: CNPq)
PI0283 - Painel Iniciante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Análise histomorfométrica de biomateriais à base de fosfato de cálcio em grânulo e cimento
Rodrigues LGS, Hadad H, de Jesus LK, Colombo LT, Santos AFP, Souza FA, Carvalho PSP
Diagnóstico e Cirurgia - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliar o potencial osteocondutor da cerâmica de fosfato de cálcio bifásico em grânulos (GPC) e em cimento (CPC) em defeitos de calvária de ratos de tamanho crítico. Um defeito de 7mm de diâmetro foi realizado na calvária de 48 ratos wistar. Os animais foram divididos em quatro grupos, Coágulo (C), Coágulo + Membrana (M), Beta-tricálcio particulado + Membrana (GPC), Beta-tricálcio fosfato injetável (CPC) e as eutanásias foram realizados no tempo de 30 e 60 dias, para análises histológicas e histomorfométricas. As análises qualitativas revelaram que, aos 30 dias a membrana foi reabsorvida por completo nos grupos M, GPC e CPC. Nos grupos GPC e CPC uma neoformação óssea primária foi observada na área mais externa do defeito e notava a presença do biomaterial. Aos 60 dias, o grupo C apresentava neoformação óssea primária na periferia do defeito e tecido conjuntivo fibroso na área central. O grupo GPC apresentava completa maturação do defeito, com a área crítica inteiramente ocupada por osso neoformado, já CPC, apresentava o defeito parcialmente preenchido por osso neoformado. As análises quantitivas demostram que a área de osso neoformada foi de 4,45% (C), 6,04 (M), 8,22 (GPC) e 9,26 (CPC) ao 30 dias e 10,66% (C), 14,51 (M), 72,22 (GPC) e 55,11 (CPC), contudo não houve diferença entre os GPC e CPC (p < 0,05).
O biomaterial a base de fosfato de cálcio (cimento ou grânulo) apresentou osteocondução e permitiu neoformação óssea em área de defeitos críticos. O biomaterial na forma de grânulo permitiu uma maior neoformação óssea, mesmo sem diferença estatisticamente significante, quando comparado ao cimento de fosfato de cálcio.
PI0284 - Painel Iniciante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Correlação das análises microtomográfica e histométrica de biópsias de áreas enxertadas com osso bovino desproteinizado
Oliveira LVD, Pignaton TB, Spin Neto R, Marcantonio-Junior E, Oliveira GJPL
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Esse estudo avaliou a correlação da análise microtomográfica e histométrica em identificar a quantidade de tecidos mineralizados em biopsias em seios maxilares enxertados com osso bovino desproteinizado. Foram analisadas 101 biópsias que foram removidas de 15 pacientes após o procedimento de cirurgia de levantamento de seio maxilar. Essas biópsias foram removidas nos sítios aonde os implantes foram instalados e eram compostas em parte por osso nativo e em parte por osso enxertado. As análises microtomográficas e histométrica foram realizadas com intuito de se analisas o comprimento linear dos componentes de osso nativo e enxertado, bem como para avaliar o volume (MicroCT) e a área (Histometria) ocupada por tecidos mineralizados em osso nativo e enxertado. Foi executada uma correlação dos dados para avaliar a concordância entre as análises microtomográfica e histométrica. Foi verificado que a análise do comprimento linear das áreas de osso nativo e enxertadas apresentaram moderadores valores de correlação entre as análises (r > 0.57).
Com relação a comparação do volume/área de tecidos mineralizados detectados pela análise microtomográfica e histométrica, foi verificado que o Micro CT identificou maior volume percentual de tecidos mineralizados do que a análise histométrica identificou tanto em área de osso nativo como em área enxertada. A microtomografia e a Histometria não apresentam resultados semelhantes ao se analisar a quantidade de tecidos mineralizados em biopsias em seios maxilares enxertados com osso bovino desproteinizado